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UNIVERSIDADE DE CAMPINAS - UNICAMP

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

ADENILSON CORREIA DA SILVA

Um olhar transdisciplinar sobre a precarização do trabalho docente: expansão


universitária ou dispersão do ensino de qualidade.

TEÓFILO OTONI
AGOSTO/2012

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RESUMO DA PROPOSTA
1. APRESENTAÇÃO
Nossa proposta parte de reflexões a respeito da atual conjuntura que compreende o
processo da educação universitária brasileira, os atores diretos, professores, em
dinâmica relação que nos possibilita fazer descobertas em universo tão rico em
controvérsias.
Sendo assim, propomos discutir e analisar as relações entre saberes docentes na
perspectiva da precarização do trabalho do professor universitário, no contexto da
expansão universitária.
Para isso, parece-nos importante poder contribuir e fazer parte dos caminhos que
desvendam esta jornada acadêmica e investigativa, a expansão de ensino superior, seus
efeitos no processo economicamente engendrado envolvendo a ideologia mercantil e
liberal da educação.
Como unidade de análise, propomos estudar estas relações na Universidade Federal
dos vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus do Mucuri, situado na cidade de
Teófilo Otoni/MG, cuja implantação dos cursos é marcada pelos programas PROUNI e
REUNI, desde 2005.
Mais especificamente, interessa-nos identificar o papel ocupado pelo trabalho
docente nesta instituição de ensino superior durante a implantação do processo de
expansão das universidades públicas; e, ainda, caracterizar os significados da profissão
docente no contexto desta expansão.
Utilizaremos o olhar da transdisciplinaridade como meio para nossas análises do
contexto educacional de forma a levantar caminhos para contextualizar as
complexidades da educação.
Neste sentido, propomos realizar observação da totalidade, questionando os valores
que permeiam os princípios constitucionais sobre a qualidade de ensino superior. Bem
como a importância dos compromissos firmados a serem efetivados e implantados nas
leis constitucionais do nosso país.
Contribui, no rol destas idéias, TEIXEIRA (2008), reforçando que devemos
imprimir o desejo de buscar e fazer parte, na construção da universidade, de uma
educação, pública, laica e de qualidade.

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Nesta direção, a seguinte questão se impõe: qual o sentido do trabalho docente
enquanto possibilitador e produtor de conhecimento no contexto da (re)significação da
expansão universitária?
Em uma perspectiva qualitativa de pesquisa, escolhemos como técnica o estudo de
caso, dado seu potencial descritivo. Para isso acreditamos que o estudo de caso
permitirá contextualizar a implantação da UFVJM nos moldes do PROUNI, REUNI, e
indicará metodologicamente instrumentos que possibilitarão descrever nossa ação
investigativa.

2. JUSTIFICATIVA
Dentre as Ciências a Arte, por exemplo, se destaca como sendo a maneira, a forma,
a estética de realizar, apresentar e entender todas as outras de olhares diferentes sem
distorcer a importância, e sua finalidade no universo do conhecimento. Em relação à
finalidade da arte, concordamos com a autora:

não tem aqui uma função meramente decorativa e nem serve


para expressar apenas os sentimentos íntimos do artista, como
uma espécie de solopsismo vulgar e delirante. Seu ideal
estético não é algo puro, feito apenas para o deleite
contemplativo do espírito. Ela tem uma ligação maior com a
existência e com “os outros”. Não se pode pensar arte sem esse
encontro com o outro, sem essa ligação com os cidadãos de seu
tempo ou com os que ainda estão por vir. A arte é, portanto um
estímulo para o homem ir além de si mesmo, para se
transmutar, para se reinventar. (SCHOPKER, 2009, p.21)

Sendo assim, na tentativa de buscar tal estímulo que permita-nos a


transcendência de nossa própria subjetividade, elaboramos a presente proposta. Ou seja,
acreditamos que não basta apenas expandir o conhecimento mas, também é necessário
entendê-lo como parte inerente da transformação humana e das relações sociais da qual
se projeta enquanto ser social.
Portanto, assumimos a possibilidade de transcendência do olhar sobre as
questões latentes nas quais o homem está inserido e propomos refletir sobre a condição
humana, mais especificamente, no campo da Educação.
As preposições intrínsecas deste processo obviamente não se alcançam
hermeticamente voltadas apenas pelas aparências, é necessário entender os fenômenos
que derivam dessa experiência entre o fazer e o transformar.

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Para composição deste campo de conhecimento, faz-se necessário incluir o
professor, como sujeito histórico e protagonista de parte significativa do “fazer”
Educação. Ou seja, entendendo-o como ser social, profissional da educação e, ainda,
gestado pelo trabalho. Sendo assim,

Antes de tudo, o trabalho é um processo de que participam o


homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua
própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio
material com a natureza. Defronta-se com a natureza como
uma de suas forças. 'Põe em movimento as forças naturais de
seu corpo, braços e pernas, cabeça e mãos, a fim de apropriar-
se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida
humana. Atuando assim sobre a natureza externa e
modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria
natureza. Desenvolve as potencialidades nela adormecidas e
submete ao seu domínio o jogo das forças naturais. Não se trata
aqui das formas instintivas, animais, de trabalho. Quando o
trabalhador chega ao mercado para vender sua força de
trabalho, é imensa a distância histórica que medeia entre sua
condição e a do homem primitivo com sua forma ainda
instintiva de trabalho. Pressupomos o trabalho sob forma
exclusivamente humana. (MARX, 1985, p.202)

Com a progressiva mutação epistemológica da metade do século XX, a


comunidade cientifica toma consciência da difusão dos diferentes conhecimentos, já
entendida no pós-guerra como tecno-ciência, tornando-se uma contradição jamais
resolvida entre linhas de pensamento que se atravessam em diferentes campos do saber
nas expressões filosóficas, cientificas e artísticas.
As especializações crescem gerando uma infinidade de disciplinas, atingindo ao
fim do século XX uma vasta gama de conhecimentos chegando ao limite do insondável.
Por outro lado, observamos também tentativas vacilantes de reaproximar a fusão de
diferentes áreas do conhecimento numa forma de disciplinas de interface em programas
de pesquisa sendo compartilhadas entre si.
Uma boa ilustração sobre este estado de coisas, segundo (DOMINGUES, 2004.
p.8) é “o filosofo Bertand Russel ao formular o paradoxo do especialista, referindo-se
ao generalista: o especialista é aquele que sabe tudo de nada, enquanto o generalista
sabe nada de tudo”.
É interessante notar que a compartimentalizacão e a acumulação dos
conhecimentos passou a ser entendida como uma cancela vigiada, onde a falta de troca
de idéias e de articulações contribui para tornar os conhecimentos fragmentados,
amorfos.

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Por exemplo, na pesquisa acadêmica, na metade do século XX, buscou
compensar a hiperespecialização disciplinar dialogando com as varias áreas do saber
objetivando soluções para problemáticas tecnológicas causadas, muitas vezes, pela falta
de dialogo entre as áreas do saber. Nas palavras de (SOMMERMAN, 2008, p.28),“essas
propostas foram chamadas, primeiro de multidisciplinares, de pluridisciplinares e depois
de interdisciplinares e de transdisciplinares”.
Assim, houve a possibilidade de abertura de espaços na universidade com
criação de núcleos transdiciplinares de pesquisa na década de 70 voltados para o
pensamento complexo, para o entendimento das relações sociais do professor, entre
outras.
Sendo assim, o trabalho docente assume diferentes formas de análise. Ou seja,

O trabalho docente concebido como uma unidade é considerado


em sua totalidade que não se reduz à soma das partes, mas sim
em suas relações essenciais, em seus elementos articulados,
responsáveis pela sua natureza, sua produção e seu
desenvolvimento. A análise do trabalho docente, assim
compreendido, pressupõe o exame das relações entre as
condições subjetivas - formação do professor - e as condições
objetivas, entendidas como as condições efetivas de trabalho,
englobando desde a organização da prática - participação no
planejamento escolar, preparação de aula etc. - até a remuneração
do professor. Estamos propondo, como sugere Vygotski (1993, p.
19), uma análise do trabalho docente que considere as
propriedades básicas em conjunto, articuladas, e não em
elementos separados para uma posterior associação mecânica e
externa. (BASSO, 1998, p. 2)

Dessa forma, faz sentido pensarmos no “Descondicionamento do olhar. Assim,


em diferentes campos da filosofia, das artes e da ciência, passa-se a falar de forma
enfática do caos organizador; do poder estruturador dos conhecimentos [...]”
(DOMINGUES, 2004, p. ).
Segundo GOLDMANN (1970), ”a sociologia não pode ser concreta se não for
histórica do mesmo modo, a história se pretender ultrapassar o simples registro dos
fatos, tornar-se-á necessariamente explicativa, a saber, numa medida maior ou menor,
sociológica”; ou seja, ele trata estas ciências de forma plural, não apenas somando ou
reunindo resultados mas sim abandonando a idéia de abstração e chegando a uma
ciência concreta dos fatos humanos que só pode ser senão sociologia histórica ou
história sociológica.
Partindo deste pressuposto propomos discutir as relações dos saberes de forma
transdisciplinar em estreita relação a precarização do trabalho do professor universitário

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e a expansão universitária ou dispersão do ensino de qualidade. Ou seja, tratasse de
inserir um dialogo onde as informações tenham complementariedade, interação,
domínio sobre as relações e processos auto-organizadores e clareza do percurso que esta
metodologia apresenta da incerteza e do inesperado. “Todos esses aspectos influem
definitivamente nos resultados, na produção e interpretação dos dados, na leitura dos
fatos, eventos, fenômenos e processos caracterizadores da realidade complexa. E, como
pesquisadores, nós temos de estar mais bem preparados para perceber tudo isso”.
(CÂNDIDA & VALENTE, 2008, p.77)
Ao pensarmos expansão universitária, aceitamos as dimensões: estruturar,
planejar, desenvolver e compartilhar conhecimentos, novas possibilidades; o que pode
contribuir para a problemática da profissão docente em pauta nesta proposta.
Nesta direção, propomos rever e analisar o sentido do trabalho docente enquanto
possibilitador e criador de idéias, buscando a essência do saber evolutivo e não o saber
produtivo mecanicista.
Acreditamos ser uma das questões centrais da Educação no século XXI a busca
por (re)significações dos aspectos subjetivos da expansão universitária para os atores
diretos desse processo, os professores, entendendo suas angustias e desejos enquanto
formadores de opinião.
A intensa transformação do modo de produção acarreta cada vez mais a
competição e evidencia a necessidade de qualificação dos trabalhadores, o que nos leva
a análise da construção dessa identidade do sujeito à subjetividade e o papel ou
significado do trabalho no cenário expansivo das universidades. Assim,

A identidade do individuo e construída na interação com a


organização do trabalho. O individuo por outro lado, também é
construtor da organização do trabalho na medida em que
interpreta, transforma, perverte aceita os papéis precedentes e
socialmente legitimados no âmbito dessa organização.
Portanto, o trabalho não pode ser reduzido nas abordagens
sociológicas, a uma mera troca econômica (tempo contra
salário), ou a uma simples dimensão estatutária relacionada a
questões de autoridade, ou seja, por questões exteriores a
subjetividade. O mundo objetivo do emprego e o mundo
subjetivo do reconhecimento da existência do individuo não
estão separados. A singularidade interior e individual pode
encontrar ou não uma significação no mundo do trabalho.
Portanto, a interação do sujeito com o trabalho não se dá de um
modo estritamente técnico, físico ou cognitivo. (PIOLLI, 2011,
p.176)

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A alienação do sentido real do trabalho, no contexto da expansão das
universidades, marca presença neste cenário, no qual a dinâmica ideológica
predominante se caracteriza pela manutenção do status quo do poder hegemônico
econômico da lógica produtivista, consumista e individualista. Ou seja, adota por vezes
caminho obscuro para efetivação ideológica deste sistema econômico conservador,
abrindo espaço para todo tipo de patologia social.
O estranhamento do sujeito na construção de sua identidade reflete na sua ação
intelectual a deficiência da transformação interna e externa do seu ser, somatizando
tantas outras patologias deteriorizadoras da identidade social.
Podemos, portanto, exemplificar tal situação parafraseada no filme Ensaio Sobre
a Cegueira, onde por ironia os cegos de nascença tomam conta da situação no caos que
eles já “enxergavam”. Ainda, “Vivemos atualmente a convivência de uma massa inédita
de informações disponíveis e uma incapacidade aparentemente insuportável de
interpretação dos fenômenos. Vivemos o que alguns chamam de “novo analfabetismo”-
porque é capaz de explicar, mas não de entender(...)”(SADER, E., 2005, p.17)
Portanto, o contexto expansionista das universidades tão discutido sobretudo
nas unidades de ensino público, se alarga e se afunda no utopismo ideológico
dominante.
Salientamos ainda que, os princípios humanos, a ideação que iluminaram os
caminhos percorridos de maneiras diferentes até os dias de hoje, sofrem a mutação do
que podemos exemplificar como sendo o trabalho pensante criador inerente ao ser
humano para assumir o “ou eu trabalho ou eu penso”; ou seja, admite-se que “o homem
se realiza pelo trabalho, também temos que admitir que ele pode “ perde-se” nele. Sendo
uma necessidade humana, o processo de trabalho que escapar ao domínio do homem
aliena o próprio homem” (GADOTTI, 2001, p.48).
Sendo assim, partimos da relação entre expansão e universalização do ensino
superior e, ainda, consideramos importante a proposição de que iremos analisar a
(re)significação deste movimento de expansão levando em consideração as reflexões
acerca da profissão docente.
Segundo SGUISSARDI (2008), o modelo de expansão da educação superior
iniciou-se na década de 60. Em 20 anos, o número de matrículas em instituições
públicas era em torno de 40% e nas instituições de ensino privado, 60%. Em oito anos,
este número de matriculas passou de 30,2% nas instituições públicas para 69,8% nas
privadas, e nos anos seqüentes, de 2002 a 2006, o crescimento dessas matriculas foram

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de 27% nas instituições públicas e 40% nas privadas. Ou seja, em 12 anos as
instituições de ensino superior públicas cresceram 75% enquanto as privadas 275%.
Com base neste crescimento, segundo ANTUNES (2012), em artigo publicado
na folha de São Paulo, podemos indagar: “para onde vão as nossas universidades?”, ao
analisar o período que compreende o inicio do governo Lula até os dias de hoje, com o
governo Dilma.
Além disso, apontamos que esta expansão universitária promove o descaso com
a educação de qualidade, qualificando o ensino superior em uma dimensão
desenvolvimentista, desvalorizando e precarizando, cada vez mais, o setor educacional
não só na dimensão corpo funcional como também na estrutural.
Assim, evidenciam-se as falhas do sistema já abalado do ensino básico, dando a
ilusão que o ensino superior será a saída para o milagre do desenvolvimento. O diploma
passa a ser a porta para o futuro, sustentando a aparência de significados obscuros, sem
vigor cientifico.
Como conseqüência, observamos a precariedade das condições de trabalho do
profissional do ensino superior, marcada, fortemente por: afastamentos por questões
médicas em geral ocasionadas pelo acumulo de produtividade, curta permanência na
instituição por falta de estrutura, entre outras. Ocasionando descontinuidade de projetos,
desfalque no quadro de disciplinas e todo tipo de prejuízos para o projeto pedagógico.
Com essas idéias em mente, propomos responder a seguinte questão de
pesquisa: qual o sentido do trabalho docente enquanto possibilitador e produtor de
conhecimento no contexto da (re)significação da expansão universitária?
Na tentativa de buscarmos respostas a esta questão, os seguintes objetivos se
impõem:

3. OBJETIVO GERAL
Discutir e analisar as relações entre saberes docentes na perspectiva da
precarização do trabalho do professor universitário, no contexto da expansão
universitária.

3.1 Obejetivos Específicos


3.1.1 Identificar o papel ocupado pelo trabalho docente no processo de expansão das
universidades públicas;
3.1.2 Caracterizar os significados da profissão docente no contexto desta expansão.

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4. CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
Acreditamos que a presente proposta esteja em acordo com a realização de
pesquisa qualitativa, pois entendemos que o dado obtido de uma analise qualitativa terá
maior precisão conceitual, tornando possível e compreensível a descrição do objeto de
pesquisa.
Nesta direção, acrescentamos a seguinte contribuição:

Na pesquisa qualitativa, uma questão metodológica importante


é a que se refere ao fato de que não se pode insistir em
procedimento sistemático que possam ser previstos, em passos
ou sucessões como uma escala em direção à generalização
(MARTINS, 2001, p.58)

Dessa forma não pretendemos fechar ou afirmar uma hipótese, iremos considerar
como importante os significados dos dados recolhidos da ação da pesquisa. Para esta
ação, sugerimos como instrumental metodológico a ser aplicado na pesquisa o estudo de
caso pelo seu potencial descritivo.
Segundo Yin (2001), o método do estudo de caso pode ser aplicado em, pelo
menos, duas situações: a) com a intenção de descrever o contexto do mundo real no qual
a intervenção ocorreu; ou, ainda, b) quando se quer fazer uma avaliação, ainda que de
forma descritiva, da intervenção realizada.
Com a pesquisa pretendemos compreender a importância da
transdisciplinaridade na religação dos saberes e quais as possibilidades que a
universidade oferece para este fim, tendo como cenário a cultura e o território dos vales
Jequitinhonha e Mucuri.
Mais precisamente, nossa unidade de análise será a Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no campus do Mucuri, localizado na cidade de
Teófilo Otoni/MG, implantado, no ano de 2005, nos moldes de expansão universitária
pelos programas PROUNI e REUNI.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Ricardo, Para onde vão as nossas universidades. Folha de São Paulo 06, de
agosto de 2012, Opinião.

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BASSO, Itacy. Significado e sentido do trabalho docente. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S010132621998000100001/Cad.CEDES vol.19 n.44 Campinas

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DOMINGUES, Ivan. (Org.).Transdisciplinaridade na educação. – Belo Horizonte :
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GADOTTI. Moacir. Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório. 14ª. ed.
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GOLDMANN, Lucien. Ciências humanas e filosofia: Que é sociologia?. 2ª. ed. – São
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MARX, Karl. O capital. 6ª ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, vol.1.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. 3ª ed. – São Paulo : Edições
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MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. – São Paulo : Boitempo, 2005
MORAES,Maria Cândida; VALENTE, José Armando. Como pesquisar em educação a
partir da complexidade e da transdisciplinariedade?. – São Paulo: Paulus, 2008. –
(Coleção Questões fundamentais da Educação; 8).
PIOLLI, Evaldo. Sofrimento e recolhimento:o papel do trabalho na constituição da
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SGUISSARDI, Valdemar. Modelo de expansão da educação superior no Brasil :
predomínio privado/mercantil e desafios para a regulação e a formação universitária.
Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br/ Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n. 105,p.
991-1022, set./dez.2008. Acesso em: 11 ago.2012.
SOMMERMAN, Américo. Inter ou transdisciplinariedade?. 2ª ed. – São Paulo : 2008. –
(Coleção Questões fundamentais da educação;7).
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos; trad. Daniel Grassi – 2.ed. –
Porto Alegre : Bookman, 2001.

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