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Princípio #7.

Diversificação das Dinâmicas e Recursos

Não podemos deixar de considerar que o permanente estado evolutivo da sociedade exige da
escola o acompanhamento dessas dinâmicas. Desta forma é preciso que tenhamos consciência
de que as aulas necessariamente precisam ser mais atrativas, e o professor pode e deve inserir
em suas atividades docentes diferentes recursos com o propósito de transformar e melhorar
qualitativamente o processo de ensino-aprendizagem oportunizando ao aluno possibilidades de
participação efetiva no processo.
Por isso, metodologias voltadas para a interatividade devem ser sempre uma prioridade.
Assim, o professor necessita de saber lidar com essa nova realidade e abraçá-la a fim de formar
alunos mais capacitados.
Outra característica importante da nova realidade do ensino é, sem dúvidas, a utilização de
tecnologias variadas. O mundo está muito tecnológico e, portanto, os alunos precisam estar em
constante contato com essas novidades durante o seu percurso escolar.
Utilizar os recursos tenológicos no ensino formará alunos não só mais competentes e preparados
para o mercado de trabalho, mas também mais aptos a lidar com a tecnologia de modo seguro e
responsável.
Atualmente o papel do professor é o de facilitador, incentivador e motivador da aprendizagem,
que deve colaborar para que o aluno atinja os objetivos de aprendizagem e consequentemente se
cumpra os fins da educação. No entanto, depende também da forma de como o professor
encaminha metodologicamente os conteúdos e discute as temáticas propostas em sala, a fim de
instrumentalizar o aluno para a coleta de informações, Vale destacar que o uso das tecnologias e
de outros recursos didático-pedagógicos colaboram muito com as aprendizagens significativas,
no entanto, é preciso compreender que os recursos não substituem a ação do professor, mas uma
vez utilizados, servem de apoio ao processo de ensino e aprendizagem.
Por isso, é fundamental que os professores tenham um apreço pelas tecnologias em geral, de
modo que possam não só ensiná-las aos seus alunos, mas também aprender cada vez mais com
cada uma delas.

Reflexão sobre: qual será o perfil ideal do “professor do presente”. Segundo, António Nóvoa
(2013) “O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa,
como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”.
Princípio #2.

Uma lógica incremental de Desenvolvimento profissional

É urgente reconhecer que a formação de professores constituiria peça fundamental no sucesso


de qualquer reforma do Sistema Educativo e refletir sobre o seu perfil, tendo sempre uma
perspetiva do porvir, e como tal, impunha-se-nos uma tarefa de inadiável exigência, uma vez
que se tornava indispensável dotar os (futuros) professores de uma formação científica,
psicopedagógica e cultural.

Ao destacar essa possível “acomodação”, os professores parecem querer evocar o que (Nóvoa
1995) denomina de um “efeito de rigidez”, que segundo o autor de certa maneira torna os
professores indisponíveis para qualquer atividade ou mudança. Muitas vezes os profissionais
vestem uma “segunda pele profissional”, onde são cruzados seus gostos, suas vontades, suas
maneiras próprias de organizar as aulas, sua metodologia, etc. Em virtude disso, os professores
acabam tendo grandes dificuldades em abandonar estas determinadas práticas, pois foram
essas formas de agir, esse “jeito” de organizar-se que até o momento obtiveram sucesso e os
orientaram em determinados momentos da vida profissional.

Para isso, terão que ser definitivamente abandonados os velhos paradigmas e será necessário
agilizar a instituição educativa.

É por isso que a formação no quadro da transição digital ganha importância. Trata-se de
colocar nas mãos do professor a possibilidade – e a responsabilidade – de ser agente de
transição digital no seu quadro profissional.

Professor, mentor, mediador, …. As recentes denominações atribuídas ao professor são um


indicativo de que a profissão está em fase de transição. Sai o docente que apenas transmite
conceitos e definições “o Google está aí para isso”, entra em cena aquele que se dedica a
orientar, criar significados e a contextualizar conhecimentos. Num mundo como o nosso,
repleto de transformações econômicas, tecnológicas e sociais, é natural que a dinâmica da sala
de aula também passe por mudanças. E cabe ao professor acompanhá-las. Mas será que o
docente chega à escola ciente de todas essas transformações na sua carreira?

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