Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eletrocardiografia (ECG)
Jovens Adultos
1
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
porções correspondentes a cada regime estável: sentado (myecg1), deitado respirando
normalmente (myecg2) e deitado respirando lenta e profundamente (myecg3) – Anexo III. Note-
se que, apesar da função find() ter sido utilizada para obter o sinal myecg1, o mesmo não foi
possível para os outros sinais por erro do Matlab (provavelmente devido ao elevado tamanho dos
vetores analisados). No entanto, o raciocínio foi idêntico. É de acrescentar que a escala do tempo
foi ajustada para efeitos de representação gráfica.
Posteriormente, foi selecionado um protótipo do conjunto P – QRS – T de cada sinal
ECG, de forma semelhante à anterior. Para uma melhor análise de cada um dos regimes efetuados,
obtiveram-se 4 protótipos: sentado (prot1), deitado respirando normalmente (prot2), deitado
expirando lenta e profundamente (prot3) e deitado inspirando lenta e profundamente (prot4) –
Anexo IV. Repare-se que, neste caso, a escala do tempo voltou a ser ajustada para melhor
representação gráfica.
De seguida, procedeu-se ao cálculo da correlação entre cada protótipo e o sinal ECG
correspondente, usando a função conv() do Matlab. Para além disso, criou-se um vetor tempo
para cada uma das correlações implementadas, necessário para o cálculo do número de batimentos
por minuto (BPM). Por sua vez, com o intuito de destacar visualmente os picos da linha base,
estabeleceu-se um limiar e recorreu-se à função peakfinder(). Por último, verificou-se que os picos
foram corretamente identificados e que não existiam falsos picos, por exemplo, ao nível da linha
base – Anexo V.
b) Calcule a média e desvio padrão do ritmo cardíaco (em BPM) usando comandos
Matlab e construa uma tabela com os valores obtidos relativos a cada registo
myecg1, myecg2 e myecg3.
2
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
em repouso (não estão contraídos), pelo que não necessitam de uma grande quantidade de sangue
para exercerem a sua função. Por outro lado, um indivíduo sentado, apresenta um valor superior
de BPM, pelas razões opostas.
Numa inspiração profunda, os músculos do peito e do pescoço são ativados mais
significativamente, acelerando o batimento cardíaco. Na figura 2, do Anexo IV, é possível
distinguir que porções do sinal correspondem a momentos de inspiração ou expiração, sendo que,
no primeiro caso, os intervalos entre picos R dos complexos QRS são mais curtos. Por oposição,
na expiração os músculos relaxam, pelo que o batimento cardíaco diminui [7].
A respiração lenta e profunda é utilizada frequentemente como um exercício de
relaxamento, pois também causa um aumento do retorno venoso o que, como referido
anteriormente, diminui o número de BPM [8]. Ainda, uma respiração lenta e profunda permite que
as trocas gasosas sejam mais eficazes, tornando o sangue mais rico em oxigénio e diminuindo a
necessidade do bombeamento de uma grande quantidade para o resto do corpo.
Através da análise da Tabela 2, verifica-se que os valores da média do ritmo cardíaco são
superiores quando o indivíduo se encontra sentado (respiração normal) – myecg2, o que vai de
encontro ao esperado. Além disso, é possível observar que, para o indivíduo sentado a respirar
profundamente (myecg3), o valor da média do ritmo cardíaco é menor, o que também seria
expectável.
Assim, conclui-se que os valores obtidos na Tabela 2 estão de acordo com os apresentados
na Tabela 1, o que significa que o código implementado para análise do sinal ECG foi bem
sucedido.
3
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
• Método da transformada de Hilbert [10]
4
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Referências
[1] https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3761735/
[2]https://www.researchgate.net/profile/L_Brilla/publication/271101805_Perspectives_on_Breathing_in_
Sports_and_Health/links/5992221fa6fdcc53b79b6517/Perspectives-on-Breathing-in-Sports-and-
Health.pdf
[3] https://journals.lww.com/md-
journal/fulltext/2018/05040/effects_of_slow_breathing_rate_on_heart_rate.44.aspx
[4] V.K. Yeragani, R. Pohl, R. Berger, R. Balon, and K. Srinivasan, “Relationship Between Age and
Heart Rate Variability in Supine and Standing Postures: A Study of Spectral Analysis of Heart Rate”
[5]https://www.researchgate.net/publication/235148723_Heart_Rate_and_Respiratory_Rate_During_Fitn
ess_Training_Obstacle_Course_Runs_and_Mass_Casualty_Simulations_-
_Performance_of_Two_Warfighter_Physiological_Status_Monitoring_Systems/figures?lo=1
[6] https://breathe.ersjournals.com/content/13/4/298
[7] https://resiliencei.com/2016/10/take-deep-breath-bad-advice/
[8] https://www.livestrong.com/article/268891-heart-rate-body-positions/
[9] https://www.robots.ox.ac.uk/~gari/teaching/cdt/A3/readings/ECG/Pan+Tompkins.pdf
[10]https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0010482501000099?token=38FB32E0CC0D92A2CF517F
D0F0D87C9EC35B260BA39E919EDA4AA2B16AF0664AD39E2290EAD1AD3CB815E99C9C672073
5
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Anexo I – Importação dos dados relativos ao ECG, para o ambiente Matlab
ficheiro='ecg.txt';
fid = fopen(ficheiro, 'r');
dados = fscanf(fid, '%f\t%f', [2,inf]);
fclose(fid);
dados=dados.';
tempo= 60* dados(:,1); % tempo em segundos
myecg=dados(:,2); % sinal ECG adquirido (total)
6
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Anexo III – Obtenção do sinal ECG correspondente à aquisição efetuada com o indivíduo
em regime estável
• Deitado – myecg1
% Índice do limite superior da porção do sinal ECG (myecg) correspondente
à aquisição efetuada com o indivíduo deitado
pos_sup1 = find (tempo == 71.5302);
7
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
• Sentado (respiração lenta e profunda) – myecg3
myecg3 = myecg (pos_sup2 + 1:end);
tempo3 = tempo (pos_sup2 + 1:end) - tempo (pos_sup2 + 1);
Figura 1 – Gráficos dos sinais ECG correspondentes à aquisição efetuada com o indivíduo em regime estável
8
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Anexo IV – Seleção de um protótipo do conjunto P – QRS – T de cada sinal ECG
9
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
• Sinal myecg3: indivíduo sentado (expiração lenta e profunda) – Protótipo 3
10
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Figura 2 - Protótipo do conjunto P - QRS - T do sinal ECG para cada um dos diferentes registos
11
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Anexo V – Correlação de cada protótipo com o sinal de onde foi extraído e identificação
dos picos máximos das diferentes correlações calculadas
• Indivíduo deitado : myecg1 – corr1
% prot1[-n]
prot1_inv = prot1(end:-1:1);
tempo_corr1 = Ta*(0:(length(corr1)-1));
% Valor de amplitude acima do qual será feita a procura dos picos pela
função peakfinder()
limiar1 = 15;
subplot(3,1,1);
plot(corr1,'k');
hold on;
plot(pos_picos1, corr1(pos_picos1), 'v', 'markerfacecolor',[1 0 1]);
hold off;
axis([0 73000 -15 30]);
title("Indivíduo deitado");
ylabel("Correlação \rightarrow");
tempo_corr2 = Ta*(0:(length(corr2)-1));
% Valor de amplitude acima do qual será feita a procura dos picos pela
função peakfinder()
limiar2 = 10;
12
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
• Indivíduo sentado (respiração lenta e profunda): myecg3 – corr3
% prot3[-n]
prot3_inv = prot3(end:-1:1);
tempo_corr3 = Ta*(0:(length(corr3)-1));
% Valor de amplitude acima do qual será feita a procura dos picos pela
função peakfinder()
limiar3 = 10;
Figura 3 - Correlação do protótipo do conjunto P – QRS – T com o sinal ECG de onde foi extraído, para cada um dos
diferentes registos
13
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico
Anexo VI – Cálculo da média e desvio padrão do ritmo cardíaco em regime estável
14
Trabalho Laboratorial II – Eletrocardiografia
Processamento de sinais fisiológico