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Preso na mordaça do passado

Me vejo na clausura do teus lábios

Que não me negam a doçura

É dor e ao mesmo tempo cura

Cerrar meus olhos junto a tua fronte

E esquecer por um momento o horizonte

Enxergar meu paraíso no teu olhar

Encontrar aonde o céu toca o mar

Meio envolto entre a sorte e o destino

Perdendo-me em ti, encontro o caminho

O desalinho da certeza onipotente

Tua essência submerge minha mente

Tão de repente que me surpreendo

E em meio a sustos vou vivendo

E em teus braços,

Mesmo que de amor,

Vou morrendo.

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