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CHÁS
CHÁS
1 litro de água;
2 colheres de sobremesa ou 2 a 3 centímetros (6g) de gengibre fresco (Zingiber officinale) (rizoma);
Casca de 15 unidades de jabuticabas ou 2 colheres de sopa de hibisco (Hibiscus sabdariffa) (flor) (12g) ou
1 colher de sopa de anis estrelado (Illicium verum Hook) (fruto seco) (15g).
Modo de fazer:
Em uma panela, coloque a água fria, o gengibre e as cascas de jabuticaba e tampe, após levantar fervura
(100°C) aguarde de 8 a 10 minutos. Desligue o fogo e, quando a água atingir 85°C, junte o hibisco ou anis
estrelado (se optar por anis estrelado ferva junto com o gengibre e as cascas). Abafe por mais 10
minutos e coe. Consuma ao longo do dia.
1 litro de água;
4 colheres de sobremesa (20g) de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart.) (folhas);
1 colher de sopa (10g) de alecrim (Rosamrinus officianalis L.) (folha);
5 colheres de chá de hortelã (8g) (Mentha piperita L.) (folhas).
Modo de fazer:
Ferva 1 litro de água (100°C), retire do fogo. Quando a água atingir 85°C adicione as ervas e abafe por 10
min. Coar e consumir 1 xícara (200ml).
1 litro de água;
2 colheres de sopa (12g) de hibisco (Hibiscus sabdariffa) (flor);
1 colher de sopa (6g) de capim cidreira (Cymbopogon citratus) (folhas).
Modo de fazer:
Leve um 1 litro de água ao fogo. Assim que começar a levantar as primeiras bolhas (100°C) desligue.
Quando a água atingir 85°C acrescente o hibisco seco e a erva cidreira. Desligue o fogo, tampe e deixe
descansar por 5 a 10 minutos. Coe em seguida. Consumir ao longo do dia.
*Propriedades: antioxidante, diurético, colerético (aumenta a quantidade de bile secretada pelo fígado),
hipotensor.
1 litro de água;
5 colheres de sopa (30g) de hibisco (Hibiscus sabdariffa) (flor);
3 colheres de sopa (18g) de cavalinha (Equisetum arvense L.) (planta inteira e partes aéreas).
Modo de fazer:
Leve um 1 litro de água ao fogo. Assim que começar a levantar as primeiras bolhas, (100°C) desligue.
Quando a água atingir 85°C acrescente o hibisco e, então a cavalinha. Abafe por 10 minutos e coe em
seguida. Tome durante todo o dia e, principalmente, 30 minutos antes das refeições. Consumir 1 xícara
(200ml).
Modo de fazer:
Triturar as ervas no mixer ou liquidificador e armazenar em uma embalagem de vidro, guardar ao abrigo
da luz e umidade. Ferver 1 litro de água a 100°C e desligar. Quando a água atingir 85°C adicionar 4
colheres (sopa) da mistura das ervas, abafar por 5 minutos. Coar e consumir após as refeições.
Quando utilizar mix de ervas, sugere-se rasura-las (triturar ou processor) para que as
ervas sejam misturadas de forma homogênea.
Atenção:
Os chás podem ser consumidos mornos ou frios e não devem ser reaquecidos!
Tomar um bom chá – seja preto, verde, de ervas, de flores, de frutas ou de raízes – é um hábito
ligado ao prazer, ao conforto e ao convívio social. O chá, uma das bebidas mais consumidas no mundo,
pode ser utilizado com vistas a se obter benefícios de suas propriedades terapêuticas, desde que se saiba
quando, o quanto e como utilizá-lo.
INFUSÃO: Conhecida popularmente como chá caseiro. Para o preparo, é despejada água fervente em um
recipiente (em geral uma xícara de vidro ou porcelana com capacidade de volume variando entre 150 e
200ml), junto com duas colheres de chá da planta desidratada (seca) ou 1 colher de chá da planta in
natura (fresca). Espera-se de 5 a 10 minutos, abafando o recipiente, sendo esta forma ideal para as
folhas, as flores e os ramos finos.
DECOCÇÃO: É o processo de cozimento das plantas medicinais que são colocadas em recipiente
adequado (não metálico). Essa técnica é utilizada para plantas como casca, raiz e folhas muito duras. Os
intervalos de tempo médio estabelecidos para as ervas em fogo brando são: Folhas e flores: 2 minutos;
Raízes e caules: 7 minutos; Planta toda: 10 minutos.
Gengibre (Zingiber officinale): nenhum efeito tóxico foi reportado. Algumas pessoas podem ter efeitos
colaterais leves, incluindo azia, diarreia e desconforto gástrico. Altas doses de gengibre pode diminuir a
agregação plaquetária, portanto, deve-se evitar o uso concomitante com anticoagulantes, especialmente
próximo a procedimentos cirúrgicos. O gengibre pode reduzir a glicose sérica. Pacientes com uso de
hipoglicemiantes devem acompanhar os níveis de glicose. A suplementação de gengibre é contraindicada
na gravidez e na lactação.
Capim cidreira (Cymbopogon citratus): O linalol e o terpineol produzem um efeito depressor do sistema
nervoso central, podendo provocar sonolência. É contraindicado o uso durante a gestação e lactação.
Hibisco (Hibiscus sabdariffa): não pode ser usado por gestantes e lactantes e mulheres em idade fértil
que estejam tentando engravidar.
Cavalinha (Equisetum arvense L.): não deve ser usada por pacientes com disfunção cardíaca ou renal.
Não apresenta efeitos colaterais, quando usado em doses terapêuticas, porém não é recomendado o seu
uso contínuo.
Alcachofra (Cynara scolymus L.): é contraindicado em casos de cálculos biliares, sendo que, em
algumas pessoas, pode ocorrer flatulência e reações alérgicas. Não deve ser administrado por crianças
menores de 12 anos de idade, durante a gravidez e lactação.
Centela (Centella asiática): o consumo de altas doses por via oral podem provocar cefaleias, vertigens,
hipotensão arterial e estados narcóticos leves a moderados. Além disso, tem apresentado efeitos
hepatotóxicos e depressores do sistema nervoso central. É contraindicada em pessoas alérgicas às
plantas angiospérmicas da família Apiaceae, como salsa e cenoura. Tratamentos prolongados podem
elevar o colesterol total nos pacientes. É contraindicado o uso na gestação e lactação.
Chá verde (Camellia sinensis): a ingestão demasiada ou, em longo prazo, a Camellia sinensis pode
elevar a pressão arterial. Há relatos de reações adversas como nervosismo, insônia, taquicardia,
extrassístoles, poliúria. É contraindicado o uso na gestação e lactação.
Romã (Punica granatum): não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura, porém seu uso é
contraindicado na gestação e durante a lactação. Gastrite e ulcera gastroduodenal, pois os taninos podem
irritar a mucosa gástricas.
Alfafa (Medicago sativa L.): quando ingerida fresca, em animais causa distúrbios orgânicos, provocando
inchaços e inflamações internas. Contra indicada em lúpus, e quando há o uso de anticoagulante.
Canela (Cinnamomum zeylanicum): não deve ser utilizado por mulheres com suspeita de gravidez,
gestantes e lactantes. O uso de chá de canela, em altas doses provoca irritação das mucosas e
hematúria. Dentre as aplicações do chá de canela, destaca-se o tratamento da amenorreia, diretamente
relacionada à ocorrência de aborto
Pata de vaca (Bauhinia forficata): pode potenciar o efeito de hipoglicemiantes orais e da insulina, sendo
contraindicada para indivíduos insulinodependentes. É contraindicado o uso na gestação e lactação.
Maracujá (Passiflora incarnata): em altas doses, pode causar reações adversas. A mais comum é torpor
(entorpecimento/adormecimento). É contraindicado o uso na gestação e lactação.
Mulungu (Erythrina mulungu): É contraindicado o uso na gestação e lactação e o uso concomitante com
medicamentos para hipertensão.
Camomila (Matricaria chamomilla L.): deve ser usada com cautela por gestantes, pois possui ação
emenagoga. Pode causar dermatite de contato ou fotodermatite em pessoas alérgicas a outras plantas da
família Compositae. Em superdosagem a camomila pode causar náuseas, excitação nervosa e insônia.
Melissa (Melissa officialis L.): evitar o uso nos casos de hipersensibilidade. Pode ter seu efeito sedativo
potencializado por hipnóticos (pentobarbital).
Cúrcuma (Curcuma longa): é contraindicada na gestação por apresentar efeito estimulante uterino, em
casos de cálculos biliares, icterícia obstrutiva e mulheres lactantes.
Dente de leão (Taraxacum officinalis): o uso é contraindicado para pessoas com gastrite, úlcera
gastroduodenal, cálculos biliares, obstrução dos ductos biliares e do trato intestinal. O uso pode provocar
hipotensão arterial. Pode causar raras reações alérgicas por contato devido às lactonas sesquiterpênicas.
É contraindicado o uso na gestação e lactação.
Alecrim (Rosamrinus officianalis L.): é contraindicado na gravidez e na lactação, por ter efeito abortivo.
O uso de alecrim a noite pode alterar o sono. Em doses elevadas podem provocar irritações
gastrintestinais e nefrite.
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart.): o uso prolongado pode reduzir o leite materno em mulheres
que amamentam. É contraindicado na gravidez e na lactação.
Anis estrelado (Illicium verum Hook): é contra indicado em caso de gastrite, úlcera péptica e insônia.
Cautela ao associar com anti-inflamatórios não-estereoidais, anticoagulantes, corticoides, psicotrópicos.
Não usar em gestantes.
Amora branca (Morus alba): contra indicado em casos de doença inflamatória intestinal.
Hortelã (Mentha piperita L.): Não deve ser utilizado em casos de obstruções biliares, danos hepáticos
severos e durante a lactação. Na presença de cálculos biliares, consultar profissional de saúde antes de
usar.
Chapéu de couro (Echinodorus macrophyllum): não deve ser utilizado por pessoas portadoras de
insuficiência renal e cardíaca.
Calêndula (Calendula officinalis): Evitar usar com remédios relaxantes ou calmantes, pois aumentam o
efeito de sedativos e tranquilizantes.
Funcho (Foeniculum vulgare M.): Não usar em gestantes, lactantes, crianças menores de dois anos,
alcoolistas, diabéticos e pessoas com síndromes que cursem com hiperestrogenismo. Evitar o uso em
pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade ao funcho ou plantas da família Apiaceae. Doses acima das
recomendadas não devem ser utilizadas por longos períodos de tempo.
Orégano (Origanum vulgare): pode causar sonolência em altas doses. Contra indicado na gravidez e
lactação.
Cabelo de milho (Zea mays L): Pessoas com dificuldade em urinar devido à inflamação da próstata
devem evitar a infusão do cabelo do milho. Pode aumentar a dor em pacientes com inflamação da
próstata.
Cardamomo (Elettaria cardamomum): por possuir um efeito hipotensor cuidar com a administração
concomitante a hipertensivos. Possui capacidade fibrinolítica, atenção a pacientes que fazem uso de
medicamento anticoagulante.
Bacopa (Bacopa monnieri): em doses altas pode causar problemas digestivos, sede, náuseas e fadiga
muscular.