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RESUMO
(Prefácio)
A Contabilidade é um poderoso instrumento para a tomada de decisões, seja qual for o
tipo de usuário.
Como objetivo de ter informação cada vez mais correta e reveladora, foi -se
formando um corpo doutrinário que, constantemente, está evoluindo e aperfeiçoando-se
ao longo do tempo. Surgem os Princípios Fundamentais que precisam ser seguidos na
prática a fim de que se produzam informações que atendam ao objetivo de bem
informar. Vai-se formando a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade que visa
basicamente à
estruturação dos relatórios contábeis.
Como qualquer homem, ele era ambicioso, tinha desafios e queria ver sua
riqueza aumentando, já no início da civilização. Aqui entra a função da Contabilidade:
avaliar a riqueza do homem. Os aumentos e diminuições da sua riqueza.
Assim, alguns teóricos dizem que a Contabilidade existe, pelo menos, desde
4.000 antes de Cristo. Este pastor, para contar o conjunto que representava sua riqueza
utiliza -se de pedrinhas que estava ao seu lado, separando uma pedra para cada ovelha
do seu rebanho, guardando-as com cuidado, pois o conjunto representava a sua riqueza
em determinado momento, executando assim o que hoje o profissional contábil chama
de Inventário.
Ao fim do inverno o pastor voltava a cuidar do seu rebanho em outro ambiente,
administrando sua riqueza. Novas ovelhas nasciam e já se percebia que os nascimentos
eram maiores que a mortalidade e o descarte (uso). A lã era retirada e negociada. O
tempo passava e novamente a neve caia.
Pausa e Reflexão:
Assim, conclui-se que desde os povos mais primitivos, a Contabilidade já existia
em função da necessidade de controlar, medir e preservar o patrimônio familiar e, até
mesmo sem função de trocar bens para maior satisfação das pessoas.
Antes mesmo da partida dobrada que somente apareceria bem mais tarde,
provavelmente na Itália, a Contabilidade, em sua forma rudimentar, era cap az de
avaliar bens, direitos e obrigações, periodicamente, derivar, portanto, o Patrimônio
Líquido.
Balanço – O resultado dos períodos possivelmente era computado por diferença entre
os patrimônios líquidos em datas distintas, sem grande p reocupação em identificar as
causas das variações do mesmo. Assim, uma forma rudimentar de Balanço Geral f oi a
prime ira exteriorização do trabalho contábil.
A forma sistêmica de registro que, em sua fase final, produziria as
demonstrações contábeis, somente apareceria mais tarde, de forma desconexa e
episódica (partidas simples), até o advento das partidas dobradas e dos processos de
escrituração.