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9.transformações de Fases - 1 Difusionais
9.transformações de Fases - 1 Difusionais
3. normalmente o volume
transformado não se ajustará Diferença com nucleação sólido-
perfeitamente no espaço líquido é que neste caso γ pode
originalmente ocupado pela matriz variar muito desde valores
e isto causa um energia de muito pequenos para interfaces
deformação de desajuste de ΔGs coerentes até altos valores para
por unidade de volume de β. interfaces incoerentes.
Transformações envolvendo difusão
nucleação homogênea
Portanto:
ΔG = -VΔGv + Aγ +VΔGs
Ignorando variação de γ com orientação
da interface e supondo núcleo
esférico de raio de curvatura r,
2γ Expressões similares as de
r* =
(∆Gv − ∆Gs ) solidificação, exceto que a
força motriz química ΔGv é
reduzida por um termo
positivo de energia de
16πγ 3 deformação
∆G = *
3(∆Gv − ∆Gs )
2
Transformações envolvendo difusão
nucleação homogênea
Principal fator controlando ΔG* é a força motriz para
precipitação ΔGV.
Como a composição é variável a magnitude de ΔGv
deve ser obtida dos diagramas de energia-livre
versus composição
ΔG0 força motriz total para a transformação, ou seja,
decréscimo de energia livre quando a reação se
completa. Não é porém a força motriz para a
nucleação, uma vez que o primeiro núcleo que
aparece, não diminui muito a composição da
matriz (X0).
nucleação homogênea
∆Gn
∆GV = por volume unitário de β
Vm
nucleação homogênea
nucleação heterogênea
Se a criação de um núcleo resulta na destruição de um
Nucleação em sólidos, como em defeito, então alguma energia livre AGd será liberada,
líquidos é praticamente sempre portanto reduzindo ou mesmo removendo a barreira de
heterogênea energia de ativação.
Inclusões
Superfícies livres
Transformações envolvendo difusão
excesso de vacâncias
Resfriamento rápido – retenção de excesso de vacâncias, que auxiliam nucleação através do aumento da taxa de
difusão, ou aliviando energias de deformação de desajuste.
Auxiliam nucleação tanto individualmente como coletivamente através de agrupamentos em clusters.
Como ΔGd é relativamente pequeno para vacâncias, nucleação depende da combinação dos seguintes fatores:
baixa energia interfacial (núcleos coerentes), pequenas energias de deformação de volume e grande força
motriz.
Transformações envolvendo difusão
nucleação
homogênea
Cl/Co - number of atoms on heterogeneous sites relative to the number within the matrix
Transformações envolvendo difusão
Crescimento de precipitados
Núcleos críticos que se desenvolvem são aqueles com as menores barreiras à nucleação, ou seja menores
volumes críticos.
Forma do ppt satisfazendo este critérios será aquela que minimiza a energia livre interfacial total.
Tal núcleo é normalmente formado por uma combinação de lados coerentes e ou semi-coerentes e interfaces
incoerentes suavemente curvadas.
Para crescimento, essas interfaces devem migrar e a forma que se desenvolve é determinada pelas taxas relativas
de migração.
Em 2 fases com diferentes estruturas as interfaces semi-coerentes terão baixa mobilidade e são forçadas a migrar
por um mecanismo de ledges.
Por outro lado, interfaces incoerentes são altamente moveis. Se ocorrerem problemas em manter um suprimento
constante de ledges as interfaces incoerentes serão capazes de migrar mais rapidamente que as semi-
coerentes e um núcleo com um único plano de bom ajuste resultara num disco fino ou placas.
Transformações envolvendo difusão
Normalmente ppt nos c.g. não se formam como camadas contínuas ao longo do c.g. mas
permanecem isolados.
Motivo: c.g. age como uma placa coletora de soluto e o crescimento envolve 03 etapas:
Devido ao efeito Gibbs-Thomson (aumento de energia livre devido a energia interfacial, ou efeito de
capilaridade), concentração de equilíbrio na matriz adjacente à borda do ppt β aumenta para Cr.
Gradiente de concentração disponível para impulsionar a difusão para a borda avançando é reduzido para ΔC/L
onde ΔC=C0-Cr e L é a distancia de difusão característica.
A diferença de composição disponível para impulsionar a difusão
depende do raio de curvatura da ponta
Meia espessura da placa deve aumentar com uma taxa dada por:
Transformações envolvendo difusão
Possibilidades:
f - fração transformada
N - taxa constante de nucleação
v - taxa constante de crescimento das células em esferas
V - volume da célula
Mecanismo através do qual um ppt mais estável cresce as custas de um menos estável
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
seqüência:
α1 → α1+ zonas GP → α2 + γ’ → α3 + γ
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Vacâncias quenched-in c.g. são também importante sumidouros de vacâncias; portanto
próximos a os contornos haverá menor concentração de
Resfriamento rápido aprisiona vacâncias; vacâncias.
com tempo, eventualmente, as vacâncias são
recozidas; Formação e PFZ precipitate free zones
Outra evidência:
têmpera a partir de diferentes Ts, e
envelhecimento a mesma T; taxa de
formação da zona inicial é maior na
amostra temperada de T maior.
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Envelhecimento
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Decomposição espinodal
Portanto ocorre
difusão up-hill até
que as composições
X1 e X2 são
alcançadas.
Processo pode ocorrer para qualquer composição
onde a curva de energia livre tem uma curvatura
negativa ou seja, d 2G
〈0
dX 2
Portanto a liga deve estar entre os 02 pontos de
inflexão na curva de energia livre. Os locus deste
diagrama de fases é chamado de espinodal
químico
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Para uma liga fora do espinodal, qualquer variação na
composição resulta num acréscimo de energia livre e a
liga é portanto metaestável. A energia livre neste caso
Decomposição espinodal será diminuída somente se os núcleos são formados com
uma composição muito diferente da matriz. Portanto
fora do espinodal a transformação deve proceder através
de um processo de nucleação e crescimento, ccom
difusão normal (down-hill).
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Decomposição espinodal
Decomposição espinodal
Transformações envolvendo difusão
Precipitação em ligas endurecidas por envelhecimento
Crescimento de partículas
Transformações envolvendo difusão
Razão para transição de c.g. alotriomorfos para placas laterais de Widmanstatten não é totalmente entendida.
Sugestão: taxas relativas nas quais as interfaces coerentes e semi-coerentes podem migrar varia com a T
Transformações envolvendo difusão
Precipitação celular
Característica: contorno se move junto com as
pontas dos precipitados.
Precipitação celular
Transformações envolvendo difusão
Nódulos da perlita nucleiam nos c.g. e crescem com uma velocidade
Transformação eutetóide radial aproximadamente constante nos grãos vizinhos da austenita.
Para pequenos super-resfriamentos numero de núcleos relativamente
pequenos e os nódulos podem crescer como esferas sem interferir uns
Reação de formação da perlita no sistema Fe-C com os outros.
Para grandes super-resfriamentos, nucleação é muito maior e ocorre
γ → α + Fe3C saturação dos sítios, quando todo o contorno se torna rapidamente
coberta com nódulos que crescem juntos formando camadas de perlita
delineando os antigos c.g. da austenita
Transformações envolvendo difusão
Transformação eutetóide
Reação de formação da perlita no sistema Fe-C
Nucleação da perlita
Crescimento da perlita
Bainita inferior
em torno de 500°C perlita e bainita se formam competitivamente e é difícil distinguir entre as colônias
de perlita e a bainita, apesar de terem sido formadas de modo diferente.
Principal diferença:
cementita e ferrita da perlita não tem relação de orientação cristalográfica especifica em relação ao
grão da austenita, no qual elas estão crescendo.
Cementita e ferrita da bainita possuem uma relação de orientação cristalográfica com o grão no qual
estão crescendo.
Transformações envolvendo difusão
Elementos estabilizadores da
austenita: Mn, Ni, Cu, etc.
Diminuem a temperatura A1.
Elementos estabilizadores da
ferrita: Cr, Mo, Si, etc.
Aumentam a temperatura A1.
Quando o elemento de liga é um forte formador de carboneto, como Mo ou Cr, ele pode reduzir a
taxa de crescimento da perlita, e também da ferrita pro-eutetóide através de um efeito de arraste de
soluto sobre a interface se movendo γ/α.
É possível também que elementos de liga afetem a taxa de nucleação da cementita e ferrita.
Transformações envolvendo difusão
Transformações massivas
Transformações massivas
Transformações massivas
Transformações envolvendo difusão
Transformações de ordenamento