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Formação Programa Ensino Integral

Introdução às Bases Teóricas e Metodológicas


Modelo Escola da Escolha
São Paulo, 3 e 4 de Maio de 2018
Parceiros
PATROCINADORES

REALIZAÇÃO
Agenda

DIA 2
DIA 1
8h às 8h45 - Recepção 8h às 8h30 - Recepção
8h45 - Abertura 8h30 – Fala de Acolhida
9h – Bases e Fundamentos 8h40 – Guia de Aprendizagem
10h - Café 10h - Café
10h30 – Bases e Fundamentos + 10h30 – Orientação de Estudos + Eletivas
Acolhimento 12h30 - Almoço
12h30 - Almoço 13h50 – Tecnologia de Gestão Educacional (TGE)
13h50 – Projeto de Vida 15h - Café Tarde
15h - Café Tarde 15h30 - Tecnologia de Gestão Educacional (TGE)
15h30 – PV + Tutoria 17h30 - Término
17h30 - Término
Os nossos combinados
A não utilização do
celular ou ao menos
A pontualidade é o seu uso no modo
começo de tudo silencioso,
atendendo ligações
imprescindíveis fora
O horário do cafezinho da sala.

A não utilização
O horário do almoço de notebook
e tablet
Objetivo

Formação dos Supervisores de Ensino, Diretores de Núcleo, PCNP e Gestores


Escolares para apropriação das Bases Teóricas e Metodológicas do Modelo da
Escola da Escolha.
Quem somos
O Instituto de Corresponsabilidade pela Educação – ICE é uma entidade privada
sem fins econômicos fundada no Recife em 2003, que visa primordialmente a
melhoria da qualidade da educação pública no Brasil, no Ensino Fundamental e no
Ensino Médio, produzindo soluções educacionais inovadoras em conteúdo,
método e gestão. O Instituto se dedica às suas atividades diretamente ou com
outras organizações, interagindo com órgãos do setor público da área de
educação e afins. O seu programa está presente em 13 estados (Acre, Amapá,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí,
Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe, Tocantins) e 19 municípios (localizados
em 3 Estados).
Nosso papel
Fazer para influir

Replicar o Modelo

Transformar em política
pública

Assegurar a qualidade
sistêmica

Assegurar a
continuidade
Amapá
MAPA DE EM – 8

Ceará
ABRANGÊNCIA DA EMP – 112
F2 – 19
F1 – 3 Rio Grande do Norte
ESCOLA DA ESCOLHA Maranhão
EM – 11
EM – 14
EMP – 4
EMP – 7
2004 – 2017 Piauí
Paraíba
EM – 23
EMP – 6
Acre EM – 10
EM – 7 Pernambuco
Tocantins EM – 338
Rondônia
EM – 12 EMP – 35
EM – 10
F2 – 16
Mato Grosso Sergipe F1 – 02
EM – 14 EM – 26

Goiás
EM – 48

Mato Grosso
do Sul
5 EM – 12
Espírito Santo
EM – 17
F2 – 3

248 Ensino Fundamental II Rio de Janeiro


F2 – 28
São Paulo
EM – 186
F2 – 182
916
Abrangência: O ICE atendeu entre 2004 e 2017:

677.500 36.000 1.199


Resultados da
Escola da Escolha
Ginásio Carioca
Secretaria Municipal do Rio de Janeiro
IDEB RIO DE JANEIRO 4,3 Brasil 4,2
7

5,6
6
5,8
5

4 5,6

3
4,0
2

0 3,5
EM Rivadavia Correia EM Orsina da Fonseca EM Bolivar EM Anisio Teixeira EM Mario Paulo de Brito EM Coelho Neto EM Carlos Lacerda EM Nicaragua EM Von Martius EM Princesa Isabel

ENSINO FUNDAMENTAL II

2009 2011 2013 2015 FONTE: MEC 2017


Escola em Tempo Integral
Secretaria Municipal de Fortaleza
IDEB FORTALEZA 4,4 Brasil 4,2

2014
EM Aldemir Martins 4,3
EM D. Antonio Lustosa 4,8
EM Filgueiras Lima 4,0
EM Jose Carvalho 5,3
EM M. Alves Socorro 6,0

2015
EM N. S. Fátima 6,2
EM Antonio Girão 5,0
EM Joaquim Souza 5,0

FONTE: MEC 2017


Programa de Educação Integral - Pernambuco
IDEPE 2014

IDEPE POR TIPO DE ENSINO - PERNAMBUCO

IDEPE 2014 - Ensino Médio


6.00
5.19
5.00 4.71
4.20
4.00 3.75 Média Brasil
3.43
3.40
3.00 Média PE

2.00

1.00

0.00
REGULAR SEMI-INTEGRAL INTEGRAL TÉCNICO
Programa de Educação Integral - Pernambuco
TAXA DE ABANDONO

PERNAMBUCO tem o Ensino Médio mais ATRATIVO do Brasil

9
Programa de Educação Integral - Pernambuco
50_84 26_ 84

As taxas de evasão, reprovação e distorção idade-série


obtidas são significativamente melhores
EVASÃO REPROVAÇÃO DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE

O melhor fluxo dos alunos garante um melhor aproveitamento


das verbas públicas, além de possuir efeitos secundários, como
a melhoria da produtividade da mão de obra da região
SAO 160411- Modelo de Ensino em Tem ...
11
Uma jovem chamada “Aline”
Exibição do vídeo “ Aline”
Um Modelo para
o Ensino Médio:
uma proposição
paradigmática no início
do Século XXI
A Causa da Juventude
Quebra de paradigmas
O marco lógico
Diagnóstico sobre a juventude –
Anos 2000

Políticas públicas - não incluíam temáticas relativas à juventude. Ações paliativas


para combater problemas sociais pelo controle e ocupação do tempo livre:
atividades esportivas, culturais e de trabalho.
Taxa de Escolarização Líquida - se encontrava em torno 34%, espelho de um
indicador de extrema importância relativo à baixa presença dos jovens no Ensino
Médio. Escola sem atratividade, sem sentido nem significado na vida do jovem.

Alta vulnerabilidade - a exposição dos jovens, considerada a maior do país pelos


altos índices de violência cometida contra e pelos jovens.
Algumas evidências

Os baixos
Os
níveis de
baixíssimos
ambição em
resultados de
relação ao
aprendizagem
futuro

Limitada Ambiente
formação familiar
moral e instável
cultural
Alguns desafios

Transformar conhecimento em desenvolvimento e bem-estar social


E uma constatação
possível
A escola não conseguiu resolver os problemas
que agudizam cada vez mais e se torna incapaz
de enfrentar os novos desafios impostos pelo
século XXI.
OVERVIEW
A premissa para a formulação do Modelo

O compromisso pleno e determinado com a


integralidade da ação educativa:
educar não é assegurar uma formação
apenas na dimensão cognitiva.
Concepções
sustentadoras
As concepções sustentadoras

1) A visão de homem e de sociedade


• Artigo 2º da LDB
• Artigo 3º da Constituição Federal

2) A concepção e finalidades da educação na perspectiva da UNESCO

3) O alinhamento político e conceitual dos documentos:


• Paradigma do Desenvolvimento Humano - PNUD
• Códigos da Modernidade – Bernardo Toro
• Megahabilidades – Dorothy Rich
O estatuto legal
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Educação como direito, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo


Artigo 205 da Constituição
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96)


Concepção de homem e de sociedade.
Artigo 3º da Constituição Federal

Formação de jovens autônomos, solidários e competentes. Caput do Artigo 1º da LDB


Inciso III Artigo 3º da LDB
Fonte de inovação pedagógica em conteúdo, método e gestão; produção de
Artigo 15º da LDB Inciso I
material didático; tecnologia e aperfeiçoamento docente.
Artigo 61º da LDB
Regime de tempo integral para educadores e estudantes. Parágrafo Único Artigo 25º da LDB
Inciso VII Artigo 206
Núcleo animador de um movimento de expansão qualitativa. Inciso II Artigo 208 da Constituição Federal
Inciso IX Artigo 3º da LDB

Constituição Federal, ênfase nos artigos: 205, 208, 213


Educação inclusiva como direito de todos os alunos. LDB 9394/96- Ênfase no capítulo V
Estatudo da Criança e do Adolescente

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas,
PNE 2014
de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
O estatuto teórico – os primeiros estudos

OS PRIMEIROS ESTUDOS

Predominância da presença do pensamento de base humanista do Antônio Carlos Gomes da Costa e os


estudos sobre novas institucionalidades e o papel da sociedade civil orientados por Bruno Silveira.

Pesquisas e avaliações desenvolvidas e publicadas pela UNESCO no Brasil e suas parcerias na área de educação
e sobre a juventude no Brasil
Pesquisas, avaliações e relatórios publicados pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento

A vida nas escolas e os seus protagonistas – educadores e estudantes


Os elementos inovadores
Associação da pedagogia à eficácia da gestão para gerar resultados mensuráveis,
sustentáveis e, por isso, perenes;

Aplicação dos princípios e conceitos, planejamento e operacionalização do Modelo de


Gestão com vistas à gestão dos processos, coordenação das ações pedagógicas e
administrativas, integração dos resultados da escola e educação da comunidade escolar.

Introdução e consolidação das rotinas de planejamento, acompanhamento, avaliação


e reorientação em todos os níveis das áreas meio e fim da escola.

A consideração do estudante como parte da solução e não do problema, atuando na


prática como protagonista responsável pelo que decide e faz.

O diálogo entre a arquitetura e a pedagogia na criação de processos educativos para a


atribuição de sentido e significado para os ambientes da escola além da sala de aula.
A concepção do Modelo e a ampliação da
jornada escolar
Definição de um ideal
formativo
O foco no Ensino Médio

É onde se concentram os piores indicadores de aprendizagem e de abandon.

É uma oportunidade para estimular os jovens na continuidade dos seus estudos, ampliando
as condições de aprendizagem, promovendo a sua formação pessoal e social para apoiá-lo na
construção de um Projeto de Vida.

É uma oportunidade para a participação efetiva do jovem no desenvolvimento das suas


potencialidades, fundamental para as competências exigidas pelo mundo produtivo cada vez mais
especializado.
As crescentes inovações tecnológicas, aliadas às novas competências sociais e produtivas,
tornam urgente o investimento e a atenção para uma nova escola, que possa formar o jovem
para essa realidade.
O ideal formativo

Autônomo Solidário Competente

Capaz de avaliar e Capaz de compreender as exigências


Capaz de envolver-se do novo mundo do trabalho e que
decidir baseado nas como parte da solução
suas crenças, valores e reconhece a necessidade de
e não do problema aquisição de habilidades específicas
interesses
requeridas para o seu
Projeto de Vida.

COMO RESULTADO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS


Um jovem que ao final da Educação Básica
tenha...

• Constituído e consolidado uma forte base de conhecimentos e


valores.

• Desenvolvido a capacidade de não ser indiferente aos problemas


reais, apresentando-se como parte da solução.

• Desenvolvido um conjunto amplo de competências que o


permita seguir aprendendo nas várias dimensões da sua vida,
executando o projeto construído e idealizado para o seu futuro –
seu Projeto de Vida, essência do Modelo da Escola da Escolha.

Bases para a construção de um Projeto de Vida


A lógica para a
concepção do
Projeto Escolar
Como o projeto escolar pode ter sentido e
significado na vida do jovem?
Reconhecendo que a sua centralidade é o
jovem e o seu projeto de vida Amplia as
referências quanto
aos valores e
Assegura o pleno domínio
conhecimentos
do conhecimento desde os
adquiridos pela
anos iniciais do EF ao final
experiência social
do EM por meio de práticas
eficazes de ensino e de
processos verificáveis de
aprendizagem.

A formação de
competências nas
dimensões pessoal,
social e produtiva na
consideração dos
desafios do mundo
contemporâneo.
Desafios para a escola

✓ Como educar os jovens na consideração de que são parte


da solução e não dos problemas?
✓ Como assegurar que o projeto escolar tenha no jovem a
sua centralidade?
Quatro mudanças paradigmáticas para a escola
enfrentar o Século XXI.
Em bom Português...
O Modelo Pedagógico e o Modelo de Gestão
O Modelo Pedagógico é o sistema que opera
um currículo integrado entre as diretrizes e Modelo de Gestão, por meio da
parâmetros nacionais e/ou locais e as
Tecnologia de Gestão Educacional
inovações concebidas pelo ICE,
fundamentadas na diversificação e – TGE, é a base na qual o Modelo
enriquecimento necessários para apoiar o Pedagógico se alicerça para gerar
estudante na elaboração do seu Projeto de
Vida, essência do Modelo e no qual reside o trabalho que transformará a
toda a centralidade do currículo “intenção” em “ação”.
desenvolvido .

Juntos, eles guardam uma relação de interdependência e se alimentam mutuamente por meio dos seus princípios,
conceitos, metodologias, práticas educativas e mecanismos operacionais.
Projeto Escolar

Princípios Educativos

Coord.
Professores
Pedagógico Gestor
Manipuladores
de alimentos
Estudantes
Pais/
responsáveis Servidores
PCA técnicos

Os Princípios Educativos orientam as nossas práticas e posturas


e não apenas o discurso.
O que “fazem” os Princípios Educativos
Desenvolve as potencialidades desde que os jovens sejam reconhecidos e tratados como fontes de
possibilidades, de conhecimentos, de atitudes e de experiências e não receptores ou porta-vozes
daquilo que os educadores dizem ou fazem em relação a eles e sobre eles.
É um princípio mobilizador de forças afirmativas e impulsionadoras de atenção e de diálogo com
intensa escuta do outro e de si próprio.
Atua próximo aos Quatro Pilares da Educação porque ambos colaboram para o desenvolvimento
pleno.
- Ser é agir com autonomia, solidariedade e responsabilidade reconhecendo suas forças e
seus limites buscando supera-los. Construir um Projeto de Vida que leve em conta
a autorrealização.
- Conhecer é participar da pesquisa e do processo de construção do conhecimento.
- Fazer é muito mais do que aprender como é feito. É também construir os modos e os
instrumentos da ‘feitura’.
- Conviver não se reduz ao conhecimento das convivências mas se estende à busca
do conhecimento das diversidades étnicas, econômicas, políticas, sociais, religiosas e culturais
e participar das estratégias de reconstrução da convivência na diferença”.
Projeto Escolar

Eixos Formativos

Professores e estudantes

Os Eixos Formativos orientam a prática pedagógica.


Os Eixos Formativos
O que “fazem” os Eixos Formativos

Asseguram o pleno domínio do conhecimento.

Amplia as referências do estudante quanto aos valores que ele constitui ao longo de sua vida -
condição fundamental para o processo de escolhas e decisões que o acompanhará em sua vida
em todas as suas dimensões: pessoal, social e produtiva.

Prepara os estudantes para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo nas suas várias
dimensões.
O Modelo da Escola da Escolha
Os Eixos Formativos
Eles não concorrem entre si, mas coexistem e um não se sobrepõe ao outro porque os três são
imprescindíveis para a formação da criança desde os anos iniciais do Ensino Fundamental até o
final da Educação Básica, ao concluir o Ensino Médio.

A escola é o lugar, portanto, onde devem ser oferecidas, entre outras, as condições para a
oferta de formação nas distintas dimensões na perspectiva da formação integral e da
plenitude humana.
Os Eixos Formativos
Formação Acadêmica de Excelência
Se processa por meio de práticas eficazes de ensino e de processos verificáveis de
aprendizagem.

Assegura o pleno domínio, por parte do estudante, do conhecimento a ser desenvolvido desde os
anos iniciais do Ensino Fundamental à conclusão do Ensino Médio;

Se organiza através de um currículo configurado pela Base Nacional Comum, pelos seus
documentos institucionais e por uma Parte Diversificada que não seja considerada apêndice do
currículo, e sim parte integrada e vital para assegurar o seu enriquecimento, aprofundamento e
diversificação.
Não se trata de estudos para além da Educação Básica, mas daqueles que devem ser
assegurados na intensidade, no tempo e na qualidade dos seus respectivos níveis de ensino.
O Modelo da Escola da Escolha
Formação para a Vida
Enfrentar os desafios do Século XXI requer um deliberado esforço para cultivar desde cedo, a
compreensão da importância de cumprir com as responsabilidades pessoais e sociais não
apenas como estudante nas escolas ou cidadãos nas cidades, mas cidadãos cuja atuação
impactará no mundo, em maior ou menor escala, seja em curto ou longo prazo.

Trata-se da aquisição, do fortalecimento e da consolidação de valores, ideais e da capacidade


de fazer escolhas sensatas para uma vida equilibrada na construção de uma sociedade
próspera, fraterna e justa.
Os Eixos Formativos
Formação para a Vida
Os grandes objetivos da formação de valores são:
• construir uma base para a aprendizagem ao longo da vida;
• apoiar relacionamentos bem-sucedidos em casa, na escola e no convívio social mais
amplo; e
• desenvolver e cultivar os valores para o desenvolvimento da sua autonomia na
tomada de decisões conscientes.
Os Eixos Formativos
Formação de Competências para o Século XXI
O mundo tem mudado drasticamente nas últimas décadas.
O domínio do conhecimento acadêmico não basta para tornar os jovens capazes de enfrentar
os desafios do mundo contemporâneo.
É preciso aprender o que fazer com o conhecimento e com as informações que adquirem.

Conseguimos trabalhar junto a


Como a gente comunica o É possível usar tudo isso para outras pessoas e construir algo,
que aprende? criar coisas novas e úteis para mesmo que tenhamos modelos
a humanidade? mentais, formação acadêmica,
personalidade e temperamentos
diferentes?
O Modelo da Escola da Escolha
Formação de Competências para o Século XXI
Parte das respostas se relaciona aos estudos sobre a capacidade humana de aplicar o que se
aprende em situações novas = transferência de conhecimento.

É necessário conseguir usar o que se aprende na vida e essa habilidade de transferir o que se
sabe, apoia os estudantes no desenvolvimento das competências necessárias para viver no
século 21.
Os Princípios
Educativos
Os Princípios Educativos
O Modelo está fundamentado em seis Princípios Educativos

O jovem Através Sendo Consideração de


é envolvido do referência outras
como desenvolvimento de toda dimensões que
solução das a ação não apenas a
não como competências e pedagógica.x cognitiva.
problema. habilidades. xxxx

É na Presente
experimentação na própria
sobre e do formação e Apenas
mundo que desenvolvi-
realmente se mento da para o EFI
aprende. criança.
Os Quatro Pilares da Educação
Os Quatro Pilares da Educação

Essa aprendizagem está presente na prática pedagógica quando, por


exemplo, os estudantes são estimulados a questionar sobre o que
Aprender a não conhecem, a buscar novas informações e aprender a selecionar
Conhecer
o que é relevante e o que os ajuda a responder seus
questionamentos.
Os Quatro Pilares da Educação

Essa aprendizagem está presente na prática pedagógica quando, por


exemplo,os estudantes são envolvidos em processos que conduzem a
Aprender
a Fazer resultados, conclusões e/ou compromissos com a prática cooperativa
para a geração de resultados comuns.
Os Quatro Pilares da Educação

Essa aprendizagem está presente na prática pedagógica quando,


por exemplo, as diferenças culturais, étnicas, físicas, sensoriais,
Aprender a intelectuais ou religiosas são tratadas como oportunidades para
Conviver
aprender e compartilhar outras formas de pensar, de sentir e de
atuar.
Os Quatro Pilares da Educação

Essa aprendizagem está presente na prática


pedagógica quando, por exemplo, os estudantes são
estimulados, a partir de situações reais e cotidianas, a
desenvolver a capacidade de reflexão e
Aprender
a Ser reconhecimento da existência do outro, de dominar a
si próprio pelo autocontrole, de assumir as
consequências da ação ou da não ação, respondendo
por aquilo que escolhe e aprende a deliberar entre
alternativas.
A Pedagogia da Presença

É o fundamento da relação entre QUEM EDUCA e QUEM É EDUCADO

A capacidade do educador de se fazer presente na vida do educando.

Presente nas ações de TODA a equipe escolar por meio de atitudes participativas e
afirmativas.
Ultrapassa as fronteiras da sala de aula.

Criação de vínculos de consideração, afeto e reciprocidade entre os estudantes e os


educadores.
A Pedagogia da Presença

Está presente no contexto escolar por meio de atitudes participativas e afirmativas e do


estabelecimento de vínculos de consideração, afeto, respeito e reciprocidade entre
educandos e educadores.

É exercício ativo de atenção, de diálogo com intensa escuta do outro e de si próprio.


Estar próximo, estar com alegria, sem oprimir nem inibir; sabendo afastar-se no
momento oportuno, encorajando a crescer e a agir com liberdade e responsabilidade.
A Pedagogia da Presença
Educação Interdimensional

Dimensão do pensamento e do
conceito ordenador e dominador da
realidade pela razão.

Trata da
incorporação
das dimensões
Dimensão transcendental da
que Dimensão das pulsões, desejo
relação do homem com o
e da corporeidade.
mistério e o sentido da vida.
transcendem a
racionalidade.

Dimensão do sentimento, da relação do


homem consigo mesmo e com outros.
Educação Interdimensional

Caminho para acessar de forma plena a realidade da existência humana, onde o homem
vale-se além do conhecimento racional, da razão e do logos. Para empreender
satisfatoriamente essa tarefa é necessário abrir-se a outras formas de conhecimento
ligadas ao pathos, ao eros e ao mytho, ou seja ligadas às demais dimensões ontológicas
(dimensões estruturadoras do seu ser).

COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Educação. São Paulo,SP:Editora Canção Nova, 2008- Coleção Valores

Modelo
Educação Interdimensional
No Modelo da Escola da Escolha, o ideário formativo do JOVEM AUTÔNOMO, SOLIDÁRIO
e COMPETENTE requer que o jovem seja educado em toda as suas dimensões, para todos
os aspectos da sua vida.

Para tanto é necessário:


• Ampliar os espectros da educação em suas múltiplas dimensões.
• Assegurar, através dos diversos processos pedagógicos, o desenvolvimento não
apenas da dimensão cognitiva, mas da oferta de uma educação que transcenda o
domínio da racionalidade (do logos) e incorpore os domínios da emoção (pathos), da
corporeidade (eros) e da espiritualidade (mytho).
.
Educação Interdimensional

A educação deve contribuir para o desenvolvimento pleno da pessoa –


espírito, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético,
responsabilidade pessoal e espiritualidade.
A Educação Interdimensional visa atender a necessidade de tratar a
educação em sua concepção mais ampla.
No Modelo da Escola da Escolha, uma prática pedagógica orientada por
esse princípio Educativo é capaz de desenvolver relações equilibradas entre
as quatro dimensões. A dimensão da razão não deve se sobrepor às demais.
as quatro
Protagonismo
O Protagonismo - criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens
envolver-se em atividades relacionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte
de:
Fonte de Fonte de Fonte de
Iniciativa Liberdade Compromisso
Porque deverá ter diante Porque responderá
Porque será capaz
de si cursos alternativos pelos seus atos, sendo
de agir, não sendo
de ação e de escolha consequente nas suas
apenas um
como parte do seu ações, assumindo a
expectador do
processo de crescimento responsabilidade tanto
processo
como pessoa e como pelo que faz quanto
pedagógico.
cidadão. pelo que deixa de fazer.
Dewey pensava assim no século passado!
É pela EXPERIÊNCIA, pela
ATIVIDADE, pela
INICIATIVA que a criança
É necessário partir de um PROBLEMA realmente APRENDE e,
sentido pelos estudantes, analisa-lo, quando adulta,
pensar em ALTERNATIVAS de solução, PARTICIPARÁ.
EXPERIMENTAR várias possibilidades e,
finalmente, AGIR como prova final da
solução.
Protagonismo

No século passado!
Protagonismo
O Protagonismo - criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens
envolver-se em atividades relacionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte
de:

Fonte de Fonte de Fonte de


Iniciativa Liberdade Compromisso
Porque deverá ter diante Porque responderá
Porque será capaz
de si cursos alternativos pelos seus atos, sendo
de agir, não sendo
de ação e de escolha consequente nas suas
apenas um
como parte do seu ações, assumindo a
expectador do
processo de crescimento responsabilidade tanto
processo
como pessoa e como pelo que faz quanto
pedagógico.
cidadão. pelo que deixa de fazer.
Protagonismo
Conceber os estudantes como FONTES e não simplesmente como receptores ou portavozes
daquilo que os adultos dizem ou fazem com relação a eles;

Assegurar a criação de espaços e de mecanismos de escuta e participação;

Não conceber protagonismo enquanto projetos ou ações isoladas, mas como PARTICIPAÇÃO
AUTÊNTICA DOS ESTUDANTES.
Participação autêntica do jovem é quando
ao agir, ele pode...

influir, através de palavras e atos, nos acontecimentos que afetam a sua vida e a
vida de todos aqueles em relação aos quais ele assumiu uma atitude de
não-indiferença, uma atitude de valoração positiva.

O caso das crianças do Rio de Janeiro!


A relação entre os educadores e os jovens

ETAPAS DEPENDÊNCIA COLABORAÇÃO AUTONOMIA

Iniciativa unilateral dos Educadores discutem se A iniciativa da ação parte dos


1–
1 –Aainiciativa
Iniciativada
daação
ação educadores devem ou não assumir uma próprios estudantes
iniciativa

Educadores planejam sem a Educadores e estudantes Estudantes planejam o que


2– O Planejamento da ação participação dos estudantes planejam juntos a ação será feito

Educadores executam e os Educadores e estudantes Estudantes executam o que


3– A Execução da ação estudantes recebem a ação executam juntos a ação foi planejado
planejada

Educadores avaliam os Educadores e estudantes Estudantes avaliam a ação


4– A Avaliação da ação estudantes discutem o que e como realizada
avaliar a ação realizada

5– A Apropriação dos Resultados apropriados Educadores e estudantes Estudantes se apropriam


resultados da ação pelos educadores compartilham os resultados dos resultados
da ação planejada
A relação entre os educadores e os jovens

ETAPAS DEPENDÊNCIA COLABORAÇÃO AUTONOMIA

Iniciativa unilateral dos Educadores discutem se A iniciativa da ação parte dos


1–
1 –Aainiciativa
Iniciativada
daação
ação educadores devem ou não assumir uma próprios estudantes
iniciativa

Educadores planejam sem a Educadores e estudantes Estudantes planejam o que


2– O Planejamento da ação participação dos estudantes planejam juntos a ação será feito

Educadores executam e os Educadores e estudantes Estudantes executam o que


3– A Execução da ação estudantes recebem a ação executam juntos a ação foi planejado
planejada

Educadores avaliam os Educadores e estudantes Estudantes avaliam a ação


4– A Avaliação da ação estudantes discutem o que e como realizada
avaliar a ação realizada

5– A Apropriação dos Resultados apropriados Educadores e estudantes Estudantes se apropriam


resultados da ação pelos educadores compartilham os resultados dos resultados
da ação planejada
O que ganha o jovem?
QUATRO SER CONVIVER CONHECER FAZER
PILARES (Competência Pessoal) (Competência Social) (Competência Cognitiva) (Competência Produtiva)

Ampliação do repertório
Autoconhecimento Tolerância intelectual Capacidade de planejar

Leitura, escrita, cálculo


Autonomia Altruísmo Capacidade executiva
SOCIOEMOCIONAIS E

e lógica
Responsabilidade Valorização do
Autodeterminação Social Liderança
conhecimento
HABILIDADES

COGNITVAS

Abertura para o diálogo


Autorregulação e o debate Curiosidade intelectual Capacidade de iniciativa

Capacidade de análise
Autoconfiança Espírito colaborativo Capacidade decisória
de síntese
Resolutividade Compreensão da Estímulo ao desejo de
Busca de soluções para
interdependência entre continuar aprendendo
Autorealização ao longo da vida os problemas reais
os humanos

Capacidade de Desenvolvimento do
Reconhecimento das senso crítico e da Capacidade de por em
estabelecer vínculos e capacidade de
suas forças e limitações prática o que aprende
mantê-los. discernimento

... ... ... ...


Na perspectiva da atuação protagonista
EDUCAR é criar espaços para que o jovem possa empreender, ele próprio, a realização das
suas potencialidades pessoais e sociais.

Mas, apenas a docência não será capaz de desenvolver essas potencialidades à luz das
necessidades trazidas pelo século XXI.
A relação do educador com o jovem

O educador é um organizador, um cocriador de acontecimentos junto aos educandos.


A participação é a base na qual o protagonismo do educando se estrutura.

A cooperação educador-educando é o meio e a autonomia é o fim.

A presença educativa é a base da relação educador/educando, na qual há abertura,


reciprocidade e compromisso.
O perfil do educador diante do jovem
protagonista
Tem convicções sólidas a respeito da importância da participação dos estudantes na solução
de problemas reais na escola e na comunidade.

Conhece os elementos fundamentais da dinâmica e funcionamento das práticas e


vivências em Protagonismo.

Tem algum conhecimento sobre a situação problema a ser enfrentada ou sobre as


expectativas dos estudantes em torno dos seus planos.

Tem espírito animador e colaborativo.

Desenvolve a capacidade de administrar as oscilações de comportamento frequente e


natural entre os adolescentes (seus conflitos, passividade, indiferença, agressividade, etc)

Tem autocontrole quanto aos seus próprios sentimentos e reações

Está aberto para colher e compreender as manifestações emitidas pelo grupo.


O papel do educador diante do jovem
protagonista
Ajuda o estudante a identificar a situação problema e posicionar-se diante dela.

Empenha-se para que o estudante não desanime e nem se desvie dos objetivos propostos.

Colabora como seu apoio e incentivador

Favorece o estabelecimento de vínculo entre os membros do grupo

Zela permanentemente para que a iniciativa do estudante seja compreendida e aceita pelos
outros estudantes e pelos adultos.
As Práticas e Vivências
em Protagonismo
A criação de espaços no cotidiano escolar
A Liderança de Turma

O Líder de Turma é o estudante indicado e eleito pelos colegas


para liderá-los, tendo o importante papel de colaborar de maneira
corresponsável na formação e no desenvolvimento dele próprio e dos
demais colegas por meio de vivências de liderança como
protagonistas.
O exercício da liderança promove aprendizados para o líder e para os
liderados.
Ambos aprendem sobre colaboração e interação social e
intercultural, liderança pela influência e para servir, a capacidade de
resolver problemas e tomar decisões, a capacidade de iniciativa,
esforço e determinação.
O Líder de Turma
Os Clubes de Protagonismo

Os Clubes de Protagonismo são organizações criadas


pelos próprios estudantes para atender as suas áreas de
interesse e, a partir delas, seus integrantes devem
desenvolver atividades que proporcionem trocas de
informações, de experiências relacionadas ou não à vida
escolar.
Exibição do vídeo “ EE Vila Albertina em Campos do Jordão - SP”
Exibição do vídeo “ EE Vila Albertina em Campos do Jordão - SP”
Um Clube de Protagonismo
deve atender a duas premissas
importantes

1. Ensinar algo que agregue valor aos seus participantes;


2. Colaborar com o sucesso da escola na formação do
estudante protagonista.
O Modelo da Escola da Escolha

Conteúdo
Os Princípios do que O que tem sentido e significado vale.
ensinar
Educativos se
materializam por
meio Método sobre
como ensinar A busca pelo autodidatismo.
das inovações em
Conteúdo, Método e
Gestão Gestão do
conhecimento
O conhecimento a serviço da vida.
Inovações em conteúdo, método e gestão
TECNOLOGIA, PRODUÇÃO,
PRÁTICAS
EDUCATIVAS
INFORMAÇÃO E IMAGINAÇÃO
E CRIATIVIDADE
EFI
COMUNICAÇÃO
DE ROTINA

EFII

EM
Espaços Educativos
Os Espaços Educativos e o currículo
Estacionamento de Sala dos
carros/bicicletas professores

Entrada da Banheiros
Horta
escola

Salas
Pátios Jardim Temáticas
Anos Finais do Ensino Fundamental
Ensino Médio Quadra Biblioteca
Refeitório Corredores esportiva

Ambientes de Ambientes de
Convivência Aprendizagem

Sala de Aula
Flexível

Biblioteca Eurekateca

Brinquedoteca Sala para Estar


Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Ateliê Criativo
Que venham as
perguntas
Referências Bibliográficas
ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional: novas estratégias. 14 . ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 2009.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. GIDDENS, Anthony. The Consequences of Modernity. Cambridge: Polity Press, 1990.
BELL, Daniel. O Advento da sociedade pós-industrial: uma tentativa de previsão social. São Paulo: Cultrix, 1978.
BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. Rio de janeiro: Vozes.
Caderno Introdução as Bases Teóricas e Metodológicas do Modelo Escola da Escolha *A Bibliografia completa está disponível no Caderno Introdução às Bases Teóricas e Metodológicas do Modelo Escola da Escolha
Caderno Tecnologia de Gestão Educacional do Modelo Escola da Escolha – Ed. 2015
COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
COSTA, A. C. G. da. Protagonismo Juvenil: O que é e como praticá-lo. 2011. Disponível em http://observatorio.saolucas.edu.br/arquivos/materiais/Protagonismo_Juvenil.pdf. Acessado em: 20/07/2014.
COSTA, A. C. G. da. “Ser Empresário”, Versal Editores, 2004;
COSTA, A. C. G. da. Educação. São Paulo: Ed. Canção Nova, 2008 - Coleção Valores.
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DE MASI, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro, Sextante, 2000. Tradução de Léa Manzi.
DEWEY, John. Democracia e Educação. Trad. Godofredo Rangel; Anísio Teixeira. 3. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.
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_______. Experiência e Educação. Trad. Renata Gaspar. 2 . ed. Rio de Janeiro. Vozes. 2011.
DRUCKER, Peter. O melhor de Peter Drucker: A Sociedade. São Paulo: 2001, Nobel.
GASTALDI, Italo. Para educar e evangelizar na pôs-modernidade. São Paulo, Editora Salesiana, 1994.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro, 2012.
LICKONA, Thomas. Educating for Character. Bantam Books, New York ,1992.
MACEDO, Lino (Org.). Cinco Estudos de Educação Moral. São Paulo: Casa do Psicólogo,1996.
ORGANIZATIONAL THEORY, Gareth R. Jones, Prentice Hall, third edition, 2001;
RELATÓRIO JACQUES DELORS (“Educação: um tesouro a descobrir”, Comissão Internacional sobre educação para o século XXI, 8ª ed. São Paulo: Cortez 2003);
TOUGH, Paul. Uma questão de caráter: por que a curiosidade e a determinação podem ser mais importantes que a inteligência para uma educação de sucesso. Trad. Clóvis Marques. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Intrínseca,
2014.
TRILLING, Bernard. and FADEL, Charles. . 21st Century Skills: Learning for life in our times. San Francisco, CA: Jossey-Bass. 2009.
Obrigada.
Formação Programa Ensino Integral
ACOLHIMENTO

São Paulo, 3 e 4 de Maio de 2018


Agenda

DIA 2
DIA 1
8h às 8h45 - Recepção 8h às 8h30 - Recepção
8h45 - Abertura 8h30 – Fala de Acolhida
9h – Bases e Fundamentos 8h40 – Guia de Aprendizagem
10h - Café 10h - Café
10h30 – Bases e Fundamentos + 10h30 – Orientação de Estudos + Eletivas
Acolhimento 12h30 - Almoço
12h30 - Almoço 13h50 – Tecnologia de Gestão Educacional (TGE)

13h50 – Projeto de Vida 15h - Café Tarde

15h - Café Tarde 15h30 - Tecnologia de Gestão Educacional (TGE)


15h30 – PV + Tutoria 17h30 - Término

17h30 - Término
O que é o Acolhimento
Acolhimento

É uma prática educativa integrada ao currículo que objetiva apresentar as bases do projeto
escolar para diferentes públicos.
É a ”porta de entrada” do Modelo da Escola da Escola e o ”marco zero” do Projeto de Vida por
demonstrar, desde os primeiros dias do ano letivo, a importância de cada pessoa no processo
de construção, autodesenvolvimento e da realização do seu Projeto de Vida, além de garantir
a troca de experiências e integração entre todos da escola.

O Acolhimento é realizado em 2 períodos distintos e tem como foco três públicos:


a) Estudantes (annual e diário)
b) Equipe Escolar (anual)
c) Pais e Responsáveis (anual)
Acolhimento Estudantes

• Anual
Apresenta as bases do projeto escolar
É o “marco zero” do Projeto de Vida

• Diário
Realizado no início de cada manhã
Atividades planejadas e executadas pela equipe escolar,
pelos Líderes de Turma ou Clubes de Protagonismo.
Acolhimento Anual
Marco zero do Projeto de Vida

É um marco na vida dos estudantes porque demonstra desde


os primerios dias do ano letivo a importância de cada pessoa
no processo de construção, autodesenvolvimento e
realização do seu Projeto de Vida.
As atividades desenvolvidas provocam nos estudantes a
reflexão sobre seus sonhos, seus valores e o que pensam
sobre o futuro e a visão que cada um poderá construir.
Por que ele é tãããããão importante?

Suas atividades criam oportunidades para estabelecimento dos primeiros vínculos entre os estudantes.

São iniciados os primeiros exercícios como protagonistas.

É um estímulo para que o desejo de conhecer e de fazer parte da vida do outro e da escola aconteça a
partir da confiança no projeto escolar.

O ambiente reflete a intenção clara de recebê-los e permitir que sintam-se pertencentes à escola desde os
primeiros dias do ano letivo.

Os sonhos e as expectativas em torno da sua realização são objeto do trabalho a ser realizado a partir do
apoio deste novo tempo, nesta nova escola.
O Acolhimento como exercício de
Protagomismo
Desde o Acolhimento é preciso estimular o estudante a pensar
sobre:
• O seu papel como protagonista da sua própria vida;
• O seu papel como agente ativo de transformação e renovação
na sociedade;
• Como deixar de ser um mero expectador da sua vida e se tornar
promotor de suas próprias ações, capaz de responder por elas;
• Como se identificar como fonte inspiradora de transformação de
forma propositiva e responsável.

Uma das atividades realizadas que possibilita essa reflexão é a


Oficina Varal dos Sonhos.
Nela, os estudantes expõem os seus sonhos e traçam várias etapas
numa escala, projetando o que é necessário para realiza-los. É um
primeiro exercício para os grandes planejamentos que virão!
Os produtos
do Acolhimento
O Acolhimento gera produtos preciosos

No Acolhimento anual são gerados produtos como registros dos


sonhos e expectativas em torno da sua realização.

Esses registros são documentos importantes para a Equipe Escolar.


Eles são recolhidos ao final das atividades e compõem a
“cartografia” dos estudantes.

Eles devem fazer parte do acervo da Coordenação Pedagógica para a


Equipe Escolar elaborar estratégias e diretrizes importantes para o
planejamento e execução do Plano de Ação da escola.

Por meio deles, a equipe escolar conhece os primeiros registros dos


sonhos dos estudantes.
A “cartografia” dos estudantes

Esse é um conjunto de informações sobre os sonhos, ambições,


modo de viver, expectativas, estudos e outras coletadas junto às
famílias e suas expectativas quanto ao projeto escolar.

Juntas, essas informações oferecem dados para balizar parte das ações
da equipe escolar.
Outras informações são coletadas por meio dos Questionários de
Expectativas e Socioeconômico aplicados no início do ano letivo junto
aos estudantes e seus pais e/ou responsáveis.
Os estudantes têm sonhos? Com o que sonham?
Quantos não têm sonhos?
Essas respostas, refletidas no Plano de Ação da escola, serão um
importante “sinaleiro” para que as equipes escolares se mobilizem
e organizem a prática pedagógica tendo em vista o foco no jovem
e no seu Projeto de Vida.

A mensagem deixada ao final das apresentações do Acolhimento é


que todos podem ter sonhos e descobrir no projeto escolar
maneiras para construir seus Projetos de Vida e se realizar
plenamente como pessoa.
Acolhimento Diário
O início de todas as manhãs

Os conceitos presentes no Acolhimento do início do ano se


estendem para o cotidiano escolar por meio do Acolhimento diário.
Deve ser entendido como algo muito além do ato de receber os
estudantes na porta de entrada da escola.
É realizado de forma planejada, intencional e fundamentado nos
princípios da Pedagogia da Presença.
É a primeira hora do dia e serve também para afinar a comunicação
entre todos da equipe escolar.
Acolhimento Diário dos estudantes
Os estudantes devem ser acolhidos desde a sua chegada.

É o primeiro momento de aproximação e troca de pequenos


gestos, tais como:
• O sorriso que acolhe;
• O bom dia verdadeiro;
• O olhar atento;
• A busca pela compreensão de possíveis problemas;
• A percepção de que algum estudante chegou de maneira
diferente do usual para a jornada escolar.
É o momento da comunicação dos ”recados” da gestão escolar, dos
educadores em geral ou dos estudantes.
Também ocorrem as celebrações das conquistas por algum resultado
alcançado e é o momento para reflexão coletiva sobre episódios que
requeiram a consideração por parte de todos.
Acolhimento Equipe Escolar
É anual.
Na mesma semana do Acolhimento dos estudantes
Mobilizador em torno dos novos desafios.
Cria espaços para a reflexão sobre as necessidades e as
oportunidades educativas para atender as expectativas dos
estudantes.

Todos compartilham experiências e expectativas diante dos


desafios.
Assumem a corresponsabilidade pela execução do Projeto Escolar.
Hora do sonho coletivo em torno da nova escola .
Todos refletem sobre novas posturas, sempre na perspectiva de
serem influência afirmativa e construtiva na vida dos estudantes.
Acolhimento da Equipe Escolar

Deve ter a presença de toda a equipe escolar (professores, coordenadores, manipuladores de


alimentos, vigilantes, pessoal de serviços gerais, secretaria etc);
Mobiliza a equipe escolar em torno dos novos desafios e cria espaços para a reflexão sobre as
necessidades e as oportunidades educativas que atendam às expectativas de formação dos
estudantes;

É por meio do Acolhimento que toda a equipe escolar pactua o compromisso com a formação e
construção dos Projetos de Vida dos estudantes, compreendendo a necessidade de assumir novas
posturas, sempre na perspectiva de serem influências afirmativas e construtivas na vida dos estudantes.
Os sonhos da Equipe Escolar

É o momento para sonhar coletivamente a nova escola que será


cotidianamente construída e vivenciada pelos jovens e por toda a
equipe escolar.

Sonhar a escola que se deseja é um momento especial e é o ponto de


partida de mudanças positivas, além de favorecer o sentido de
coletividade.

Por meio deles, a equipe escolar conhece os primeiros registros dos


sonhos dos estudantes.
Acolhimento Pais e/ou responsáveis

É anual
Na mesma semana do Acolhimento dos estudantes.
Orienta os pais e responsáveis quanto aos mecanismos
de apoio e acompanhamento do Projeto de Vida dos
estudantes.
Promove o entendimento de que os pais e responsáveis
devem realizar ações que contribuam para a formação de
estudantes em todas as suas dimensões.
Acolhimento dos Pais e Responsáveis
Sensibiliza as famílias e responsáveis em torno dos mecanismos de apoio e acompanhamento do
Projeto de Vida dos estudantes.
Apresenta o projeto escolar por meio da experiência de Jovens Protagonistas e promove a reflexão
sobre a importância de apoiar os estudantes na construção dos seus Projetos de Vida.

Promovem o entendimento de que os familiares e responsáveis podem realizar ações que contribuem
para a formação dos estudantes em todas as suas dimensões, independente da sua formação
acadêmica e condição socieconômica.
Planejamento
e execução
O Planejamento e a execução

No primeiro ano de funcionamento da escola, o Acolhimento Annual dos Estudantes, Equipes


escolares e Pais/responsáveis é realizado por Jovens protagonistas egressos das escolas que já
operam no Modelo da Escola da Escolha.

A partir do ano seguinte, é realizado pelos próprios estudantes da escola que replica o
conceito de corresponsabilidade e exercitam diversas competências e habilidades importantes
como planejamento, capacidade de execução, resolução de problemas entre outras.
A participação da
Equipe Escolar
O Planejamento e a execução

A participação da equipe escolar consiste exclusivamente em fornecer apoio relativo à


organização e disponibilização dos espaços, materiais, condições de acessibilidade física e
atitudinal, se for necessário, além de recursos físicos. Não atua, na execução, definição ou
liderança dos trabalhos.

A equipe escolar é convidada a assistir o encerramento do Acolhimento com as apresentações


dos estudantes. Elas são executadas por meio de estratégias definidas por eles próprios
(dramatizações, coreografias etc.) que comunicam suas mensagens para toda a equipe escolar
como declaração de confiança de que contam com todos para realizarem seus sonhos.
Que venham as
perguntas
Referências Bibliográficas
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MELO, Indira Verçosa de. Relatos de uma Experiência: os três anos que mudaram a história do Ginásio Pernambucano. Recife: Livro
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SEMLER. Ricardo; Dimenstein. Gilberto; Costa. Antônio Carlos Gomes da. Escola sem sala de aula. 3ª ed. Campinas, SP. Papirus 7 Mares.
2010.
Outras fontes:
Site: www.icebrasil.org.br
Obrigada.

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