Catastrofização Abstração Seletiva (Visão em Túnel)
Você acredita que o que aconteceu ou
vai acontecer é tão terrível e
insustentável que não será capaz de
suportar.
Ex.: “Seria horrível se eu fracassasse”.
“Perder o emprego será fim da minha
carreira”.
Supergeneralização
Você percebe um padrão global de
aspectos negativos com base em um
único incidente.
Ex.: “Isso geralmente me acontece.
Parece que eu fracasso em muitas
coisas”.
"Estou com problemas nessa aula. Estou
com problemas em todas as áreas da
minha vida".
Pensamento Absolutista
Você vê eventos, ou pessoas, em termos
de tudo-ou-nada.
Ex.: “Sou rejeitado por todos”.
“Tudo isso foi uma perda de tempo”.
"Deu TUDO errado".
"Se errei, não tenho futuro".
Inferência Arbitrária
Você foca somente no problema,
ignorando outros aspectos relevantes.
Ex.: Se um dos amigos não liga no
aniversário o pensamento pode ser:
"Estou perdendo todos os meus amigos,
ninguém mais se importa comigo.
"Veja todas as pessoas que não gostam
de mim".
Desqualificação do Positivo
Você afirma que as realizações positivas,
suas ou alheias, são triviais.
Ex.:"O sucesso obtido naquela tarefa não
importa, porque foi fácil"
"Estão elogiando meu trabalho porque
estão com pena".
Raciocínio Emocional
Você deixa os sentimentos guiarem sua
interpretação da realidade.
Ex.: “Sinto-me deprimida;
consequentemente, meu casamento não
está dando certo”.
Conclusão a partir de evidências
contraditórias ou na ausência de
evidências.
Ex.: As chances de um avião cair é de
60%, porém se lembra do avião da
Chapecoence.
Personalização
Você atribui a si mesmo culpa
desproporcional por eventos negativos e
não consegue ver que certos eventos
também são provocados por outros.
Ex.: “Meu casamento terminou porque
falhei”.
"O chefe está de cara fechada hoje. Deve
ser por minha causa".
Adivinhação
Você prevê o futuro – que as coisas vão
piorar ou que há perigos pela frente.
Ex.: “Vou ser reprovado no exame”.
“Não conseguirei o emprego”.
"Acharão meu trabalho ruim".
 Leitura Mental
Você imagina que sabe o que as pessoas
pensam sem ter evidências suficientes.
Ex.: “Ele acha que sou um fracasso”.
"Ela não está gostando da minha
conversa".
Imperativos
Você interpreta os eventos em termos de
como as coisas devem ser, em vez de
simplesmente concentrar-se no que elas
são.
Ex.: “Eu deveria me sair bem. Caso
contrário, serei um fracasso”.
"Eu tenho que ter o controle sobre todas
as coisas".
Baixa tolerância a frustração
Você supõe que quando uma coisa é
difícil de ser tolerada, ela é intolerável.
Ex.: "Vai dar muito trabalho para fazer o
TCC, vou fazer quando estiver com
vontade".
"Eu não deveria ter dito isso".
Foco no julgamento
Você avalia a si próprio, os outros e os eventos
em termos de preto-e-branco (bom-mau ou
superior-inferior), em vez de simplesmente
descrever, aceitar ou compreender. Está
continuamente se avaliando e avaliando os
outros segundo padrões arbitrários e
concluindo que você e os outros deixam a
desejar. Você se concentra no julgamento dos
outros e de si mesmo.
Ex.:“Não tive um bom desempenho na
faculdade”.
“Se eu for aprender tênis, vou me sair mal”.
“Veja como ela faz sucesso. Eu não consigo”.
Vitimização
Você se concentra na outra pessoa como
fonte de sentimentos negativos e se
recusa a assumir a responsabilidade de
mudança.
Ex.: “Estou me sentindo assim agora por
culpa dela”.
“Meus pais são a causa de todos os meus
problemas”.
Rotulação
Você atribui traços negativos a si mesmo
e aos outros.
Ex.: “Sou indesejável”.
“Ele é uma pessoa imprestável”.
Questionalização
Você faz uma série de perguntas do tipo
“e se...” alguma coisa acontecer, e nunca
fica satisfeito com as respostas.
Ex.: “Sim, mas e se eu ficar ansioso?”.
“E se eu não conseguir respirar”?”.
"Se eu tivesse aceitado o outro emprego,
estaria melhor agora".
Incapacidade de Refutar
Você rejeita qualquer evidência ou
argumento que possa contradizer os
pensamentos negativos.
Ex.:  Quando você pensa “Não sou digno
de amor”, rejeita como irrelevante
qualquer evidência de que as pessoas
gostem de você. Consequentemente, o
pensamento não é refutado.
Esse não é o problema real. Há
problemas mais profundos. Existem
outros fatores.
Comparações Injustas
Você interpreta os eventos em termos de
padrões irrealistas, comparando-se com
pessoas que se saem melhor do que você
e concluindo, então, que é inferior a elas.
Ex.: “Ela é mais bem sucedida do que eu”.
“Os outros se saíram melhor do que eu no
teste”.