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Nome 

Curso: Administração Pública

Regime: Pós–Laboral

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Disciplina:

Método de Pesquisa em Administração

Tema:

Sistematização, Análise e Interpretação de Dados

Estudante: Docente: Dr. Rufino Sitoe

Maputo, Março 2021


ÍNDICE
2. Objectivos do Trabalho..........................................................................................................2
2.1 Objectivo Geral.....................................................................................................................2
2.1.1 Objectivos Específicos....................................................................................................2
3. Metodologia.............................................................................................................................2
4. Desenvolvimento.....................................................................................................................3
5. Análise de dados.....................................................................................................................4
6. Princípios de análise de dados...............................................................................................4
7. Formas de definir uma hipótese para a análise de dados...................................................5
8. Interpretação de dados………………………………………………………………...……6

9. Processo de análise de dados qualitativos............................................................................6


10. Importância da sistematização para a análise de dados...................................................6
Guião de entrevista.....................................................................................................................7
Sistematizando e analisando os dados colhidos no processo de entrevista...........................8
Conclusão..................................................................................................................................10
Referencias bibliográficas........................................................................................................11
Capítulo: I Introdução

O presente trabalho é parte integrante da cadeira de Metodologia de pesquisa em Administração


Pública e tem em vista auferir o grau de percepção do grupo no concernente ao processo de
Sistematização, análise e interpretação de dados, de onde o grupo irá debruçar-se em torno de
algumas entrevistas feitas aos estudantes de forma a perceber a quantas anda a qualidade do
ensino na UJC, procuraremos também ao longo do trabalho fazer uma abordagem, no que tange
a sistematização em que pode ser percebida como sendo mais do que um processo de
organização de dados, para uma posterior analise e interpretação.

Salientar que neste trabalho, iremos exemplificar a aplicação da sistematização, análise e


interpretação de dados, trazendo especificamente um contexto voltado a análise de dados
qualitativos, atendendo e considerando que são essencialmente significativos, mas, mais do que
isso, mostram grande diversidade, eles não incluem contagens e medidas, mas sim praticamente
qualquer forma de comunicação humana, escrita auditiva ou visual, comportamentos,
simbolismos ou artefactos culturais, vamos perceber também que as análises qualitativas
envolvem procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise clara,
compreensível, criteriosa, confiável.

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2. Objectivos do trabalho

2.1 Objectivo Geral

 Analisar o processo de sistematização, análise e interpretação de dados.

2.1.1 Objectivos específicos

 Definir os processos de sistematização de dados;


 Explicar a importância do processo de sistematização de dados;
 Sistematizar e analisar os dados colhidos no processo de entrevista.

3. Metodologia

De acordo com Marconi e Lakatos (2003), A especificação da metodologia da pesquisa é um


fundamento de vital importância no ciclo de desenvolvimento de determinado estudo, visto que
esta abrange maior número de itens ao responder a um só tempo, às questões: Como? Com quê?
Onde? Quanto? Corresponde aos componentes como (métodos e técnicas).

E na visão de Gil (2011), A metodologia é a parte integrante do trabalho de pesquisa, onde o


pesquisador deve apresentar como se pretende realizar a investigação, descrever a classificação
quanto aos objectivos da pesquisa, a natureza da pesquisa, a escolha do objecto de estudo e na
visão de Amaral (1999), a metodologia é a parte do trabalho onde se descreve de forma breve e
clara as técnicas e processos empregues na pesquisa, bem como o delineamento experimental.

No âmbito da realização deste trabalho, a metodologia usada para desenvolver o tema em


questão foi uma Pesquisa Documental e Bibliográfica, que é o estudo sistematizado
desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes electrónicas, isto
é, material acessível ao público em geral.

4. Desenvolvimento

Sistematização segundo Souza (1997), é uma actividade que possibilita, aos sujeitos de uma
acção social e/ou colectiva se apropriarem de sua própria experiência pela construção do sentido

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de sua vivência nos programas, que poderão ser ampliados para a existência histórica”
Sistematizar é separar o que está misturado juntar o que está disperso dar nomes às coisas, na
visão da Ecus Central a sistematização é um conceito que vem sendo usado para designar uma
forma metodológica de elaboração do conhecimento.

Assim, sendo a sistematização é mais do que organização de dados, é um conjunto de práticas e


conceitos que propiciam a reflexão e a reelaboração do pensamento, a partir do conhecimento da
realidade com objectivo de transformar educandos e educadores do processo de formação
científica em sujeitos do conhecimento e agentes transformadores em sua localidade.

Ainda de acordo com Falkembach (1995), Além de melhor conhecer a experiência, os indivíduos
e grupos que passam por um processo de sistematização não permanecem os mesmos: sem
dúvida, tanto suas práticas como seus sistemas de valores passam por mudanças. E este momento
de análise e interpretação de dados/ informações desempenha um papel significativo no
desencadeamento e na orientação das pesquisas com vista ao alcance das mudanças.

Já na visão do Franco (1998) a sistematização pode ser tida como sendo o processo de reflectir
ordenadamente a partir da nossa prática, submetendo tudo a uma crítica, problematizando e
identificando os conflitos e contradições, analisando tudo o que fazemos, buscando os porquês e
as relações entre as coisas e é preciso que essa prática se faça de maneira colectiva, trabalhando
se junto em ideias que ajudem a explicar o que o pesquisador tem feito no processo de
sistematização.

Porem diante das abordagens acima supracitadas em torno da sistematização percebe se que é o
processo através do qual o pesquisador recolhe informações, reflectindo-as e seleccionando-as
mais importantes das experiências, para isso, se faz uma parada no caminho e se percebe a
maneira como o pesquisador veio actuando e sistematizando as informações.

5. Análise de dados

A secção de análise dos dados tem por objectivo organizar e sintetizar os dados colectados e,
obviamente, atingir os objectivos propostos. De acordo com bandeira (2011), a análise de dados
é o processo pelo qual o pesquisador deverá planear e explicar quais as principais operações que

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ele vai usar para analisar os dados que obteve, a fim de atingir os objectivos da pesquisa. Ele
deverá decidir como será feita a análise dos dados, a fim de verificar cada hipótese da pesquisa.
A análise de dados também pode ser tida como sendo a transformação de números em
informação, em significado, em solução de problemas. Infelizmente, isto não é algo tão simples
como se parece, especialmente várias vezes. Porém, há três princípios básicos que podem ajudar
os pesquisadores a decidir como analisar os dados e inúmeras ferramentas.

E nesse trabalho, vamos abordar sobre os princípios da boa análise de dados e apresentar
algumas ferramentas que são muito úteis quando se está para analisar dados para resolver
problemas científicos ou corporativos etc.

Como sugerimos acima, os dados qualitativos são essencialmente significativos, mas, mais do
que isso, mostram grande diversidade. Eles não incluem contagens e medidas, mas sim
praticamente qualquer forma de comunicação humana – escrita, auditiva ou visual; por
comportamento, simbolismos ou artefactos culturais.

A análise de dados envolve a indagação de porque determinado facto, ou problema está


ocorrendo; estudando as motivações de um determinado fenómeno ele é indutivo e ajuda a
definir as hipóteses e tem um carácter exploratório, permite conhecer tendências,
comportamentos, atitudes, é uma forma de análise de dados que permite fornecer informações
detalhadas a perguntas ou problemas sobre um projecto ou actividades do mesmo.

5.1 Sistemas de análise

Para efeito didáctico pode-se encaixar os sistemas de análise em três classes gerais:

1) Sistema de análise quantitativo-descritivo;

2) Sistema quantitativo-interpretativo;

3) Sistema qualitativo.

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5.1.1 Sistema de análise quantitativo-descritivo

É utilizado para análise de dados de entrevistas estruturadas ou questionários;

 Este tipo de análise fornece informações objectivas;


 Caracteriza-se por trabalhar com respostas obtidas dos sujeitos na forma como elas
aparecem;
 Constitui-se na verificação de frequência simples ou de ocorrência, seguido de cálculo
percentual;
 O passo final é a construção de tabelas, gráficos e perfis para posterior descrição e
discussão dos resultados.

5.1.2 Sistema quantitativo-interpretativo

Aqui o pesquisador busca apreender o significado da fala dos informantes. No caso específico
das entrevistas, essa análise prevê dois momentos de agrupamentos: o das questões e o das
respostas.

Neste quesito é importante investigar o que cada pergunta permite obter e classificar:

- Qual o interesse da questão para a pesquisa;

- Com que finalidade foi introduzida a pergunta;

- Que tipos de dados é possível se obter com a pergunta.

5.1.3 Sistema qualitativo

 É o sistema mais complexo e exige muitos cuidados quanto a sua elaboração;

 Nele busca-se apreender profundamente os significados presentes nas falas, nos


comportamentos, nos sentimentos, nas expressões dos entrevistados (as);

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 Essa apreensão se dá a partir abordagem conceitual do entrevistador, trazendo à tona, por
intermédio da fala, do relato oral, uma sistematização baseada na qualidade;

 Cabe ao pesquisador(a) decodificar o intrincado e complexo universo de vivências do(a)


entrevistado(a);

 Através da análise qualitativa o(a) pesquisador(a) busca apreender o universo de


significações dos (as) entrevistados (as), por meio de procedimentos científicos que se
concretizam por meio de processos de categorização, o que permitirá a validação dos
resultados;

 Para tanto, é necessária uma fundamentação teórica adequada e sistemática.

6. Princípios análises de dados

Um dos princípios da Análise de Dados, é saber definir o foco da análise dos mesmos. E para
uma boa definição do foco da análise de dados é preciso saber claramente o que o pesquisador
precisa descobrir ou qual é o problema a ser resolvido. Como é do conhecimento de vários
pesquisadores, estamos cercados por uma imensa quantidade de informação em nosso ambiente
de trabalho que é abordado em diversos prismas, e é fácil nos afogarmos nela.

Porem é necessário que o pesquisador revisite o objectivo da análise de dados e a declaração do


problema regularmente para manter na cabeça o que a equipe está tentando fazer sobe risco de o
pesquisador se perder ao longo do processo de análise de dados. Várias ferramentas nos ajudam a
ter o foco. E o grupo acredita que a mais importante delas são as 3 questões fundamentais que
são:

1. O que queremos realizar? (que nos ajuda a verbalizar o nosso objectivo),

2. Como saberemos que atingimos esse objectivo? (que nos força a atrelar a resposta a um
indicador ou a um dado), e por ultimo.

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3. O que vamos fazer para atingir esse objectivo? (que nos ajuda a desenvolver acções ao
final da análise de dados).

Por exemplo, se estamos trabalhando em um projecto para melhorar a qualidade de ensino de


uma instituição, temos que entender o que é qualidade para ela. Com isso, podemos ter um
indicador para responder a segunda pergunta. Podemos talvez dizer que a qualidade de ensino
melhorou quando o maior número de estudantes na instituição obtiver melhor aproveitamento.
No caso: O que queremos realizar: é melhorar a qualidade do ensino

Como saberemos que tivemos sucesso:  quando o indicador de estudantes com menor
aproveitamento for reduzido de X número para Y número.

O que podemos fazer para atingir esse objectivo:  Vamos começar usando uma ferramenta,
como diagramas sistematização de dados, para entender por quê essa instituição esta tendo má
qualidade de ensino, salientar que esse processo requer muita disciplina para manter o foco e
uma boa dosagem de experiência para defini-lo de maneira adequada, sobe risco de começar com
um processo de analise e sistematização dos dados e terminar com outro.

7. Formas de definir uma hipótese para a análise de dados

De acordo com Gil (2009), “ter uma hipótese para explicar o que está acontecendo é fundamental
em qualquer análise de dados”. Há dezenas, senão centenas de ferramentas de análise e para mais
adiante o grupo ira listar algumas delas, e salientar que vários pesquisadores e analistas de dados
podem perder muito tempo em becos sem saída se não tomarem cuidado durante o processo de
sistematização e analise de dados, porem é sempre bom quando um pesquisador colectar dados e
tiver evidências, ter uma hipótese o que ajuda, a juntar todas as informações.

As hipóteses no processo de sistematização e análise de dados são importantes, pois é com base
nelas que o pesquisador vai entender o fenómeno. Além disso, refiná-las a ponto de elaborar uma
teoria mais complexa, permite ajudar a prever o comportamento do processo (ou fenómeno) que
o pesquisador está estudando.

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Em ambientes corporativos, geralmente hipóteses se constroem em volta de problemas ou
oportunidades.

8. Interpretação de dados

A interpretação de dados refere-se à implementação de uma série de processos, na qual as


informações são revisadas para se chegar a uma conclusão. As etapas do gerenciamento
de dados têm como objectivo ajudarem as pessoas a entender os dados numéricos que foram
colectados, organizados e disponibilizados.

9. Processo de análise de dados qualitativos

A ideia de análise sugere algum tipo de transformação. Este processo começa com alguma
colecta de dados qualitativos (muitas vezes, volumosa) e depois os processa por meio de
procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise clara, compreensível,
criteriosa, confiável e até original.

Há controvérsias inclusive sobre essa transformação. Alguns pesquisadores se concentram nos


processos “formais” nos quais estão envolvidos – a classificação, recuperação, indexação e o
manejo dos dados qualitativos, geralmente com alguma discussão sobre como esses processos
podem ser usados para gerar ideias analíticas, Miles, para Ritchie e Lewis, (2003), Os processos
de sistematização e analise de dados qualitativos são elaborados para lidar com a grande
quantidade de dados criados com a pesquisa qualitativa, em transcrições de entrevistas, notas de
campo, documentos colectados, gravações em áudio e vídeo entre outros.

Na selecção e busca em todos esses dados é criada uma análise coerente e perceptiva que se
mantenha baseada nos dados qualitativos, ou seja, quando os dados proporcionam boas
evidências de sustentação requer um grande desafio, boa organização e uma abordagem
estruturada dos dados.

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Essa é uma das razões pelas quais um SADQ (software de análise de dados qualitativos) passou a
ser utilizado em vários estudos. Esses tipos de programas não pensam pelo pesquisador, mas sim
ajudam muito nos processos “burocráticos” da análise e sistematização de dados.

10. Importância da sistematizacao para análise de dados

Para Campos (2009),A análise de dados como conjunto de técnicas se vale da comunicação
como ponto de partida. De diferente de outras técnicas como a estocagem ou indexação de
informações, crítica literária, é sempre feita a partir da mensagem e tem por finalidade a
produção de inferências.

O acto de sistematizar os dados significa a realização de uma operação lógica, pela qual se
admite uma proposição em virtude de sua ligação com outras proposições já aceitas como,
Produzir inferências sobre o texto objetivo é a razão de ser da análise de algumas informações;
confere ao método relevância teórica, implicando pelo menos uma comparação onde a
informação puramente descritiva sobre um determinado conteúdo é de pouco valor.

Um dado sobre sistematização de uma comunicação é sem valor até que seja vinculado a outro e
esse vínculo é representado por alguma forma de teoria.

Segundo este ponto de vista, sistematizar uma informação, em análise de dados significa, não
somente produzir suposições subeliminares acerca de determinada mensagem ou conteudo, mas
emembasá-las com pressupostos teóricos de diversas concepçõesde mundo e com as situações
concretas de seus produtores ou receptores.

Situação concreta que é visualizada segundo ocontexto histórico e social de sua produção e
recepção.

IX
11. Guião de entrevista

Nome do (a) entrevistado (a)

Função e/ou cargo

Data da entrevista

1. Como avalias a qualidade do ensino na UJC?

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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.

2. Os docentes disponibilizam os planos analíticos atempadamente?


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________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________.

3. Os docentes esclarecem as dúvidas dos estudantes?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.

4 Os docentes disponibilizam os resultados do aproveitamento/pautas a tempo e hora?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.

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5. Qual é a sua sugestão para a melhoria da qualidade do ensino na UJC?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.

12. Sistematizando e analisando os dados colhidos no processo de entrevista

O presente capítulo é atinente a apresentação do estudo das informações acolhidas durante o


processo de entrevista, de onde irá fazer se apresentação, interpretação e análise dos dados.

Os dados a serem apresentados, analisados e interpretados neste capítulo resultam de uma


entrevista feita aos estudantes da Universidade Joaquim Chissano (UJC), do segundo (2º) ano
curso de Administração Pública período pós-laboral.

De onde procura se avaliar a qualidade do ensino na UJC, procura se também saber se os


docentes disponibilizam os planos analíticos atempadamente, de entre outras questões de onde
pode se obter os seguintes resultados.

De acordo com Ernesto Paulo (2021), “no que concerne a qualidade do ensino no UJC ele afirma
que é boa, contudo defeituosa, porque há docentes que se prendem em fazer-se presente na aula e
em não fazer a aula”.

E na visão de Armando (2021) “A qualidade do ensino na UJC não está má, mas pode ser
melhorada em algumas vertentes que podem servir de uma mais-valia para a instituição por
exemplo: o uso das tecnologias de informação e comunicação” (TICS).

Já Amelia (2021) argumenta que a qualidade do ensino na UJC é razoável dependendo de cada
docente, já colaborando com os entrevistados acima supracitados percebe que a qualidade do
ensino na UJC esta boa de acordo com as respostas obtidas a partir dos entrevistados, porém o
facto dos entrevistados terem a firmados que a qualidade esta boa, não significa não haver pontos

XI
por se melhorar, o que há uma necessidade de se melhorar alguns quer na componente docência
e na disponibilização dos materiais a serem usados pelos docentes nesse processo.

No que concerne a avaliação dos docentes, alguns estudantes pelo grupo entrevistados que é o
caso de Duclésio (2021), afirma que os docentes disponibilizam os planos analíticos
atempadamente,

E segundo Armando (2021), quanto aos planos analíticos os docentes disponibilizam, contudo se
tem percebido uma correria para o cumprimento da disponibilização dos planos e não se focam
em cultivar o próprio conhecimento. e para Moiane (2021), os docentes tem disponibilizado o
plano sim tendo em conta que este é o instrumento que se tem em posse após o início das aulas,
Porém Duclésio (2021), afirma que “alguns docentes disponibilizam os planos”.

Na nossa percepção no que tange a disponibilização do plano analítico diante dos estratos acima
trazidos que reflectem as entrevistas feitas podemos perceber que alguns docentes disponibilizam
o plano e outros não o que de certa forma surge uma necessidade de se melhorar na componente
disponibilização do plano, tendo em conta que é o plano que vai permitir com que o estudante
faça um melhor acompanhamento das aulas preparando as matérias a serem abordadas antes de
chegar na sala de aula o que pode permitir uma melhor partilha das ideias uma vez os alunos
tendo lido as matérias em casa ou na biblioteca.

Ainda na senda do processo de entrevista o grupo entrevistou alguns estudantes em matéria


atinente ao esclarecimento das duvidas levantadas pelos estudantes para os docentes, de onde de
acordo com Moiane, (2021), afirma que os docentes sempre tem se encontrado aptos a
esclarecerem as duvidas dos estudantes no âmbito do exercício e partilha do conhecimento, na
mesma abordagem Armando (2021), é desta forma que a maioria dos docentes se sentem
desafiados ao serem indagados em torno das matérias que eles tem leccionados.

Ao longo da entrevista o grupo procurou saber dos estudantes no que concerne a disponibilização
dos resultados por parte dos docentes o que constatamos de acordo com Ernesto (2021), é que
alguns docentes disponibilizam as pautas a atempadamente enquanto os outros não, o que de
certa forma cria frustração por parte dos estudantes e dificulta o planeamento do estudante no
que concerne a preparação para poder se preparar para os possíveis exames.

XII
Enquanto para Moiane (2021), “alguns docentes por questões mesmo de agenda acabam
atrasando mesmo disponibilizar as pautas há duas semanas”. Ainda no que concerne a
disponibilização dos resultados Armando (2021), afirma que alguns docentes disponibilizam os
resultados muito tarde o que acaba prejudicando os estudantes.

De destacar que ao longo da entrevista o grupo pode acolher algumas observações dos estudantes
que pudessem servir de recomendações para melhoria na UJC, que na visão de Duclésio (2021),
“há uma necessidade de se contratar alguns docentes qualificados e que esses docentes sejam
certos para darem a cadeira certa”.

E Amélia (2021), tem como sugestão para a UJC a criação de uma sala de informática, bem
equipada que possa estar ao dispor dos estudantes a tempo inteiro durante as aulas.

Para Armando (2021), a situação dos equipamentos tecnológicos precisa ser olhada com bastante
atenção por exemplo a disponibilização para os docentes atempadamente dos materiais, data
Show entre outros.

XIII
Conclusão

Findo o trabalho o grupo pode perceber que a sistematização é uma actividade que possibilita,
aos sujeitos de uma acção social ou colectiva se apropriarem de sua própria experiência pela
construção do sentido de sua vivência nos programas que envolve analisar dados qualitativos na
área da pesquisa, de onde a compreensão desses dados, sugere algumas análises e transformações
dos dados a serem sistematizados.

Este processo começa com alguma colecta de dados qualitativos (muitas vezes, volumosos) e
depois os processa por meio de procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise
clara, compreensível, criteriosa, confiável e até original.

O grupo pode perceber também que existe algumas controvérsias inclusive sobre essa
transformação desses dados, porque alguns pesquisadores se concentram nos processos
“formais” enquanto os outros se concentram na materialização desses dados uma vez acolhidos,
de destacar que o grupo buscou fazer uma entrevista há alguns estudantes da UJC de onde em
forma de entrevista procurou saber dos mesmos como avaliam a qualidade do ensino nesta
instituição em que após a recolha dos dados fez se um entrosamento e percebeu que grosso modo
dos entrevistados avaliam a qualidade do ensino nesta instituição como sendo óptima.

XIV
Referências bibliográficas

SOUZA, J, F. (1997) “Sistematização da experiência por seus próprios sujeitos”. In Tópicos

Educacionais. Recife-PE: UFPE, Centro de Educação.

____________ (1998),porque sistematizar, In Centro Nordestino de Animação Popular,


Almanaque de Metodologia da Educação Popular, Recife-PE: CEPE Companhia Editora de
Pernambuco.

Central E,B (2000),In Revista da Escola Centro-Oeste de Formação Sindical da CUT.

Falkembach, E M, F. (1995),Sistematização Juntando Cacos, Construindo Vitrais,Ijuí (RS):


Ed. UNIJUÍ.

Gil, A, C. (1999), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª ed. Atlas: São Paulo.

Campos, C, J.(2009), Método de análise de conteúdo, ferramenta para a análise de dados


qualitativos no campo, São Paulo.

Ernesto Paulo (2021) estudante do Curso de Administração Pública 2º Ano no UJC entrevistado
no dia 15 de 03 de 2021.

Duclésio M. (2021), estudante do Curso de Administração Pública 2º Ano no UJC entrevistado


no dia 15 de 03 de 2021.

Armando, P, O. (2021), estudante do Curso de Administração Pública 2º Ano no UJC


entrevistado no dia 15 de 03 de 2021.

Amélia G. (2021), estudante do Curso de Administração Pública 2º Ano no UJC entrevistado no


dia 15 de 03 de 2021.

Moiane, J, M. (2021), estudante do Curso de Administração Pública 2º Ano no UJC


entrevistado no dia 15 de 03 de 2021.

XV

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