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Artigo - Os Conselhos - A Formação Do Psicólogo - O Exercício Profissional
Artigo - Os Conselhos - A Formação Do Psicólogo - O Exercício Profissional
Adriano Holanda
CRP 01 - Brasília - Mestre em psicologia, clinica pela
UNB e doutorando em psicologia na PUC/Campinas redimensionamento das "atribuições"
dos Conselhos, segundo a legislação vi-
Este trabalho visa expor algumas reflexões
gente, que aponta para a orientação, a
sobre as funções dos Conselhos Regionais
fiscalização e a disciplina do exercício
e Federal de Psicologia e a formação dos
profissional. Neste âmbito, faz-se neces-
psicólogos. Sabemos que existe uma fron-
sário rediscutir o sentido destas atribui-
teira relativamente extensa que separa o
ções à luz da atualidade e à luz da inter-
que é do campo da Formação - e se asso-
face de atuação profissional.
cia às Entidades Formadoras (Faculdades e
Universidades) e que se constitui num cam-
po denominado de "Docente"- e o que é
do âmbito da Fiscalização e da Orientação 1. A Funcionalidade dos Conselhos de
- como funções primárias dos Conselhos de Psicologia
Psicologia e, portanto, no terreno do "Exer-
cício Profissional".
Embora seja da alçada da Universida- Entende-se com isto que, fora do âm-
de determinar quem vai definir o pro- bito acadêmico, as atividades relativas
cedimento de transmissão e formação aos cursos intitulados de "formação",
de conhecimento, qual o modelo des- "aperfeiçoamento", "treinamento"
ta transmissão, etc, creio que uma par- adentram o terreno do exercício profis-
ceria j u n t o aos Conselhos só tem a sional visto se proporem, invariavel-
acrescentar e aprimorar o trabalho da mente, a habilitar para a própria ação
formação profissional. profissional. Assim é que consideramos
como do âmbito da orientação e da fis-
Duas dimensões da formação profis- calização dos Conselhos estes cursos,
sional devem ser contempladas: em tendo em vista que:
primeiro lugar, o espaço tradicional da
formação do psicólogo, cuja compe- 1) É exercício da profissão quando se
tência é atribuída à Academia, ou seja, propõem a veicular métodos e técnicas
às Instituições Formadoras, sejam es- psicológicas (privativas do profissional)
tas Universidades ou Faculdades iso- e não exercício de docência;
ladas. Em s e g u n d o lugar, deve-se 2) Adentram no terreno do estágio pro-
atentar para a chamada "pós-gradua- fissionalizante;
ção", cuja diversidade e conceito são 3) Se propõem a treinar habilidades, vi-
por demais amplos. sando o exercício profissional do futu-
ro psicólogo.
Uma "pós-graduação" pode significar
desde um curso "lato sensu" ou "stric¬ Segundo o Novo Dicionário da Língua
tu sensu", destinados em geral, ao Portuguesa (Ferreira, 1994), a "Forma-
aperfeiçoamento do profissional com ção" diz respeito a:
vistas à prática específica a que se pro-
1. Ato, efeito ou modo de formar. triculado, cursando disciplinas profis-
2. Constituição, caráter. sionalizantes que envolvam atividades
3. Maneira por que se constitui uma práticas e que atendam à legislação
mentalidade, um caráter ou um conhe- sobre o estágio curricular ou extra-cur-
cimento profissional. ricular". (Conselho Federal de Psico-
logia, 1995).
Entende-se com isto que a prática da
"Formação" (ou Treinamento ou Espe- Portanto, é exercício profissional, a
cialização) realizada por profissional de prática ou a transmissão da prática que
Psicologia como pessoa física ou jurí¬ venha a ser considerada como privati-
dica, que se proponha a transmitir ou va do Psicólogo. Sobre este assunto
treinar habilidades em Métodos e Téc- temos a regulamentação oficial conti-
nicas Psicológicas, é encarado como da na Lei No.4.119/62 (que estabele-
Exercício Profissional e, portanto, como ce o que é prerrogativa do psicólogo)
da alçada do Conselho de Psicologia. e no seu Decreto No.53.464/64 (que
regulamenta a Lei 4.119) que dispõem:
Entende-se que o Exercício Profissional
é função do psicólogo, conforme pre- "São funções do psicólogo:
visto na Lei No.4.119/62 e no Decreto
No.53.464/64 em determinadas áreas. 1) Utilizar métodos e técnicas psico-
Na Consolidação das Resoluções do lógicas com o objetivo de:
Conselho Federal de Psicologia a) diagnóstico psicológico;
(No.004/86), temos no seu Título IV (Do b) orientação e seleção profissional;
Exercício Profissional) o disposto a se- c) orientação psicopedagógica;
guir: d) solução de problemas de ajusta-
mento..."
"Art.49 - O psicólogo é pessoalmente
responsável pelas atividades profissio- Se há consenso que estas práticas aci-
nais que exercer. ma citadas constituem-se em prerro-
Art.50 - Sem prejuízo do caráter privati- gativas básicas do profissional psicó-
vo da atividade profissional, o psicólo- logo, parece-nos lógico que a trans-
go poderá delegar funções a estagiá- missão das mesmas também seja prer-
rio, como forma de treinamento. rogativa do psicólogo.
Parágrafo 01 - A concessão de estágio
deverá ocorrer somente em situação A idéia básica é de salvaguardar os es-
em que fique caracterizada a natureza tudantes de Psicologia no sentido de
didática de atividade a ser realizada estarem posicionados em tarefas que
pelo estagiário e sob condições em que lhes sejam adequadas, além dos pró-
seja efetivamente possível supervisio- prios profissionais. Mas o mais impor-
nar o trabalho do mesmo, respeitado tante ainda é salvaguardar o usuário
o disposto na Legislação sobre o está- da Psicologia, para que ele tenha ser-
gio curricular ou, quando couber, está- viços de qualidade, e não apenas uma
gio extra-curricular previsto em Lei. mão-de-obra em treinamento inade-
Parágrafo 02 - O psicólogo responsável quado.
obriga-se a verificar pessoalmente a ca-
pacitação técnica de seu estagiário, su¬ Uma das constatações mais gritantes,
pervisionando-o e sendo o responsável que se observa em nível de distorções
direto pela aplicação adequada dos mé- no campo da Formação extra-acadêmi¬
todos e técnicas psicológicas e pelo ca e do estágio supervisionado, é que
respeito à ética profissional. muitas vezes o estudante, em nome
Parágrafo 03 - Para os efeitos dispos- de uma suposta "oportunidade de vi¬
tos neste artigo, considera-se estagiá- venciar a prática psicológica" é colo-
rio o estudante do ciclo profissional, de cado, sem nenhum apoio e sem ne-
curso oficialmente reconhecido de gra- nhuma competência teórico-prática,
duação de psicólogo, regularmente ma¬ na qualidade de "mão-de-obra bara¬
09
ta", para realizar "serviços simples", te pela participação em situações reais
como (pasmem!), aplicação e avalia- de vida e trabalho de seu meio... "7
ção de testes psicológicos ou mesmo
atendimento de uma clientela difícil 2) Constitui atribuição do Conselho Re-
e que demanda serviço especializado, gional de Psicologia (consoante a Lei
como em hospitais, clínicas ou ainda No. 5.766, que cria o Conselho Federal
consultórios, escolas e empresas. e os Conselhos Regionais de Psicologia
e dá outras providências) orientar,
O que mais surpreende é a conside- aperfeiçoar, disciplinar e fiscalizar o
ração que alguns colegas profissionais exercício da profissão de psicólogo em
têm da sua própria área. Por exemplo: sua área de competência, bem como,
ao colocar que "qualquer um pode zelar pela fiel observância do Código
aplicar ou avaliar" um teste tal qual o de Ética Profissional, impondo sanções
PMK (comum em serviços psicotécni- pela sua violação (Art. 09, alíneas "b"
cos para carteira de habilitação), o e "c"), zelar pela dignidade e indepen-
profissional está desvalorizando o ins- dência da profissão de Psicólogo.
trumento que ele mesmo usa e, mui-
tas vezes, é sua maior fonte de traba- 3) Segundo a Lei No. 4.119 (que dispõe
lho. sobre os cursos de formação em Psico-
logia e regulamenta a profissão de Psi-
Esta discussão envolve, seguramente, cólogo), no capítulo referente aos di-
uma visão dos cursos de graduação reitos conferidos aos diplomados (Ca-
em Psicologia e a qualidade da for- pítulo III), observa-se que (Art. 13), ao
mação que é dada nestas instituições. portador do diploma de Psicólogo é
Porém, não podemos coadunar com conferido o direito de ensinar Psicolo-
uma prática comum em nossa profis- gia nos vários cursos de que trata esta
são, que consiste em desvalorizar nos- lei, observadas as exigências legais es-
so próprio instrumental (que levou pecíficas, e a exercer a profissão de Psi-
décadas para ser reconhecido e ain- cólogo.
da luta para tal), nossa base episte-
mológica e nossa profissão como um 4) Observa-se, entretanto, que segun-
todo, a partir de profissionais que não do a Lei No. 4.119 (supra citada), para
demonstram compromisso ético com o exercício profissional de psicólogo é
a categoria. Valorizar a Psicologia en- necessário ser portador de diploma de
quanto ciência e profissão, é valori- graduação em Psicologia, o qual deve
zá-la como um todo, discutindo, ques- ser registrado no órgão competente do
tionando, mas antes de tudo, respei- MEC (Lei No. 4.119, Capítulo III, Art. 10
tando seus fundamentos. e, Decreto No. 53.464, que regulamen-
ta a Lei No. 4.119, Art. 03) e, ainda, é
Por estes motivos é que consideramos necessário possuir inscrição profissio-
o seguinte: nal no Conselho Regional de Psicolo-
gia da respectiva região de atuação (se-
1) Quando no tocante ao Estágio Su- gundo Decreto No. 79.822, Art. 01, que
pervisionado em Psicologia, constitui- regulamenta a Lei No. 5.766).
se, tanto para o estagiário quanto
para o supervisor de estágio, exercí- 5) Acrescente-se ainda que, segundo o
cio da profissão de psicólogo6 (segun- mesmo Decreto No. 53.464, Art. 04, são
do a Lei No. 6.494 e o Decreto No. funções do psicólogo, além das supra-
87.497, de 18 de agosto de 1982, que citadas anteriormente, as seguintes:
regulamenta a Lei No. 6.494). Segun- ensinar as cadeiras ou disciplinas de
do o citado Decreto (Art. 2o.), "consi¬ Psicologia nos vários níveis de ensino,
6
Grifos nossos.
dera-se estágio curricular, para os efei-
observadas as demais exigências da le-
7
Sobre a questão do estágio ver tos deste Decreto, as atividades de gislação em vigor; e, supervisionar pro-
Costa ]r& Holanda, 1996. aprendizagem social, profissional e fissionais e alunos em trabalhos teóri¬
cultural, proporcionadas ao estudan-
cos e práticos de Psicologia. gumentação), "que aqueles que irão
formar novos profissionais terão de ter
6) Considerando a Resolução CFP No. o domínio e o conhecimento das téc-
004/86, que institui a Consolidação das nicas e métodos próprios da ciência
Resoluções do Conselho Federal de que irão transmitir. Isto não poderia
Psicologia e conceitua todos os termos ser de outra forma, se impondo como
utilizados no Art. 13 (Parágrafo 01 da dever social". Desta forma, ressalta o
Lei No. 4.119), no que se refere às téc- parecer, "teremos profissionais aptos
nicas e métodos psicológicos, eliminan- a aplicar as funções psicológicas".
do quaisquer dúvidas ou eventuais in-
terpretações (divergentes) acerca da 9) Na intenção de dar um direciona¬
definição e do entendimento de tais mento a esta questão, apresentamos
técnicas e métodos psicológicos, con- tese8 no II Congresso Regional da Psi-
sidera-se impossível conceber um Cur- cologia sobre o tema. Esta tese pro-
so de "Formação" ou "Treinamento" em punha alguns encaminhamentos espe-
qualquer área da Psicologia, (incluin- cíficos, dentre os quais a elaboração
do objetivos gerais e específicos, ativi-de uma Resolução normatizadora.
dades desenvolvidas, procedimentos e Com base nesta argumentação o Con-
critérios de avaliação) sem utilizar o selho Regional de Psicologia (1a Re-
emprego das técnicas e métodos psi- gião), criou critérios de organização
cológicos (privativos do psicólogo) ci- e normatização destes cursos através
tados no Art. 13, da Lei No. 4.119. da Resolução No.005/96 que "Cria o
Cadastro de Cursos de Formação, Trei-
7) Os Conselhos de Psicologia, consi- namento, Especialização e/ou Aperfei-
derando suas atribuições de orientador, çoamento em Matéria de Psicologia e
disciplinador e fiscalizador do exercí- Estabelece Critérios de Regulamenta-
cio da profissão de psicólogo, têm o ção para os citados Cursos, de caráter
dever de questionar a prática e a trans- privado".
missão da prática da Psicologia nos
mais diversos níveis. Diante disto é que consideramos da
alçada dos Conselhos de Psicologia o
8) A título de ilustração de nossa argu- acompanhamento das atividades que
mentação, convém lembrar que o Con- envolvam a transmissão da prática pro-
selho Regional de Psicologia, 8a. Re- fissional privativa do Psicólogo (Mé-
gião (PR), em parecer da Assessoria Ju- todos e Técnicas Psicológicas), envol-
rídica, datado de 17 de fevereiro de vendo desde os chamados "Cursos de
1993, sobre a necessidade de inscrição Formação, Treinamento, Aperfeiçoa-
de Professores de Psicologia nos Con- mento ou Especialização" na área de
selhos Regionais de Psicologia, con- Psicologia, seja a partir do trabalho de
clui que "não há qualquer dúvida, até profissionais liberais (pessoas físicas),
por ter usado o legislador o mesmo seja através de pessoas jurídicas (ins-
termo - função - existente na Lei. No. tituições, clínicas, institutos, núcleos,
4.199, que ao ser regulamentado este centros de estudos ou outros); até os
diploma legal, quis significar o regula- cursos que se ocupam de técnicas psi-
mento, que ensinar psicologia é uma cológicas (em especial os que lidam
função psicológica", e propõe a obri- com testes projetivos, de personalida-
gatoriedade do professor de Psicologia de, etc).
estar inscrito no Regional de sua área Repensar a inserção social da Psicolo-
de Jurisdição. O citado Parecer obser- gia, implica também repensar a colo-
va, ainda, considerando que uma das cação da dimensão do profissional no
funções do Psicólogo é supervisionar seio da formação. Senão vejamos,
profissionais e alunos em trabalhos te- como aponta Carneiro:
óricos e práticos de Psicologia (confor- "Como ensinar e pesquisar nestas áre-
me já explicitado no item 07 desta ar- as [da Psicologia] sem ser profissio¬
nal? Como criticar e produzir o conhe- A ação dos Conselhos deve ser no sen-
cimento em Psicologia Clínica sem ser tido de atuar na complexidade, na glo-
clínico? Como fazê-lo fora da Univer- balidade da atuação da classe. Para
sidade, fora dos cursos de Mestrado isto, é de extrema importância que os
e Doutorado?". (Carneiro, 1993: 105) Conselhos, as Instituições Formadoras
e, principalmente, os profissionais des-
Dentro da amplitude da discussão so- vinculados destas duas instâncias pos-
bre a Formação Profissional, verifica- sam estabelecer um trabalho conjunto
mos que os estudos (Duran, 1994) en- e progressivo para o desenvolvimento
volvidos neste tema relevam aspectos da profissão.
os mais variados, tais como: grades
curriculares, estágios acadêmicos 9 , di- O profissional deve ser estimulado a ser um
cotomias entre formação teórica e téc- agente de mudança, e não apenas um re-
nica ou entre formação de generalis- produtor do conhecimento científico e téc-
tas ou especialistas, análise de currí- nico. Para tanto, é necessário que se am-
culos específicos, diretrizes para a plie o conceito de ciência, superando o
formação, etc. Todos os estudos con- paradigma positivista e reinserindo profis-
cordam com uma idéia: a necessida- sional "expert" (Francisco & Bastos, 1992)
de de se rever a questão da formação no papel de produtor e elaborador de teo-
do psicólogo. rias e conhecimentos.
A principal vertente na qual os Conse- Além disto tudo, os Conselhos não podem
lhos devem trabalhar é no sentido de ficar à parte das lutas sociais da classe e,
integração entre a prática profissional, por isto, é fundamental que se tenha uma
a formação do psicólogo e a pesquisa inserção ética da profissão, que implica
(seja ela académica ou não). Para isto num compromisso com o aprimoramento
é importante observarmos alguns ele- do profissional - seja este liberal ou docen-
mentos: te, com o acompanhamento dos cursos de
graduação, bem como empenho no senti-
"Um ponto de partida para integrar a do de haver uma melhor remuneração do
contribuição de cientistas, profissio- profissional de ensino e de geração de me-
nais e educadores parece residir na lhores condições de trabalho para a forma-
crescente consciência acerca da com- ção profissional.
plexidade dos fenômenos psicológi-
cos, da sua multideterminação e da Uma idéia que pode ser efetivada através
possibilidade de múltiplos níveis de de uma ação conjunta Conselhos/Agênci-
descrição e intervenção. Tal consciên- as Formadoras, é de um acompanhamento
cia demanda, ao contrário do isola- continuado do processo de formação do
mento, uma postura de parceria en- Psicólogo a partir do momento em que este
tre todos". (Francisco & Bastos, 1992: adentra no seio académico até sua inser-
220) ção no mercado de trabalho - que se dá
sob duas vertentes: a do estágio supervisi-
Uma parceria envolve um empenho mú- onado, enquanto uma "prática profissional
tuo na direção de uma formação adequa- concedida" (Costa Jr. & Holanda, 1996) e
da para o futuro psicólogo. Acredito que do exercício autonômico da profissão.
o fundamento primordial para que possa-
mos vislumbrar uma formação globalizan- Em suma, acredito que os Conselhos de-
te seja a superação do pensamento dico¬ vem estar atentos para a integração dialéti¬
tômico vigente em nossa cultura, onde se ca entre estudante, docente e profissional,
8
A tese foi apresentada pelos determinam espaços específicos de ação bem como para a integração entre ciência,
então Conselheiros do CRP-01 da pesquisa, da docência e do "exercício técnica e arte ou conhecimento, pesquisa
Áderson Costa Jr e Adriano Ho¬ e aplicação, para que se possa desenvol-
landa. profissional", sem que se encarem estas
9
Sobre o assunto, reportamo- três instâncias num todo organizado, in- ver a Psicologia em todas as suas verten-
nos a artigo de Costa Jr&Holan- dissociável e interrelacionado. tes.
da, 1996.
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