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Quinta-feira, 11 de julho de 2019 I Série


Número 75

BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS

Decreto-lei n.º 31/2019:


Aprova o Código de Rede Elétrica de Cabo Verde.....................................................................................1082
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Gabinete do Ministro:
Portaria nº 25/2019:
Cedência definitiva e gratuita à Diocese do Mindelo de um trato de terreno sito na localidade de Chôchô,
Ribeira da Torre, Concelho de Ribeira Grande da Ilha de Santo Antão............................................1113

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1082 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

CONSELHO DE MINISTROS Assim,


Decreto-lei n.º 31/2019 No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2 do
de 11 de julho artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
O diploma que estabelece as bases do sistema elétrico Artigo 1.º
(Decreto-lei n.º 54/99, de 30 de agosto, entretanto revisto Aprovação
pelo Decreto-lei n.º 14/2006, de 20 de fevereiro) não
previu disposições conexas aos requisitos técnicos de É aprovado o Código de Rede Elétrica de Cabo Verde,
instalações geradoras de energia eletrica e sistemas de adiante designado por Código ou CRECV, em anexo ao
armazenamento de energias que devem ser ligadas aos presente diploma, do qual faz parte integrante.
sistemas de energia elétrica, lacuna que urge colmatar.
Artigo 2.º
As normas adotadas para a supresão da citada lacuna,
de cariz eminentemente técnico, passam a integrar o Código de rede elétrica de Cabo Verde
Código de Rede Elétrica de Cabo Verde (CRECV). 1. O Código estabelece as exigências técnicas de
O CRECV é concebido para definir os requisitos técnicos instalações geradoras de energia electrica e sistemas de
de instalações geradoras de energia eletrica e sistemas armazenamento de energia que devem ser ligadas aos
de armazenamento de energias que devem ser ligadas sistemas de energia elétrica no território nacional.
aos sistemas de energia Elétrica das ilhas de Cabo Verde,
dando-se assim um grande passo para a consolidação do 2. O Código é complementado com outros regulamentos
sistema elétrico nacional. técnicos aprovados nos termos da lei.
Na base de tal conceção reside o propósito de permitir 3. Na ocorrência de situações não cobertas pelo
doravante a operação estável e segura do sistema elétrico, Código devem ser adotados, por ordem de prioridade, a
viabilizando uma maior participação de energia produzida regulamentação internacional vigente em Cabo Verde
de fontes renováveis intermitentes. e pareceres ou especificações técnicas especializadas,
Na medida em que os sistemas elétricos individuais das devendo estas situações ser objeto de prévia análise e
ilhas são de diferentes dimensões em relação à demanda aprovação pelo organismo central responsavel pela área
de carga, número e capacidades dos geradores instalados, de energia.
o CRECV define as classes em Classe A, B e C para Artigo 3.º
instalações geradoras de energia eletrica e sistemas de
armazenamento de energia, que dependem da dimensão Responsabilidade
do sistema elétrico específico em termos de carga de ponta. 1. Compete ao organismo central responsavel pela área
As novas instalações são ligadas às redes de baixa-tensão de energia assegurar o cabal cumprimento deste Código.
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(BT) assim como à de média-tensão (MT) ou alta tensão


(AT). Requisitos são desenvolvidos para adequarem ao 2. O organismo central responsavel pela área de energia
nível de tensão do ponto de ligação (rede de BT ou rede pode elaborar instruções de serviços que pormenorizem
de MT/AT) da instalação. as disposições do Código.
Os requisitos técnicos, pormenorizadamente referidos 3. As instruções de serviços a que se refere o número
no Código, consideram sempre a hipótese de o controlo anterior são publicadas na II Série do Boletim Oficial.
da tensão e frequência ser mantido pelas instalações
geradoras de energia eletrica que são ligadas às redes Artigo 4.º
de MT/AT. Entrada em vigor
As pequenas instalações que são ligadas à rede de BT
têm apenas requisitos básicos, sem prejuízo de participar O presente diploma entra em vigor trinta dias após a
na estabilização da frequência em casos de frequência sua publicação.
consideravelmente elevadas e sobrefrequência (excesso Aprovado em Conselho de Ministros de 16 de maio de
de produção). 2019.
Quanto aos requisitos de funcionamento em subtensão
e sobretensão é bem de ver que eles diferem com o nível José Ulisses de Pina Correia e Silva, Olavo Avelino
de tensão no ponto de ligação e para classes individuais, Garcia Correia, Alexandre Dias Monteiro e Gilberto
a fim de garantir que sistema elétrico futuro possa lidar Correia Carvalho e Silva
adequadamente com as falhas, enquanto se mantêm a Promulgado em 8 de julho de 2019.
estabilidade e a segurança do sistema, independentemente
das unidades de produção a ele agregados. Publique-se.
A contagem da energia produzida e injetada no sistema O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
elétrico não é objeto de tratamento no CRECV. ALMEIDA FONSECA
Remete-se para a legislação especifica sobre as bases do
ANEXO
sistema elétrico a definição de requisitos para dispositivos
de medição, devendo, contudo, os requisitos adicionais (A que se refere o artigo 1.º)
ser determinados em regulamento.
CÓDIGO DE REDE ELÉTRICA DE CABO VERDE
Para garantir que os requisitos definidos no CRECV
sejam cabalmente cumpridos pelas instalações geradoras de CAPÍTULO I
energia eletrica e sistemas de armazenamento de energia,
entidades competetentes, com estatuto definido em lei, DISPOSIÇÕES GERAIS
devem monitorizar e verificar o cumprimento dos requisitos Artigo 1.º
durante as fases de planeamento, comissionamento e
operação dessas instalações. Objeto
Foram ouvidas a concessionária e subconcessionária dos O presente código define os requisitos técnicos de
serviços de transporte e distribuição de energia elétrica instalações geradoras e sistemas de armazenamento
em Cabo Verde, as operadoras licenciadas de produção de de energia elétrica que devem ser ligados aos sistemas
energia elétrica e a Ordem dos Engenheiros de Cabo Verde. electricos no território nacional.

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Artigo 2.º l) “Corrente contínua (CC): é uma corrente elétrica
Âmbito de aplicação cujo o valor se mantem constante e em que o
sentido é invariável;
1. O Código aplica-se às fases de planeamento, construção
e operação, incluindo modificações, de instalações, sistemas m) “Declive”: é a razão entre a variação de tensão,
de armazenamento de energia e dispositivos de controlo de relativamente à tensão de referência de 1
tensão, tais como condensadores síncronos e STATCOM sistema por unidade (p.u.), e uma variação na
(sigla em inglês de Static Var Compensator), que estão ou alimentação da potência reativa, de zero até
que venham a estar ligados às redes Elétricas, a qualquer a potencia reativa máxima, relativamente a
nível de tensão, e que sejam considerados como relevantes. esta última;
2. Para efeitos do número anterior, têm-se apenas em n) “Defeito controlado”: é um defeito que é eliminado com
consideração instalações que estão, ou serão ligadas às êxito de acordo com os critérios de planeamento
redes principais das ilhas habitadas, e que são ou serão do operador;
operadas em paralelo com uma dessas redes.
o) “Diagrama de capacidade P-Q”: é um diagrama
3. Os requisitos do presente Código devem também que descreve capacidade da potência reativa
aplicar-se aos dispositivos de controlo de tensão como de uma instalação geradora de energia eletrica
STATCOM que não fazem parte de uma instalação geradora ou sistema de armazenamento de energia, num
de energia elétrica ou sistema de armazenamento de contexto da variação da potência ativa no ponto
energia, desde que aplicável, não se referindo, portanto, de ligação;
os requisitos à potência ativa ou corrente ativa.
p) “Estabilizador de potência (EP)”: uma funcionalidade
4. Os microssistemas que não se encontram ligados à adicional do Regulador Automático de Tensão
rede principal não são abrangidos pelo presente Código. (RAT) da unidade síncrona geradora de energia
Artigo 3.º eletrica cujo objetivo é amortecer as oscilações
de potência;
Definições

1. Para efeitos do presente Código e legislação complementar, q) “Estatismo”: é a razão expressa em percentagem,
entende-se por: entre uma variação de frequência em regime
estacionário em vazio e a consequente variação
a) “Alta-Tensão (AT)”: qualquer tensão nominal de potência ativa de saída da maquina motora
composta de 35 kilo volt (kV) ou superior; a plena carga também em regime estacionário
ou a razão expressa em percentagem, entre
b) “Ano de calendário”: o período que decorre de 1 a variação de tensão em regime estacionário,
de janeiro a 31 de dezembro do mesmo ano;
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e a consequente variação de potência reativa


c) “Baixa-Tensão (BT)”: qualquer tensão nominal também em regime estacionário;
composta de 1 kV ou inferior, sendo a tensão r) “Fator de potência”: é a relação entre o valor absoluto
nominal típica no nível de BT de 0,4 kV; de potência ativa e a potência aparente;
d) “Banda morta”: é resposta à frequência, um intervalo
intencional no qual o controlo de frequência s) “Frequência”: é a frequência elétrica do sistema
não reage; expressa em hertz (Hz)que pode ser medida em
todas as partes da área síncrona, sendo o seu
e) “Capacidade de arranque autónomo”: a capacidade valor nominal de 50 Hz;
de uma instalação geradora de iniciar o seu
processo de operação sem qualquer contribuição t) “Funcionamento em carga própria”: é o funcionamento
externa de energia; que assegura que as instalações geradoras são
capazes de continuar a alimentar as suas cargas
f) “Capacidade de suportar o defeito em serviço (CSD)”: internas em caso de avarias da rede, levando à
é a capacidade dos dispositivos eléctricos de interrupção da rede das instalações geradoras e
permanecerem ligados à rede a funcionar durante à comutação destes para os serviços auxiliares
períodos de queda de tensão no ponto de ligação dos mesmos;
devidos a defeitos controlados;
u) “Funcionamento em sobretensão (FsobreT)”: a
g) “Capacidade máxima”: é a potência ativa máxima capacidade de dispositivos elétricos de permanecerem
contínua que uma instalação geradora de energia ligados à rede e funcionar durante períodos de
eletrica pode produzir; sobretensão, tensão acima da faixa de tensão
h) “Compensadores estáticos (STATCOM)”: são soluções normal de operação, no ponto de ligação provocados
eficientes no fornecimento de potência reactiva por defeitos eliminados;
dinâmica, com tempo de resposta rápido; v) “Funcionamento em subtensão (FsubT)”: a capacidade
i) “Controlo de frequência”: é a capacidade de uma de dispositivos elétricos de permanecerem ligados
instalação geradora de energia eletrica ou à rede e funcionar durante períodos de subtensão,
sistema de armazenamento de energia de ajustar tensões inferiores a faixa de tensão normal de
a sua saída de potência ativa em resposta a operação, no ponto de ligação provocadas por
um desvio da frequência do sistema a fim de defeitos eliminados;
manter frequência estável;
w) “Harmónicas”: são oscilações sinusoidais de uma
j) “Corrente”: é a taxa de fluxo da carga Elétrica e caso grandeza, nomeadamente a tensão ou corrente,
não seja explicitamente indicado e considerado com frequências que sejam múltiplos inteiros
de outra forma, refere-se ao valor eficaz (RMS) da da frequência fundamental;
corrente à frequência fundamental e sequência
direta; x) “Inércia”: é a propriedade de um corpo rígido em
rotação, como o rotor de um alternador, que se
k) “Corrente alternada (CA)”: é uma corrente elétrica mantém num estado uniforme de movimento
cujo o sentido varia no tempo e a forma de onda rotacional e momento angular, a menos que
usual é senoidal; lhe seja aplicado um binário externo;

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y) “Inércia sintética ou emulação de inércia”: é a de energia que reduz a potência ativa de saída
capacidade de uma unidade geradora de em resposta a uma variação na frequência do
potência do Tipo 2 ou unidade de sistema de sistema acima de um determinado valor;
armazenamento de energia do Tipo 2 de substituir
o efeito de inércia de uma unidade geradora ll) “Modo limitadamente sensível à frequência em
de potência do Tipo 1 ou unidade de sistema subfrequência (MLSF-U)” é o modo de operação
de armazenamento de energia do Tipo 1 a um de uma instalação geradora de energia eletrica
nível de desempenho prescrito; ou sistema de armazenamento de energia que
aumenta a potência ativa de saída em resposta
z) “Injeção rápida de corrente em defeito”: é uma a uma variação na frequência da rede abaixo
corrente injetada por uma unidade geradora de um determinado valor;
de energia eletrica do Tipo 2 ou uma unidade
de sistema de armazenamento de energia do mm) “Modo sensível à frequência (MSF): é o modo
Tipo 2 durante e depois de um desvio de tensão de operação de uma instalação geradora de
provocado por um defeito elétrico, permitindo energia eletrica ou sistema de armazenamento
assim identificar um defeito através de sistemas de energia no qual a potência ativa de saída
de proteção da rede na sua fase inicial, mantendo varia em resposta a uma variação da frequência
a tensão do sistema e numa fase posterior a do sistema, de modo a auxiliar a reposição da
restauração da tensão do sistema depois da frequência;
eliminação do defeito; nn) “Nível mínimo de funcionamento estável”: é a
aa) “Insensibilidade de resposta à frequência”: uma potência ativa mínima, especificada no acordo
característica intrínseca do sistema de controlo de ligação ou acordada entre o operador de
especificada como a magnitude mínima de variação rede competente e o proprietário da instalação
de frequência ou sinal de entrada que gera uma geradora, à qual esta pode funcionar de forma
variação de potência de saída ou sinal de saída; estável por tempo indeterminado;
bb) “Instalação”: é uma instalação geradora de energia oo) “Nível mínimo de regulação”: é a menor potência
eletrica e/ou um sistema de armazenamento ativa, como especificado no acordo de ligação ou
de energia; como acordado entre o operador do sistema e o
proprietário da instalação geradora de energia
cc) “Instalação geradora de energia eletrica”: é uma eletrica ou sistema de armazenamento de energia,
instalação que pode ser composta de uma única abaixo da qual a instalação geradora de energia
unidade geradora ou de várias unidades geradoras, eletrica ou sistema de armazenamento de energia
podendo a energia elétrica ser produzida por pode controlar a potência ativa;
geradores síncronos ou assíncronos com ou sem
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inversores ou geradores de corrente contínua pp) “Operador”: é a entidade que opera uma instalação,
com inversores; uma rede ou um sistema;
dd) “Instrução”: é um comando dado pelo operador qq) “Operador da central”: é uma entidade que opera
da rede, no âmbito de sua autoridade, a um uma instalação geradora de energia eletrica
proprietário ou operador de uma instalação ou um sistema de armazenamento de energia;
geradora de energia eletrica ou sistema de
armazenamento de energia, a fim de executar rr) “Operador da rede”: é uma entidade que opera
uma acção; a rede elétrica, ou uma área da rede elétrica;

ee) “Interharmónicas”: é oscilações sinusoidais de uma ss) “Parâmetro de referência”: é o valor alvo para um
grandeza, tensão ou corrente, com frequências parâmetro tipicamente usado nos esquemas
que não sejam múltiplos inteiros da frequência de controlo;
fundamental; tt) “Perfil U-Q/Pmáx”: é o perfil que representa a
ff) “Limitador de sobreexcitação”: é um dispositivo capacidade de energia reativa de uma instalação
de controlo dentro do RAT que, por limitar a geradora ou sistema de armazenamento de
corrente de excitação, impede que o rotor do energia num contexto de tensão variável no
alternador entre em sobrecarga; ponto de ligação;
gg) “Limitador de subexcitação”: é um dispositivo uu) “Ponto de ligação” é a interface na qual a instalação
de controlo dentro do RAT que visa impedir geradora de energia eletrica ou sistema de
que o alternador perca sincronismo devido a armazenamento de energia é ligado à rede
falta excitação; pública de baixa-tensão, média-tensão ou alta-
tensão, geralmente como identificado no acordo
hh) “Média-Tensão (MT)”: qualquer tensão nominal, de ligação;
RMS, composta, superior a 1 kV e inferior a
35 kV; vv) “Potência ativa”: é a componente real da potência
aparente à frequência fundamental, expressa em
ii) “Modo de operação de consumo de energia”: é o modo watts (W) ou seus múltiplos tais como quilowatts
de operação de um sistema de armazenamento de (kW) ou megawatts (MW);
energia no qual a energia elétrica é recebida da
rede e o armazenamento é completo ou carregado; ww) “Potência ativa efetiva de uma instalação”:
é a potência ativa da soma dos valores das
jj) “Modo de operação de produção”: é o modo de potências ativas efetivas das unidades geradoras
operação de um sistema de armazenamento de de energia eletrica;
energia no qual o armazenamento está sendo
descarregado e a energia elétrica é injectada xx) “Potência ativa efetiva de uma unidade”: é a
na rede; potência ativa para a qual as as unidades
dimensionadas e construidas;
kk) “Modo limitadamente sensível à frequência
em sobrefrequência (MLSF-O)”: é o modo de yy) “Potência ativa nominal de uma instalação”: é
funcionamento de uma instalação geradora de a soma dos valores de potência ativa nominal
energia eletrica ou sistema de armazenamento de todas as unidades da instalação;

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zz) “Potência ativa nominal de uma unidade”, a potência mmm) “Tensão”: a diferença de potencial elétrico
ativa em W, kW ou MW de uma unidade geradora entre dois pontos de medida;
de energia elétrica ou unidade de sistema de
armazenamento de energia no ponto de operação nnn) “Tensões nominais para um sistema público
nominal, regime permanente contínuo, como de abastecimento de energia elétrica em Cabo
especificado pelo fabricante, Verde são”:
aaa) “Potência aparente”: o produto do RMS da tensão i. BT: 400 V (trifásico), 230 V (monofásico);
e o RMS da corrente à frequência fundamental ii. MT: 20 kV;
e na sequência direta, e multiplicada pela raiz
quadrada de três caso se tratar de sistemas iii. AT: 60 kV;
trifásicos, geralmente expresso em quilovolts-
amperes (kVA) ou megavolts-amperes (MVA); ooo) “Tremulação”: são as variações repetitivas de
tensão que produz impressão de instabilidade
bbb) “Potência aparente efetiva de uma instalação”: da sensação visual provocada por um estímulo
é a potência aparente da soma dos valores das luminoso, cuja luminância ou repartição espectral
potências aparentes efetivas das unidades flutua no tempo;
geradoras;
ppp) “Unidade”: é uma unidade geradora de energia
ccc) “Potência aparente efetiva de uma unidade eletrica e ou unidade de sistema de armazenamento
geradora de energia eletrica ou de um sistema de de energia;
armazenamento de energia”: a potência aparente
para a qual a unidade foi projetada; qqq) “Unidade de um sistema de armazenamento
de energia”: é um equipamento, parte de um
ddd) “Potência aparente nominal de uma instalação”: sistema de armazenamento de energia com
a soma dos valores de potência aparente nominal a função principal de armazenar energia
de todas as unidades da instalação; enquanto recebe energia elétrica da rede e/
eee) “Potência aparente nominal de uma unidade”: é a ou injetar energia elétrica na rede que pode
potência aparente em volt-ampère (VA), kVA ou funcionar por si só e independentemente de
MVA de uma unidade geradora de energia eletrica outros equipamentos em paralelo integrantes
ou sistema de armazenamento de energia no do sistema de armazenamento;
ponto de operação nominal incluindo a potência rrr) “Unidade geradora de energia elétrica”: é uma
reativa como especificado pelo fabricante; única unidade de produção de energia elétrica
fff) “Potência reativa”: a componente imaginária da dentro de uma instalação geradora de energia
potência aparente na frequência fundamental, elétrica;
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geralmente expressa em quilovar - kVAr ou sss) “RMS (sigla em inglês de Root mean squre)”: é
megavar - MVAr; a raiz quadrada do quadrado da soma integral
ggg) “Rede pública”: sistema de abastecimento público, do valor da grandeza num dado intervalo de
rede considerado público em relação ao seu uso tempo dividido pelo mesmo intervalo de tempo.
e não em função da titularidade da propriedade; Artigo 4.º
hhh) “Regulador automático de tensão (RAT)”: é um Objetivo
equipamento com ação automática constante
que controla a tensão terminal de uma unidade O Código tem por objetivo permitir a operação estável
geradora ou instalação do Tipo 1 em função de e segura do sistema elétrico nacional de modo a potenciar
um valor de referência e que controla a saída maiores participações de energia produzida de fontes
de um sistema de controlo de excitação; renováveis.

iii) “Sistema de armazenamento de energia”: uma CAPÍTULO II


instalação que esteja ou se planeia que venha UNIDADES E INSTALAÇÕES GERADORAS
a ser ligada ao sistema de energia eletrica e do DE ENERGIA ELETRICAE ARMAZENAMENTO
qual pode receber energia através das redes para DE ENERGIA
carregar total ou parcialmente, isto é, armazenar
energia por algum tempo, bem como injectar Secção I
energia elétrica na rede pela descarga de energia Unidades
armazenada por converção da forma de energia
armazenada em energia elétrica; Artigo 5.º
Unidades geradoras de energia eletrica
jjj) “Sistema SCADA (sigla em inglês de Supervisory
Control and Data Acquisition)”: é um sistema de 1. As unidades geradoras de energia elétrica dividem-
controlo, de supervisão e aquisição de dados de se em:
uma rede elétrica e permite o uso de tecnologia
de informação para telemetria, controlo, comando a) Tipo 1: Geradores síncronos, sincronizados com
de uma dada rede elétrica; um Sistema de energia eletrica diretamente ou
através de um transformador, designadamente
kkk) “Sistema de controlo de excitação”: é um sistema um gerador síncrono accionado por um motor
de controlo realimentado que inclui uma máquina de combustão convencional; e
síncrona e o seu sistema de excitação;
b) Tipo 2: Todos os outros géneros de geradores,
lll) “Sistema de tensão desequilibrada”, uma condição nomeadamente, uma central fotovoltaica, uma
de um sistema trifásico, em que os valores das central eólica com conversor, uma central eólica
intensidades das três tensões e, ou, as diferenças com gerador de indução duplamente alimentado,
dos três ângulos de fase de tensão não são iguais, ou um simples gerador de indução.
sendo o desequilíbrio de tensão geralmente
expresso como relação entre a componente da 2. Os dois tipos referidos no número anterior têm
sequência inversa da tensão à componente da características elétricas diferentes, devendo ser distinguidos
sequência direta da tensão; pelos requisitos constantes do presente Código.

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3. Caso não se faça qualquer distinção para um requisito c) Classe C: se a potência ativa nominal for igual ou
individual, o requisito aplica-se a ambos os tipos ou às superior ao valor limite para a Classe C que
instalações geradoras de energia elétrica, que usam é determinado como no n.º 3 e expresso pela
unidades do Tipo 1 ou Tipo 2, respetivamente. equação (eq. 2), referida na parte final do n.º 3.
4. São unidades geradora de energia eletrica, nomeadamente: 2. Para efeitos da alinea b) do número anterior, o valor
limite da potência ativa nominal de uma instalação de
a) Centrais elétricas; Classe B é determinado de acordo com a carga de ponta
b) Parques eolicos; do sistema elétrico da ilha específica, sendo que o valor
relevante da carga de ponta é o valor correspondente a
c) Centrais fotovoltaica; e dois anos antes da aplicação para a ligação dividido por 20
e depois arredondado ao múltiplo de 10 kW, no caso de o
d) Centrais hidroelétricas. número não arredondado não seja um múltiplo de 10 kW.
5. Uma instalação geradora de energia eletrica pode Limite para Classe B [kW] = arredondado (máxima
ter dispositivos adicionais para compensação de potência carga [kW] / 20) (eq. 1)
reativa designadamente, reactâncias ou bancos de
condensadores, STATCOM ou condensadores síncronos. 3. Para efeitos da alinea c) do n.º 1, o valor limite para
a potência ativa nominal de uma instalação de Classe C
Artigo 6.º é determinado de acordo com a carga de ponta do sistema
Unidades de sistema de armazenamento de energia elétrico da ilha específica, sendo que o valor relevante
da carga de ponta é o valor correspondente a dois anos
1. As unidades de sistema de armazenamento de energia antes da aplicação à ligação, dividido por 10 e depois
dividem-se em: arredondado ao múltiplo de 100 kW, no caso de o número
não arredondado não seja um múltiplo de 100 kW.
a) Tipo 1: Máquinas síncronas, sincronizados com
um Sistema de Energia Eletrica directamente Limite para Classe C [kW] = arredondado (máxima
ou através de um transformador; carga [kW] / 10) (eq. 2)
b) Tipo 2: Todas as outras máquinas de conversão de 4. Uma instalação mantém sempre a sua classe
energia, por exemplo, uma bateriade armazenamento independentemente do crescimento futuro da carga da
com inversor eletrónico de energia. ilha específica.
2. Um sistema de armazenamento de energia pode ter Artigo 9.º
dispositivos adicionais para compensação de potência Subclasses de instalações
reativa designadamente, reactâncias ou bancos de
1. Os requisitos técnicos referidos no capitulo III dependem
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condensadores, STATCOM ou condensadores síncronos.


da classe e da tensão nominal do ponto de ligação.
Artigo 7.º
2. Por força do disposto no número anterior, as classes
Aplicabilidade dos requisitos referidas no n.º 1 do artigo anterior são ainda subdivididas
1. Os requisitos do Código aplicam-se às instalações em subclasses: A-BT, B-BT, A-MT/AT, B-MT/AT e C-MT/
e unidades geradoras de energia elétrica, aplicam-se AT, dependendo da tensão nominal do ponto de ligação.
igualmente aos sistemas e unidades de sistemas de 3. As Classes A-BT e B-BT têm o ponto de ligação na
armazenamento de energia eletrica. rede de baixa-tensão, as Classes A-MT, B-MT e C têm o
2. Para efeitos do número anterior, os sistemas e ponto de ligação na rede média ou alta-tensão.
unidades de sistemas de armazenamento de energia 4. O valor limite para instalações de Classe C, dada
eletrica devem estar no modo de operação de produção pela equação (eq. 2), arredondado para múltiplo de 100
de potência, injecção de energia elétrica na rede. kW deve sempre assegurar que instalações de Classe C
existirão com um ponto de ligação na rede de MT ou AT,
3. Alguns requisitos distinguem entre o modo de produção não tendo um ponto de ligação na rede BT.
e o modo de operação de consumo de energia elétrica.
5. O esquema das Classes consta do anexo I ao presente
4. Caso não se faça qualquer distinção a que se refere o Código, do qual faz parte integrante.
número anterior, o requisito específico aplica-se ao modo
de produção de energia e ao modo de consumo de energia. CAPÍTULO III
Secção II REQUISITOS TÉCNICOS
Classes de instalações geradoras de energia elétrica Secção I
e sistemas de armazenamento de energia
Disposições gerais
Artigo 8.º Artigo 10.º
Instalações geradoras de energia eletrica e sistemas Requisitos técnicos
de armazenamento de energia
1. Os requisitos técnicos definidos no presente Código
1. As instalações geradoras de energia elétrica e sistemas são os requisitos mínimos, que devem ser cumpridos
de armazenamento de energia, consideradas instalações por todas as instalações geradoras de energia eletrica e
relevantes no âmbito do presente Código classificam-se em: sistemas de armazenamento de energia que vierem a ser
a) Classe A: se a sua potência ativa nominal for 0,25 instalados depois da entrada em vigor do presente Código.
kW ou superior, mas inferior à capacidade limite 2. A alteração dos requisitos não é permitida, a menos
para a Classe B; que claramente indicado como uma possível opção no
b) Classe B: se a sua potência ativa nominal for âmbito do presente Código.
igual ou superior ao valor limite para Classe 3. Para garantir que os requisitos definidos no presente
B que é determinado como a seguir indicado e Código sejam cabalmente cumpridos pelas instalações
expresso pela equação (eq. 1), referida na parte geradoras de energia eletrica e sistemas de armazeamento
final do n.º 2, mas inferior ao valor limite para de energia, devem as entidades competetentes, com estatuto
a Classe C; e definido em lei, monitorizar e verificar o cumprimento dos

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1087

requisitos durante as fases de planeamento, comissionamento instalação que pode ser ligada a um ponto específico da
e operação das instalações geradoras de energia elétrica rede de BT tem que ser fornecido pelo operador da rede,
e sistemas de armazenamento de energia. podendo ser igual ou inferior a 100 kW.
Artigo 11.º 6. Se a potência ativa nominal de uma instalação for
Requisitos técnicos mais elevados superior ao valor aceitável para um ponto de ligação na
rede de BT, a instalação tem de ser ligada a um nível
1. É permitido que as instalações satisfaçam requisitos de MT ou AT.
técnicos mais elevados do que os estipulados no presente
Subsecção II
diploma, podendo:
Requisitos de instalações de Classe A-BT
a) As instalações de Classe A-BT satisfazer requisitos
da Classe B-BT; Artigo 14.º

b) As instalações de Classe A-MT satisfazer requisitos Ambito de aplicação


da Classe B-MT ou Classe C; e Os requisitos constantes dos artigos 15.º a 39.º aplicam-
c) As instalações de Classe B-MT satisfazer os requisitos se às instalações geradoras de energia elétrica de Classe
da Classe C. A-BT e sistemas de armazenamento de energia de Classe
A-BT.
2. Uma visão geral dos requisitos que se aplicam às Artigo 15.º
classes individuais consta do anexo II ao presente Código,
do qual faz parte integrante. Classe A-BT: Ponto de ligação neutro

3. Para sistemas de armazenamento de energia, 1. O ponto de ligação do neutro numa instalação deve
especialmente para os sistemas de armazenamento de ser feito de acordo com a prática comum do ponto de
curta duração, os requisitos devem-se aplicar apenas ligação do neutro da rede pública.
no intervalo de tempo de operação do sistema de
armazenamento específico. 2. O neutro da instalação deve ser ligado ao neutro da
rede de BT no ponto de ligação.
4. Os requisitos devem aplicar-se igualmente aos
dispositivos de geração de tensão tais como condensadores 3. Os dispositivos que interrompem a ligação entre a
síncronos - STATCOM, desde que adequado, não se instalação e a rede pública têm também de interromper a
referindo à potência ativa ou corrente activa, e podendo, ligação do neutro da instalação ao neutro da rede pública.
para esses dispositivos, a potência aparente nominal Artigo 16.º
substituir a máxima capacidade e a potência ativa nominal
2 849000 014180

nos requisitos. Classe A-BT: Faixa de tensão de funcionamento

Artigo 12.º 1. A faixa de tensão de ±10% da tensão nominal é


considerada uma faixa de tensão de funcionamento normal.
Inexistência de requisitos técnicos
2. Numa rede de baixa-tensão com a tensão nominal
Para instalações com potência ativa nominal inferior de 400 V, nomedamente a faixa, situa-se no intervalo de
a 0,25 kW não existem quaisquer requisitos. 360 V a 440 V.
Secção II
3. A instalação geradora de energia elétrica ou sistema
Instalações com ponto de ligação em baixa-tensão de armazenamento de energia deve ser capaz de manter-
Subsecção I se ligada à rede e a funcionar a qualquer tensão do ponto
de ligação dentro da faixa de tensão de ±10% do valor
Potência ativa nominal máxima de instalações ligadas à rede da tensão nominal do ponto de ligação sem qualquer
de BT limitação de tempo.
Artigo 13.º
4. Na faixa de tensão prevista no número anterior a
Instalações ligadas à rede de BT interrupção automática da rede não é permissível em
caso de desvio da tensão.
1. Uma instalação que tenha ponto de ligação a nível
de BT, que é ligada a uma rede de baixa-tensão, deve 5. A instalação geradora de energia elétrica ou sistema
ter uma potência ativa nominal que não seja maior do de armazenamento de energia deve ser capaz de manter-
que 100 kW. se ligada à rede e a funcionar a qualquer tensão do ponto
de ligação na faixa de tensão de ±15% do valor da tensão
2. Dependendo do valor limite da potência ativa nominal nominal do ponto de ligação por um período de tempo de
para a Classe B-BT, a instalação é da Classe A-BT ou pelo menos quinze segundos.
da Classe B-BT.
6. Para requisitos adicionais nas condições de subtensão
3. Se a potência ativa nominal de uma instalação for e sobretensão aplica-se o disposto nos artigos 28.º e 29.º,
maior do que 100 kW ou se a instalação é de Classe C, bem como nos artigos 30.º a 33.º.
essa instalação deve ter um ponto de ligação ao nível da
MT ou AT, isto é, deve ser ligada à rede de média-tensão Artigo 17.º
ou mesmo à rede de alta tensão. Classe A-BT: Gama de frequência de funcionamento
4. Devem existir outras limitações para a máxima 1. A instalação geradora de energia eletrica ou sistema
potência ativa nominal de uma instalação que pode ser de armazenamento de energia deve ser capaz de manter-se
ligada ao nível BT, que também devem ser levadas em ligada no intervalo das gamas de frequências e períodos
conta e que podem ser mais restritivas designadamente de tempo especificados no anexo III ao presente Código,
a capacidade do transformador de MT/BT do barramento do qual faz parte integrante.
de BT.
2. Nas gamas de frequência e períodos de tempo
5. Em conformidade com o disposto no número anterior, especificados no citado anexo III, não é permissível a
o valor da potência ativa nominal máxima de uma interrupção da rede devido ao desvio da frequência, a

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Artigo 17.º Documento descarregado pelo utilizador Eliane (10.0.28.5) em 16-07-2019 15:13:35.
Classe A-BT: Gama de frequência de funcionamento
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1. 1088 I Série
A instalação —de energia
geradora n o 75eletrica
«B.O.» da deRepública
ou sistema armazenamentode Cabo deve
de energia Verde
ser — 11 de julho de 2019
capaz de manter-se ligada no intervalo das gamas de frequências e períodos de tempo especificados
no menos
anexo IIIque
ao presente
valores Código, do qualsejam
diferentes faz parteespecificados
integrante. pelo produção com a redução de frequência abaixo de 49 Hz
operador da rede de acordo com os artigos 18.º, 19.º e com uma taxa de redução de 2% da máxima capacidade
2. 20.º, ou porque
Nas gamas a instalação
de frequência geradora
e períodos de energia
de tempo eletrica
especificados a 50anexo
no citado Hz porIII, cada
não éHertz de queda de frequência.
ou sistema
permissível de armazenamento
a interrupção dedesvio
da rede devido ao energia encontra-se
da frequência, a menos que valores diferentes
localizada
sejam numa
especificados peloárea de distribuição
operador com os artigos 18.º, 19.º 2.
de carga.
da rede de acordo Emou
e 20.º, casos
porquedeafrequência abaixo de 49,0 Hz, sistemas
instalação geradora de energia eletrica ou sistema de armazenamento dedeenergia armazenamento
encontra-se de energia no modo de consumo devem
3. Se a frequência, no entanto, cair para valores inferiores reduzir o consumo de potência ativa com um estatismo de
localizada numa área de distribuição de carga.
a 48,0 Hz, um sistema de armazenamento de energia 100% de potência por 1 Hz, começando em 49 Hz.
no modo de operação de consumo tem que desligar-se
3. automática
Se a frequência, no entanto,
da rede, cair para
nos termos dosvalores
artigosinferiores a 48,0 Hz,3. um
30.º a 33.º, O sistema
sistema de de armazenamento de energia deve ser
armazenamento
a menos que devalores
energia no modo de operação
diferentes de consumo tempelo
sejam especificados capaz automática
que desligar-se de activar daa resposta de frequência da potência
operador da rede de acordo com os artigos 18.º, 19.º e 20.º.
rede, nos termos dos artigos 30.º a 33.º, a menos que valores diferentes ativa
sejam tão rápido
especificados peloquanto tecnicamente viável com um
operador da rede de acordo com os artigos 18.º, 19.º e 20.º. atraso inicial que deve ser tão curto quanto possível,
4. Para requisitos adicionais de condições de subfrequência geralmente em dois segundos.
4. ePara
sobrefrequência aplica-se
requisitos adicionais o disposto
de condições nos artigos 30.º
de subfrequência a 33.º.
e sobrefrequência 4. Se o sistema
aplica-se o dispostode armazenamento de energia no modo
nos artigos 30.º a 33.º. Artigo 18.º de consumo não tiver a capacidade de seguir o estatismo,
Classe A-BT: Modo limitadamente sensível à frequência a interrupção na frequência do valor especificado pelo
Artigo 18.º operador da rede é permitida desde que a soma da capacidade
1. Em casosClasse
de frequência
A-BT: Modosuperior a 51,0 Hz,sensível
limitadamente instalações instalada de Classe A-BT na rede de baixa-tensão seja
à frequência
geradoras de energia eletrica e sistemas de armazenamento consideravelmente pequena em relação à carga de ponta
de energia em modo de produção, devem reduzir a potência do sistema elétrico da ilha, qual seja inferior do que 1/20
1. Em casos de frequência superior a 51,0 Hz, instalações geradoras de energia eletrica e sistemas
ativa de saída com um estatismo de 5%, começando em da ativa
carga de ponta
de 51,0
armazenamento
Hz. de energia em modo de produção, devem reduzir a potência de saída com e deve ser mantida nesse caso.
um estatismo de 5%, começando em 51,0 Hz. 5. O operador da rede fornece um valor entre 49,0 e
2. O disposto no número anterior refere-se ao modo 48,0 Hz para cada unidade de produção a fim de garantir
2. limitadamente
O disposto no número sensível à frequência
anterior refere-se ao– modo
sobrefrequência, que não
limitadamente sensível mais do que
à frequência – 20% de todas as unidades de Classe
MLSF-O. MLSF-O.
sobrefrequência, A-BT disparem, entre 49,0 Hz e 48,0 Hz.
3. O estatismo do MLSF-O é definido como determinado 6. A capacidade de resposta da potência ativa à frequência
3. na equaçãodo(eq.
O estatismo 3) com
MLSF-O a potência
é definido ativa da instalação
como determinado na equação (eq. 3)de instalações
com geradoras de energia eletrica e sistemas
a potência ativa
da como Pref:como Pref:
instalação de armazenamento de energia em modo de operação de
produção em modo limitadamente sensível à frequência –
Sobrefrequência
(eq. 3) MLSF-O, consta do anexo IV ao presente
(eq. 3) Código, do qual faz parte integrante.
4. A equação (eq. 4) define a variação necessária da potência para casos em que frequência f seja Artigo 21.º
4.do A equação (eq. 4) define a variação necessária da
2 849000 014180

maior que 51,0 Hz:


potência para casos em que frequência f seja maior do Classe A-BT: Potência reativa
que 51,0 Hz: 1. A injeção ou obsorção de potência reativa deve ser
tão pequena quanto possível.
2. O fator de(eq.4)
potência deve ser superior a 0,98, embora
(eq.4) seja recomendado um fator de potência de 1,00 ou próximo
Artigo 19.º desse valor.
Instalações geradoras de energia elétrica Artigo ou
19.ºsistema de Artigo 22.º
armazenamento de energia da Classe A-BT
Instalações geradoras de energia elétrica ou sistema de armazenamento ClassedeA-BT:
energia da
Qualidade de energia e âmbito de aplicação
1. As instalações geradoras de energia Classeelétrica
A-BT ou sistema
De forma a garantir que a qualidade de energia no
de armazenamento de energia no modo de produção sistema elétrico seja adequada, os requisitos constantes
devem
1. As ser capazes
instalações geradorasde de ativar
energia a resposta
elétrica de frequência
ou sistema de armazenamentodos de energia23.º
artigos no modo
a 27.º que regulam o desequilíbrio de
de potência
de produção ativa
devem ser tão rápido
capazes quanto
de ativar tecnicamente
a resposta viável de potência
de frequência tensão,ativa
variações de tensão, tremulações, harmónicas e
tão rápido
com um atraso inicial que deve ser o mais curto possível, injeção de corrente CC devem ser cabalmente cumpridas.
quanto tecnicamente viável
geralmente de 2 segundos. com um atraso inicial que deve ser o mais curto possível, geralmente
de 2 segundos. Artigo 23.º
2. As instalações geradoras de energia eletrica ou
Classe A-BT: Qualidade de energia e desequilíbrio de tensão
sistema
2. As de armazenamento
instalações de energia
geradoras de energia eletrica devem
ou sistemaser de
capazes
armazenamento de energia devem
de continuar
ser capazes a operação
de continuar a operaçãonononível
níveldederegulação mínimo
regulação mínimo quando o1. Se a instalação geradora de energia elétrica ou
atingir.
quando o atingir. sistema de armazenamento de energia consistir de várias
unidades monofásicas, as unidades monofásicas devem
3. Se a3.instalação
Se a instalação nãoa possui
não possui capacidadea capacidade
de seguir o de seguir do
estatismo o MLSF-O, a interrupção
ser ligadas ao pontono de ligação de tal forma que a potência
valorestatismo do MLSF-O,
da frequência a interrupção
especificado no valor
pelo operador da da frequência
rede é permitida de desde queseja
saída a soma das
distribuída tão simétrica quanto possível
especificado pelo operador da rede é permitida desde que
capacidades instaladas da Classe A-BT na rede de baixa-tensão seja consideravelmente
a soma das capacidades instaladas da Classe A-BT na às três fases, a fim
pequenade manter o desequilíbrio de tensão
em relação
rede deà baixa-tensão
carga de ponta do sistema
seja elétrico da ilha, isto
consideravelmente tãoque
é, inferior do
pequena pequeno
1/20 daquanto
carga depossível.
ponta,
eme relação
tem que ser mantido
à carga de nesse
pontacaso.
do sistema elétrico da ilha, 2. As instalações monofásicas devem ser distribuídas
isto é, inferior do que 1/20 da carga de ponta, e tem que entre as três fases da rede, no barramento da rede, tão
4. Oser mantido
operador nesse
da rede caso. um valor entre 51,0 e 52,0 Hz para cadaequilibrado
fornecerá quanto
unidade geradora, possível.
a fim
de garantir que não mais do que 20% de todas as unidades
4. O operador da rede fornecerá um valor entre 51,0 e de Classe A-BT disparam à mesma
3. Para efeitos do número anterior, as instalações
frequência,
52,0 Hzentre
para51,0
cadaHzunidade
e 52,0 Hz.geradora, a fim de garantir que monofásicas devem ser ligadas à fase A B ou C, mas nem
não mais do que 20% de todas as unidades de Classe A-BT sempre à mesma fase.
disparam à mesma frequência, entre 51,020.º
Artigo Hz e 52,0 Hz.
4. A selecção da fase em particular à qual uma instalação
Redução de potência ativa para as instalações da Classe
Artigo 20.º
A-BTdeve ser acordada com o operador da rede.
é ligada
Redução
1. A redução de potência
de potência ativaativa paramáxima
de A-BT
saída as instalações para instalações5.geradoras
da Classe
é admissível O nível de
deenergia
compatibilidade para o desequilíbrio de
eletrica e sistemas de armazenamento de energia no modo de produção tensãocomema redes trifásicas
redução de de BT deve ser 2%.
1. Aabaixo
frequência redução
de 49deHzpotência
com uma ativa
taxa dede saídademáxima
redução é
2% da máxima 6. Em redes
capacidade a 50com predominância de dispositivos ligados
Hz por
cadaadmissível paradeinstalações
Hertz de queda frequência. geradoras de energia eletrica em monofásico ou bifásico, um nível de compatibilidade
e sistemas de armazenamento de energia no modo de de 3% pode ser aplicado.
2. Em casos de frequência abaixo de 49,0 Hz, sistemas de armazenamento de energia no modo de
consumo devem reduzir o consumo de potência ativa com um estatismo de 100% de
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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1089


Artigo 24.º Artigo 27.º
Classe A-BT: Qualidade de energia e variações de tensão Classe A-BT: Qualidade de energia e injecção de corrente CC

1. A ligação ou interrupção de uma unidade geradora A instalação não deve injectar uma componente CC
de energia eletrica ou um sistema de armazenamento maior do que 1% da corrente efetiva de saída no ponto
de energia não deve provocar alteração de tensão Δu no de ligação sob quaisquer condições de funcionamento.
Ponto de ligação que exceda ± 4% da tensão nominal.
Artigo 28.º
2. Um processo de ligação ou interrupção não deve
ocorrer com uma frequência maior do que uma vez em Classe A-BT: Comportamento durante subtensões
oito minutos, ou caso ocorra, a variação de tensão deve
ser suficientemente pequena a fim de evitar tremulações 1. Relativamente às subtensões, a menor tensão das
inaceitáveis, tendo em conta o disposto no artigo 25.º. três tensões compostas fase-a-fase no ponto de ligação
deve ser considerada, em casos de instalação monofásica,
3. Para a taxa de repetição de processos de ligação e a tensão simples fase-neutro da fase à qual a instalação
interrupção, todas as unidades da instalação geradora se encontra ligada.
de energia eletrica ou sistema de armazenamento de
energia devem ser levadas em conta. 2. Em casos de subtensões ou tensões inferiores à faixa
de tensão normal de funcionamento de ±10% da tensão
4. Se as variações de tensão provocadas por ligação nominal, as unidades geradoras de energia eletricae
ou interrupção de unidades forem inferiores a 4%, uma unidades de sistema de armazenamento de energia devem
taxa de repetição mais frequente do que uma vez em comportar-se como se segue:
oito minutos é aceitável desde que os requisitos para a
tremulação e outros requisitos que possam ser afectados a) Unidades do Tipo 1 devem desligar-se como
sejam cumpridos. especificado nos artigos 30.º a 33.º;
Artigo 25.º b) Unidades do Tipo 2 devem permanecer ligadas
Classe A-BT: Qualidade de energia e tremulação e a funcionar em subtensão, se a tensão do
ponto de ligação for igual ou superior à curva
1. A tremulação provocada por operações de interrupção a traço continuo de limite de FSubT ilustrada
ou durante operação contínua da instalação geradora no anexo V ao presente Código, do qual faz
de energia eletrica ou sistema de armazenamento de parte integrante, enquanto se reduz a corrente
energia não deve exceder o limite de 0,5 para severidade ativa e reativa para zero ou a um valor mínimo
de tremulação de longa duração Plt. possível;
2. Para instalações geradoras de energia eletrica c) Entre a linha a traço continuo e tracejada ilustrada
2 849000 014180

e sistemas de armazenamento de energia com uma no anexo V, podem as unidades de Tipo 2


corrente efetiva ≤ 75 A, a tremulação provocada por essas permaneçer ligadas, não sendo isso, contudo,
instalações é considerada como suficientemente pequena, um requisito obrigatório;
sendo não relevante para a rede se os limites definidos
pelas normas IEC 61000-3-3 ou IEC 61000-3-11 forem d) Se a tensão atingir a faixa de ±15% da tensão
respectivamente respeitados. nominal, 0,85 p.u. – 1,15 p.u., ou posteriormente
atingir a faixa de tensão normal de funcionamento
3. A severidade total da tremulação Pst e Plt resultante de ±10% da tensão nominal, (0,90 p.u. – 1,10
de todas as cargas, outras produções e tremulação de
fundo injetadas ao nível de média-tensão não devem p.u., a potência ativa de saída de uma unidade
geradora do Tipo 2 tem que aumentar para o
exceder os seguintes valores, como recomendados pela valor de pré- defeito em meio segundo (0,5 s),
IEC 61000-3-7: isto é, com um declive de pelo menos 200% da
a) Severidade de flutuação de curta duração: Pst = potência ativa nominal por segundo, mas não
1,0; e mais rápido do que 1000% da potência ativa
nominal por segundo; e
b) Severidade de flutuação de longa duração: Plt = 0,8
e) Instalações com unidades do Tipo 2 devem ser
4. Se existir um risco de que esses limites totais de capazes de funcionar na faixa de tensão de ±15%
tremulação possam ser ultrapassados na rede, o que da tensão nominal do ponto de ligação, 0,85
deve ser justificado pelo operador da rede, este pode p.u. – 1,15 p.u. por pelo menos 15 segundos.
fornecer valores menores para tremulação admissível
para instalação geradora de energia eletrica ou sistema 3. Se a possibilidade de FSubT não for fornecida por uma
de armazenamento de energia. unidade do Tipo 2, o operador da rede pode aceitar uma
Artigo 26.º dispensa desse requisito, desde que a soma da capacidade
instalada da Classe A-BT na rede de baixa-tensão seja
Classe A-BT: Qualidade de energia: Harmónicas consideravelmente pequena em relação à carga de ponta
do sistema elétrico da ilha, qual seja menor do que 1/20
1. Uma injeção de corrente harmónica ou injeção de da carga de ponta.
corrente interharmónica de uma instalação geradora
de energia elétrica ou num sistema de armazenamento Artigo 29.º
de energia não deve provocar tensões harmónicas ou
tensões interharmónicas no ponto de ligação ou qualquer Classe A-BT: Comportamento durante sobretensões
outro ponto na rede que exceda os limites dados no
International Electrotechnical Commission (IEC) 61000-2-2. 1. Relativamente às sobretensões, a maior tensão das
três tensões compostas fase-fase no ponto de ligação deve
2. O operador da rede pode fornecer limites de ser considerada, em casos de instalação monofásica, a
planeamento inferiores a fim de garantir que os limites tensão simples fase-neutro da fase à qual a instalação
definidos no IEC 61000-2-2 sejam satisfeitos. se encontra ligada.
3. Se os limites forem excedidos em operação, medições 2. Em casos de sobretensões ou tensões superiores à
devem ser efectuadas por forma a determinar a instalação faixa de tensão normal de operação de ±10% da tensão
mais perturbadora, e tomar medidas correctivas. nominal:

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1090 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

a) Unidades geradoras de energia elétrica e unidades 2. Os dispositivos de proteção de desconexão são


de sistema de armazenamento de energia, do instalados no ponto de ligação e/ou nos terminais das
Tipo 1 e 2, devem permanecer ligadas e em unidades geradoras de energia elétrica ou unidades de
funcionamento em sobretensão, se a tensão no armazenamento de energia.
ponto de ligação for igual ou inferior à curva a
traço continuo de limite de FSobreT ilustrada 3. As seguintes funções do equipamento de proteção
no anexo VI ao presente Código, da qual faz de desconexão devem ser realizadas:
parte integrante;
a) Proteção de sobrefrequência f>;
b) Entre as linhas a traço continuo e tracejada ilustradas
no anexo VI, podem as unidades permanecer, não b) Proteção de subfrequência f<;
sendo isso, contudo, um requisito obrigatório; c) Proteção de sobretensão U> e U>>; e
c) Devido a acções de comutação na rede, sobretensões
com duração inferiores a vinte minutos e magnitude d) Proteção de subtensão U< e U<<.
até 2,0 p.u. podem surgir, pelo que instalações Artigo 33.º
devem suportá-las e manter-se em funcionamento
durante essas pequenas sobretensões; Classe A-BT: Dispositivos de proteção de interrupção e
disparo do interruptor
d) Todas as unidades devem ser capazes de funcionar
com tensões no ponto de ligação de até ±15% 1. A perda da tensão auxiliar do equipamento de
da tensão nominal, 1,15 p.u., por pelo menos protecção ou do sistema de controlo da instalação tem
quinze segundos; e que conduzir a um disparo instantâneo do interruptor.
e) As instalações devem continuar a injetar potência 2. O disparo através de relés de proteção inteligentes
ativa, não existindo qualquer requisito relativo não pode ser atrasado por outras funções do sistema de
à injeção ou consumo de corrente reativa, ou controlo.
potência reativa.
Artigo 34.º
3. Se a condição de FSobreT não for garantida pela
Classe A-BT: Proteção contra sobreintensidade de corrente e
instalação geradora de energia elétrica ou sistema de dispositivo
armazenamento de energia, o operador da rede pode
aceitar uma dispensa desse requisito, desde que a soma 1. Um dispositivo de proteção contra sobreintensidade
da capacidade instalada da Classe A-BT na rede de baixa- deve ser fornecido como proteção de curto-circuito.
tensão seja consideravelmente pequena em relação à
carga de ponta do sistema elétrico da ilha isto é. menor 2. Os dispositivos de proteção de curto-circuito da
instalação geradora de energia eletrica ou sistema de
2 849000 014180

do que 1/20 da carga de ponta.


armazenamento de energia devem estar integrados no
Artigo 30.º
sistema de proteção do operador de rede.
Classe A-BT: Dispositivos de proteção de interrupção e
função 3. Para efeitos do número anterior, o esquema de proteção
deve estar de acordo com a rede na fase de planeamento.
1. A função dos dispositivos de proteção de interrupção
descritos na presente subsecção é de desligar a instalação 4. As definições do equipamento de proteção são
geradora de energia elétrica e o sistema de armazenamento de especificadas pelo operador de rede visto que têm um
energia da rede em casos de instabilidade de funcionamento. impacto na sua rede.
2. Constituem defeitos de rede o funcionamento em ilha Artigo 35.º
“islandings”, ou uma alteração lenta da tensão da rede
depois de uma falha no sistema de distribuição. Classe A-BT: Condições de ligação

3. A razão para a desconexão pode ser para evitar 1. A ligação de uma instalação geradora de energia
alguma operação insegura ou instável do sistema elétrico, elétrica ou sistema de armazenamento de energia no modo
ou para proteger as instalações e outras unidades de de produção deve ser admitida apenas se a tensão da rede
clientes ligados à rede. situar-se na faixa de tensão normal de funcionamento,
0,90 p.u – 1,10 p.u., e a frequência entre 47,5 Hz e 51,0 Hz.
4. As definições dos dispositivos de proteção de interrupção
não devem neutralizar outros requisitos, particularmente 2. A ligação de um sistema de armazenamento de
os requisitos dos artigos 16.º, 17.º, 28.º e 29.º. energia no modo de consumo deve ser admitida apenas
5. Os parâmetros fornecidos no anexo VII ao presente se a tensão da rede situar-se na faixa de tensão normal
Código, do qual faz parte integrante, são permitidos e de funcionamento, 0,90 p.u – 1,10 p.u., e a frequência
devem ser usados como valores por defeito. entre 49,0 Hz e 52,0 Hz.
Artigo 31.º 3. Fora das bandas de tensão e frequência mencionadas
Classe A-BT: Dispositivos de proteção de interrupção e nos números anteriores, a ligação deve ser bloqueada.
operador da instalação ou da rede Artigo 36.º
1. O próprio operador da instalação é responsável pela Classe A-BT: Condições de religação
proteção fiável da sua instalação.
2. O operador da rede pode determinar valores diferentes 1. A religação, de uma instalação geradora de energia
em casos individuais, de acordo com os artigos 18.º, 19.º e elétrica ou de um sistema de armazenamento no modo
20.º, desde que os documente e justifique para cada caso. de consumo e de uma unidade de produção de energia ou
de um sistema de armazenamento de energia no modo
Artigo 32.º de produção, depois de serem desligados por proteção,
Classe A-BT: Dispositivos de proteção de interrupção e conforme os artigos 30.º a 33.º ou 34.º, é apenas permitida:
desconexão
a) Se a frequência situar-se entre 47,5 Hz e 51,0 Hz;
1. A desconexão de proteção pode ser realizada pelo
próprio dispositivo ou pelo sistema de controlo da unidade b) Se a tensão situar-se numa faixa de 0,80 p.u. –
de produção. 1,10 p.u.;

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c) Se não existir uma instrução do operador da rede Subsecção III


para desconexão ou por limite de potência de Requisitos de instalações de Classe B-BT
0%, observando-se o disposto nos artigos 37.º
a 39.º; Artigo 40.º
Âmbito de aplicação
d) Com intervalos de quinze segundos entre religação de
unidades individuais, se as condições mencionadas
anteriormente forem atendidas. Os requisitos constantes dos artigos 41.º a 73.º aplicam-se
às instalações geradoras de energia eletrica de Classe B-BT
2. A religação de um sistema de armazenamento de energia e sistemas de armazenamento de energia de Classe B-BT.
no modo de consumo ou um sistema de armazenamento
de energia no modo de consumo de energia, depois de ser Artigo 41.º
desligado pela proteção conforme os artigos 30.º a 34.º, Classe B-BT: Ponto neutro de ligação
é apenas permitida:
Ao ponto neutro de ligação, para instalações de Classe
a) Se a frequência situar-se entre 49,0 Hz e 52,0 Hz; B-BT, aplica-se o disposto no artigo 15.º.
b) Se a tensão situar-se numa faixa de 0,90 p.u. – Artigo 42.º
1,10 p.u.; Classe B-BT: Banda de tensão de funcionamento

c) Se não existir uma instrução do operador de rede 1. À banda de tensão de funcionamento, para instalações
para desconexão ou por limite de potência de de Classe B-BT, aplica-se o disposto no artigo 16.º.
0%, deve-se obeservar o disposto nos artigos
37.º a 39.º; e 2. Os artigos 28.º e 29.º não se aplicam ás instalações
de Classe B-BT.
d) Com intervalos de quinze segundos entre religação Artigo 43.º
de unidades individuais caso as condições
mencionadas anteriormente sejam atendidas. Classe B-BT: Banda de frequência de funcionamento

3. Fora das bandas de tensão e frequência mencionadas À banda de frequência de funcionamento, para instalações
nos números anteriores, a realigação deve ser bloqueada. de Classe B-BT, aplica-se o disposto no artigo 17.º.
Artigo 44.º
Artigo 37.º
Classe B-BT: Modo sensível à frequência
Classe A-BT: Acesso de controlo à distância e redução da
1. Em casos de frequência superior
Artigo 44.º a 51,0 Hz, as
2 849000 014180

potência ativa de saída


instalações geradoras de energia
Classe B-BT: Modo eletrica
sensível
Artigo 44.º à efrequência
sistemas de
1. O operador da rede deve ser capaz de reduzir a armazenamento de energia
Classe em modo
B-BT: Modo sensívelde produção, devem
à frequência
potência ativa de saída ou consumo em caso de sistemas
1. Em reduzir
casos de afrequência
potênciasuperior
ativa de saída
a 51,0 Hz,com um estatismo
as instalações de de energi
geradoras
de armazenamento de energia no modo de consumo até sistemas5%,
1. Em começando
decasos
armazenamento em
de frequência de51,0
superior aHz.
energia em modo
51,0 Hz, as de produção,
instalações devemdereduzir
geradoras energiaa eletric
potên
zero ou desligar a instalação através de instrução. sistemas
saída com um de armazenamento
estatismo de 5%,de energia em modo
começando em de produção,
51,0 Hz. devem reduzir a potência ativa
2. O
saída com umdisposto
estatismo deno
5%,número
começando anterior
em 51,0 Hz. refere-se ao modo
2. O operador da rede define qual a forma adequada limitadamente sensível à frequência em sobrefrequência,
de transmissão de uma instrução. 2. O disposto
MLSF-O. no número anterior refere-se ao modo limitadamente sensível à fre
2. O disposto no número anterior refere-se ao modo limitadamente sensível à frequência
sobrefrequência,
sobrefrequência,MLSF-O.
MLSF-O.
3. A instalação geradora de energia elétrica ou sistema 3. O estatismo do MLSF-O é definido como se segue com
de armazenamento de energia, sempre que possível, Oa estatismo
capacidade
3. O3. estatismo dodoMLSF-Omáxima
MLSF-O da como
éé definido
definido instalação
comose se como
segue
segue com com Parefcapacidade
. equação
a capacidade máximamáxima
da instalad
deve ser equipada com uma interface lógica, porta de comocomoP(eq.
refP. ref
6)
equação
. que
equação define
(eq.
(eq. 6)
6) a
que
que variação
define
define a a de potência
variação
variação de de necessária
potência
potência para
necessária
necessária para ospara
casososemcaso
qu
comunicação a fim de desligar o fornecimento de potência os casos
frequência
frequência (f)(f) em
seja
seja que aaa 51,0
superior
superior frequência
51,0 Hz.
Hz. (f) seja superior a 51,0 Hz.
ativa ou ligar o fornecimento, respectivamente, em menos
de 10 segundos a seguir a instrução do operador da rede. (eq. 5)

Artigo 38.º (eq. 5)

Classe A-BT: Acesso de controlo à distância e bloqueamento (eq. 6)


de ligação ou religação
(eq. 6)
O operador da rede deve ter a possibilidade de bloquear Artigo 45.º
uma possível ligação ou religação da instalação geradora de Artigo 45.º
Classe B-BT: Modo sensível à frequência e instalações geradoras de energia eletrica ou
Artigo 45.ºde energia
energia elétrica ou sistema de armazenamento de energia ClasseModo
sistemas de armazenamento
B-BT:sensível
Modo sensível à frequência e instalações
respetivamente, devendo ser a mesma interface lógica Classe B-BT: à frequência e instalações
geradoras de energia eletrica ou sistemas de armazenamento
geradoras de energia el
a que se refere o número anterior usada para esse fim. 1. As instalações geradoras sistemas
de energia de armazenamento
eletrica
de energia ou sistemas de de energia de energia em mo
armazenamento
de produção devem ser capazes de ativar a resposta de frequência de potência ativa tão ráp
Artigo 39.º quanto
1. As 1.tecnicamente
As instalações
instalações viávelde
geradoras geradoras
com um atraso
energia deinicial
energia
eletrica ou que eletrica
deva
sistemas ser oucurto
tão sistemas
quanto possível,
de armazenamento de energ
de armazenamento
excedendo,
de produção em regra,
devem serdois de
segundos.
capazes energia
de ativar em modo
a resposta de produção
de frequência de potência ativa
Classe A-BT: Acesso de controlo à distância e controlo á quantodevem ser capazes
tecnicamente viável comde ativar
um atraso a resposta
inicial quede frequência
deva de quanto p
ser tão curto
distância potência
2. As
excedendo, em ativa
instalações tão
geradoras
regra, dois rápido
de energia quanto
segundos. tecnicamente
eletrica e sistema viáveldecom
de armazenamento energia devem
um atraso inicial que deva ser tão curto quanto possível,
capazes de continuar em operação no nível mínimo de regulação quando atingi-lo.
1. O operador da rede deve usar as possibilidades de não instalação
excedendo, em regra, dois segundos.
controlo à distância acima mencionadas apenas para 2. As
3. instalações
Cada geradoras
geradora de
de energia eletrica
energia eletrica deeClasse
sistema deearmazenamento
B-BT de energi
cada sistema de armazename
garantir a estabilidade do sistema elétrico e em situações
capazes de2. As instalações geradoras de energia eletrica e sistema
de energiacontinuar
de Classeem
B-BToperação
no modo nodenível mínimo
operação de de regulação
produção tem que quando
seguir o atingi-lo.
declive.
de emergência bem como durante o arranque autónomo de armazenamento de energia devem ser capazes de
do sistema elétrico. 4. continuar
3. Cada A instalação emumoperação
interrupção geradora
por valor
de energia noeletrica
nível
de frequência demínimo
inferior a 52,0 Hz
Classe de regulação
devido
B-BT ao desvio
e cada de de
sistema frequên
arm
não é permitido.
quando
de energia atingi-lo.
de Classe B-BT no modo de operação de produção tem que seguir o decliv
2. O operador da rede deve informar o proprietário da
instalação geradora de eletrica ou sistema de armazenamento 3. Cada instalação geradoraArtigo de energia
46.º eletrica de Classe
4. A interrupçãoClassepor um valor de frequência inferior ae 52,0
de energia sobre cada utilização do controlo à distância B-BT e cada sistema
B-BT: Modo desensível
armazenamento
à frequência deHz
redução devido
energia
de ao desvio de
de
potência
não é permitido.
Classe B-BT no modo de operação de produção tem que
atrás mencionado e reportar sobre a necessidade das 1. A redução de potência ativa máxima de saída é admissível para instalações da Classe B-
medidas técnicas. seguir
geradoras de o declive.
energia eletricae sistemas de armazenamento de energia no modo de produção co
Artigo 46.º
redução de frequência abaixo de 49 Hz com uma taxa de redução de 2% da máxima capacidad
Classe B-BT: Modo sensível à frequência e redução de potência
50 Hz por cada Hz da queda de frequência.
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1092 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

4. A interrupção por um valor de frequência inferior a Artigo 55.º


52,0 Hz devido ao desvio de frequência, não é permitido. Classe B-BT: Qualidade de energia - Injeção de Corrente CC
Artigo 46.º
À injeção de corrente CC, para instalações de Classe
Classe B-BT: Modo sensível à frequência e redução de B-BT, aplica-se o disposto no artigo 27.º.
potência
Artigo 56.º
1. A redução de potência ativa máxima de saída é
admissível para instalações da Classe B-BT geradoras de Classe B-BT: Comportamento durante subtensões
energia eletricae sistemas de armazenamento de energia
no modo de produção com a redução de frequência abaixo 1. Em relação às subtensões, a menor tensão das três
de 49 Hz com uma taxa de redução de 2% da máxima tensões compostas fase-fase no ponto de ligação deve ser
capacidade a 50 Hz por cada Hz da queda de frequência. considerada, nos casos de uma instalação monofásica, a
tensão simples fase-neutro da fase à qual a instalação
2. Em casos de frequência inferior a 49,0 Hz, sistemas se encontra ligada.
de armazenamento de energia em modo de consumo de
energia, devem reduzir a potência ativa de consumo com 2. Em casos de subtensões, isto é, tensões inferiores à
um declive de 100% de potência por cada Hz, começando banda de tensão normal de operação de ±10% da tensão
em 49,0 Hz. nominal, as unidades geradoras de energia elétrica e o
sistema de armazenamento de energia devem comportar-
Artigo 47.º se como se segue:
Classe B-BT: Modo sensível à frequência e ativação de
resposta a) Unidades do Tipo 1 devem desligar-se como
especificado no artigo 58.º;
O sistema de armazenamento de energia deve ser capaz
de ativar a resposta de frequência da potência ativa tão b) Unidades do Tipo 2 devem permanecer ligadas e
rápido quanto tecnicamente viável com um atraso inicial funcionar em subtensão, se a tensão no ponto
que deve ser tão curto quanto possíve, geralmente dentro de ligação for igual ou superior à curva a traço
de dois segundos. continuo de limite de FSubT ilustrada no anexo V
ao presente Código, do qual faz parte integrante,
Artigo 48.º enquanto é reduzida a corrente ativa e reativa
Classe B-BT: Modo sensível à frequência e interdição do a zero ou para um valor menor possível;
desvio de frequência
c) Entre a linha a traço continuo e a linha tracejada
1. Cada sistema de armazenamento de energia de ilustrada no anexo V podem as unidades de Tipo
Classe B-BT no modo de consumo deve seguir o declive, 2 permanecer ligadas, não sendo, contudo, isso
2 849000 014180

interrupção no valor de frequência superior a 48,0 Hz. requisito obrigatório;


2. Para efeitos do disposto no número anterior, o desvio d) Se a tensão recuperar na faixa de tensão de ±15%
de frequência não é permitido. da tensão nominal (0,85 p.u. – 1,15 p.u.), ou
Artigo 49.º posteriormente recuperar na faixa de tensão
normal de operação de ±10% da tensão nominal,
Classe B-BT: Potência reativa 0,90 p.u.– 1,10 p.u., a potência ativa de saída
de uma unidade de produção deve aumentar
À potência reativa, para instalações de Classe B-BT, para o valor pré-defeito no intervalo de meio
aplica-se o disposto no artigo 21.º. segundo, 0,5 s, isto é, com o declive de pelo menos
Artigo 50.º 200% da potencia ativa nominal por segundo,
mas não mais rápido do que 1000% da potência
Classe B-BT: Qualidade de energia
ativa nominal por segundo; e
De forma a garantir que a qualidade de energia no
sistema elétrico seja adequada, os requisitos previstos nos e) Instalações com unidades do Tipo 2 devem ser
artigos 51.º a 55.º para desequilíbrio de tensão, variação capazes de funcionar na faixa de tensão de ±15%
de tensão, flutuações de tensão, harmónicas e injeção de da tensão nominal do ponto de ligação, 0,85
corrente CC devem cabalmente ser cumpridos. p.u. – 1,15 p.u., por quinze segundos.
Artigo 51.º 3. A dispensa dos requisitos acima mencionados não é
permitida para o comportamento de instalações de Classe
Classe B-BT: Qualidade de energia - Desequilíbrio de Tensão B-BT em casos de subtensões, e estes requisitos devem
Ao desequilíbrio de tensão, para instalações de Classe ser cumpridos para todas as instalações de Classe B-BT.
B-BT, aplica-se o disposto no artigo 23.º. Artigo 57.º
Artigo 52.º Classe B-BT: Comportamento durante sobretensões
Classe B-BT: Qualidade de energia - Variações de Tensão
1. Em relação às sobretensões, a maior tensão das três
Às variações de tensão, para instalações de Classe tensões composta, fase-fase, no ponto de ligação deve ser
B-BT, aplica-se o disposto no artigo 24.º. considerada, nos casos de uma instalação monofásica, a
tensão simples, fase-neutro, da fase à qual a instalação
Artigo 53.º se encontra ligada.
Classe B-BT: Qualidade de energia - Tremulação
2. Em casos de sobretensões, isto é, tensões superiores
À tremulação de tensão, para instalações de Classe à faixa de tensão normal de operação de ±10% da tensão
B-BT, aplica-se o disposto no artigo 25.º. nominal:
Artigo 54.º a) Unidades de produção de energia elétrica e unidades
Classe B-BT Qualidade de energia Harmónicas de sistema de armazenamento de energia devem
permanecer ligadas e funcionar em sobretensão,
Às harmónicas, para instalações de Classe B-BT, aplica- se a tensão no ponto de ligação for igual ou
se o disposto no artigo 26.º. inferior à curva a traço continuo de limite de

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1093

FSobreT ilustrada no anexo VI; c) Se não existir uma instrução do operador da rede
para interrupção ou para o limite de potência
b) Entre a linha a traço continuo e a linha tracejada de 0%, observando-se o disposto nos artigos
ilustrada no anexo VI, podem as unidades 66.º a 67 ou 68.º; e
permaner ligadas, não sendo isso, contudo,
um requisito obrigatório; d) Em intervalos de quinze segundos entre religação
de unidades individuais, caso as condições
c) Devido a ações de comutação na rede, sobretensões anteriormente mencionadas sejam cumpridas.
com duração inferiores a vinte milissegundos e
magnitude até 2,0 p.u. podem surgir. Recomenda- 2. A religação de um sistema de armazenamento de
se que as instalações suportem e mantenham- energia no modo de consumo, ou unidade de sistema de
se em funcionamento durante essas pequenas armazenamento de energia no modo consumo, depois de
sobretensões; desligar-se por protecção, nos termos dos artigos 58.º e
59.º, é permitida apenas:
d) Todas as instalações devem ser capazes de funcionar
em tensões no ponto de ligação de até ±15% da a) Se a frequência situar-se entre 49,0 Hz e 52,0 Hz;
tensão nominal, 0,85 p.u. – 1,15 p.u., por 15
segundos; e b) Se a tensão situar-se na faixa de 0,90 p.u. – 1,10 p.u;
e) As instalações devem ser capazes de injetar potência c) Se não existir qualquer instrução do operador
ativa, não existindo, portanto, qualquer requisito da rede para interrupção ou para o limite de
em relação à injeção ou consumo de corrente potência de 0%, observando-se o disposto nos
reativa ou potência reativa. artigos 66.º a 68.º; e
3. O disposto na alínea a) do n.º 2 aplica-se às unidades d) Em intervalos de quinze segundos entre religação
do Tipo 1 e Tipo 2. de unidades individuais caso as condições
anteriormente mencionadas sejam cumpridas.
4. A dispensa dos requisitos acima mencionados para
o comportamento de instalações de Classe B-BT em casos 3. Fora das faixas de tensão e frequência acima
de sobretensões não é permitida. mencionadas, a religação deve ser bloqueada.
Artigo 58.º Artigo 62.º
Classe B-BT: Dispositivos de proteção de interrupção
Classe B-BT: Intensificação de injeção de energia
Aos dispositivos de proteção de interrupção, para A seguir ao processo de ligação ou religação, a instalação
instalações de Classe B-BT, aplica-se o disposto nos deve intensificar a injeção de energia, em casos de instalação
2 849000 014180

artigos 30.º a 33.º. geradora de energia eletrica ou sistema de armazenamento


Artigo 59.º de energia no modo de produção, ou intensificar o consumo
em casos de sistema de armazenamento no modo de
Classe B-BT: Proteção de sobreintensidade de corrente
consumo, com uma taxa não superior a 2% da potência
À proteção de sobreintensidade de corrente, para nominal da instalação por segundo.
instalações de Classe B-BT, aplica-se o disposto nos Artigo 63.º
artigos 34.º.
Classe B-BT: Dispositivo de sincronização
Artigo 60.º
Classe B-BT: Condições de ligação 1. Para unidades do Tipo 1 um dispositivo de sincronização
deve ser fornecido no local apropriado.
1. A ligação de uma instalação geradora de energia
elétrica ou um sistema de armazenamento de energia no 2. Pode-se atribuir um dispositivo de sincronização
modo de produção de energia deve ser admissível apenas para instalações não capazes de funcionamento isolado
se a tensão da rede situar-se na faixa de tensão normal do disjuntor do gerador, recomenda-se o fornecimento
de operação (0,90 p.u. – 1,10 p.u.) e a frequência situar-se adicional de um dispositivo de sincronização no acoplamento
entre 47,5 Hz e 51,0 Hz. do disjuntor para instalações capazes de funcionamento
isolado.
2. Uma ligação de um sistema de armazenamento de
energia no modo de consumo deve ser admissível apenas 3. Um dispositivo de paralelo automático deve ser
se a tensão da rede situar-se na faixa de tensão normal preferido.
de operação (0,90 p.u. – 1,10 p.u.) e a frequência situar-se
entre 49,0 Hz e 52,0 Hz. 4. Os seguintes valores devem ser considerados como
desvios máximos permitidos para ligação ou religação:
3. Fora das faixas de tensão e frequência acima
mencionadas, a ligação deve ser bloqueada. a) Máximo angulo de desvio entre tensões de fase
Δφ = ± 20.º;
Artigo 61.º
b) Máximo desvio de frequência Δf = 300 mHz; e
Classe B-BT: Condições de religação

1. A religação de uma instalação geradora de energia c) Máximo desvio de tensão ΔU = ± 10%.


eletrica, de um sistema de armazenamento de energia no Artigo 64.º
modo de produção, de uma unidade geradora de energia
eletrica ou de uma unidade de sistema de armazenamento Classe B-BT: Interrupção
de energia no modo produção, depois de desligar-se por
proteção nos termos dos artigos 58.º e 59.º, é permitida 1. Em casos de interrupção devido a condições operacionais
apenas: na instalação geradora de energia eletrica ou no sistema
de armazenamento de energia a potência de saída, ou
a) Se a frequência situar-se entre 47,5 Hz e 51,0 Hz; consumo em caso de um sistema de armazenamento de
energia em modo de consumo, deve ser reduzida a um
b) Se a tensão situar-se na faixa de 0,80 p.u. – 1,10 valor mínimo tecnicamente viável antes do processo de
p.u.; interrupção.

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1094 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

2. O valor mínimo tecnicamente viável deve ser igual geradora de energia eletrica ou sistema de armazenamento
ou menor do que o valor limite da capacidade máxima de energia respetivamente, através da interface lógica
para Classe B-BT. acima mencionada.
3. Antes da interrupção, a instalação deve diminuir a 2. O operador da rede deve usar as possibilidades de
injeção de energia nos casos de instalação geradoras de controlo à distância acima mencionadas apenas para
energia elétrica ou sistema de armazenamento de energia garantir a estabilidade do sistema elétrico e em situações
no modo de produção, ou diminuir o consumo de energia de emergência bem como durante o arranque autónomo
nos casos de sistema de armazenamento de energia no do sistema elétrico.
modo de consumo, com uma taxa não superior a 2% da
potência nominal da instalação por segundo. 3. O operador da rede deve informar o proprietário da
instalação geradora de energia eletrica ou do sistema
Artigo 65.º de armazenamento de energia sobre cada utilização do
Classe B-BT: Desconexão sem redução prévia de potência controlo à distância acima mencionado e reportar sobre
a necessidade das medidas técnicas.
1. Se a instalação consistir de mais de que uma unidade,
e a capacidade máxima de cada unidade for menor do que Artigo 69.º
o valor limite para a Classe B, a desconexão sem redução Classe B-BT: Registo de defeitos e monitorização da
prévia de potência é permitida, se for tecnicamente qualidade de energia e dispositivo de registo de defeitos e
garantida, que as unidades individuais não se desligam monitorização da qualidade de energia
ao mesmo tempo e que o intervalo de tempo entre os 1. É obrigatória a existência de um dispositivo de registo
processos de desconexão seja equivalente a uma taxa de defeitos e monitorização da qualidade de energia.
de 2% da potência nominal da instalação por segundo.
2. O disposto no número anterior aplica-se especialmente 2. Se as funções a registar não forem possiveis de
às instalações geradoras de energia eletrica com turbinas realizar por um só dispositivo, dois ou mais dispositivos
eólicas, que podem desligar-se a altas velocidades do vento. devem ser instalados de forma a cumprir o disposto nos
artigos 70.º a 73.º.
3. Nas situações previstas no número anterior, deve-se Artigo 70.º
ou reduzir a potência de saída com aumento da velocidade
do vento acima de um certo limite de forma a atingir uma Classe B-BT: Registo de defeitos e monitorização da
potência mínima de saída na velocidade de corte ou reduzir qualidade de energia e requisitos gerais
a potência com uma faixa de crescimento não superior Os requisitos gerais para a Classe B-BT são:
a 2% da potência nominal da instalação por segundo
antes da interrupção se a máxima velocidade do vento a) Cumprimento do IEC 61000-4-30 Classe A;
for atingida ou excedida ou desligar as turbinas eólicas
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individuais sem redução prévia de potência em diferentes b) Certificados CE;


instantes ou em diferentes velocidades do vento. c) Sincronização através de DCF 77 ou GPS;
4. O disposto no artigo anterior e nos n.ºs 1 a 3 não d) Fonte auxiliar de tensão;
se aplica a interrupção provocada por dispositivos de
proteção, observando-se o disposto nos artigos 58.º e 59.º. e) A perda de tensão auxiliar não deve resultar na
Artigo 66.º perda de definições de parâmetros e dos dados
registados;
Classe B-BT: Acesso de controlo à distância e redução de
potência ativa de saída f) A capacidade de leitura à distância de parâmetros
1. O operador da rede deve ter a possibilidade de de regulação e de dados registados; e
reduzir a potência ativa de saída, ou consumo em caso g) A capacidade de alteração à distância de parâmetros
de sistemas de armazenamento de energia no modo de de regulação.
consumo, através de instrução.
Artigo 71.º
2. O valor alvo para a redução da potência é um limite
Classe B-BT: Registo de defeitos e monitorização da
máximo de potência fornecido em termos de incrementos qualidade de energia e entrada de sinais analógicos e
de potência, que devem estar de acordo com o operador grandezas medidas
da rede.
Os requisitos gerais para a entrada de sinais analógicos
3. Em caso de uma instrução para 30% da potência ou e grandezas medidas para Classe B-BT são:
menos, a interrupção da rede é permitida.
a) 3 x tensões fase/terra, 1 x tensão neutro-terra (se
Artigo 67.º
existir um condutor neutro);
Classe B-BT: Acesso de controlo à distância e equipamento
com uma interface lógica b) 3 x linhas de correntes, 1 x corrente neutro (corrente
homopolar); e
1. A instalação geradora de energia eletrica ou sistema
de armazenamento de energia deve ser equipado com c) Medição continua dos valores das correntes de
uma interface lógica, porta de entrada, de forma a reduzir carga admissivel de cada fase :100 x In por 1s;
a potência ativa de saída ou entrada, respetivamente, 30 x In por 10s; 4 x In.
para o limite alvo do próximo incremento em menos de Artigo 72.º
dez segundos a seguir a instrução do operador da rede.
Classe B-BT: Registo de defeitos e monitorização da
2. O limite alvo pode ser atingido quer pela redução qualidade de energia
da potência ou por ligação de unidades, se a instalação
consistir de mais de uma unidade. Os requisitos gerais para o registo de defeitos para
Classe B-BT são:
Artigo 68.º
Classe B-BT: Acesso de controlo à distância e operador da a) Registo de todos os sinais analógicos de entrada;
rede
b) Registo de pelo menos vinte defeitos com uma
1. O operador da rede deve ter a possibilidade de duração de registo de pelos menos seis segundos
bloquear uma possível ligação ou religação da instalação e taxa de amostragem de pelo 1 kHz;

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1095

c) FIFO buffer; Artigo 75.º

d) Parâmetro temporal ajustável de registo pré-defeito Classe A-MT: Ponto neutro de ligação
e pós-defeito; 1. Um ponto neutro no lado da ligação do ponto de
e) Capacidade de exportar no formato COMTRADE; e ligação com a rede de MT deve ser isolado de terra.
f) Capacidade de calcular e registar: 2. O disposto no número anterior aplica-se principalmente
ao transformador de MT da instalação, devendo o enrolamento
i. Umax, Umin, dU/dt; do transformador que estiver ligado ao ponto de ligação
ser um enrolamento delta (D) ou um enrolamento com
ii. Fmax, fmin, df/dt; ponto estrela isolado (Y ou Z).
iii. Imax, Imin, dI/dt; 3. Nos casos de um ponto de ligação na rede de AT,
iv. Pmax, Qmax; o ponto neutro de conexão tem que ser acordado com o
operador da rede individualmente.
v. Sinais binários de entrada;
4. Se nenhuma informação for fornecida, o ponto neutro
vi. Sinais de entrada individuais analógico e binário no lado de ligação do ponto de ligação com a rede de AT
que são usados para calculo e registo; deve ser isolado de terra, isto é. não aterrado.
vii. Máxima, Mínima, Declive positivo e Declive Artigo 76.º
negativo. Classe A-MT: Banda de tensão de funcionamento
Artigo 73.º
1. A faixa de tensão de ±5% da tensão nominal, 20 kV,
Classe B-BT: Registo de defeitos e monitorização da é considerada como banda de tensão de funcionamento
qualidadede energia normal.
Os requisitos gerais para a monitorização da qualidade 2. A tensão nominal Un e a tensão de abastecimento
de energia: Uc têm o mesmo significado no presente CRECV.
a) Registo de todas as grandezas para análise em 3. A instalação geradora de energia eletrica e ou sistema
termos dos artigos 23.º, 24.º, 25.º, 26.º, 27.º; de armazenamento de energia devem ser capazes de
b) Função de configuração automática de relatório; permanecer ligados à rede e de funcionar a qualquer
tensão do ponto de ligação na faixa de tensão de ±5%
c) Definição de parâmetro deve ser configurável; da tensão nominal do ponto de ligação sem qualquer
limitação de tempo.
2 849000 014180

d) Registo de tensões simples fase-terra UL1-E, UL2-E,


UL2-E; 4. A desconexão automática da rede não é permissível
devido ao desvio da tensão na faixa referida no numero
e) Registo de tensões composta fase-fase UL1-L2, UL2-L3, anterior.
UL3-L1;
5. A instalação geradora de energia elétrica e o sistema
f) Registo da tensão do condutor neutro-terra, se de armazenamento de energia devem ser capazes de
existir um condutor neutro, UN-E; permanecer ligados à rede e de funcionar a qualquer
g) Registo de correntes IL1, IL2, IL3, I0; capacidade tensão do ponto de ligação na faixa de tensão de ±15%
de medição da corrente deve incluir 4 x In da tensão nominal do ponto de ligação por um período
continuamente; de tempo de pelo menos quinze segundos.
h) Registo de potência ativa, potência reativa, potência 6. Aplica-se o disposto nos artigos 90.º e 91.º aos requisitos
aparente e fator de potência; adicionais em condições de subtensões ou sobretensões.
i) Registo das tensões harmónicas até, pelo menos, Artigo 77.º
40ª ordem; Classe A-MT: Faixa de frequência de funcionamento
j) Registo de tensões interharmónicas até, pelo menos, 1. A instalação geradora de energia elétrica e ou sistema
41ª ordem. de armazenamento de energia devem ser capazes de
manter-se ligados no intervalo das faixas de frequências e
k) Registo de frequência; períodos de tempo especificados no anexo VIII ao presente
l) Registo de todos os valores médios com periodo Código, do qual faz parte integrante.
de integração de 10 minutos por pelo menos 2. Nas faixas de frequência e períodos de tempo
cinquenta dias; especificados anexo VIII, interrupção automática da rede
m) FIFO buffer; e não é permissível devido ao desvio da frequência, a menos
que valores diferentes sejam especificados pelo operador
n) Período de registo configurável. da rede de acordo com o disposto no artigo 78.º ou porque
Secção III a instalação geradora de energia eletrica ou sistema de
armazenamento de energia encontra-se localizada num
Instalações com ponto de ligação em média e alta-tensão período de perda de carga.
Subsecção I 3. No entanto, se a frequência cair para valores inferiores a
Requisitos de instalações de Classe A-MT 48,0 Hz, um sistema de armazenamento de energia no modo
de consumo tem que desligar automática e imediatamente
Artigo 74.º
da rede, observando-se o disposto nos 93.º a 96.º, a menos
Remissão que valores diferentes sejam especificados pelo operador
da rede de acordo com o diposto no artigo 78.º.
Os requisitos constantes dos artigos 75.º a 111.º aplicam-
se às instalações geradoras de energia eletrica de Classe 4. Aplica-se o disposto nos artigos 93.º a 96.º para
A-MT e aos sistemas de armazenamento de energia de requisitos adicionais em condições de sub-frequência ou
Classe A-MT. sobrefrequência.

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rede de acordo com o diposto no artigo 78.º. Documento descarregado pelo utilizador Eliane (10.0.28.5) em 16-07-2019 15:13:35.
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4. Aplica-se o disposto nos artigos 93.º a 96.º para requisitos adicionais em condições de sub-
1096
frequência I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de
ou sobrefrequência. julho de 2019
Artigo 78.ºArtigo 78.º 2. Em funcionamento com carga parcial, a instalação
rede de acordo com o diposto no artigo 78.º.
ClasseModo
Classe A-MT: A-MT: Modo
sensível sensível à frequência
à frequência deve ser capaz de injectar/absorver a mesma quantidade
de potência reativa como a potência ativa nominal das
4. Aplica-se o disposto nos artigos 93.º a 96.º para requisitos adicionais em condições de sub- até 20% da potência nominal da instalação,
unidades,
1. Em relação à resposta a variação de frequência,
frequência
1. Em relação ou sobrefrequência.
à resposta a variação de frequência, para instalações de comoA-MT
Classe ilustrado no anexo IX ao presente Código, do qual
aplicam-se,
para instalações de Classe A-MT aplicam-se, os mesmos
os mesmosrequisitos
requisitosnonodisposto
dispostonosnos artigos
artigos 44.º
44.º aa 48.º.
48.º. faz parte integrante.
Artigo 78.º
2. Para alémClasse disso, o modo
A-MT: Modo sensível à frequência –
sensível à frequência 3. Entre 10% e 20% da potência nominal da instalação, o
2. Para além disso, o modo
subfrequência sensível ànão
é permitido, frequência – subfrequência
sendo, contudo, é permitido,
obrigatório. não sendo,
requisito contudo,
de potência reativa é como ilustrado no anexo IX.
1. Em relação à resposta a variação de frequência, para instalações de Classe A-MT aplicam-se,
obrigatório.
os mesmos 3.requisitos
Se for tecnicamente viável,44.º
no disposto nos artigos osaparâmetros
48.º. para o modo 4. Abaixo de 10% da potência nominal da instalação, a
sensível à frequência – subfrequência e a sua ativação ou injeção/absorção da potência reativa não deve ser maior
3. Se fordesactivação
2. Para tecnicamente
além disso, o modo viável,
devem os
sensível àparâmetros
estar mutuamente
frequência para o modo
acordados
– subfrequência sensível
entre
é permitido, à frequência
não sendo, que– 10%
docontudo, subfrequência
baseado no e valor da potência ativa nominal
a sua os operadores
ativação
obrigatório. da instalação
ou desactivação deveme da rede.
estar mutuamente acordados entre da instalação.
os operadores da
nstalação e4.da Nos rede. casos de frequência inferior a 49,0 Hz, as 5. Eme relação à dependência da tensão à capacidade
3. Se for tecnicamente viável, os parâmetros para o modo sensível à frequência – subfrequência
a sua instalações geradoras
ativação ou desactivação devem de estar
energia eletrica
mutuamente e sistemas
acordados de potência
entre os operadores da reativa:
de earmazenamento
4. instalação
Nos casos dade frequência inferior
rede. de energiaa 49,0no Hz,modo de produção,
as instalações geradoras de energia eletrica e
sistemas que funcionam como
de armazenamento MSF-S,
de energia no modo devem ser capazes
de produção, de
que funcionam a) Acima
como MSF-S, dedevem
1,05 p.u. de tensão no ponto de ligação, a
mesma potência reativa sub-excitada, absorção
4. Nosaumentar
ser capazes de aumentar a potência inferiorativa
a potência 49,0de
aativa Hz,saída
de saída com um
com um estatismo
estatismo de de 5%, eletrica
começando
casos
dede5%,
de frequência
começando desdeno49,0 Hz
as instalações
dentro dos
geradoras
seus limites
energia e
dedesde 49,0 reativa, é necessária como a 1.00
potência
sistemas
Hz dentro dosarmazenamento
seus limitesde energia modo
operacionais, de produção,
tendo em que funcionam
conta as como
condiçõesMSF-S, devem
ambientais
operacionais,
ser capazes de aumentar atendo
potênciaem conta
ativa ascom
de saída condições ambientais
um estatismo e
de 5%, começando desde 49,0
e máxima
p.u. de tensão, mas menos potência reativa
potência à frequência
máxima
Hz dentro dos seus dada.operacionais,
potência
limites à frequência tendodada.
em conta as condições ambientais e máxima
sobreexcitada, injeção de potência reactiva,
potência à frequência dada.
como mostrado na anexo X ao presente Código,
5. O estatismo do MSF-S é definido como dado na do qual faz parte integrante;
5. O estatismo
equação do(eq.
MSF-S
7) com é definido
a potência como dado
ativa na
nominalequação
da (eq. 7)
instalação com a potência ativa nominal
5. O estatismo
comocomo
da instalação Pdo MSF-S
..A
Pref ..Aé definido
equaçãoequação como dado na equação (eq. 7) com a potência ativa nominal
(eq. 8)(eq.define a variação
8) define de potência
a variação de potência necessária b) Abaixo decasos
para os 0,95 p.u. de tensão no ponto de ligação,
da instalação como
nosnos
quais necessária
ref Pref..A equação (eq. 8) define a variação de potência necessária para os casos
a afrequência para os casos
sejainferior
inferior nos quais a frequência seja
a 49,0 a mesma potência reativa sobreexcitada, injeção
quais frequência seja a 49,0 Hz. Hz. de potência reativa, é necessária como a 1.00
inferior a 49,0 Hz.
p.u. de tensão, mas menos potência reativa sub-
excitada, absorção de potência reativa, como
(eq. 7) mostrado
(eq. 7)no anexo X.
(eq. 7)
Artigo 82.º
(eq. 8)
Classe-A-MT: Capacidade
(eq.de8)Tipode2 epotência reativa de instalações
diagramas
2 849000 014180

(eq. 8)
1. O proprietário da instalação deve documentar a
Artigo
Artigo 79.º 79.º capacidade máxima possível de potência reativa em termos
Classe A-MT: Capacidade de potência reativa de cinco Diagramas de Capacidade P-Q da instalação e um
Classe A-MT: Capacidade de Artigo 79.º reativa
potência
Perfil U-Q/Pmax da instalação e fornecer as informações
Uma instalação
Umageradora Classe
de
instalação energia A-MT: Capacidade
elétrica ou
geradora sistema de de
umenergia
de potência
armazenamento
elétrica ou reativa
de energia no modo
um ao operador da rede. A queda e subida de tensão numa
de produção de energia deve ter a capacidade de injetar e absorver potência reativa nos termos dos
sistema de armazenamento de energia no modo de produção instalação e carregamento do equipamento na instalação,
artigos 80.º a 83.º.
Uma de energia
instalação deve
geradora deter a capacidade
energia elétrica oude uminjetar
sistemaedeabsorver
armazenamento e.g. de
cabos, transformadores,
energia no modo devem ser considerados.
de produçãopotência reativa
de energia devenos ter termos dos artigos
a capacidade de 80.º
injetar e a 83.º. potência reativa nos termos dos
absorver
Artigo 80.º 2. Os diagramas referidos no número anterior são:
artigos 80.º aClasse-A-MT:
83.º. CapacidadeArtigo 80.º reativa de instalações de Tipo 1
de potência
a) Diagramas de Capacidade P-Q da instalação para
Classe-A-MT: Capacidade de potência reativa de instalações
1. Para as unidades geradoras de energia de Tipoelétrica
1Artigo do Tipo 1 e unidades de sistema de 0,90 p.u. tensão no Ponto de ligação;
80.º
armazenamento de energia do Tipo 1, geradores síncronos, a capacidade de potência reativa a
fornecer, Classe-A-MT:
1. aosCapacidade
Para as unidades
sobreexcitação, geradoras
seus terminais édedepotência
medidaenergia
com umreativa
fator dede
elétrica doinstalações
Tipo indutivode
potencia b)
menor Diagramas
Tipo 1 de Capacidade P-Q da instalação para
1 ea unidades
ou igual deativa
0,8 à potência sistema
nominaldedaarmazenamento
máquina motriz e ade energia
potência reativa a absorver, 0,95 p.u. tensão no Ponto de ligação;
do Tipo 1, geradores
com um síncronos,
fator de potencia a capacidade
1. Para as unidades geradoras de energia elétrica do Tipo 1 e unidades
subexcitação, é medida capacitivo menor de
ou potência
igual a 0,95 sub-excitado àde sistema dedeCapacidade P-Q da instalação para
c) Diagramas
reativa
potência
armazenamento a fornecer,
ativa nominal
de energia dosobreexcitação,
da máquina motriz.1, geradores
Tipo aossíncronos,
seus terminais é
a capacidade de potência1,00reativa
p.u. tensão
a no Ponto de ligação;
medida com um fator de potencia indutivo menor ou igual
fornecer,asobreexcitação, aos seus terminais é
0,8 à potência ativa nominal da máquina motriz e amedida com um fator de potencia indutivo menor
d) Diagramas de Capacidade P-Q da instalação para
ou igual potência
a 0,8 à potência
reativa aativa nominal
absorver, da máquinaé motriz
subexcitação, medidaecom a potência reativa1,05 a absorver,
p.u. tensão no Ponto de ligação;
um fator
subexcitação, é medidade potencia
com um fator capacitivo menor
de potencia ou igual
capacitivo a 0,95
menor ou igual a 0,95 sub-excitado à
potência sub-excitado
ativa nominalàdapotência
máquinaativa nominal da máquina motriz.
motriz. e) Diagramas de Capacidade P-Q da instalação para
1,10 p.u. tensão no Ponto de ligação; e
2. As perdas de potência reativa na instalação,
especialmente nos transformadores, devem permitir f) Perfil U-Q/Pmax da instalação.
um fator de potência resultante no ponto de ligação da Artigo 83.º
instalação igual ou superior a 0,90 sobreexcitado, na
potência ativa nominal da unidade excitadora, e 0,95 sub- Classe-A-MT: Capacidade de potência reativa de instalações
de Tipo 2 e queda e subida de tensão
excitada, à potência ativa nominal da maquina motora.
Artigo 81.º 1. Para as unidades geradoras de energia elétrica do
Tipo 1 e unidades de sistema de armazenamento de
Classe-A-MT: Capacidade de potência reativa de instalações energia do Tipo 1, geradores síncronos, uma capacidade
de Tipo 2 de potência reativa aos seus terminais locais é necessário
1. Se as unidades funcionarem com a potência ativa que iguale um fator de potência de 0,8 sobreexcitado e
nominal, o fluxo de potência reativa no ponto de ligação sub-excitado na potência ativa nominal.
da instalação deve ser suficiente para fornecer um fator 2. De forma a atingir o requisito no ponto de ligação,
de potência no ponto de ligação de pelo menos 0,95 geralmente as unidades devem fornecer uma maior
sobreexcitado a 0,90 sub-excitado, isto é, 0,95 ou inferior capacidade de potência reativa nos seus terminais.
para tensão de funcionamento crescente e 0,90 ou inferior
para tensão de funcionamento decrescente, se a tensão no 3. Se as unidades não puderem fornecer potência reativa
ponto de ligação situar-se no intervalo de 0,95 até 1,05 p.u. suficiente para satisfazer o requisito da instalação no ponto

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1097

de ligação, dispositivos adicionais tais como bancos de 3. Para a taxa de repetição dos processos de conexão
condensadores, reactâncias de compensação, STATCOM e desconexão, todas as unidades da instalação geradora
ou condensadores síncronos podem ser instalados na de energia elétrica ou do sistema de armazenamento de
instalação geradora de energia eletrica ou sistema de energia devem ser tidas em conta.
armazenamento.
4. Em caso de desconexão simultânea de toda a instalação
Artigo 84.º geradora de energia eletrica ou sistema de armazenamento
Classe A-MT: Controlo de tensão, controlo de potência de energia ou várias instalações geradoras de energia
reativa eletrica ou sistemas de armazenamento de energia com
um ponto de ligação comum, a variação de tensão em
1. A instalação deve fornecer a capacidade de pelo cada ponto na rede de MT e AT não deve exceder a ±5%
menos dois dos quatro seguintes modos efetivos no ponto da tensão nominal.
de ligação:
5. Para a desconexão de toda a instalação geradora de
a) Potência reativa, constante Q; energia eletrica ou sistema de armazenamento de energia, a
variação de tensão resultante é calculada como a diferença
b) Fator de potência, constante cos phi; entre tensões com e sem injecção, não considerando o
c) Fator de potência com características de potência controlo de tensão do transformador da rede.
ativa, cos phi(P); e Artigo 88.º
d) Tensão com declive tensão/potência reativa. Classe A-MT: Qualidade de energia e tremulação

2. O operador da rede seleciona o sistema de controlo que 1. A tremulação provocada por operações de interrupções
deve ser ativado para a operação e especifica as definições ou durante operação contínua da instalação geradora
de parâmetro de regulação, “settings”, dependendo do de energia eletrica ou sistema de armazenamento de
local do ponto de ligação na rede. energia não deve exceder o limite de 0,5 para severidade
de tremulação Pld de longa duração.
3. Para sistemas de armazenamento de energia em modo
de consumo, é suficiente, se apenas um dos sistemas de 2. Para instalações com unidades do Tipo 2 que usam
controlos acima mencionados for fornecido. energia eólica, o procedimento definido no IEC 61400-21
deve ser usado para avaliação da tremulação provocada
4. As instalações geradoras de energia eletrica e os pela instalação, podendo para instalações com unidades
sistemas de armazenamento de energia no modo de do Tipo 2 que usam módulos fotovoltaicos para produção,
produção devem ser capazes de funcionar em qualquer a mesma abordagem ser usada.
ponto de funcionamento do diagrama de capacidade de
potência reativa especificado no 79.º a 83.º, para a faixa 3. A severidade total de tremulação Pcd e Pld resultante
2 849000 014180

de potência ativa que é possível funcionar em termos da de todas as cargas, outras produções e tremulação de fundo
máquina motriz primária da instalação. injectada do nível de média-tensão não deve exceder os
seguintes valores, como recomendado pelo IEC 61000-3- 7:
5. Para um sistema de controlo ajustado e definição
de parâmetro, a instalação geradora de energia eletrica a) Severidade de tremulação de curta duração: Pcd
ou sistema de armazenamento de energia no modo de = 1,0; e
produção deve ser capaz de estabilizar cada ponto de
funcionamento acessível em termos do sistema de controlo b) Severidade de tremulação de longa duração: Pld
em dez segundos. = 0,8.
Artigo 85.º 4. Os níveis de planeamento para severidade de
Classe A-MT: Qualidade de energia e cumprimento dos tremulação Pcd e Pld resultante de todas as cargas e outras
requisitos produções e tremulação de fundo como recomendados
pelo IEC 61000-3-7 encontram-se listados no anexo XI
A fim de garantir que a qualidade de energia no sistema ao presente Código, do qual é parte integrante.
elétrico seja adequada, os requisitos para desequilíbrio
de tensão, variação de tensão, tremulação e harmónicas 5. Caso se entender que exista um risco que os limites
devem ser cumpridos. totais de tremulação possam ser excedidos na rede, que
tem que ser justificado pelo operador da rede, esta rede
Artigo 86.º pode fornecer valores inferiores para tremulação admissível
Classe A-MT: Qualidade de energia e desequilíbrio de tensão para instalação geradora de energia eletrica ou sistema
de armazenamento de energia.
Se a instalação geradora de energia elétrica ou sistema
de armazenamento de energia consistir de unidades Artigo 89.º
monofásicas, elas devem ser ligadas ao ponto de ligação Classe A-MT: Qualidade de energia e harmónicas
de tal forma que a potência de saída seja distribuída tão
simétrica quanto possível pelas três fases, a fim de manter 1. Qualquer injeção de corrente harmónica ou interharmónica
o desequilíbrio de tensão o mais pequeno possível. de uma instalação geradora de energia elétrica ou sistema
de armazenamento de energia não deve provocar tensões
Artigo 87.º harmónicas ou interharmónicas no ponto de ligação ou
Classe A-MT: Qualidade de energia e variações de tensão qualquer outro ponto na rede que exceda os limites dados
no IEC 61000-3-6.
1. A conexão ou desconexão de uma unidade geradora
de energia elétrica ou um sistema de armazenamento de 2. O operador da rede pode fornecer limites de planeamento
energia não deve provocar uma variação de tensão Δu inferiores de forma a garantir que os limites definidos no
no ponto de ligação que exceda ±2%, da tensão nominal. IEC 61000-3-6 sejam satisfeitos.
2. Um processo de conexão ou desconexão não deve 3. Se os limites forem excedidos em funcionamento,
ocorrer com frequência superior a uma vez em cada medições de acordo com o IEC 61000-4-7 ou se aplicável o
três minutos ou caso ocorra, a variação de tensão deve IEC 61400-21 têm que ser efetuadas de forma a determinar
ser suficientemente pequena para evitar tremulação a instalação ou dispositivo mais perturbador, e medidas
inaceitável, observando-se o disposto no artigo 88.º. corretivas têm que ser tomadas.

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1098 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019


Artigo 90.º tensão nominal, a saída de potência ativa de uma
Classe A-MT: Comportamento durante subtensões unidade geradora de Tipo 2 deve ser aumentada
para o valor pré- defeito dentro de meio segundo
1. Em termos de subtensões, a menor tensão das três (0,5 s), isto é, com um declive de pelo menos
tensões fase-a-fase no ponto de ligação deve ser considerada, 200% da potência ativa nominal por segundo,
nos casos de uma instalação monofásica, a tensão fase- mas não mais rápido do que 1000% da potência
ao-neutro da fase à qual a instalação se encontra ligada. ativa nominal por segundo, devendo, contudo,
ser dada prioridade à injeção de corrente ativa;
2. Em casos de subtensões, isto é, tensões inferiores
à faixa de tensão normal de operação de ±5% da tensão i) As unidades de Tipo 1 devem amortecer as oscilações
nominal, as unidades de produção de energia eletrica e o de potência, oscilações do ângulo de rotor, podendo
sistema de armazenamento de energia devem comportar- evitar instabilidade transiente.
se como se segue: j) As correntes ativa e reativa devem também seguir o
a) Unidades do Tipo 1 e Tipo 2 devem permanecer mesmo princípio estabelecido na alínea anterior;
ligadas e continuar em funcionamento em k) As unidades geradoras de Tipo 2 devem manter a
subtensão se a tensão no Ponto de ligação for injeção/absorção de corrente reativa adicional
igual ou superior à curva a traço continuo de de acordo com a equação (eq. 9) por pelo menos
limite de FSubT ilustrada no anexo XII ao 500 milisecundos depois da tensão no terminal
presente Código, do qual faz parte integrante; da unidade ter recuperado para a faixa de ±10%
b) Entre a linha a traço continuo e tracejada ilustrada em torno da tensão pré-defeito Uo; e
no anexo XII podem as unidades permanecer, l) Todas as instalações devem ser capazes de operar
não sendo isso, contudo, um requisito obrigatório; dentro da faixa de tensão de ±15% da tensão
c) Unidades do Tipo 1 devem injetar corrente seguindo nominal no ponto de ligação por um minuto.
seu comportamento natural inerente, podendo 3. Para efeitos da alínea e) do n.º 2, em caso de recuperação
essa corrente ser várias vezes o valor da corrente da tensão, pode permanecer como a equação (eq. 10) a fim
nominal e não existindo, contudo, qualquer de aumentar adequadamente a corrente ativa.
requisito ao valor ou forma da curva dessa
permanecer, não sendo isso, contudo, um requisito obrigatório;
corrente; Artigo 91.º

d) Unidades
c) Unidades do Tipo
do Tipo 1 devem injetar2corrente
devem começar
seguindo a injectarnaturalClasse
seu comportamento inerente,A-MT: Comportamento durante subtensões e corrente
reativa total
permanecer,
uma
podendo essa
não sendo
corrente
corrente ser
isso, contudo,
váriasreativa
vezes
umourequisito
o adicional ΔIQ nos seus
valor da
obrigatório;
corrente nominal e não existindo, contudo,
qualquer terminais em proporção ao desvio da tensão U
requisito ao valor forma da curva dessa corrente;
1. A corrente reativa total injectada IQ é definida pela
da tensão por defeito
seguindoU seguindo a equação (eq. equação 11:
2 849000 014180

c) Unidades do Tipo 1 devem injetar corrente seu comportamento natural inerente,


d) Unidades do Tipo 2 devem começar a injectar 0 uma corrente reativa adicional ΔIQ nos seus
podendo essa corrente9),
ser se a vezes
várias tensão nodada
o valor terminal da
corrente nominal eunidade
não existindo,for 10%
contudo,
terminais em proporção ao desvio tensão U da tensão por defeito U seguindo a equação
qualquer requisito aoabaixo da tensão
valor ou forma de defeito
da curva dessa corrente; U , como ilustrado 0
(eq. 9), se a tensão no terminal da unidade for 10%0 abaixo da tensão de defeito U0, como (eq. 11)
ilustrado no anexo no anexo XIII ao presente Código, do qual faz
XIII ao presente Código,
correntedoreativa
qual faz parte integrante;
d) Unidades do Tipo 2 devem começar a injectar uma adicional ΔIQ nos seus
parte integrante;
terminais em proporção ao desvio da tensão U da tensão por defeito U0 seguindo a equação
Onde:
(eq. 9), se a tensão no terminal da unidade for 10% abaixo da tensão de defeito U0, como
ilustrado no anexo XIII ao presente
IQ0
- Corrente reativa pré-defeito
Δ𝐼𝐼𝑄𝑄/𝐼𝐼Código, do qual
𝑛𝑛=𝐾𝐾·(−Δ𝑈𝑈) / 𝑈𝑈faz parte integrante;
𝑛𝑛=−𝐾𝐾·(𝑈𝑈−𝑈𝑈 0)/𝑈𝑈𝑛𝑛 (eq. 9)
(eq. 9)
2. O intervalo de tolerância para precisão da intensidade
Onde: Onde:
Δ𝐼𝐼𝑄𝑄/𝐼𝐼𝑛𝑛=𝐾𝐾·(−Δ𝑈𝑈) / 𝑈𝑈𝑛𝑛=−𝐾𝐾·(𝑈𝑈−𝑈𝑈0)/𝑈𝑈𝑛𝑛 (eq. 9)
|ΔI Q
| da corrente reativa adicional é -10% a +20% da
corrente nominal da unidade geradora, como ilustrada no
K - é um Knúmero
Onde:
- é um número inteiro inteiro e deve ser
e deve ser ajustável
ajustável na faixanadefaixa0 a 8. O
devalor poranexodefeito
XIII ao presente Código do qual faz parte integrante.
é 2. Se necessário, o operador da rede pode requerer um valor diferente na faixa
0 a 8. O valor por defeito é 2. Se necessário, o operador da
redeK pode - é um número
de 0 a 8.
requerer inteiro eum deve valor
ser ajustáveldiferente
na faixa dena faixa
0 a 8. O valorde por0defeito
a 8. 3. Em caso de defeito trifásico na rede, a unidade geradora
é 2. Se necessário, o operador da rede pode requerer um valor diferente na faixa tem que injetar corrente reativa IQ de pelo menos 100%
Ude-0éa 8.umU - é um valor da tensão de sequência positiva da frequência fundamental nos
valor da tensão de sequência positiva da
terminais da unidade geradora.
da corrente nominal da unidade geradora.
frequência fundamental nos terminais da unidade geradora.
U - é um valor da tensão de sequência positiva da frequência fundamental nos 4. Em caso de defeito monofásica ou bifásica, a unidade
e) terminais 2 devem dar prioridade à injeção da corrente reativa, sendo geradora tem de injetar uma corrente reativa indutiva
e)As Asunidades
unidades do Tipogeradora.
da unidade do Tipo 2 devem dar prioridade à injeção permitido
reduzir a corrente ativaproporcionalmente ao desvio da tensão, de acordo com Ia equação de pelo menos 40% da corrente nominal da unidade
da
e) As unidades corrente
do10);
(eq.
reativa, sendo permitido reduzir
Tipo 2 devem dar prioridade à injeção da corrente reativa, sendo permitido a corrente Q
ativaproporcionalmente
reduzir a corrente ativaproporcionalmente ao aodesviodesvio da tensão,
da tensão, de acordo com deaacordo
equação geradora.
com a equação
(eq. 10); 𝐼𝐼𝑃𝑃 ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = (𝐼𝐼𝑃𝑃0(eq.
− Δ𝐼𝐼𝑃𝑃10);
) ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = (𝐼𝐼𝑃𝑃0⁄𝐼𝐼𝑛𝑛) − |(−Δ𝑈𝑈 ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛)| = (𝐼𝐼𝑃𝑃0 ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛) − |(𝑈𝑈 − 𝑈𝑈0) ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛| 5. A corrente
(eq. 10) reativa adicional tem que estabilizar-se

𝐼𝐼𝑃𝑃 ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = (𝐼𝐼𝑃𝑃0 − Δ𝐼𝐼𝑃𝑃) ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = (𝐼𝐼𝑃𝑃0⁄𝐼𝐼𝑛𝑛) − |(−Δ𝑈𝑈 ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛)| = (𝐼𝐼𝑃𝑃0 ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛) − |(𝑈𝑈 − 𝑈𝑈0) ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛| dentro
(eq. 10) de sessenta milissegundos depois de se ter iniciado
f) As unidades do Tipo 2 que usam uma malha de captura de fase (eq. (PLL),9)podem bloquear a

malha de captura de fase a tensões abaixo de 0,3 p.u. ou usar outras medidas alternativas
a falha, isto é, sessenta milisecundos depois do início
f) As unidades do Tipo 2 que usam uma malha de captura de fase (PLL), podem bloquear a do defeito a corrente reativa adicional tem que estar e
malha de captura f) Asdeunidades
para evitar fase a tensões do
instabilidade de
abaixo Tipo
de 0,32p.u.
ângulo deque usam
corrente;
ou usar outrasumamedidasmalha de
alternativas permanecer no intervalo de tolerância.
para evitar instabilidade captura de ângulodedefase (PLL), podem bloquear a malha
corrente;
g) As unidades de captura de fase a tensões abaixo de 0,3 p.u.
do Tipo 2 podem permitir um fluxo de corrente reativa na sequência inversa
6. A corrente reativa adicional tem que atingir o intervalo
g) As unidadesem oupodem
casos2 de
usar
falhas
outras ummedidas
desequilibradas,
alternativas
por exemplo,
reativa falhas para evitar
monofásicas
inversa ou bifásicas, de
do Tipo
forma a reduzir a
permitir
tensão de
fluxo de corrente
sequência inversa,
na sequência
observando-se o disposto no de
artigo tolerância pela primeira vez em 30 milisecundos depois
150.º;
instabilidade de ângulo de corrente;
em casos de falhas desequilibradas, por exemplo, falhas monofásicas ou bifásicas, de
forma a reduzir a tensão de sequência inversa, observando-se o disposto no artigo 150.º; do início do defeito.
As unidades do Tipo 2 numapodem permitir um fluxo de
h) Se a tensão no terminal da unidade recuperar-se numa faixa de tensão de ±10% em torno
g) terminal Artigo 92.º
h) Se a tensão da
no tensão da unidadeUo,
pré-defeito recuperar-se
ou pelo menosfaixa de tensão
se a tensão no de de em
±10%
ponto torno
da tensão pré-defeitocorrente
Uo, ou pelo reativa
menos se a na sequência
tensão no ponto de inversa
ligação emligação
casos
recuperar-se para
recuperar-se para
Classe A-MT: Comportamento durante sobretensões
a faixa de tensão normal de funcionamento de ±5% da tensão nominal, a saída de potência
a faixa de tensão de
normal falhas
de desequilibradas,
funcionamento de ±5% da tensão por exemplo,
nominal, a saída de falhas
potência
ativa de uma unidade geradora de Tipo 2 deve ser aumentada para o valor pré- defeito
ativa de uma unidade monofásicas
geradora de Tipoou bifásicas,
2 deve de forma
ser aumentada a reduzir
para o valor pré- defeitoa
dentro de meio segundo (0,5 s), isto é, com um declive de pelo menos 200% da potência 1. Em termos de sobretensões, a maior das três
tensão
dentro de meio segundo
ativa nominal
(0,5 s),de
por
istosequência
segundo,
é, com um declive
mas não inversa,
mais rápido doobservando-se
de pelo menos
que
200% da potênciao
1000% da potência tensões
ativa nominal compostas fase-fase no ponto de ligação deve ser
por disposto
ativa nominal por segundo,
segundo,
mas não
devendo, nocontudo,
artigo
mais rápido 150.º;
ser
do que 1000% da potência ativa nominal
dada prioridade à injeção de corrente ativa;considerada, nos casos de uma instalação monofásica, a
por segundo, devendo, contudo, ser dada prioridade à injeção de corrente ativa;
tensão simples fase-neutro da fase à qual a instalação
h) Se a tensão no terminal da unidade recuperar-se
i) Asdeunidades
Tipo numa de Tipo 1 devemas amortecer as potência,
oscilações de em torno
potência, da
oscilações do se encontra
ângulo de ligada.
i) As unidades 1 devem
rotor,evitar
podendo
faixa
amortecer de tensãode
oscilações
evitar instabilidade
de
transiente. transiente.
±10% oscilações do ângulo de
rotor, podendo
tensão pré-defeito Uo, ou pelo menos se a tensão
instabilidade
2. Em casos de sobretensões, isto é, tensões superiores
j) As correntes
j) Asativa noativa
correntes ponto
e reativa devem de ligação
também
e reativa recuperar-se
seguirtambém
devem o mesmo princípio
seguir para
estabelecido
o mesmo ana faixa
princípio estabelecidoànafaixa
alínea alínea de tensão normal de operação de ±10% da tensão
anterior; anterior;de tensão normal de funcionamento de ±5% da nominal:
k) As unidades
k) As geradoras
unidadesde Tipo 2 devem
geradoras manter
de Tipo a injeção/absorção
2 devem de corrente reativa
manter a injeção/absorção de corrente reativa
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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1099

a) Unidades geradoras de energia elétrica e unidades 2. São, nomeadamente, defeitos de rede, funcionamento
de sistema de armazenamento de energia devem em ilha (islandings), ou um desenvolvimento lento da tensão
permanecer ligadas e funcionar em sobretensão, da rede depois de um defeito no sistema de transporte.
se a tensão no ponto de ligação for igual ou
inferior à curva traço continuo de limite de 3. A razão para a desconexão pode ter lugar quer para
FSobreT ilustrada no anexo XIV ao presente se evitar operação instável ou insegura do sistema elétrico,
Código, do qual faz parte integrante; quer para proteger as instalações e outras unidades de
clientes ligadas à rede.
b) Entre a linha traço continuo e tracejada ilustrada
no anexo XIV as unidades podem permaneçam 4. O próprio operador da instalação é responsável pela
ligadas, não sendo isso, contudo, um requisito proteção fiável da sua instalação.
obrigatório;
Artigo 94.º
c) Devido a ações de comutação na rede, sobretensões
com duração inferiores a vinte milisegundos e Classe A-MT: Dispositivos de proteção de desconexão
e definição dos parâmetros
magnitude até 2,0 p.u. podem surgir, podendo as
instalações suportar e manter-se em funcionamento 1. As definições dos parâmetros dos dispositivos de
durante essas pequenas sobretensões; proteção de desconexão não podem contrariar outros
d) As instalações devem ser capazes de injectar potência requisitos, particularmente os requisitos constantes dos
activa, devendo as unidades geradoras do Tipo artigos 76.º, 77.º, 90.º, 91.º e 92.º.
2 dar prioridade à corrente ativa;
2. As definições de parâmetros fornecidas no anexo XV
e) As unidades geradoras do Tipo 1 que estão em ao presente Código, do qual faz parte integrante, podem
operação no sistema de controlo de tensão, devem ser utilizadas e devem ser usadas como valores por defeito,
continuar a controlar a tensão, não existindo podendo o operador da rede determinar valores diferentes
qualquer requisito em relação à injecção ou em casos individuais, designadamente de acordo com o
consumo de corrente reativa ou potência reativa artigo 78.º.
dado para unidades do Tipo 1;
3. A determinação de valores nos termos do número
f) As unidades geradoras do Tipo 2 devem começar antereior deve ser documentada e justificada para cada
a absorver corrente reativa adicional de acordo caso pelo operador da rede.
com a equação (eq. 9) dentro dos limites de
suas capacidades, enquanto prioridade é dada 4. Os dispositivos de proteção de desconexão são
à corrente ativa, se a tensão no terminal da instalados no ponto de ligação e/ou nos terminais das
unidade for 10% acima da tensão pré-defeito unidades geradoras de energia elétrica /unidades de
Uo, a fim de reduzir a tensão, como ilustrada armazenamento de energia.
2 849000 014180

no anexo XIII ao presente Código, do qual faz


parte integrante; 5. Devem ser realizadas as seguintes funções de
equipamento de proteção de desconexão:
g) O mesmo valor para o factor K deve aplicar-se
como usado para a corrente reativa adicional a) Proteção de sobrefrequência f>;
durante FSubT;
b) Proteção de subfrequência f<;
h) A mesma tolerância para a intensidade de corrente
reativa adicional deve aplicar-se como definida c) Proteção de sobretensão U> e U>>; e
nos requisitos para corrente reativa adicional
durante FSubT, sendo permitido ajustar o limite d) Proteção de subtensão U< e U<<.
para activação de absorção de corrente reativa
Artigo 95.º
adicional (10% acima da tensão pré- defeito
Uo) para um valor próximo ao valor de tensão Classe A-MT: Dispositivos de proteção de desconexão
pré-defeito Uo, i.e. 0%-10% acima de Uo (0% e realização da proteção
significa controlo de tensão permanente.
1. A proteção de desconexão pode ser realizada pelo
i) As unidades do Tipo 2 podem permitir um fluxo do próprio dispositivo ou pelo sistema de controlo da
de corrente reativa na sequência inversa em unidade geradora.
casos de defeitos desequilibrados, e.g. defeitos
bifásicas ou monofásicas, de forma a reduzir a 2. A perda da tensão auxiliar do equipamento de proteção
tensão de sequência inversa; ou do sistema de controlo da instalação deve conduzir a
j) As unidades geradoras de Tipo 2 devem manter a um disparo do disjuntor.
injeção/absorção de corrente reativa adicional 3. Qualquer disparo através de relés de proteção
de acordo com a equação (eq. 9) por pelo menos integrados não pode ser retardado por outras funções do
500 milisecundos depois da tensão no terminal sistema de controlo.
da unidade ter retornado para a faixa de tensão
de ±10% à volta da tensão pré-defeito Uo; e Artigo 96.º

k) Todas as instalações devem ser capazes de funcionar Classe A-MT: Dispositivos de proteção de desconexão e
em tensões no ponto de ligação até ±15% da utilização da proteção de taxa-de-variação-de-frequência
tensão nominal por quinze segundos.
Não é recomendada a utilização da proteção de taxa
3. O disposto na alinea a) do n.º 2 aplica-se às unidades de variação de frequência (TDVDF), proteção de taxa de
do Tipo 1 e Tipo 2; variação de tensão (TDVDT) ou proteção de salto de fase
Artigo 93.º de tensão, salto de ângulo, salto de vector, devendo ser
evitado, se possível.
Classe A-MT: Dispositivos de proteção de desconexão
e sua funcionalidade Artigo 97.º
1. A função dos dispositivos de proteção de desconexão referidos Classe A-MT: Proteção contra sobreintensidade de corrente
na presente subsecção é de desligar a instalação geradora de
energia elétrica e sistema de armazenamento de energia da 1. A proteção contra sobreintensidade de corrente deve
rede em caso de condições de funcionamento perturbador. ser fornecida como proteção de curto-circuito.

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1100 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

2. A ligação de instalações geradoras de energia eletrica c) Na ausência de uma instrução do operador da rede
ou sistemas de armazenamento de energia à rede de MT para desconexão ou para o limite de potência
ou AT é implementada por meio de disjuntores ou através de 0%, observando-se o disposto no nos artigos
de uma combinação de fusível automático, dependendo, 103.º a 105.º; e
geralmente, das condições da rede e do número e tamanho
das unidades geradoras. d) Em intervalos de quinze segundos entre religação
de unidades individuais caso as condições
Artigo 98.º anteriormente mencionadas sejam cumpridas.
Classe A-MT: Proteção contra sobreintensidade de corrente
de curto circuito
2. A religação de um sistema de armazenamento de
energia no modo de consumo, ou unidade de sistema de
1. As instalações ligadas através de disjuntores devem ser armazenamento de energia no modo de consumo, depois
equipadas, pelo menos, com proteção de um temporizador de desligar-se por proteção em termos dos artigos 93.º a
de sobrecorrente contra curto-circuito. 96.º ou 97.º a 99.º, é permitida apenas:
2. A proteção de curto-circuito de instalações ligadas a) Se a frequência situar-se entre 49,0 Hz e 52,0 Hz;
por meio de um fusível automático combinado é garantida
por um fusível. b) Se a tensão situar-se na faixa de 0,90 p.u. – 1,10
p.u.;
3. Os dispositivos de proteção de curto-circuito da
instalação geradora de energia elétrica ou sistema de c) Na ausência de qualquer instrução do operador
armazenamento de energia devem ser integrados no da rede para desconexão ou para o limite de
sistema global de proteção do operador da rede. potência de 0%, observando-se o disposto nos
artigos 103.º a 105.º; e
4. Para efeitos do número anterior, o esquema de
proteção deve estar de acordo com o operador da rede na d) Em intervalos de quinze segundos entre religação
fase de planeamento. de unidades individuais caso as condições
anteriormente mencionadas sejam cumpridas.
5. As definições dos parâmetros dos equipamentos de
proteção são especificadas pelo operador da rede desde 3. Fora das faixas de tensão e frequência mencionadas
que essas tenham um impacto na sua rede. nos números anteriores, a religação deve ser bloqueada.
Artigo 102.º
Artigo 99.º
Classe A-MT: Condições de ligação e religação
Classe A-MT: Proteção contra sobreintensidade de corrente e intensificação da injeção de energia
e instalação de um relé de distância e transformadores
de tensão (TT) relevantes 1. A seguir ao processo de ligação ou religação, a
instalação deve intensificar a injeção de energia, em
2 849000 014180

1. A instalação de um relé de distância e transformadores


de tensão relevantes devem ser levados em consideração casos de instalação geradora de energia eléctrica ou
no projecto conceptual, e deve ser realizado a pedido do sistema de armazenamento de energia no modo de
operador da rede. produção, ou intensificar o consumo, em casos de sistema
de armazenamento no modo de consumo, com uma taxa
2. O dispositivo de proteção à distância deve então não superior a 2% da potência nominal da instalação
agir sobre o disjuntor no ponto de transferência ou, em por segundo.
caso de uma combinação de fusíveis automáticos, sobre
o disjuntor do lado do gerador. 2. Para unidades do Tipo 1 um dispositivo de sincronização
deve ser fornecido no local apropriado.
Artigo 100.º
3. Na hipótese de se atribuir um dispositivo de
Classe A-MT: Condições de ligação
sincronização para instalações onde o disjuntor do
1. Uma ligação de uma instalação geradora de energia gerador não seja capaz de funcionar isoladamente, pode-se
eléctrica ou de um sistema de armazenamento de energia fornecer adicionalmente um dispositivo de sincronização
no modo de produção, deve ser admissível apenas se no acoplamento do disjuntor para instalações capazes de
a tensão da rede situar-se na faixa de tensão normal funcionamento isolado.
de funcionamento, 0,90 p.u. – 1,10 p.u., e a frequência 4. Um dispositivo de paralelo automático deve ser
situar-se entre, 47,5 Hz e 51,0 Hz. preferido.
2. Uma ligação de um sistema de armazenamento de 5. Os valores fornecidos no anexo XVI ao presente Código,
energia no modo consumo deve ser admissível apenas se do qual faz parte integrante, devem ser considerados como
a tensão da rede situar-se na faixa de tensão normal de desvios máximos permitidos para ligação ou religação.
operação, 0,90 p.u. – 1,10 p.u., e a frequência situar-se
entre 49,0 Hz e 52,0 Hz. Artigo 103.º

3. Fora das faixas de tensão e frequência acima Classe A-MT: Acesso de controlo à distância e redução
de potência ativa de saída
mencionadas, a ligação deve ser bloqueada.
Artigo 101.º 1. O operador da rede deve ter a possibilidade de
reduzir a potência ativa de saída, ou consumo em caso
Classe A-MT: Condições de religação de sistemas de armazenamento de energia no modo de
1. A religação de uma instalação geradora de energia consumo, através de instrução.
elétrica, de um sistema de armazenamento de energia no 2. O valor alvo para a redução da potência em cada
modo de produção, de uma unidade geradora de energia patamar de descida deve ter um limite máximo que deve
eletrica ou de uma unidade de sistema de armazenamento ser acordado com o operador da rede.
de energia no modo produção, depois de desligar-se por
proteção de conformidade com os artigos 93.º a 96.º ou 3. A fim de atingir o limite máximo de potência a reduzir,
dos artigos 97.º a 99.º, é permitida apenas: a instalação deve ter a capacidade de reduzir a potência
continuamente, ou por patamares que não devem ser
a) Se a frequência situar-se entre 47,5 Hz e 51,0 Hz; maiores do que 10% da capacidade da potencia instalada.
b) Se a tensão situar-se na faixa de 0,80 p.u. – 1,10 4. Em caso de uma instrução para 25% da potência ou
p.u.; menos, a desconexão da rede é permitida.

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1101


Artigo 104.º Artigo 108.º
Classe A-MT: Acesso de controlo à distância e equipamento Classe A-MT: Registo de defeitos e monitorização de
com uma interface lógica qualidade de energia e entrada de sinais analógicos e
medições de grandezas
1. A instalação geradora de potência ou sistema de
armazenamento de energia deve ser equipado com uma Os requisitos gerais para a entrada de sinais analógicos
interface lógica, porta de entrada, a fim de reduzir a e grandezas medidas para Classe A-MT são:
saída de potência ativa, ou entrada, respectivamente,
para o limite alvo do próximo patamar em menos de dez a) Ligação para transformador de tensão TT;
segundos a seguir a instrução do operador da rede. b) Ligação para bobina de TT para medição/proteção;
2. O limite alvo pode ser atingido quer pela redução da c) 3 x tensões fase/terra, 1 x tensão neutro-terra, se
potência, quer por interrupção de unidades, se a instalação existir condutor neutro;
consistir de mais de uma unidade.
d) Ligação para transformador de corrente-TC;
Artigo 105.º

Classe A-MT: Acesso de controlo à distância e operador e) Ligação para bobina de TC para medição;
da rede
f) 3 x linhas de correntes, 1 x corrente neutro, corrente
1. O operador da rede deve ter a possibilidade de bloquear homopolar; e
uma possível ligação ou religação da instalação geradora
de energia eletrica ou sistema de armazenamento de g) Medição continua dos valores das correntes
energia, respectivamente. admissiveis de cada fase:
i. 100 x In para 1s;
2. A interface lógica prevista no número anterior deve
ser usada para o bloqueio. ii. 30 x In para 10s; e
3. O operador da rede deve usar as possibilidades de iii. 4 x In continuamente.
controlo à distância apenas para garantir a estabilidade
do sistema elétrico e em situações de emergência bem Artigo 109.º
como durante o arranque autónomo do sistema elétrico. Classe A-MT: Registo de defeitos e monitorização
de qualidade de energia e entrada de sinais binários e saída
4. O operador da rede deve informar o proprietário da de sinais
instalação geradora de energia elétrica ou do sistema
de armazenamento de energia sobre cada utilização do Os requisitos gerais para a entrada e saida de sinais
2 849000 014180

controlo à distância acima mencionado e reportar sobre binários são:


a necessidade das medidas técnicas.
a) Adequado para uma tensão auxiliar com 60 a
5. É permitida uma interface e ligação ao sistema 220 V CC;
SCADA da sala de controlo do operador da rede/centro
de despacho. b) Possibilidade de separação de entradas binárias
via acoplador optoelectrónico;
Artigo 106.º
c) Pelo menos quatro entradas binárias, ligadas com
Classe A-MT: Registo de defeitos e monitorização potencial diferente, sendo possivel;
de qualidade de energia e dispositivo para registo
d) Sinal para disparo de uma protecção que pertença
1. É obrigatória a exstência de um dispositivo para à instalação e que desligue a instalação do ponto
registo de defeitos e monitorização da qualidade de energia. de ligação;
2. Se as funções não são realizadas por um dispositivo, e) Sinal para disparo de uma proteção que pertença
dois ou mais devem ser instalados a fim de cumprir o à rede pública e que desligue a instalação do
disposto no número anterior. ponto de ligação (P);
Artigo 107.º
f) Posição de ligado ou desligado do disjuntor no
Classe A-MT: Registo de defeitos e monitorização ponto de ligação; e
de qualidade de energia e requisitos gerais
g) Contacto ativado para posição do registador de
Os requisitos gerais para a Classe A-MT são: defeitos.
a) Cumprimento do IEC 61000-4-30 Classe A (Classe Artigo 110.º
A de IEC 61000-4-30); Classe A-MT: Registo de defeitos e monitorização
de qualidade de energia e registo de defeitos
b) Certificados CE;
Os requisitos gerais para o registo de defeitos para
c) Sincronização através de DCF 77 ou GPS; Classe A-MT são:
d) Fonte auxiliar de tensão com 60 a 220 V CC, + a) Registo de todos os sinais analógicos e binários;
10%, -20%;
b) Registo de pelo menos 20 defeitos com uma duração
e) A perda de tensão de abastecimento não deve de registo de, pelo menos, 6 segundos e taxa de
resultar na perda de definições de parâmetros amostragem de pelo menos 1 kHz;
de regulação (settings) ou dos dados registados;
c) FIFO “buffer”;
f) A capacidade de leitura à distância de definições de
parâmetros ou dados registados, se possivel; e d) Parâmetro de tempo ajustável para registo pré-
defeito e pós-defeito;
g) A capacidade de modificação remota dos parâmetros
de regulação. e) Capacidade de exportar no formato COMTRADE; e

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Artigo 112.º
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Âmbito de aplicação
1102 I Série — n o
75 «B.O.» da OsRepública de dos
requisitos constantes Cabo Verde
artigos 113.º a 136.º— 11 de
aplicam-se julho geradoras
às instalações de 2019de energia
elétrica de Classe B-MT e aos sistemas de armazenamento de energia de Classe B-MT.
f) Capacidade de calcular e registar: Artigo 114.º
Artigo 113.º
i. Umax, Umin, dU/dt; Classe B-MT: Faixa de tensão de funcionamento
Classe B-MT: Ligação no ponto neutro
ii. fmax, fmin, df/dt; À banda de tensão de funcionamento, para instalações
À ligação no ponto neutro de terra, para instalações de Classe B-MT, aplica-se o disposto no artigo
75.º.
de Classe B-MT, aplica-se o disposto no artigo 76.º.
iii. Imax, Imin, dI/dt;
Artigo 115.º
iv. Pmax, Qmax; Artigo 114.º
Classe
ClasseB-MT:
B-MT:Faixa de tensão
Banda de funcionamento
de frequência de funcionamento
v. Sinais de entrada binária;
À banda de tensão de À faixa de operação
funcionamento, de frequência,
para instalações para
de Classe B-MT, instalações
aplica-se o dispostode
no
vi. Sinais de entrada individuais analógicoartigo
e binário
76.º. Classe B-MT, aplica-se o disposto no artigo 77.º.
que são usados para calculo e registo;
Artigo 116.º
Artigo 115.º
vii. Máximo, Mínimo, declive positivo e declive negativo. Classe B-MT: Banda de frequência de funcionamento
Classe B-MT: Modo sensível à frequência
Artigo 111.º
À faixa de operação de frequência, para instalações de Classe B-MT, aplica-se o disposto no
artigo 77.º.
1. As instalações geradoras de energia elétrica e
Classe A-MT: Registo de defeitos e monitorização
de qualidade de energia e monitorização da qualidade sistemas de armazenamento de energia em modo de
de energia operação de produção devem ser capazes de funcionar
Artigo 116.º
no modo Classeresposta
B-MT: Modo a variação de frequência - RVF, isto
sensível à frequência
Os requisitos gerais para a monitorização da qualidade é, fornecendo resposta de frequência à potência ativa,
de energia são: nos termos
1. As instalações geradoras do elétrica
de energia anexoe sistemas
XVIII,dedevendo os parâmetros
armazenamento de energia em modoser
acordados
de operação de produção devemcom o operador
ser capazes da rede
de funcionar e sendo
no modo que
resposta o anexo
a variação de
a) Registo de todas as grandezas para análise nos XVII,
frequência - RVF, isto resumeresposta
é, fornecendo os parâmetros
de frequênciae àfornece
potência possíveis intervalos
ativa, nos termos do anexo
termos dos artigos 85.º a 88.º; XVIII, devendo os e valoresser
parâmetros por defeito.
acordados com o operador da rede e sendo que o anexo XVII,
b) Configuração da funçãorelatório automático;
resume os parâmetros e fornece possíveis intervalos e valores por defeito.
2. O estatismo - s do RVF é definido pela equação 12,
c) Definição de parâmetro deve ser configurável; com
2. O estatismo - s do RVF a émáxima capacidade
definido pela equação 12, da
cominstalação como Pda
a máxima capacidade , sendo
ref instalação
como Pref, sendo queque a equação
a equação 13a define
13 define variação a
devariação de potência
potência necessária necessária
dependendo do desvio
d) Registo de tensões fase-terra UL1-E, UL2-E
de ,frequência.
UL2-E; dependendo do desvio de frequência.
e) Registo de tensões fase-fase UL1-L2, UL2-L3, UL3-L1;
(eq. 12)
f) Registo da tensão do condutor neutro (neutro-terra, (eq. 12)
se existir condutor neutro) UN-E;
2 849000 014180

g) Registo das correntes IL1, IL2, IL3, I0; capacidade (eq. 13)
de medição de corrente deve permitir medir 4 (eq. 13)
x In continuamente; 3. Para o funcionamento das instalações geradoras de energia elétrica e sistemas de
3.energia
Paradeve
o funcionamento
armazenamento de ser levado em conta: das instalações geradoras de
h) Registo de potência ativa, potência reativa, potência energia elétrica e sistemas de armazenamento de energia
aparente e fator de potência; deve
a) A resposta ser levado
à frequência em conta:
da potência ativa realmente produzida depende das condições
ambientais e de operação da instalação geradora de energia eletrica quando essa resposta
a) A resposta à frequência da potência ativa realmente
for accionada, em particular limitações de funcionamento próximo da capacidade máxima
i) Registo das tensões harmónicas até, pelo menos,a baixas frequências, nos termos dos artigos 18.º, 19.º e 20.º, e fontes de energia primária
40ª ordem; disponíveis; produzida depende das condições ambientais e
de operação da instalação geradora de energia
j) Registo de tensões interharmónicas até, pelo menos, eletrica
b) Em caso de sobrefrequência, quando
a resposta essa
à frequência da resposta
potência ativafor accionada,
é limitada pelo menorem
41ª ordem; nível de regulação; e particular limitações de funcionamento próximo
da capacidade máxima a baixas frequências,
k) Registo de correntes harmónicas até, pelo menos, c) Em caso de subfrequência, a resposta à frequência da potência ativa é limitada pela máxima
nosdas termos dos artigos 18.º, 19.ºvento e 20.º,
ª
40 ordem; capacidade, a qual depende condições ambientais, nomeadamente e sol. e fontes
de energia primária disponíveis;
l) Registo de correntes interharmónicas até,4. pelo
A ativação inicial da resposta à frequência da potência ativa necessária deve ser fornecida dentro
menos, 41ª ordem; b) Em
de doi segundos, enquanto que acaso
ativaçãodedasobrefrequência, a resposta
resposta total à frequência à frequência
da potência ativa total deve
da potência ativa é limitada pelo menor nível
ser fornecida em vinte segundos.
m) Registo da frequência; de regulação; e
Artigo 117.º
Classe B-MT: Modo sensível à frequência e instalações
n) Registo de todos os valores médios medidos a cada c) Em caso de subfrequência, a resposta à frequência
10 minutos por 50 dias; da potência
1. A instalação geradora de energia ativa
eletrica ou sistema é limitada
de armazenamento pelano máxima
de energia modo de
capacidade,
produção deve ser capaz de fornecer resposta totalaà frequência
qual depende das
da potência ativa condições
por um período
o) FIFO “buffer”; e de vinte minutos. ambientais, nomeadamente vento e sol.
p) Período de registo configurável. 4. A ativação inicial da resposta à frequência da
2. As instalações geradoras de energia eletrica e sistemas de armazenamento de energia no modo
de produção que não operam no modo sensível à frequência acordado com o operador da rede,
Subsecção II potência
devem funcionar ativa
com o MLSF-O necessária
ativado, conforme osdeveartigosser
18.º, fornecida dentrode de
19.º e 20.º, e MLSF-U,
acordo com o doi segundos,
o artigo 78.º. enquanto que a ativação da resposta total
Requisitos de instalações de Classe B-MT à frequência da potência ativa total deve ser fornecida
Artigo 112.º 3. O disposto em vinteanterior
no número segundos.
obriga a que todas as instalações devem ter a capacidade de
funcionar em MLSF-O e MLSF-U, e têm que ativar os respetivos modos, se não operarem com
Âmbito de aplicação RVF. Artigo 117.º

Os requisitos constantes dos artigos 113.º a 136.º Classe B-MT: Modo Artigo 118.º
sensível à frequência e instalações
aplicam-se às instalações geradoras de energia elétrica Classe B-MT: Capacidade de potência reativa
de Classe B-MT e aos sistemas de armazenamento de 1. A instalação geradora de energia eletrica ou sistema
À capacidade de potência reativa, para instalações de Classe B-MT, aplica-se o disposto no
energia de Classe B-MT. artigo 79.º. de armazenamento de energia no modo de produção
deve ser capaz de fornecer resposta total à frequência da
Artigo 113.º potência ativa porArtigo um período
119.º de vinte minutos.
Classe B-MT: Controlo de tensão, controlo de potência reativa
Classe B-MT: Ligação no ponto neutro
2. As instalações geradoras de energia eletrica e sistemas
À ligação no ponto neutro de terra, para instalações de dedeve
1. A instalação armazenamento
fornecer a capacidade de energia
de todos nosistemas
os quatro mododede produção
controlo que
efetivos no
ponto de ligação como se segue:
Classe B-MT, aplica-se o disposto no artigo 75.º. não operam no modo sensível à frequência acordado com
a) Potência reativa, constante Q;
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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1103

o operador da rede, devem funcionar com o MLSF-O Artigo 123.º


ativado, conforme os artigos 18.º, 19.º e 20.º, e MLSF-U, Classe B-MT: Qualidade de energia e tremulações
de acordo com o o artigo 78.º.
Á tremulação, para instalações de Classe B-MT, aplica-
3. O disposto no número anterior obriga a que todas se o disposto no artigo 88.º.
as instalações devem ter a capacidade de funcionar em
MLSF-O e MLSF-U, e têm que ativar os respetivos modos, Artigo 124.º
se não operarem com RVF.
Classe B-MT: Qualidade de energia e harmónicas
Artigo 118.º
Classe B-MT: Capacidade de potência reativa
Às harmónicas, para instalações de Classe B-MT,
aplica-se o disposto no artigo 89.º.
À capacidade de potência reativa, para instalações de Artigo 125.º
Classe B-MT, aplica-se o disposto no artigo 79.º.
Classe B-MT: Comportamento durante subtensões
Artigo 119.º
Classe B-MT: Controlo de tensão, controlo de potência Ao comportamento durante subtensões, para instalações
reativa de Classe B-MT, aplica-se o disposto nos artigos 90.º e 91.º.
1. A instalação deve fornecer a capacidade de todos os Artigo 126.º
quatro sistemas de controlo efetivos no ponto de ligação
como se segue: Classe B-MT: Comportamento durante sobretensões

a) Potência reativa, constante Q; Ao comportamento durante sobretensões, para instalações


de Classe B-MT, aplica-se o disposto no artigo 92.º.
b) Fator de potência, constante cos phi;
Artigo 127.º
c) Fator de potência com características de potência
ativa, cos phi(P); e Classe B-MT: Dispositivos de proteção de desconexão

d) Tensão com estatismo tensão/potência reativa. Aos dispositivos de proteção de desconexão, para
instalações de Classe B-MT, aplica-se o disposto nos
2. O operador da rede deve ter a possibilidade de ativar o artigos 93.º a 96.º.
modo de controlo para a operação e especificar as definições
de parâmetro, através de controlo de acesso à distância, Artigo 128.º
observando-se o disposto nos artigos 132.º a 135.º. Classe B-MT: Proteção contra sobreintensidade de corrente
3. Para sistemas de armazenamento de energia em
2 849000 014180

À proteção de sobreintensidade da corente, para


modo de consumo, é suficiente, se apenas um dos modos instalações de Classe B-MT, aplica-se o disposto nos
de controlo acima mencionados puder ser fornecido. artigos 97.º a 99.º.
4. As instalações geradoras de energia eletrica e Artigo 129.º
sistemas de armazenamento de energia no modo de
produção devem ser capazes de funcionar em qualquer Classe B-MT: Condições de ligação, religação e sincronização
ponto de operação do diagrama de potência reativa de
funcionamento especificado nos artigos 79.º a 83.º, para a Às condições de ligação e religação e sincronização,
faixa de potência ativa que é possível funcionar em termos para instalações de Classe B-MT, aplica-se o disposto
da máquina motriz primária da instalação. nos artigos 100.º a 102.º.
Artigo 130.º
5. As instalações geradoras de energia eletrica e sistemas
de armazenamento de energia no modo de produção devem Classe B-MT: Desconexão
ser capazes de estabilizar cada ponto de operação acessível
dentro de um minuto depois de uma nova instrução de 1. Em casos de desconexão devido a condições operacionais
controlo de acesso remoto do operador da rede. na instalação geradora de energia elétrica ou sistema
de armazenamento de energia, a potência de saída, ou
6. Para um sistema de controlo já ajustado e parâmetro consumo em caso de um sistema de armazenamento de
definido, a instalação geradora de energia eletrica ou sistema energia em modo de consumo, deve ser reduzida a um
de armazenamento de energia no modo de produção deve valor mínimo tecnicamente viável antes do processo de
ser capaz de estabilizar cada ponto acessível de operação desconexão.
em termos de sistema de controlo em dez segundos.
Artigo 120.º 2. O valor mínimo tecnicamente viável deve ser igual
ou menor do que o valor limite da capacidade máxima
Classe B-MT: Qualidade de energia e cumprimentos dos para Classe B-MT.
requisitos

A fim de garantir que a qualidade de energia do sistema 3. Antes da desconexão, a instalação deve diminuir a
elétrico seja adequada, os requisitos de desequilíbrio de injeção de energia, nos casos de instalação geradora de
tensão, variações de tensão, tremulação e harmónicas energia eletrica ou sistema de armazenamento de energia
previstos nos artigos 121.º a 124.º devem ser cumpridos. no modo de produção, ou consumo, nos casos de sistema
de armazenamento de energia no modo de consumo, com
Artigo 121.º uma taxa de não mais do que 2% da potência nominal da
Classe B-MT: Qualidade de energia e desequilíbrio de tensão
instalação por segundo.

Ao desequilíbrio de tensão, para instalações de Classe 4. Se a instalação consistir de mais de uma unidade,
B-MT, aplica-se o disposto no artigo 86.º. e se a máxima capacidade de cada unidade for menor do
que o valor limite para a Classe B-MT, desconexão sem
Artigo 122.º redução prévia de potência é permitida se for tecnicamente
Classe B-MT: Qualidade de energia e variações de tensão garantida que as unidades individuais não se desligam ao
mesmo tempo e que o período de tempo entre os processos
Á variações de tensão, para instalações de Classe B-MT, de desconexão é semelhante a uma taxa de 2% da potência
aplica-se o disposto no artigo 87.º. nominal da instalação por segundo.

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1104 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

5. O disposto no número anterior aplica-se especialmente 4. O operador da rede tem que informar o proprietário
às instalações geradoras de energia elétrica com turbinas da instalação geradora de energia elétrica ou sistema
eólicas, que podem desligar-se a altas velocidades do vento. de armazenamento de energia sobre cada utilização do
Artigo 131.º
controlo à distância acima mencionado e reportar sobre
a necessidade das medidas técnicas.
Classe B-MT: Desconexão e situações de redução da potência
Artigo 135.º
1. Nas situações referidas no n.º 5 do artigo anterior, Classe B-MT: Acesso de controlo à distância e sistema SCADA
deve-se ou reduzir a potência de saída com aumento da
velocidade do vento acima de um certo limite de forma a 1. A instalação geradora de energia elétrica ou sistema
atingir uma potência mínima de saída na velocidade de de armazenamento de energia deve ter uma interface e
corte ou reduzir a potência com uma faixa de crescimento ligação ao sistema SCADA da sala de controlo/centro de
não superior a 2% da potência nominal da instalação por despacho do operador da rede.
segundo antes da interrupção se a máxima velocidade do
vento for atingida ou excedida ou desligar as turbinas 2. O acesso de controlo à distância deve ser integrado
eólicas individuais sem redução prévia de potência em no sistema SCADA.
diferentes instantes ou em diferentes velocidades do vento. 3. O operador da rede fornece as especificações ao
2. O requisito referido no artigo anterior não se aplica proprietário da instalação.
à desconexão provocada por dispositivos de proteção, 4. A funcionalidade para o acesso de controlo à distância
observando-se o disposto nos artigos 93.º a 96.º e 97.º a 99.º. para selecção do controlo de tensão/modo de controlo de
Artigo 132.º potência reativa e as definições de parâmetros apropriados,
dependendo das condições locais da rede, devem ser,
Classe B-MT: Acesso de controlo à distância e redução
da potência ativa de saída igualmente, integrados na interface do sistema SCADA.
Artigo 136.º
1. O operador da rede deve ter a possibilidade de
reduzir a potência ativa de saída, ou consumo em caso Classe B-MT: Registo de defeitos e monitorização
de sistemas de armazenamento de energia no modo de de qualidade de energia
consumo, através de instrução. Ao registo de defeito e monitorização da qualidade de
2. O valor alvo para a redução da potência é um limite energia, para instalações de Classe B-MT, aplica-se o
máximo de potência fornecido em termos de incrementos disposto nos artigos 132.º a 135.º.
de potência, que têm que ser acordados com o operador Subsecção III
da rede.
Requisitos de instalações de Classe C
2 849000 014180

3. A fim de se atingir o limite máximo de potência, a Artigo 137.º


instalação deve ter a capacidade de reduzir a potência
continuamente, ou incrementa-la em valor não superior Âmbito de aplicação
a 10% da capacidade de instalação.
Os requisitos constantes dos artigos 138.º a 157.º aplicam-
4. Em caso de uma instrução para redução abaixo de se às instalações geradoras de energia eletrica de Classe
10% da potência, a desconexão da rede é permitida. C e sistemas de armazenamento de energia de Classe C.
Artigo 133.º Artigo 138.º
Classe B-MT: Acesso de controlo à distância e equipamento Classe C: Ligação no ponto neutro
com uma interface lógica
Ao ponto neutro de terra, para instalações de Classe
1. A instalação geradora de energia elétrica ou sistema C, aplica-se o disposto no artigo 75.º.
de armazenamento de energia deve ser equipada com
Artigo 139.º
uma interface lógica, porto de entrada, a fim de reduzir
a potência ativa de saída, ou entrada, respetivamente, Classe C: Banda de tensão de funcionamento
para o limite alvo do próximo incremento em menos de
dez segundos a seguir a instrução do operador da rede. À banda de operação de tensão, para instalações de
Classe C, aplica-se o disposto no artigo 76.º.
2. O limite alvo pode ser atingido pela redução da Artigo 140.º
potência ou por comutação de unidades.
Classe C: Banda de frequência de funcionamento
3. A comutação de unidades só pode ser efectuada caso
a instalação consistir em mais do que uma unidade e se À banda de operação de frequência, para instalações
os requisitos descritos no n.º 1 e no artigo 132.º puderem de Classe C, aplica-se o disposto no artigo 77.º.
ser cumpridos. Artigo 141.º
Artigo 134.º
Classe C: Modo sensível à frequência
Classe B-MT: Acesso de controlo à distância e operador
da rede Ao modo sensível à frequência, para instalações de
Classe C, aplica-se o disposto nos artigos 116.º e 117.º.
1. O operador da rede deve ter a possibilidade de bloquear
uma possível ligação ou religação da instalação geradora Artigo 142.º
de energia eletrica ou do sistema de armazenamento de Classe C: Inércia sintética
energia, respetivamente.
1. Num sistema elétrico com unidades geradoras
2. A interface lógica referida no número anterior deve a funcionarem em paralelo, variações de carga são
ser usada para o bloqueio. distribuídas entre as unidades geradoras pela sua inércia
e subsequentemente pelo controlo no modo sensível à
3. O operador da rede deve usar as possibilidades de frequência.
controlo à distância acima mencionadas apenas para
garantir a estabilidade do sistema elétrico e em situações 2. As unidades geradoras do Tipo 1 têm inércia inerente,
de emergência bem como durante o arranque autónomo não existindo para o efeito, um requisito em termos de
do sistema elétrico. inércia para unidades do Tipo 1.

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Artigo 150.º
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Classe
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ou distribuição durante
não autorizada subtensões
é proibida.

1. Ao comportamento durante subtensões, para instalações de Classe C, aplica-se o disposto no


I Série — n o 75 «B.O.» da Repúblicaartigode90.º eCabo
91.º. Verde — 11 de julho de 2019 1105

3. As unidades geradoras do Tipo 2 devem 2.ter a


Adicionalmente, b) Se as unidades
os seguintes geradoras
requisitos aplicam-se às do Tipogeradoras
unidades 2 não possuírem
do Tipo 2 de Classe
capacidade de fornecer inércia sintética. C: essa capacidade, a instalação deve conter outros
a) É obrigatório que unidades dispositivos,
do Tipo 2nomeadamente
permitam um fluxo unidades de Tipo
de corrente reativa 1
da sequência
4. Se as unidades geradoras do Tipo 2 não possuírem essainversa em casos deou um dispositivo
defeitos adicional que
ou tensões desequilibradas, forneça corrente
nomeadamente defeitos bifásicas
capacidade, a instalação deve conter outros dispositivos,ou monofásicas, de forma de sequência inversa,
a reduzir tensão condensador
de sequência inversa pedida síncrono oue
pela rede;
unidades do Tipo 1, ou um dispositivo adicional que STATCOM com essa função, devendo, nesse caso,
forneça inércia real, um condensador síncrono, ou inércia
b) Se as unidades geradoras do Tipo 2 não possuírem essa capacidade, a instalação deve conter
a potência aparente nominal de unidades do
sintética, um STATCOM com função de inércia sintética.outros dispositivos, Tipo nomeadamente unidades de Tipo 1 ou um dispositivo adicional que
1 ou dispositivo adicional ter, pelo menos,
forneça corrente de sequência inversa, condensador síncrono ou STATCOM com essa
5. Na decorrência do disposto no número anterior, afunção, devendo, nesse 25%caso,da potência ativa nominal da instalação.
a potência aparente nominal de unidades do Tipo 1 ou
potência aparente nominal das unidades do Tipo 1 oudispositivo 3. Para efeitos da alinea a)
adicional ter, pelo menos, 25% da do n.º
potência ativa2,nominal
a corrente de
da instalação.
do dispositivo adicional tem que ser pelo menos 25% da sequência inversa IQ2 pode seguir a equação (eq. 15) com
potência ativa nominal da instalação. a da
3. Para efeitos tensão
alinea a) dedosequência inversa
n.º 2, a corrente U2, assumindo-se
de sequência inversa IQ2 pode seguirque auma
equação (eq.
Artigo 143.º tensão
15) com a tensão de
de sequência sequência
inversa U2inversa
, pré-defeito
assumindo-se seja
que uma tensão desprezável,
de sequência inversa pré-
U02 = 0, e Uque
defeito seja desprezável, 02 = a 0, unidade geradora
e que a unidade geradoranão nãoinjecte qualquer
injecte qualquer corrente de
Classe C: Capacidade de potência reativa
corrente
sequência inversa pré-defeito,de sequência
IQ02 = 0. inversa pré-defeito, IQ02 = 0.
Á potência reativa, para instalações de Classe C, aplica-
Δ𝐼𝐼𝑄𝑄2 ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = 𝐾𝐾2 · (−Δ𝑈𝑈2) ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛 = −𝐾𝐾2 · (𝑈𝑈2 − 𝑈𝑈02) ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛 (eq. 14)
se o disposto no artigo 79.º. (eq. 14)
Artigo 144.º
𝐼𝐼𝑄𝑄2 ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = (𝐼𝐼𝑄𝑄02 + Δ𝐼𝐼𝑄𝑄2) ⁄ 𝐼𝐼𝑛𝑛 = −𝐾𝐾2 · 𝑈𝑈2 ⁄ 𝑈𝑈𝑛𝑛
Classe C: Controlo de tensão e controlo de potência reativaOnde: (eq. 15)
Ao controlo de tensão e controlo de potência reativa, Onde:
fator K2 deve ser 1 ou maior
para instalações de Classe C, aplica-se o disposto no fator K2 deve ser 1 ou maior
artigo 119.º. 4. É necessário que as unidades consumam corrente de sequência inversa a qual é propor
Artigo 145.º tensão de É
sequência
4. necessário
inversa, que as
comportamentounidades consumam
de impedância, com umcorrente
fator de proporcio
de sequência
de 1 ou maior, inversa
a fim de reduzir a qual
a corrente de ésequência
proporcional
inversa.à tensão de
Classe C: Qualidade de energia e âmbito de aplicação
sequência inversa, comportamento de impedância, com
A fim de garantir que a qualidade de energia do sistema um fator de proporcionalidade de 1 ou maior, a fim de
Artigo 151.º
elétrico seja adequada, os seguintes requisitos devem reduzir aClasse
corrente de sequência inversa.
C: Comportamento durante sobretensões
ser cumpridos: Artigo 151.º
Ao comportamento durante sobretensões, para instalações de Classe C, aplica-se o disp
a) Desequilíbrio de tensão; artigo 92.º. Classe C: Comportamento durante sobretensões
b) Variações de tensão;
2 849000 014180

Ao comportamento durante sobretensões, para instalações


Artigo 152.º
de Classe C, aplica-se o disposto no artigo 92.º.
c) Tremulação; e Classe C: Dispositivos de proteção de desconexão
d) Harmónicas. Artigo 152.º
Aos dispositivos deClasse
proteção
C: de desconexão,depara
Dispositivos instalações
proteção de Classe C, aplica-se o dis
de desconexão
Artigo 146.º
artigo 93.º a 96.º.
Classe C: Qualidade de energia e desequilíbrio de tensão Aos dispositivos de proteção
Artigo 153.º de desconexão, para
instalações deProteção
Classe A: Classe contra
C, aplica-se o disposto
sobreintensidade de no artigo
corrente
Ao desequilíbrio de tensão, para instalações de Classe 93.º a 96.º.
C, aplica-se o disposto no artigo 86.º.
À sobreintensidade da corrente, para instalações de Classe C, aplica-se o disposto no artig
Artigo 153.º
Artigo 147.º 99.º.
Classe A: Proteção contra sobreintensidade de corrente
Classe C: Qualidade de energia e variações de tensão

Às variações de tensão, para instalações de Classe C, À sobreintensidade daArtigo 154.º para instalações de
corrente,
aplica-se o disposto no artigo 87.º. Classe C, aplica-se o disposto noe artigo
Classe C: Condições de ligação religação e sincronização
97.º a 99.º.
Artigo 148.º Artigo 154.º
Às condições de ligação e religação e sincronização, para instalações de Classe C, apl
Classe C: Qualidade de energia e tremulações disposto no artigo 100.º a 102.º.
Classe C: Condições de ligação e religação e sincronização

À tremulação, para instalações de Classe C, aplica-se Às condições de ligação e religação


Artigo 155.º e sincronização,
o disposto no artigo 88.º. para instalações deClasse
Classe
C: C, aplica-se o disposto no
Desconexão
Artigo 149.º
artigo 100.º a 102.º.
Classe C: Qualidade de energia e harmónicas Ás condições de desconexão, para instalações
Artigode Classe C, aplica-se o disposto nos artigo
155.º
131.º.
Às harmónicas, para instalações de Classe C, aplica-se Classe C: Desconexão
o disposto no artigo 89.º. Ás condições de desconexão,
Artigopara
156.º instalações de Classe
Artigo 150.º C, aplica-se oClasse
disposto nos artigos
C: Acesso 130àedistância
de controlo 131.º.
Classe C: Comportamento durante subtensões Artigo 156.º
Ao acesso de controlo à distância, para instalações de Classe C, aplica-se o disposto nos a
1. Ao comportamento durante subtensões, para instalações
132.º a 135.º. Classe C: Acesso de controlo à distância
de Classe C, aplica-se o disposto no artigo 90.º e 91.º.
Ao acesso de controlo àArtigo
distância,
157.º para instalações de
2. Adicionalmente, os seguintes requisitos aplicam-se Classe C, aplica-se o disposto nos artigos 132.º a 135.º.
às unidades geradoras do Tipo 2 de Classe C: Classe C: Registo de defeitos e monitorização de qualidade de energia
Artigo 157.º
a) É obrigatório que unidades do Tipo 2 permitam um de defeito se monitorização de qualidade de energia, para instalações de Classe
Ao registo
Classe C: Registo de defeitos e monitorização de qualidade
fluxo de corrente reativa da sequência inversa
aplica-se o disposto no artigo 132.º a 135.de energia
em casos de defeitos ou tensões desequilibradas,
nomeadamente defeitos bifásicas ou monofásicas, Ao registo de defeito se monitorização de qualidade de
de forma a reduzir tensão de sequência inversa energia, para instalações de Classe C, aplica-se o disposto
pedida pela rede; e no artigo 132.º a 135.

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ANEXOS
1106 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019
CÓDIGO DE REDE ELÉTRICA DE CABO VERDE

ANEXOS
CÓDIGO DE REDE ELÉTRICA
Anexo I DE CABO VERDE
(A que se refere
Anexoo n.º 5I do artigo 9.º)

(A que se refere o n.º 5 do artigo 9.º)


Classes das instalações
Classes das instalações

Anexo II
(A que se refere o n.º 2 do artigo 11.º)
Visão geral dos requisitos
2 849000 014180

Classe Classe Classe Classe Classe


Requisito A-BT B-BT A-MT B-MT C
Ponto de ligação Neutro X X X X X
Banda de tensão de X X X X X
funcionamento
Banda de frequência X X X X X
de funcionamento
Modo limitadamente
sensível à frequência X X X (X) (X)
em - sobrefrequência
MLSF-O
Para sistemas de
Modo limitadamente Para sistemas de Para sistemas de armazenamento
sensível à frequência armazenamento de armazenamento de de energia no (X) (X)
em - subfrequência energia no modo de energia no modo modo de consumo,
MLSF-U consumo de consumo recomendados para
outros
Modo sensível à frequência X X
MS F
Inércia sintética X
Potência reactiva X X X X X
Diagrama de Capacidade X X X
reactiva P-Q
Controlo de tensão,
controlo de potência X X X
reactiva
Qualidade de energia X X X X X
Funcionamento em (só Tipo 2) (só Tipo 2) X X X
subtensão FsubT
Funcionamento em X X X X X
sobretensão FsobreT

Suporte de densão X X X
dinâmica durante CSD

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1107

Classe Classe Classe Classe Classe


Requisito A-BT B-BT A-MT B-MT C
Dispositivos de interrupção X X X X X
por protecção
Protecção de
sobreintensidade de X X X X X
corrente
Condições de ligação e X X X X X
religação
Sincronização X X X X
interrupção / paragem X X X
suave

Acesso de controlo à Limitado X X X X


distância

Registo de defeitos e
monitorização de qualidade X X X X
de eEnergia
Anexo III
(A que se refere o n.º 1 do artigo 17.º)
Períodos de tempo mínimos para os quais uma instalação geradora de energia eletrica ou sistema de armazenamento de energia
devem funcionar para diferentes desvios de frequências do valor nominal sem desligar-se da rede

Período de tempo para operação


d e i n s t a l a ç õ e s g e r a d o r a s d e Período de tempo para operação
Gama de frequência energia eletrica e sistemas de de sistemas de armazenamentode
armazenamento de energia em modo energia em modo de consumo
de produção
47,0 Hz – 47,5 Hz 3 segundos ---
2 849000 014180

47,5 Hz – 48,0 Hz 30 segundos ---


48,0 Hz – 49,0 Hz Ilimitado Anexo IV Ver artigo 18.º
49,0 Hz – 52,0 Hz Ilimitado Ilimitado
(A que se refere o n.º 6 do artigo 20.º)
52,0Capacidade de resposta
Hz – 53,0 Hz da potência ativa à frequência2de
2 segundos instalações geradoras de energia
segundos
electricae sistemas de armazenamento de energia em modo de operação de produção em
Anexo IV
modo limitadamente sensível à frequência – Sobrefrequência - MLSF-O
(A que se refere o n.º 6 do artigo 20.º)
Capacidade de resposta da potência ativa à frequência de instalações geradoras de energia electricae sistemas
de armazenamento de energia em modo de operação de produção em modo limitadamente sensível à frequência –
Sobrefrequência - MLSF-O

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Anexo V
1108 I Série — n o 75 «B.O.» da República
(A que se refere de Cabo
o artigo 28.º) Verde — 11 de julho de 2019
Anexo V
Curvas limite de tensão/tempo de funcionamento em subtensão FSubT de instalações com
(A que se refere o artigo 28.º)
ponto de ligação no nível de BT
Curvas limite de tensão/tempo de funcionamento em subtensão FSubT de instalações com ponto de ligação no nível de BT

Anexo VI
(A que se refere o artigo 29.º e o artigo 57.º)
Anexo VI
Curvas limite tensão(A
/ tempo derefere
que se funcionamento
o artigoem 29.ºsobretensão
e o artigoFSobreT
57.º) de instalações com
ponto de ligação a nível de BT
Curvas limite tensão / tempo de funcionamento em sobretensão FSobreT de instalações com ponto de ligação a nível de BT
2 849000 014180

Anexo VII
(A que se refere o artigo 30.º)
Definições permitidas de dispositivos de protecção de interrupção para as Classe A- BT e Classe B-BT

Instalação geradora de Instalação geradora de


energia elétrica com energia elétrica com Sistema de
Sistema de armazenamento
Unidades Tipo 1 e sistema Unidades Tipo 2 esistema armazenamento de
de energia no modo de
Parâmetro de armazenamento de de armazenamento de energia no modo
consumo com UnidadesTipo
energia em modo de energia em modo de em consumo com
2
produção com unidades produção com unidades UnidadesTipo 1
Tipo 1 Tipo 2

Sobrefrequência f> 52,0 Hz 52,0 Hz 52,0 Hz 52,0 Hz


Tempo de disparo tf> 2,0 s – 4,0 s 2,0 s – 4.0 s 2,0 s – 4.0 s 2,0 s – 4,0 s
Subfrequência f< 47,5 Hz 47,5 Hz 48,0 Hz * 48,0 Hz *
Tempo de disparo tf< 3,0 s – 4,0 s 3,0 s – 4,0 s 100 minutos* 100 minutos*
Sobretensão (lento) U> 1,15 p.u. 1,15 p.u. 1,15 p.u. 1,15 p.u.

Tempo de disparo tU> 1,5 s – 5,0 s 15, s – 5,0 s 1.5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s

Sobretensão(brusco) U>> 1,30 p.u. 1,30 p.u. 1,30 p.u. 1,30 p.u.

Tempo de disparo tU>> 0,25 s – 1,0 s 0,25 s – 1,0 s 0,25 s – 1,0 s 0,25 s – 1,0 s

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1109

Instalação geradora de Instalação geradora de


energia elétrica com energia elétrica com Sistema de
Sistema de armazenamento
Unidades Tipo 1 e sistema Unidades Tipo 2 esistema armazenamento de
de energia no modo de
Parâmetro de armazenamento de de armazenamento de energia no modo
consumo com UnidadesTipo
energia em modo de energia em modo de em consumo com
2
produção com unidades produção com unidades UnidadesTipo 1
Tipo 1 Tipo 2

Subtensão (lento) U< --- 0,80 p.u. --- 0,80 p.u.

Tempo de disparo tU< --- 1,5 s – 5.0 s --- 1,5 s – 5,0 s

Subtensão (brusco) U<< 0,85 p.u. 0,2 p.u. 0,85 p.u. 0,2 p.u.

Tempo de disparotU<< imediatamente 0,75 s – 1,5 s imediatamente 0,75 s – 1,5 s

* Como uma alternativa é permitido a redução de potência ativa de consumo para zero.
Anexo VIII
(A que se refere o artigo 77.º)
Períodos de tempo mínimos para os quais uma instalação geradora de energia eletrica ou sistema de armazenamento de
energia devem funcionar para diferentes desvios de frequências do valor nominal sem desligar da rede

Período de tempo de funcionamento Período de tempo de


de instalações geradoras e sistemas de funcionamento de sistemas de
Banda de frequência armazenamento de energia em modo armazenamento de energia em
de produção modo de consumo
47,0 Hz – 47,5 Hz 3 segundos ---
47,5 Hz – 48,0 Hz 30 segundos ---
2 849000 014180

48,0 Hz – 49,0 Hz Ilimitado Ver Artigo 18.º


Anexo IX
49,0 Hz – 52,0 Hz Ilimitado Ilimitado
(A que se referem os n.ºs 2 e 3 do artigo 81.º)
52,0 Hz – 53,0 Hz 2 segundos 2 segundos
Anexo IX
Diagrama de capacidade P-Q (orientado
(A que paraosprodução),
se referem n.ºs 2 e 3 do artigo 81.º)

• linha a traço
Diagrama de capacidade P-Qcontinuo: requisito,
(orientado para produção),
a linha a tracejado:
- linha a traço• continuo: requisito,fator de potência = 0.95 sobreexcitado (tensão crescente),
• linhafator
- a linha a tracejado: a traço-ponto = 0.90
de potência sub-excitado
= 0.95 (tensão(tensão
sobreexcitado decrescente),
crescente),
• linha de
- linha a traço-ponto = pontos: área de 10%(tensão
0.90 sub-excitado da potência reativa abaixo de 10% da potência ativa
decrescente),
- linha de pontos: área de 10% da potência reativa abaixo de 10% da potência ativa

Anexo X

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1110 I Série — n o 75 (A«B.O.»


que se refere o n.º 5 do artigo
da República de Cabo81.º) Verde — 11 de julho de 2019

(A que se refere o n.º 5 do artigo 81.º)


Diagrama U-Q deU-Q
Diagrama funcionamento,
de funcionamento,

linha a traçolinha
continuo
a traço = requisito
continuo para 20%
= requisito paraa20%
100% dada
a 100% potência
potênciaativa nominal
ativa nominal

Anexo XI

(A que se refere o n.º 4 do artigo 88.º)

Níveis de planeamento de severidade de tremulação recomendado pelo IEC 61000-3-7


2 849000 014180

Média-Tensão A l t a - T e n s ã o
(MT) (AT)

Nível de planeamento para severidade da tremulação de curta


duração Pcd 0.9 0.8

Nível de planeamento para severidade da tremulação de


longa duração Pld Anexo XII 0.7 0.6
[A que se referem as alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 90.º]
Anexo XII

Curvas limite FSubT[A(tensão/tempo)


que se referem de
as instalações
alíneas a) e b)
comdo ponto
n.º 2 do
deartigo 90.º]no nível de MT ou
ligação
AT
Curvas limite FSubT (tensão/tempo) de instalações com ponto de ligação no nível de MT ou AT

Anexo XIII

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Anexo XIII
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alínea d) doreservados.
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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1111


Requisito para corrente reativa adicional
Nota: O diagrama[A
é traçado
que se de forma
refere a orientada
alínea d) a
doprodução, isto é, corrente
n.º 2 do artigo 90.º] reativa adicional
positiva
Requisito para corrente reativa adicionalcrescente
é de funcionamento sobreexcitado, tensão

Nota: O diagrama é traçado de forma orientada a produção, isto é, corrente reativa adicional positiva é de funcionamento
sobreexcitado, tensão crescente

Anexo XIV
(A que se refere o artigo do 92.º)

Anexo XIV
Curvas limite tensão/tempo de funcionamento em sobretensão FSobreT para instalações
(A que se refere o artigo do 92.º)
com ponto de ligação a nível MTou AT
Curvas limite tensão/tempo de funcionamento em sobretensão FSobreT para instalações com ponto de ligação a nível MT ou AT
2 849000 014180

Anexo XV
(A que se refere o n.º 2 do artigo 94.º)
Permissão de parâmetros de dispositivo de proteção de desconexão para instalações de Classe A-MT, Classe B-MT e Classe C

Instalação geradoras Instalação geradoras de energia


de energia eletrica com Sistema de Sistema de
eletrica com Uunidades do tipo
Unidades do tipo 1 e sistema armazenament o armazenamento de
Parâmetro 2 e sistema de armazenamento
de armazenamento de de energia no modo energia no modo de
de energia no modo de produção
energia no modo de produção de consumo do tipo 1 consumo do Tipo 2
do Tipo 2
do Tipo 1
Sobrefrequência f> 52,0 Hz 52,0 Hz 52,0 Hz 52,0 Hz
Tempo disparo tf> 2,0 s -4,0 s 2,0 s -4,0 s 2,0 s -4,0 s 2,0 s -4,0 s
Sub-frequência f< 47,5 Hz 47,5 Hz 48,0 Hz * 48,0 Hz *
Tripping Time tf< 3,0 s – 4,0 s 3,0 s – 4,0 s 100 minutos * 100 minutos *
Sobretensão (lento) 1,15 p.u. 1,15 p.u. 1,15 p.u. 1,15 p.u.
U>
Tempo disparo tU> 1,5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s
Sobretensão 1,30 p.u. 1,30 p.u. 1,30 p.u. 1,30 p.u.
(brusco) U>>
Tempo disparo tU>> 0,25 s – 1,0 s 0,25 s – 1,0 s 0,25 s – 1,0 s 0,25 s – 1,0 s
Subtensão (lento)U< 0,80 p.u. 0,80 p.u. 0,80 p.u. 0,80 p.u.
Tempo disparo tU< 1,5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s 1,5 s – 5,0 s

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1112 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019

Instalação geradoras Instalação geradoras de energia


de energia eletrica com Sistema de Sistema de
eletrica com Uunidades do tipo
Unidades do tipo 1 e sistema armazenament o armazenamento de
Parâmetro 2 e sistema de armazenamento
de armazenamento de de energia no modo energia no modo de
de energia no modo de produção
energia no modo de produção de consumo do tipo 1 consumo do Tipo 2
do Tipo 2
do Tipo 1
Subtensão (brusco) 0,3 p.u. 0,2 p.u. 0,3 p.u. 0,2 p.u.
U<<
Tempo disparo tU<< 0,25 s – 1,0 s 0,75 s – 1,5 s 0,25 s – 1,0 s 0,75 s – 1,5 s

Anexo XVI

(A que se refere o n.º 5 do artigo 102.º)

Máximos desvios de grandezas de sincronização de unidades do Tipo 1 de Classe A-MT, B-MT e C

Unidades com potência Unidades com potência aparente


Grandeza aparente nominal de até nominal acima de 500 kVA
500 kVA
Máximo desvio do ângulo de fase de tensão ±20° ±10°
Δφ
Máximo desvio de frequência Δf 300 mHz 200 mHz
Máximo desvio de tensão Δu ±10% -7%, +8%
Anexo XVII

(A que se refere o artigo 116.º)

Parâmetros do modo sensível à frequência (RVF)


2 849000 014180

Parâmetro Faixa Possível Valor por Defeito

Faixa de potência ativa relacionada com a máxima 1,5 – 10,0% 10%


capacidade ΔP/Pmax
Insensibilidade da resposta à frequência |Δfi| 10 – 30 mHz 10 mHz
Banda morta de resposta à frequência 0 – 500 mHz 0 mHz
Estatismo s Anexo XVIII 2 - 10% 5%
Frequência Nominal fn 50 Hz
(A que se refere o artigo 116.º) 50 Hz
Anexo XVIII

Capacidade de resposta à frequência derefere


(A que se potência ativa116.º)
o artigo de instalações no modo sensível à
frequência (MSF)
Capacidade de resposta à frequência de potência ativa de instalações no modo sensível à frequência (MSF)

O Presidente da República, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA

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I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019 1113

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS dos bens patrimoniais do Estado, possibilita o Estado


a alienar, em definitivo e gratuitamente, bens que lhe
–––––– pertençam, para fins de interesse público e por razões
ponderosas.
Gabinete do Ministro
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 103º, do
Portaria nº 25/2019 Decreto-Lei nº 2/97 de 21 de janeiro; e
de 11 de julho No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo
205º e pelo nº 3 do artigo 264º, ambos da Constituição;
Nota Justificativa
Manda o Governo, pelo Vice-Primeiro Ministro e Ministro
À Diocese do Mindelo erigida a 14 de novembro de das Finanças, o seguinte:
2003, é uma instituição de cariz social, religiosa e sem fins
Artigo 1.º
lucrativos que tem desempenho um papel fundamental
na divulgação e preservação das atividades religiosas, Autorização
contribuindo para o enriquecimento do património cultural
e religiosa do povo Cabo-verdiano. É autorizada a cedência à Diocese do Mindelo, a título
definitivo e gratuito, da parcela A- localidade de Chôchô,
Através do Despacho n.º 64/2004, de 18 de outubro, do Ribeira da Torre, concelho de Ribeira Grande da ilha de
então Ministro das Finanças e Planeamento, foi autorizada Santo Antão, com área de 12.064,136 m2, correspondente
a cedência a título precário e gratuito de um trato de a 1,207 HA, que se integra no prédio inscrito na matriz
terreno, à Diocese do Mindelo. predial de freguesia de Nossa Senhora do Rosário, concelho
de Ribeira Grande de Santo Antão, sob o número 12469
Contudo, houve a manifestação de intenção de investir e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o
por parte de dois promotores, na área de turismo rural em número 508, conforme planta de localização.
Santo Antão, tendo-se identificado o terreno denominado
de ChôChô e logo á Diocese de Mindelo, manifestou a sua Artigo 2.°
total abertura em disponibilizar parte do terreno que lhe Requisitos da concessão
fora afetado pelo Estado, em prol do desenvolvimento do
projeto de turismo rural pelos promotores. 1. A cedência referida no artigo anterior efetuar-se -á
por auto de cedência assinado na Repartição de Finanças
Da concertação havida entre à Diocese de Mindelo e de Ribeira Grande da Ilha de Santo Antão, nos termos
os dois promotores ficou acordado que, logo que o trato estipulados no artigo 105º, do Decreto-Lei 2/97, de 21
referido no considerando A e que foi cedido à Diocese, fosse de janeiro, sendo que o referido auto de cedência será
desafeto por meio de Despacho do Ministro das Finanças, lavrado nos serviços do Notariado privativo do Estado.
fato que já se verificou conforme se atestou pela exibição
2 849000 014180

do Despacho de Desafetação, de 24 de fevereiro de 2016, o 2. A cedência fica sujeita á condição suspensiva do


mesmo seria dividida em três parcelas, conforme planta registo da cláusula de reversão.
de localização em anexo e que faz parte integrante deste 3. De entre outros requisitos resultantes do artigo 105º,
auto de cedência e da seguinte forma: mencionado no número precedente, o auto deverá conter
i) Parcela A, com área de 12.068,136 m2 se manteria uma cláusula de reversão, sob pena de não constituir
na posse da Diocese do Mindelo; titulo bastante para o efeito do registo.
Artigo 3.º
ii) Parcela B, com área de 7.045,407 m2, a ser cedida
a um dos promotores; Finalidade

iii) Parcela C, com área de 9.061,385 m2-seria cedida A parcela A, a que se refere o artigo anterior, destina-se
á um dos promotores. à construção de uma Capela e uma Casa de Retiro para o
desenvolvimento da atividade social e religiosa, enquanto
O Estado de Cabo Verde, é dono e legítimo proprietário prosseguir fins de interesse público.
do trato de terreno que está divido em três parcelas,
Artigo 4.º
denominadas de parcelas A, B e C, conforme planta de
localização elaborado pela Direção Geral do Património e Deveres da Cessionária
Contratação Pública, sendo que estes dois últimos já estão
cedidos a particulares, e o trato de terreno se encontra Sem prejuízo das demais obrigações previstas na lei ou
inscrito na matriz predial da freguesia de nossa Senhora que resultarão do auto mencionado no artigo seguinte,
do Rosário, sob o nº 12471, confrontando do Norte, Sul, constituem obrigação da Diocese de Mindelo:
Leste e Oeste com Virgílio Carlos Rocheteau, registado a) Utilizar a parcela do terreno exclusivamente
na Conservatória dos Registos Prediais do Ponta do Sol- para o fim de interesse público que justificou
ilha de Santo Antão, com a descrição nr 893, 894 e 895, a presente cessão;
de folhas 65º e 66.ºe 66 V, do livro B/3, cuja Inscrição se
encontra sob o número 508 do livro G/2º, folhas 79, a favor b) A não incorporar, na parcela do terreno sem
do Estado de Cabo Verde. autorização do Estado, de benfeitorias que não
estejam diretamente ligadas às atividades para
À Diocese do Mindelo, pretende construir uma Capela as quais foi cedida;
e uma Casa de Retiro, e para tal, solicitou ao Estado de
Cabo Verde a concessão, de forma definitiva e gratuita, c) Zelar pela conservação e segurança da mesma;
de uma parcela de terreno, com área de 12.068,325 m2, d) Não alienar nem onerar o bem cedido;
correspondente a 1,207 HA, denominado de Parcela A-Sito
na localidade de Chôchõ-Ribeira da Torre-Concelho de e) Não fazer utilização imprudente da parcela do
Ribeira Grande da ilha de Santo Antão. terreno.
Atendendo ao interesse público na implementação do Artigo 5.º
projeto acima referido, que contribuirá para o enriquecimento Auto de cedência
do património cultural, social e religioso do nosso povo e,
tendo em atenção que o n.º 3 do artigo 103º, do Decreto- A Direção Geral do Património e de Contratação Pública,
Lei 2/97, de 21 de janeiro, que regula o regime jurídico fica incumbida de elaborar o auto de cedência nos termos
do artigo 105º, do Decreto-Lei nº 2/97, de 21 de janeiro.

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1114 I Série — n o 75 «B.O.» da República de Cabo Verde — 11 de julho de 2019


Artigo 6.º de caso de força maior, o direito a indemnização por
benfeitorias realizadas, indemnizando o Cedente pelos
Reversão
prejuízos que eventualmente possam haver.
1. O prédio descrito no artigo 1.º e constante da lista Artigo 7.º
do Anexo I, reverter-se-ão a favor do Estado de Cabo
Verde, caso houver incumprimento ou desvio do fim que Entrada em vigor
justificou a cedência do mesmo por parte cessionário, ou
caso a mesma não cumprir com qualquer outra obrigação A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao
e deveres previstos decorrentes da Presente Portaria. da sua publicação.
2. Ocorrido o incumprimento, conforme mencionado no Gabinete do Vice-Primeiro Ministro e Ministro das
n.º 1, o Cedente, ouvido a Cessionária, ordenará a reversão Finanças, aos 8 de julho de 2019. — O Vice-Primeiro Ministro
da posse do prédio cedido, não tendo a Cessionária, salvo e Ministro das Finanças, Olavo Avelino Garcia Correia
2 849000 014180

I SÉRIE

BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001

Endereço Electronico: www.incv.cv

Av. da Macaronésia,cidade da Praia - Achada Grande Frente, República Cabo Verde


C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
Email: kioske.incv@incv.cv / incv@incv.cv

I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.

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