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PARAÍSO – TO
AGOSTO DE 2020
UNIVERSIDADE DE GURUPI – UNIRG
PARAÍSO – TO
AGOSTO DE 2020
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Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. AVALIAÇÃO 4
FATORES DE RISCO E ALTERAÇÕES FÍSICAS ASSOCIADOS A DISTÚRBIOS DO
DESENVOLVIMENTO 5
3. MARCOS DO DESENVOLVIMENTO 5
15 dias 5
1° MÊS 8
2 MESES 8
4 MESES 9
6 MESES 9
9 MESES 9
12 MESES 9
15 MESES 9
18 MESES 9
2 ANOS 9
4. COMO AVALIAR O DESENVOLVIMENTO 10
5. REFERÊNCIAS 11
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1. INTRODUÇÃO
O termo “desenvolvimento” tem sido o mais utilizado para abranger vários aspectos
interligados que caracterizam a evolução dinâmica do ser humano a partir de sua concepção e
resultam da interação entre a influência biológica da própria espécie e do próprio indivíduo, sua
história e seu contexto sociocultural. Do ponto de vista biológico, o sucesso do desenvolvimento
depende da integridade dos vários órgãos e sistemas, principalmente o nervoso. Este cresce e
amadurece sobretudo nos primeiros anos de vida, portanto, nesse período, é mais vulnerável
aos agravos e às adversidades das condições ambientais, mas também, por sua grande
plasticidade, é nessa época que a criança melhor responde aos estímulos que recebe e às
intervenções. O estudo do desenvolvimento compreende alguns domínios de função
interligados que se influenciam entre si, são eles: sensorial, motor (dividido em habilidades
grosseiras e finas), da linguagem, social, adaptativo, emocional e cognitivo.
2. AVALIAÇÃO
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observação da criança quanto a presença dos marcos de desenvolvimento. Em todas as
consultas deve-se realizar a avaliação do desenvolvimento infantil. Observar a forma que a mãe
a segura, se existe contato visual e verbal de forma afetuosa entre ela e a criança, se a criança
faz busca visual ou tem interesse pelo ambiente ao redor, se a criança está em bom estado de
higiene e se a mãe ou cuidador presta atenção às orientações. Vale a pena também observar se
há participação paterna, se a mãe conta com rede de apoio e observar sinais de depressão pós-
parto – sendo essencial o encaminhamento da mãe a especialistas nesses casos.
3. MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
15 dias
Entre 1 e 2 meses: predomina tônus flexor, há assimetria postural e preensão reflexa;
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Preensão palmar e plantar: a primeira se caracteriza pela flexão dos dedos à pressão na
palma da mão; o segundo é similar, com a flexão dos dedos após pressão na base dos artelhos.
Este último é o que dura mais tempo, podendo ir até os 10 a 11 meses de vida.
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Reflexo da Marcha: o bebê inclina o tronco após apoio plantar. As pernas se cruzam
uma à frente da outra. Presente até os 2 meses de vida.
Reflexo de Moro: realiza-se uma queda súbita da cabeça da criança, amparada pela mão
do examinador. Isso desencadeia extensão e abdução dos membros superiores, seguidas de
choro. Deve ser sempre simétrico. É incompleto até o 3º mês e não deve existir após os 6 meses;
Reflexo tônico-cervical (do Esgrimista): rotação da cabeça para um lado, com extensão
dos membros do lado contralateral e flexão dos membros do lado ipsilateral. Exame realizado
bilateralmente e deve ser simétrico. Desaparece até os 3 a 4 meses de vida.
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Reflexos Primitivos, Faculdade Ciências Médicas da
Unicamp, disponível em: https://www.fcm.unicamp.br/fcm/neuropediatria-conteudo-
didatico/exame-neurologico/reflexos-primitivos
1° MÊS
Entre 1 e 2 meses: melhor percepção de um rosto, medido com base na distância entre bebê e
seio materno.
2 MESES
2-3 meses: sorriso social.
3 meses: adquire noção de profundidade.
2-4 meses: fica de bruços, levanta a cabeça e ombros na posição prona.
Em torno dos 2 meses: ampliação do campo visual. Bebê visualiza e segue objetos com o olhar,
ultrapassando a linha média. Observa rosto, vocaliza (sons diferentes do choro), reage a
estímulos sonoros.
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4 MESES
Aos 4: preensão voluntária das mãos – agarra objetos colocados em sua mão. Observa sua
própria mão, segue com o olhar até 180º, grita, senta-se com apoio e sustenta a cabeça.
4-6 meses: volta a cabeça em direção a estímulo sonoro.
6 MESES
Aos 6 meses: começa a ter noções de “permanência do objeto”, procura objetos fora do alcance.
Tenta alcançar um brinquedo, volta-se para o som, rola no leito e inicia interações.
A partir do 7º: senta-se sem apoio.
6-9 meses: arrasta-se, engatinha.
6-8 meses: apresenta reações a pessoas estranhas.
9 MESES
Aos 9 meses: transmite objetos de uma mão para outra, pinça polegar-dedo, balbucia,
estranhamento (prefere pessoas do seu convívio), brinca de esconde-achou.
Em torno dos 10: fica em pé sem apoio.
9-12 meses: engatinha ou anda com apoio.
12 MESES
12-18 meses: bebê anda sozinho.
Em torno de 1 ano: acuidade visual de adulto.
Bate palmas, acena, combina sílabas, faz pinça completa (polpa-polpa), segura o copo ou
mamadeira.
15 MESES
15 meses: primeiras palavras, primeiros passos, é ativa e curiosa.
18 MESES
18 meses: anda, rabisca, obedece a ordens, nomeia objetos.
18-24 meses: bebê corre e sobe degraus baixos.
2 ANOS
2-3 anos: diz próprio nome e nomeia objetos como sua posse;
Aprox. 2 anos: reconhece-se no espelho, brinca de faz de conta (deve ser estimulado, pois auxilia
no desenvolvimento cognitivo e emocional), sobe escadas, corre, formula frases simples (“dá
água”, “quer papar”), retira peça de roupa, tenta impor sua vontade;
2-3 anos: pais devem começar a gradualmente retirar as fraldas e ensinar a usar o penico;
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4. COMO AVALIAR O DESENVOLVIMENTO
Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro ano de vida, duas
no segundo ano de vida e, a partir de então, uma consulta anual, próxima ao mês de aniversário.
Quanto aos marcos, o Ministério da Saúde (MS) disponibiliza uma planilha que deve ser
utilizada como guia para a avaliação do desenvolvimento de crianças até os 3 anos. Essa planilha
é preenchida a cada consulta e, a partir dela, podemos definir se o desenvolvimento da criança
está adequado.
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5. REFERÊNCIAS
Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Criança: Menino. 12ª edição. Brasília> 2019.
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