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NOTA

O Site Isso É Notícia teve acesso à íntegra do Além da prisão de maneira arbitrária realizada no
interrogatório onde Marcos Eduardo Ticianel Paccola Domingo às 19:30 em sua residência, que somente
revela que a Polícia Militar de Mato Grosso regulariza agora, por determinação do Juiz,será apurado. No
armas através do sistema de patrimônio da PM com entendimento de Paccola, o documento do Comando
critério menos rígidos. "O 'processo de anistia' é feito Geral que gerou sua prisão é uma denunciação
apenas com uma declaração de responsabilidade do caluniosa de crime que gerou danos morais e materiais
proponente, inclusive é de conhecimento do Alto irreparáveis, além de que o Inquérito instaurado para
Comando da Instituição". A ação foi comprovada por apurar esse fato, do acesso ao sistema, no dia da
meio de documentos entregues no curso da Operação do GAECO, que originou a prisão, foi
investigação, que o mesmo método, já era realizado totalmente deturpada para pinçamento de seletivo de
muito antes dele assumir a Gerência de Material informações do sistema e do objeto da apuração,
Bélico da PMMT, tanto que as armas do atual completamente desvirtuada. Paccola e toda sociedade
comandante-geral da PM, Coronel Jonildo José de matogro-ssensse quer saber quem criou o login já que
Assis, e de vários outros policiais, como os Coronéis estava cancelado, quem acessou e porque acessou o
da PM Cruz e Pinheiro, possuem armas sistema? Porque o Comando Geral afirmou
regularizadas, fora do prazo de dois anos categoricamente que Paccola acessou sabendo que não
estabelecidos para o público civil e antes mesmo de tinha mais o login de acesso e que não estava na
Paccola assumir a função. Paccola afirma que o cidade? Além de ter conhecimento por documento da
procedimento sempre foi realizado, não tendo como Coordenadoria de Tecnologia da Informação que os
a PM alegar nesta ocasião, que o mesmo, iniciou tal computadores que acessaram estavam todos dentro do
atuação, ressaltando que essas regularizações não próprio Comando Geral.
trazem prejuízo algum para a sociedade, muito pelo
contrário, retiram armas das condições ilegais. Ele, todavia, garante que realizou o ato com o
intuito de ajudar o colega militar que está sendo
T. Coronel Paccola também admitiu ter acesso o
acusado pelas execuções e que não teve a
sistema da Salp depois de já ter sido exonerado do
cargo que ocupava no órgão. Na época, ele contou
intenção de cometer crime ou atrapalhar as
que usou a senha de um colega militar e realizou investigações que já estavam em andamento na
mudanças no sistema de registro da arma enquanto época. Paccola negou taxativamente ter
ocupava o cargo de Coordenador Militar do Tribunal participado de qualquer organização criminosa e
de Justiça de Mato Grosso. Ele teria alterado o classificou a denúncia contra ele como "bizarra".
registro da arma como se ela pertencesse ao Estado
e não mais à pessoa física do seu colega militar. Esse
não foi o motivo que levou a Justiça a decretar a
prisão dele após a deflagração da operação, mas sim
um documento do Comando Geral da PM que foi
enviado para o Ministério Público afirmando que
Paccola tinha acessado o sistema logo após a
Operação com Logins que estavam cancelados, tanto
que assumiu ter usado a senha do Sgt Berison.
Ocorre que Paccola acabou sendo preso por um
Crime Impossível, com possibilidades de ter sido
armado dentro do próprio Comando Geral, isto
porque a perícia comprovou que os computadores
que acessaram o sistema, estavam todos no
Comando Geral e Paccola estava a 550Km de Cuiabá
(no município de Sinop).

IMPRENSA VEREADOR
T. CORONEL PACCOLA

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