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POLÍGRAFO DE DESORDENS DE LINGUAGEM NA IDADE ADULTA - Doc
POLÍGRAFO DE DESORDENS DE LINGUAGEM NA IDADE ADULTA - Doc
Todos esses problemas, de modo isolado ou associado, fazem com que a fala
fique menos compreensível, o que dificulta a comunicação dos parkinsonianos com
outras pessoas. Isto significa, para alguns pacientes, uma diminuição na habilidade
social, o que pode fazer com que o indivíduo prefira isolar-se a enfrentar
dificuldades.
Referências bibliográficas:
MURDOCH,B.E. Desenvolvimento da fala e distúrbios da linguagem: uma
abordagem neuroanatômica e neurofisiológica. Rio de Janeiro: Revinter,
GROSSMANN, Marylandes. Com Parkinson e de bem com a vida: A experiência
de uma parkinsoniana. São Paulo: Lemos Editoriais, 1998
Referências Bibliográficas:
PEÑA- CASANOVA, J. Manual de Fonoaudiologia. 2.ed. Porto Alegre: Editora
Arimed,1997.
RIBAS, L. Aquisição Sintática: Revisão Bibliográfica. Anuário de
Fonoaudiologia. Novo Hamburgo, Feevale, 2003.
MAC- KAY, Ana Paula Machado, ASSENCIO- FERREIRA, Vicente J., FERRI
FERREIRA, Tércia M: Afasia e Demência: Avaliação e Tratamento
Fonoaudiológico. São Paulo, SP. Livraria Santos Editora Ltda. 2003.
4.5.3. Alexia Pura - A Alexia Pura se caracteriza por uma perda eletiva de
identificação da linguagem escrita, na ausência de qualquer outra forma de Afasia.
As características gerais são as mesmas de uma Alexia Agnósica e ocorrem, quase
sempre, manifestações associadas de Agnosia Visual, principalmente agnosia para
cores e para formas geométricas. A lesão responsável se localiza no giro lingual e
no giro fusiforme do hemisfério dominante, mas atinge também o corpo caloso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
5.1. Histórico
Esse autor descreve ainda, que Lev Vygotsky (1896-1934) procurou uma
alternativa às posições localizacionistas e globalistas. Vygotsky considerou as
funções corticais superiores em três princípios centrais: a) relacionamentos
interfuncionais, plásticos e modificáveis; b) sistemas funcionais dinâmicos como
resultantes da integração de funções elementares; e, c) a reflexão da realidade
sobre a mente humana. Orientada pelo pensamento de Vygotsky e profundamente
enraizada na tradição russa de pesquisa em neurologia, a obra de Alexander
Romanovich Luria (1902-1977) que se delineia a partir da década de 20, possui uma
conotação singular para a neuropsicologia. Luria concebia uma ciência que
mantinha, ao mesmo tempo, consonância com a fisiologia e a neurologia, sem
depender integralmente destas e, mais importante, sem nunca perder de vista a
perspectiva humanista na compreensão e entendimento das condições clínicas
estudadas (Kristensen 2001, apud Luria 1992). Ainda outra grande contribuição de
Luria refere-se às inovações metodológicas propostas no exame clínico: técnicas
aparentemente simples, mas orientadas pela sua visão das funções corticais
superiores, ou seja, Luria propõe um modelo teórico que dirige o trabalho
neuropsicológico. Na concepção de Luria, "desde uma perspectiva da localização
sistemática das funções, consideramos os processos corticais superiores como
sistemas funcionais complexos dinamicamente localizados".
Segundo Ortiz (2005) a afasia pode ser definida como uma alteração no
conteúdo, na forma e no uso da linguagem e de seus processos cognitivos
subjacentes, tais como percepção e memória. Essa alteração é caracterizada por
redução e disfunção, que se manifestam tanto no aspecto expressivo quanto no
receptivo da linguagem oral e escrita, embora em diferentes graus em cada uma
dessas modalidades.
Referências Bibliográficas:
ORTIZ, Karin Zazo. Afasia. IN: ORTIZ, Karin Zazo (organizadora). Distúrbios
Neurológicos Adquiridos: Linguagem e Cognição. Barueri, SP: Manole, 2005.
GLOBAL Não-fluente - -
AFEMIA Não-fluente + +
ALEXIA Normal + -
AGRAFIA APRÁXICA
UNILATERAL
Referências Bibliográficas:
PEÑA-CASANOVA, Jordi; DOMINGUES, Marcos Antônio Guirado. Manual de
fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 351 p.
BOONE, Daniel R.; PLANTE, Elena. Comunicação humana e seus distúrbios.
2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 402 p.
MAC-LAY, Ana Paula Machado, ASSENCIO-FERREIRA, Vicente J., FERRI-
FERREIRA, Tércia Mª: Afasia e Demência: Avaliação e Tratamento
Fonoaudiológico São Paulo, SP. Livraria Santos Editora Ltda. 2003.
1. Movimentação:
• habilidades para imitar movimentos orais;
• tentativas de comunicar;
• habilidades para dizer SIM ou NÃO;
• habilidade para indicar o andar no elevador;
• uso dos gestos.
2. Expressão Oral:
• cumprimentar as pessoas;
• falar seu próprio nome;
• falar as palavras;
• empregar os verbos;
• empregar a combinação substantivos/verbo;
• falar frases não automáticas;
• construir frases mais longas;
• dar ordens a alguém;
• falar no telefone;
• construir frases pequenas e completas.
3. Compreensão:
4. Leitura:
5. Outras Habilidades:
Nome do paciente:
Data de Nascimento:
Período da Observação:
Encaminhamento:
Endereço:
Cuidador/ familiar:
Grau de Instrução:
Etiologia do Distúrbio de Comunicação:
Ás
I - COMPREENSÃO AUDITIVA / VISUAL Sempre vezes Nunca
Tem noção de “SIM” e “NÃO” quando
questionado.
Demonstra intenção comunicativa adequada
as situações diárias.
Apresenta expressões faciais significativas.
Demonstra seus desejos e necessidades
através do olhar.
Identifica palavras e objetos auditivamente.
Demonstra atenção as situações e ao
diálogo.
Demonstra entendimento do diálogo:
concorda ao discorda.
Cumpre ordens simples.
Reconhece partes do corpo.
Cumpre ordens complexas.
Tem noção de tempo e espaço.
Reproduz através de gestos situações
cotidianas.
Faz associação de objetos por cor, forma e
tamanho.
Demonstra compreender frases e situações
com mais de um fato relevante.
Compreende histórias (novelas, filmes,etc...)
Lembra situações passadas (casamento,
nascimento de filhos, passeios, viagens, etc...)
Sempre Ás Nunca
I - EXPRESSÃO ORAL vezes
Expressa-se oralmente.
Usa palavras isoladas com sentido.
Fala em estilo telegráfico(Agramatismo).
Repete quando solicitado.
Tem dificuldade para iniciar a fala.
Apresenta alterações articulatórias.
Apresenta fala jargonada.
Tem vocabulário oral significativo.
Apresenta esteriotipia verbal.
Troca uma palavra por outra, um som por
outro(Parafasias).
Apresenta perseveração ao tentar falar.
Usa Neologismos.
Faz uso de frases simples em sua fala.
Participa de diálogos de seu interesse.
Comenta fatos do cotidiano espontaneamente.
Faz perguntas quando tem alguma dúvida
IV - DISTÚRBIOS ASSOCIADOS:
Apresenta Anosognosia.
Apresenta Hemianopsia.
Apresenta Hemiplegia Direita.
Apresenta Hemiplegia Esquerda.
Apresenta Hemiparesia Direita.
Apresenta Hemiparesia Esquerda.
Apresenta Paraplegia.
Apresenta Paraparesia.
Apresenta Tetraplegia
Apresenta Alteração Tônica
Tem alterações na coordenação motora
(tremores)
Déficit Visual
Déficit Auditivo
Tem fadigabilidade (cansa muito)
Tem labilidade emocional.
Tem latência(demora para responder)
Demonstra quadro de infantilização.
Tem distúrbios alimentares
Apresenta alteração Psiquiátrica (afetiva)
Observações:
IX-AVALIAÇÃO QUANTITATIVA:
9.1.TESTE DE BOSTON.
O teste de Boston é um instrumento de avaliação utilizado na identificação dos
principais tipos de afasia e seu grau de severidade. Este se baseia em pesquisas
na área de psicolingüística.
O teste é dividido em 5 etapas, realizadas logo após a coleta de dados de
identificação e história do paciente.
I - Linguagem Expositiva e de Conversação;
II – Compreensão Auditiva;
III - Expressão Oral;
IV – Compreensão de Símbolos Gráficos –Leitura;
V – Escrita.
2 – LINGUAGEM ESPONTÂNEA
Com o objetivo de elicitar sua conversação o mais livre possível, sugere-se que o
examinador inicie com tópicos familiares como: - “O que o(a) senhor(a) fazia antes
de ficar doente?” – “Conte-me o que foi que aconteceu que o trouxe aqui?”.
Encorajar o paciente a falar pelo menos durante 10 minutos.
Gravar (pedir autorização por escrito), se possível, ou então anotar palavra
por palavra.
EVITAR perguntas que envolvam resposta com “sim/não” e que explorem
fatos específicos da vida do paciente.
3 – NARRAÇÃO
Lâmina 1 – “O Furto dos Biscoitos”.
- Geralmente, 1 minuto é suficiente para a narração.
3 – Com muito pouca ajuda, ou mesmo sem ajuda, o paciente pode referir-se com
sucesso a praticamente todos os problemas da vida diária. Entretanto, a redução
da linguagem e/ou da compreensão tornam muito difícil ou mesmo impossível a
conversação sobre certos tipos de matérias (assuntos).
Escore bruto: 00 02 04 06 08 10 12 14 16 18 20
2.3.Execução de ordens:
Solicitar ao paciente que execute as seguintes ordens. O paciente só deverá
executá-las após elas serem ditas na sua totalidade. A pedido, é permitido repetir
uma vez, sempre na sua totalidade,nunca por partes.
Avaliação:
Para cada elemento de ordem executado corretamente é computado um ponto.
Obs.: Cada ( ) é um ponto.
Escore bruto: 00 01 03 05 07 09 11 13 15
Vou ler uma história e depois lhe fazer algumas perguntas. Posso começar? Preste
atenção!
Seu João teve que viajar para o Rio de Janeiro e decidiu ir de ônibus. No dia da
viagem sua esposa o levou de automóvel até a Estação Rodoviária. No caminho
furou um pneu. Pararam, tocaram o pneu e continuaram o caminho. Chegaram na
Estação Rodoviária bem a tempo do seu João embarcar.
5. ( C ) ( D ) O seu João perdeu o ônibus?
( C ) ( D ) Ele chegou na Estação Rodoviária a tempo de embarcar?
6. ( C ) ( D ) O seu João viajou para o RJ?
( C ) ( D ) O seu João estava voltando do RJ?
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Escore: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
- Fazer com que o paciente repita as seguintes palavras, tão rápido quanto for
possível, enquanto o examinador conta o número de repetições efetuadas no
espaço de tempo de 5 seg. à 10 seg.
- É permitido qualquer tipo de ajuda para que o paciente pronuncie a palavra
desejada.
Escore: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
2. Parafasia Literal
A resposta contém sons ou sílabas que: ou escapam à sequência, ou foram
omitidas, ou não totalmente estranhas à palavra desejada, porém mais do que a
metade das respostas correspondem a mais do que a metade da palavra desejada.
3. Parafasia Verbal
Durante o esforço para dizer algo determinado, o paciente substitui a palavra
por outra inadequada.
4. outros
Esta categoria se aplica a um certo número de tipos de parafasias que afetam
a mais do que uma palavra isolada, e também a certas respostas não parafásicas.
O examinador deve escrever em forma de sigla a categoria correspondente em
lugar de utilizar apenas uma marca.
Critério:
1 – palavra omitida 7 – distorção neologística
2– ┌ normal 8– literal
3 – articulação dura 9 – parafasia verbal
4– └ distorcida 10 – outra
5 – fracasso 11 – jargão
6 – facilitação 12 – manifestações fisiopatológicas
Números
Dias da semana Meses do ano De 1 a 21 Alfabeto
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Escore: 0 1 2 3 4 5 6 7 8
-RECITADO
Sugestões:
- Parabéns a você (nesta data ... )
- Ave Maria ( cheia de ... )
- Pai Nosso (que estais no ... )
- Casa de ferreiro (espeto de ... )
- Água mole em pedra dura (tanto bate ... )
- Dedo minguinho (seu ...) (mostrar os dedos)
- O anel que tu me destes (era ... )
- Subi numa roseira (quebrei um ... )
- Nem tudo que reluz (e ... )
- Ouviram do Ipiranga (às margens ... ) (Hino Nacional)
- CANTO
- Depois de recitar uma parte do Hino Nacional, animar o paciente a cantá-lo.
- Observação: o paciente poderá recitar e cantar qualquer outra canção que lhe
seja familiar.
- RITMO
- O examinador, mediante pequenos golpes (com a palma da mão ou com um
lápis ...) marca o ritmo de maneira contínua (6 vezes), tantas vezes quantas julgar
necessário até que o paciente demonstre poder, ou não, repetí-lo.
- O O OO OO -O O O O O O
- O OO O OO - O OOO O OOO
Critério:
3.5.Repetição de Palavras:
Palavras Articulação Parafasia
QUE
CADEIRA
ROXO
QUINZE
1776
ENFATIZAR
CATÓLICO APOSTÓLICO
a ‘ A TORNEIRA PINGA
b. ATERRISANDO
IV- ESCRITA:
Escore: 0 1 2 3
Escrita Seriada:
ALFABETO
A( ) b( ) C( ) D( ) E( ) F( ) G( )H( ) I( ) J( ) K( ) L( ) M( )
N( )O( ) P( ) Q( ) R( ) S( ) T( ) U( )V( )W ( ) X( ) Y( ) Z( )
NÚMEROS (1 a 21)
1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10 ( ) 11 ( ) 12 ( ) 13 ( ) 14 ( )
15 ( ) 16 ( ) 17 ( ) 18 ( ) 19 ( ) 20 ( ) 21 ( ).
Letras isoladas: B K L R T
Escore: 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
Escrever sintetizando em palavras:
Avaliação:
Síntese escrita – numero correto:___________
A soletração oral é melhor do que a escrita? ___ Sim ___ Não
A soletração dos anagramas é melhor do que a escrita? ___ Sim ___ Não
CHAVE VERMELHO
CADEIRA QUADRADO
CIRCULO QUINZE
SETE BEBENDO
MARROM FUMANDO
Escore: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
4.5.Escrita – ditado
Avaliação: Frases:
a b c
0 = menos de duas palavras corretas ( ) ( ) ( )
1 = pelo menos duas palavras corretas. ( ) ( ) ( )
2 = mais do que a metade das palavras corretas ( ) ( ) ( )
3 = corretas porem trabalhosamente trabalhadas ( ) ( ) ( )
4 = Escritas normalmente ( ) ( ) ( )
V-LEITURA
5.1.Denominação por confronto visual:
• Utilizar as lâminas 2 e 3;
• O paciente deverá dizer o nome de cada um dos itens, na ordem iniciada
pelo examinador;
• Ajudar se necessário, para manter o paciente animado, porem nesse caso
não computar pontos.
Articulação Parafasia Tempo
OBJETOS (01 a 04) (05 a 08) (09 a 12)
Cadeiras
Chave
Luva
Pena
Rede
Cactus
LETRAS
H
T
R
L
S
G
FORMAS
GEOMÉTRICAS
Quadrado
Triangulo
AÇÕES
Correndo
Dormindo
Bebendo
Fumando
Caindo
Pingando
NÚMEROS
7
15
700
1936
42
7000
FORMAS
GEOMETRICAS
Estrela
Cone
Circulo
CORES
Vermelho
Marrom
Rosa
Azul
Cinza
Roxo
Articulação
1 – Normal
2 – Dura
3 – Distorcida
4 – Fracasso
Parafasia
5 – Distorção Neologística
6 – Literal
7 – Verbal
8 – Outra
Tempo
9 – 0 a 3 seg = 3 pontos
10 – 3 a 10 seg = 2 pontos
11 – 10 a 30 seg = 1 ponto
12 – fracasso = 0 ponto
Escore: 00 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105
Sensações Táteis.
- Tocar com uma leve pressão nos dedos, no antebra-
ço e no ombro do paciente, estando ele com os olhos
vendados. Pedir que localiza um toque por vez.
- Orientação tátil espacial: pedir ao paciente que com
os olhos vendados, diga quando começar a distinguir
as sensações em dois pontos de seu corpo, estimula-
dos ao mesmo tempo, braço e mão; rosto e braço;
pescoço e rosto.
- Identificação tátil da direção do movimento: estando
com os olhos vendados, pedir que diga a direção do
movimento de um objeto em contato com sua pele.
- Pedir que identifique: para cima, para baixo ou
circular.
Sensações Musculares e Articulatórias.
- Pedir ao paciente que diga se seu braço, mãos ou
de-
dos se movem para baixo, para cima ou para o lado.
Os olhos devem estar vendados, e é o investigador
que
executa os movimentos:
* dedo polegar direito para cima e braço direito para
baixo (identificar a posição do polegar)
* braço esquerdo para cima e todos os dedo da mão
esquerda para baixo (identificar a posição do braço es-
querdo)
* braço direito para baixo e os dedos direitos curva-
dos para cima (identificar a posição do braço direito e
dos dedos direito)
-Com os olhos vendados, solicitar que reproduza
determinadas posições de um de seus membros, após
modelo do examinador pondo seu membro oposto na
Posição correspondente:o braço direito para baixo;
braço direito para frente; braço direito para esquerda.
O paciente deverá colocar o braço esquerdo para
Cima, para trás e para a direita, respectivamente.
- Pedir ao paciente que diga se são iguais ou
diferentes três posições consecutivas de seu corpo,
Induzidas passivamente: os dois braços para cima,
perna direita dobrada e a esquerda reta e perna direita
para frente e esquerda para trás.
Estereognosia.
- De olhos vendados, pedir ao paciente que nomeie
três objetos colocados na palma de sua mão dominan-
te depois de explorá-los passivamente: chave, colher e
escova de cabelo.
- De olhos vendados, pedir que nomeie os mesmos
objetos depois de pô-los na sua outra mão.
- Retirar a venda e pedir que selecione os objetos que
tinha na mão, depois de colocá-los entre outros obje-
tos em cima de uma mesa.
V. Linguagem Receptiva
Compreensão de Palavras.
- Apontar partes do corpo que não vê diretamente:
costas, sobrancelha e nuca.
Identificação de Cenas.
- Pedir que identifique um desenho à partir de um
título
dado oralmente, relacionando com três figuras
apresen-
tadas: "o tesouro", "o que será isto", "A força física da
imaginação".
- Perguntar:
* Qual criança é mais baixa se: "João é mais alto que
Pedro"
* "Pedro bateu em João". Quem foi a vítima?
* Qual menina é mais loira, se "Olga é mais loira que
Katia, porém mais morena que Sônia"?
Fala Nominativa
- Nomear imagens de objetos: porta, abajur e helicop-
tero.
Fala Narrativa
- Fluidez e automatização da palavra: pedir que conte
de 1 até 20, nomeie os dias da semana, os meses do
ano.
- Fala predicativa expontânea de um tema: pedir para
o paciente falar sobre um tema selecionado (minimo
de
cinco frases), com cada palavra: Brinquedo, Mãe e
Escola.
Síntese Fonética.
- Pronunciar letra por letra e pedir que diga qual pala-
vra compõe:
* Tatu
* Cabelo
* Morango
Escrita.
- Pedir que o paciente copie em letra de imprensa ou
manuscrita, um letra "E", uma sílaba "PA" e uma
palavra
"TAPETE", conforme modelo visual.
Leitura.
- Pedir que o paciente nomeie três letras isoladas, de
imprensa, conforme o modelo: F, V e D.
Retenção e Recuperação.
- Pedir que memorize e reproduza oralmente 10 pala-
vras, em qualquer ordem, apresentadas oralmente
com
intervalo de três segundos cada uma: pão, sol, gato,
carro, lápis, floresta, cadeira, travesseiro, computador.
Operaçõe Aritméticas.
- Pedir ao paciente que realize as somas: 13+1 -
46+38 - 597+8
X. Processos Intelectuais.
Nome: Data:
Idade:
Observações:
Resumo de
Pontuações:
1- Número de respostas corretas emitidas
espontaneamente;
2- Número de chaves semânticas dadas;
3- Número de respostas corretas depois de uma chave semântica;
4- Número de chaves fonéticas dadas;
5- Número de respostas corretas depois de uma chave fonética.
Apesar de regras para avaliar estágio CDR acima de 3 não estarem estabelecidos, foi proposto o seguinte para
niveis adicionais de prejuizo em demência avançada:
Profunda (4): Fala Ininteligivel, incapaz de seguir instruções simples ou compreender comandos. Ocasionalm
esposa ou cuidador, requer muita assistência. Capaz de anadr poucos passossem apoio; geralmente restrito a c
raramente fora de casa; movimentos sem objetivo frequentes.
Terminal (5): Sem compreensão ou resposta. Sem reconhecimento. Precisa ser alimentado, pode ter dificulda
engolir. Incontinência total. Restrito ao leito, incapaz de sentar ou andar, contraturas.
O exame neuropsicológico é feito por uma bateria de testes onde, além dos ditos
“psicométricos” há também provas que visam observar o melhor rendimento
possível tomando por base as funções conhecidas do córtex cerebral. A associação
desses testes e entrevistas semi-estruturadas dão noção do estado funcional global
e especifico de cada “unidade de comportamento”, permitindo o lançamento de
hipóteses acerca das áreas do cérebro afetadas.
No caso das demências degenerativas difusas como Doença de Alzheimer, a
bateria de testes neuropsicológicos perde sua especificidade com piora do quadro.
Como as lesões atingem no estágio moderado e grave todas as regiões corticais e
muitas vezes também subcorticais, tornam-se impossíveis diferenciar as funções
que teriam primeiro ficado afetadas.
Os pacientes com Alzheimer possuem as seguintes habilidades afetadas, sendo
estas avaliadas no teste:
• Atenção e Concentração;
• Habilidades Visuo-espaciais;
• Memória/ Aprendizado;
• Inteligência;
• Linguagem;
• Capacidade de Planejamento/ Organização.
1- Identificação de substantivos;
2- Reconhecimento de partes do corpo;
3- Reconhecimento de ações;
4- Identificação de adjetivos;
5- Cumprimento de ordens simples;
6- Cumprimento de ordens duplas;
7- Cumprimento de ordens complexas;
8- Interpretação de frases simples (coordenadas)
9- Interpretação de ordens complexas (subordinadas);
10- Classificação e relação de categorias semânticas e gramaticais;
11- Interpretação de pequenos textos;
12- Interpretação de reportagens simples;
13- Interpretação de textos complexos;
14- Organização de fatos e situações em seqüência lógica temporal;
15- Interpretação de provérbios;
16- Interpretação de piadas;
17- Estabelecimento de relações, diferenças e sentido denotativo dos fatos e
situações.
EXAME DA MEMÓRIA:
O exame da memóra baseia-se na conversa com o paciente, com os familiares
e na aplicação de testes.
Conceito
Diagnóstico Diferencial
Etiologia
DIAGNÓSTICO
1. Disartria Flácida
2. Disartria Espástica
3. Disartria Atáxica
4. Disartria Hipocinética
5. Disartria Hipercinética
6. Disartria Mista
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
GLOSSÁRIO
1. AFASIA
2. ANARTRIA
3. APRAXIA
4. ATETOSE
5. BRADICINESIA (HIPOCINESIA)
6. CORÉIA
7. DESMIELINIZANTE
8. DISARTRIA
9. DISLALIA
10. DISPROSÓDIA
11. DISTONIA
12. ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
13. ESCLEROSE MÚLTIPLA
14. HIPERCINESIA
15. HIPERFONIA
16. HIPOFONIA
17. HUNTINGTON
18. INERVAÇÃO PERIFÉRICA
19. MÚSCULOS ARTICULATÓRIOS
20. NERVO CRANIANO
21. NERVO RAQUIDIANO
22. PARANEOPLÁSICO
23. PARKINSON
24. PRESSÃO SUBGLÓTICA
25. PROSÓDIA
26. UNIÃO MIONEURAL
27. UNIDADE MOTORA
28. WILSON
BIBLIOGRAFIA
11.8. AVALIAÇÃO.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nos Estados Unidos, o National Head Injury Foundation (NHIF) definiu o dano
cerebral traumático como um “comprometimento do cérebro causado por uma força
externa que pode produzir uma diminuição ou alteração do estado de consciência,
acarretando uma alteração das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico”.
Os traumatismos crânio-encefálicos (TCE) constituem um importante
problema de saúde em nossa sociedade, por causa do progressivo aumento do
número de pessoas afetadas. Eles são a primeira causa de falecimento nas pessoas
de menos de 45 anos e constituem a causa mais comum de incapacidade
neurológica.
Os acidentes de trânsito são considerados a causa mais freqüente de TCE,
mas também podem ocorrer devido a quedas, acidentes de trabalho, práticas
desportivas de risco, agressões, maus tratos infantis e outras causas.
LOBOS CONSEQÜÊNCIAS
Frontais Alteração do comportamento social, abandono do asseio pessoal,
falta de autocrítica, falta de planejamento, indiferença ao meio e
ao reforço, apatia, transtornos, obsessivo-compulsivos,
pseudodepressão e pseudopsicopatia, afasia de Broca, déficit de
atenção e de concentração
Temporais Dificuldade na capacidade de aprendizagem, afasia de Wernicke,
afasia nominal, alexia, agrafia, acalculia, alterações
visuoperceptivas, dificuldade na percepção musical, surdez central
e agnosia auditiva
Parietais Transtorno na orientação visuoespacial, alterações visuoespaciais
e visuoconstrutivas, apraxia ao vestir-se, afasia de condução,
afasia sensorial transcortical, alexia, agrafia, acalculia, agnosia
digital
Occipitais Cegueira cortical, agnosia visual
6)De que maneira devo ajudá-lo?Devo falar por ele?Devo tentar sempre
entendê-lo?
Ajuda não significa superproteção, ou mesmo ansiedade pela demora do
afásico em poder se expressar. È importante tentar entendê-lo, mas isso não
deve ser feito com ansiedade, irritação ou impaciência.
9)Quem é o fonoaudiólogo?
È um profissional de nível superior, voltado especificamente para o estudo
de teorias e métodos de reabilitação. È quem trabalha com as patologias da
comunicação humana, portanto, com a linguagem oral e escrita, com a voz,
deglutição e audição.
15.3.2.Transtornos fonêmicos:
Primeira fase: Trabalho com frases simples, constituídas por sintagmas nominais,
sintagmas verbais e sintagmas preposicionais. O paciente deve enunciar a frase
frente à imagem ou pergunta do reeducador. Esta deve ser unívoca, nem
demasiado vago, nem tão concreta que possa ser respondida com uma palavra.
Logo se trabalham situações no eixo pragmático, alterando os diversos elementos
(sujeito, verbo, objeto), e, portanto o sentido da frase. Posteriormente se
relacionarão estes conjuntos de sujeitos e predicados até se constituir uma ampla
rede semântica, que será representada esquematicamente e servirá para a
elaboração de parágrafos com elementos comuns.
Essas técnicas não devem ser usadas se o paciente não puder repetir qualquer
palavra, se ele tiver qualquer fala que soe normal, ou mesmo um jargão expressivo.
São técnicas desenvolvidas para o período inicial de tratamento de severa lesão
sensoriomotora.
15.9.1.1.Para facilitar a fonação:
15.9.1.2.Movimentos de língua:
15.9.1.3.Movimentos de fala:
É um método mais efetivo para pacientes com pouca ou nenhuma fala funcional.
É o método de escolha para pacientes com sérias lesões sensoriomotoras, e deve
ser iniciado assim que o paciente possa produzir a fonação.
O material consiste de uma série de cartões com gravuras, cada uma
apresentando um objeto ou ação comum e uma palavra impressa. A palavra deve
ser coberta e deve aparecer sozinha nas costas do cartão.
O primeiro procedimento é selecionar 20 cartões. Usamos esta subsérie todos os
dias durante uma semana, e então começamos com uma nova, guardando os
cartões usados anteriormente para revisão.
O objetivo é capacitar o paciente para escutar e pensar na palavra. Pede-se a ele
que primeiro olhe a figura e leia apalavra. Em seguida pede-se para escutar o que
o terapeuta diz, ao mesmo tempo em pensa no objeto e na palavra. Quando ele
conseguir visualizar o objeto, deve então deixar a palavra sair sem esforço,
procurando ler ao mesmo tempo o nome.
O terapeuta aponta primeiro para a figura, depois para a palavra impressa,
dizendo a palavra forte e claramente cada vez e usando cerca de 20 repetições. O
intervalo entre as repetições deve ser suficientemente longo para o paciente ensaiar
ou falar as palavras. Geralmente o paciente começa a repetir sem esforço durante
este processo. Entretanto, deve-se fazer o paciente parar se ocorrer um
comportamento relutante, e deve-se lhe dizer somente para ouvir até que a palavra
venha facilmente.
15.10.2.Respostas Provocadas:
O paciente deve apontar a letra mencionada pelo terapeuta e, a seguir, dizer uma
palavra começada com aquela letra.
Escrever letras ditadas ao acaso.
Usar jogo de cartões com o alfabeto, pedir para nomear a letra, produzir O som e
escrever a letra.
Mostrar objeto ou figura a ser nomeada. Pedir ao paciente para ver, ouvir e
repetir. Em seguida, escreve-se o nome da figura ou objeto e pede-se ao paciente
par ler a palavra. A próxima etapa é pedir ao paciente para escrever o nome da
figura ou objeto.
Conversar sobre coisas referentes à figura. Por exemplo: de que é feito, para que
serve, etc. Pedir finalmente, ao paciente que nomeie a figura.
TP -Ontem eu fui a uma farmácia e lá comprei artigos para minha higiene. O que
você acha que eu comprei?
PC -Pasta de dente, sabonete, talco, perfume, desodorante. etc.
Sugestões de unidades:
-meios de transporte: carro, caminhão, avião, etc.
- estações do ano: primavera, verão, etc.
- cores: verde, rosa, azul, etc.
15.21.TÉCNICA DA ASSOCIAÇÃO:
Mostrar ao paciente quatro figuras. Pedir a ele que aponte a figura que o
terapeuta nomeou (dizer o nome). Se o paciente tem dificuldade para apontar a
figura correta, pode-se fazer uma pergunta curta para provocar uma resposta
diferencial. Exemplo:
Observação: Não se deve corrigir o paciente se ele nos der uma palavra
aproximada daquela que visávamos. Exemplo:
-Pegue o lápis.
-Desenhe uma bola.
-Coloque o lápis dentro do estojo.
Aumentar a complexidade das ordens. Exemplo: -Pegue o lápis e desenhe uma
bola.
-Pegue o lápis, desenhe uma bola e coloque dentro do estojo.
15.26.1.OBJETIVOS GERAIS: