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Análise da obra The Haunted House

Jéssica Alves Vassaitis - Filmworks 1 - noturno

Pode-se dividir o curta-metragem “The Haunted House”, de Segundo de Chomón,


em três sequências. Na primeira, um grupo caminha por uma floresta chuvosa e
avista uma casa para se abrigar. Em seguida, os personagens adentram o espaço
e se confrontam com uma série de acontecimentos paranormais. Ao final, eles
parecem ser expulsos do local por uma entidade maléfica, que permeia
imageticamente a narrativa.
Nesta obra, de 1908, a montagem é construída de forma a criar uma continuidade
espacial e temporal entre as sequências descritas, sugerindo uma ideia de
continuidade. Em um dos momentos, há também o uso do recurso cut-in, que
simboliza um recorte na cena e, dessa forma, aproxima o espectador da mesa na
qual os objetos se movem sozinhos. É interessante destacar, nesse momento, o uso
da técnica de stop motion, muito utilizada no cinema silencioso.
A câmera, por sua vez, é estática e há sobreposição de imagens, como no
momento em que os personagens são deixados na floresta pela entidade maligna.
Os cenários (construídos em estúdio) são restritos à floresta e a um cômodo da
casa mal assombrada. Já, as maquiagens são extravagantes e dotadas de um
aspecto burlesco, oferecendo grande expressividade aos atores.

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