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MÓDULO 1
Tema 7

Estudos das
Funções Psíquicas da
Máquina Humana
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Estudos das Fuções Psíquicas
da Máquina Humana

Introdução

A PSICOLOGIA (“tratado ou estudo da Alma”) é a Ciência que


permite o conhecimento de si mesmo. Mas não se pode estudar a
Psicologia como quem estuda a Astronomia, a Matemática ou
todas as demais ciências, ou seja, fora de si mesmo. Somente
podemos estudar a Psicologia em nós mesmos e, a partir daí, nos
demais.
Ao conhecermos nós mesmos conheceremos nossos
semelhantes. Ao conhecermos nós mesmos conheceremos o
Universo e suas Leis. Em verdade não há conhecimento fora de
nós mesmos; este é o grande Tesouro escondido no homem.
A Psicologia Esotérica-Gnóstica é terrivelmente
revolucionária; nada tem a ver com a subjetiva visão que a
psicologia moderna tem sobre a realidade psíquica do ser humano.
Uma das primeiras coisas que ela nos ensina (tal como vimos em
lições anteriores) é que “somos máquinas” e que devemos começar
o estudo de si mesmo como se estudássemos qualquer máquina
nova e complicada. O ser humano inventou milhares de máquinas
complicadas e difíceis; sabe muito bem que para poder se servir de
muitas destas máquinas às vezes são necessários longos anos de
estudo e aprendizagem. Porém, quando se trata de si mesmo, se
esquece totalmente deste fato, ainda que ele seja uma máquina
mais complexa que todas as que inventou... e nos esquecemos do
estudo da Máquina Humana.

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Por que a Gnose diz que “somos máquinas”?
Quatro razões nos permitem compreender que tanto por nossa
estrutura física, como por nossa composição psíquica e nossa forma de
atuar, somo máquinas.

Em primeiro lugar: “a estrutura física”. Nosso corpo físico é um


maravilhoso organismo constituído por sete ou oito sistemas que podem
ser reconhecidos (ósseo, muscular, nervoso, linfático, respiratório etc.),
sustentados por uma armação esquelética e reunidos em um todo sólido,
através do tecido conectivo. Esses sistemas estão unidos e harmonizados
pela ação vivificante do coração, do qual depende a existência da máquina
humana.

Cada sistema orgânico


abarca o corpo inteiro e sobre
cada um reina soberana uma
das glândulas de secreção
interna. Realmente, essas
maravilhosas glândulas são
verdadeiros microlaboratórios
colocados em lugares
específicos, na qualidade de
reguladores e transformadores
das energias vitais produzidas
pela máquina. O organismo
humano funciona
automaticamente, guiado pela
inteligência do Centro
Instintivo, que se encarrega de
regular o funcionamento geral
da máquina humana.

Em segundo lugar: “a alimentação”. Como qualquer máquina


inventada pelo homem, a máquina humana necessita de “combustível”

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para funcionar; de outra forma, fica imobilizada. A Natureza dispôs muito
sabiamente os tipos de alimento assimiláveis para nosso organismo e nos
dotou de órgãos adequados para sua transformação e digestão. Três tipos
de alimento movem as máquinas humanas: a comida que ingerimos, o ar
que respiramos e a luz do Sol que, em forma de impressões, penetra em
nós por meio dos cinco sentidos de percepção externa. (Em seu momento,
falaremos amplamente sobre esses três tipos de alimento e sobre a
importância de sua devida transformação interna).

A terceira razão que nos permite entender por que somos máquinas
é a mais importante. Tenhamos presente que a mecanicidade a que
estamos nos referindo é, principalmente, psicológica. A estrutura orgânica
funciona automaticamente normal, e é até necessário para a manutenção
e preservação da vida do corpo físico. Quando a Gnose nos diz que somos
“homens-máquinas”, ela se refere à mecanicidade psicológica: somos
máquinas “porque atuamos sob impulsos”.

Se lêssemos em um dicionário a definição de “máquina”, ela nos diria


que é um “instrumento programado para cumprir determinadas funções”.
Qualquer máquina, ao ser acionada, funcionará sempre de igual maneira,
de acordo com o que foi programada; carece, como é evidente, de
“liberdade de movimentos”. O mesmo acontece com o homem-máquina:
raciocina sempre da mesma maneira ante as impressões da vida; é como
um robô programado para atuar sempre da mesma forma...

Como dizia um sábio mestre: “Os homens são máquinas, e das


máquinas não se pode esperar outra coisa que ações mecânicas... Todas
as pessoas que você conhece são máquinas, nascem máquinas e morrem
como máquinas... Cada pessoa faz a única coisa que tem possibilidade de
fazer; tudo quanto lhe acontece num dado momento é o único que poderia
possivelmente acontecer. Isto é ser mecânico... A arte, a poesia, o
pensamento, são atividades mecânicas como as demais... Porém pode
deixar de ser máquina, e nisso é o que tem que pensar e não nas distintas
classes de máquinas”.

O ser humano é uma máquina, porém uma máquina muito especial;


se ele chegar a compreender que é uma “máquina”, se for bem conduzido
e se as circunstâncias o permitirem, pode deixar de ser máquina e se
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converter em Homem. O Homem verdadeiro não atua sob impulsos...
“faz” sob a direção de sua Consciência, a qual obedece a Vontade de seu
Real Ser Interior. “Faça-se a tua vontade assim na Terra como nos Céus”,
assim reza a Grande Lei para o Homem.

Nós, por nossa condição, distantes de nosso Real Ser, somos robôs
sujeitos às múltiplas influências da vida. Não temos movimentos
independentes. Todos os nossos movimentos, atos, palavras, ideias,
emoções, desejos e pensamentos são provocados pelas influências
exteriores da vida e por múltiplas causas interiores estranhas e complexas,
que lamentavelmente desconhecemos. Devemos compreender de uma
vez e por todas que o ser humano não tem capacidade de fazer. Nele, tudo
acontece... o “homem-máquina” não tem individualidade alguma, não
possui o SER; e só o SER tem o poder de fazer. Só o SER nos converte em
Homens verdadeiros...

E a quarta razão pela qual somos máquinas é pela composição


psíquica. A máquina humana está estruturada internamente em forma de
cérebros ou centros psíquicos, nos quais se localizam as funções da
máquina. Passemos agora ao seu estudo detalhado.
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Composição psíquica da Máquina Humana
Como dissemos, a máquina humana deve ser estudada como qualquer
especialista estudaria uma máquina complicada. Qualquer técnico em
robótica deve conhecer os sutis mecanismos de um robô, se não quiser
correr o risco de avariá-lo por um uso incorreto.

O que devemos saber primeiro é que os Três Cérebros são a base da


estrutura psíquica do homem. Sabemos que temos um cérebro físico na
cabeça, que funciona como um centro de controle para todo o organismo;
mas na realidade existem três centros de controle funcional na máquina
humana, e a estes chamamos “os três cérebros”. Em cada um deles estão
estabelecidas as funções psicológicas que nos caracterizam como seres
humanos e que nos diferenciam dos demais seres do reino animal. Dentro
da escala evolutiva da Natureza, o “animal intelectual” alcançou o nível dos
seres tricerebrados ou tricentrados; ou seja, pensa, sente e atua. Temos,
portanto, um cérebro pensante, um cérebro emocional e um cérebro do
movimento.

Estes três cérebros nos dotam de sete funções diferentes, as quais têm
seu centro de gravidade nos SETE CENTROS ou CILINDROS da máquina
humana:

- No Primeiro Cérebro se encontra o CENTRO INTELECTUAL (que nos


dá a função do pensamento).

- No Segundo Cérebro se encontra o CENTRO EMOCIONAL (que nos dá


as funções do sentimento e das emoções).

- No Terceiro Cérebro existem três Centros:

O CENTRO MOTOR (no qual estão todas as funções do trabalho


externo do organismo).

O CENTRO INSTINTIVO (no qual se encontram todas as funções do


trabalho interno do organismo).

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O CENTRO SEXUAL (no qual se encontra a função criadora da
reprodução da espécie).

Em nossos estudos, estes cinco centros são chamados: “os Centros


Inferiores” da máquina humana... Além destas cinco funções, existem
outras duas para as quais a linguagem ordinária não tem nome e que
aparecem somente nos estados superiores de consciência: uma delas, a
função emocional superior, que aparece no estado de Autoconsciência, e
a outra, a função intelectual superior, que aparece no estado de
Consciência Objetiva. Essas duas funções pertencem aos seguintes centros:

- O CENTRO INTELECTUAL SUPERIOR


- O CENTRO EMOCIONAL SUPERIOR

Como nós vivemos somente nos estados de Vigília e Sono da


consciência, não podemos estudar essas funções, e nem experimentá-las,
só podemos conhecer sua existência de um modo indireto por aqueles que
experimentaram. A Iluminação, os estados de êxtase ou Samadhi durante
a meditação, as “chispas” de intuição que chegam aos grandes
descobrimentos e compreensões, provêm destes centros superiores... É
precisamente durante a meditação que o estudante gnóstico busca relaxar
e aquietar a atividade psíquica dos cinco centros inferiores, para receber as
mensagens que chegam através dos Centros Superiores do Ser.

Como destes centros superiores não sabemos grande coisa,


estudaremos somente as funções dos cinco centros inferiores da máquina
humana.

Como podemos distinguir estes Centros?

PRIMEIRO: pela sua LOCALIZAÇÃO. Quando uma pessoa se auto-


observa profundamente, chega à conclusão lógica que, embora cada um
dos cinco centros penetre em todo o organismo, seu ponto básico capital,
contudo, está em algum lugar da máquina orgânica.

- O CENTRO INTELECTUAL se encontra localizado na cabeça, no


próprio cérebro.
- O CENTRO EMOCIONAL, no plexo solar, situado na zona do umbigo.
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- O CENTRO MOTOR, na parte média e
alta da coluna vertebral.
- O CENTRO INSTINTIVO, nas vértebras
inferiores da coluna vertebral.
- O CENTRO SEXUAL tem sua raiz nos
próprios órgãos sexuais.

SEGUNDO: podemos distingui-los


também por suas FUNÇÕES:

- O CENTRO INTELECTUAL está


relacionado com as funções do pensamento
e da razão. Todos os processos mentais, tais
como a percepção das impressões, a
formação de representações
e conceitos, a lógica, o
raciocínio, a comparação,
afirmação, negação, a
formação de palavras, a
imaginação etc., estão
ligados a este centro... Este
centro é feito na medida
para diferenciar, discernir,
aprender, SABER. Todo aprendizado na vida, inclusive o útil para a
Essência, deve passar pelo crivo (exame, prova, avaliação) intelectual; por
exemplo, o Ensinamento Gnóstico.

- O CENTRO EMOCIONAL está relacionado com as funções do


sentimento: alegria ou pena, esperança ou desespero, medos, surpresas,
inquietudes, desejos, anelos, paixões etc. Este centro nos capacita para a
orientação na vida; às vezes denominamos suas expressões como a “voz
do coração”, porque as faculdades deste centro têm a capacidade de nos
orientar e nos dizer (se ele estiver bem equilibrado em nós) quando algo
nos convém ou não, quando alguém vai nos enganar ou não... O Centro
Emocional nos permite alcançar o significado das coisas; nos permite
descobrir o verdadeiro valor e a importância que as coisas têm. A linha do
Ser tem muito a ver com o desenvolvimento do Centro Emocional.

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- O CENTRO MOTOR está relacionado com as funções que originam o
movimento e a ação externa do corpo físico: caminhar, escrever, falar,
comer etc. Neste centro, devido à sua memória (pois cada centro tem sua
própria memória ou registro de impressões que se relacionam com cada
um deles), cristalizam-se os hábitos motrizes que nos caracterizam e nos
distinguem uns dos outros.

- O CENTRO INSTINTIVO está relacionado com as funções que dirigem


o trabalho interno do organismo. O Centro Instintivo se distingue do
Centro Motor porque neste último suas funções são sempre aprendidas e
adquiridas a partir do nascimento, enquanto que no instintivo são inatas;
não é necessário aprender para utilizá-
las, já que nascemos com elas. Desde
o mesmo momento em que se produz
a concepção humana, entra em
funcionamento o extraordinário
Centro Instintivo. Todos os demais
centros necessitam se formar e
aprender a desenvolver suas funções.
Só o Centro Instintivo está completo e
desenvolvido em nós desde o
princípio... todo o trabalho orgânico da
máquina humana: digestão dos
alimentos, respiração, circulação
sanguínea, batimentos do coração,
atividade glandular etc., pertencem a
este centro. A percepção dos cinco
sentidos também se relaciona com ele,
assim como as sensações agradáveis e
desagradáveis, as dores, os reflexos
como o riso e o bocejo, o instinto de
conservação etc.

- O CENTRO SEXUAL está relacionado com as funções sexuais, sendo a


mais conhecida delas a reprodução da espécie, e a menos conhecida,
relacionada com o desenvolvimento ou crescimento interior do Homem (o
chamado “Nascimento Segundo”, nas Escolas Esotéricas).

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TERCEIRO: outra forma de distinguir os centros é pelas ENERGIAS que
os compõem (que variam em intensidade e frequência vibratória) e pelas
VELOCIDADES de ação que estas energias geram neles.

Um estudo de fundo sobre os cinco centros nos permite compreender


esta diferença de velocidade em suas funções. Muita gente acredita que o
Centro do Pensamento é extraordinariamente rápido e se equivoca,
porque o Centro Motor é muito mais rápido que o Intelectual. Exemplo: se
escrevêssemos no teclado do computador querendo controlar com o
pensamento os movimentos dos dedos das mãos, cometeríamos muitos
erros, sem contar que isto seria muito lento. O mesmo acontece com a
função motriz na condução de um carro; se quiséssemos manejar o câmbio
da marcha e os pedais do freio, da embreagem e do acelerador, segundo a
velocidade do pensamento, o acidente estaria garantido, a menos que
fosse a uma velocidade ridícula para um veículo.

Esses exemplos nos indicam que o Centro Motor, uma vez que
aprende a escrever ou a conduzir, é muito mais rápido que o Centro
Intelectual. Diz-se no Esoterismo Gnóstico que o Centro Motor é 30.000
vezes mais rápido ao fazer uma coisa do que o Intelectual. Por outra lado,
o Centro Emocional é 30.000 vezes mais rápido do que o Centro Motor, o
que equivale dizer, 60.000 vezes mais rápido que o Intelectual. Isto permite
apreciar a sutileza do Centro Emocional. O Centro Instintivo se move na
mesma velocidade do Centro Motor.

Por último, o Centro Sexual é o mais veloz e de uma energia mais fina
que os demais centros. A maior parte de suas manifestações ocorre no
âmbito eletrônico, no qual os impulsos são transmitidos milhares de vezes
mais rápido do que os da mente intelectual. A ideia do “amor à primeira
vista” está baseada no fato concreto de que, em certos casos, a função
sexual pode saber instantaneamente se existe ou não afinidade sexual com
uma determinada pessoa do sexo oposto, em um dado instante. A busca
do “complemento sexual” ocorre certamente em cada função do
organismo humano, e o sentido de atração, indiferença ou repulsão entre
um homem e uma mulher, é o resultado de um cálculo altamente
complicado do fator de reciprocidade existente em cada função e da média
total de todos esses fatores juntos; afortunadamente, esse cálculo tão
delicado jamais tem que ser feito pelo Centro Intelectual ou pensante, mas
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sim mediante o Centro Sexual, que pode obter um resultado correto em
décimos de segundo. Que ruim seria se esse cálculo fosse feito pelo
pensamento. Sempre que o pensamento interfere nas coisas do amor, o
fracasso está garantido.

Dentro do Centro Sexual existem infinitas possibilidades que,


desenvolvidas, podem nos converter em “anjos” ou “demônios”... O quinto
Centro possui certo fogo eletrônico solar que, sabiamente despertado,
pode nos transformar radicalmente. (Isto será estudado mais adiante).

O desequilíbrio energético dos centros

Quando o homem conhece as funções dos centros, ele as utiliza com


equilíbrio para viver sabiamente. Porém os fatos nos demostram que as
pessoas, por falta de conhecimento
interior, manejam equivocadamente
as funções dos centros, produzindo
certos desequilíbrios na máquina, que
originam graves consequências:
doenças de todo tipo, velhice
prematura, problemas
desnecessários na vida... e, o que é
mais grave de tudo, acaba toda
possibilidade de desenvolvimento
interior. O desequilíbrio da máquina
humana se manifesta em um trabalho
equivocado dos centros.

O trabalho equivocado dos


centros

O trabalho equivocado dos


centros consiste na ação de um centro
operando por meio da ação de outro
centro. Na máquina humana, cada
centro está perfeitamente adaptado
para receber a classe de impressões
que lhe são próprias e para responder
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a elas da maneira exigida. E quando os centros trabalham corretamente, é
possível calcular o trabalho da máquina e poder prever e predizer muitos
incidentes e reações que nela se produzirão, podendo também estudar e
até dirigi-la.

Infelizmente, os centros raramente trabalham como deveriam,


mesmo em um homem considerado saudável e normal. Isso acontece
porque os centros são constituídos de tal modo que podem, em certa
medida, substituir um ao outro mutuamente... Porém, nestas
indisciplinadas “máquinas” que somos nós, a capacidade que os centros
têm de trabalhar um pelo outro se faz tão excessiva que cada um deles
raras vezes efetua o trabalho que lhe é próprio. Quase que a cada
momento um centro ou outro abandona seu próprio trabalho e trata de
fazer o de outro, o qual, por sua vez, tenta realizar o de um terceiro.

Por exemplo, muitas vezes o Centro Intelectual pode trabalhar no


lugar do Centro Emocional; então o pensamento, frio e calculista, pode
interferir nos “assuntos do coração”. Outras vezes, o Centro Emocional
pode trabalhar no lugar do Centro Intelectual; então o desejo desmedido
e veemente (intenso, passional), ou a ilusão desenfreada, pode interferir
na necessária análise lógica antes de tomar certas decisões que, por culpa
dos desejos, nos levam a cometer muitos erros...

O Centro Intelectual pode trabalhar no lugar do Centro Sexual, sendo


mais grave para o bom equilíbrio da máquina; então a imaginação morbosa
(doentia, enfermiça) ou a fantasia sexual, pode inferir nas “coisas do sexo”,
deixando, com o tempo, sequelas como a impotência de tipo psicossexual,
causada pelo choque entre a realidade natural da função sexual e a
antinatural fantasia de tipo intelectual... O Centro Instintivo pode trabalhar
no lugar do Centro Emocional; então as emoções passionais e violentas
interferem na sossegada necessidade de enfrentar certas situações
delicadas da vida...

Enfim, são tantos os exemplos que poderíamos dar sobre o trabalho


equivocado dos centros, que encheríamos páginas e mais páginas desta
lição. O importante neste assunto é descobrir por nós mesmos e em nossa
própria máquina, através da auto-observação psicológica, o trabalho
equivocado dos centros.
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A “causa” deste trabalho equivocado

O Eu psicológico é o causador do mau funcionamento dos centros. É


lamentável que os cinco centros psicofisiológicos da máquina humana
estejam absolutamente controlados pela “legião” de Eus. Causa dor saber
que a Essência está engarrafada entre o Ego lunar. Se a Essência, se a
Consciência manejasse os centros da máquina, tudo seria muito diferente.
A ação do Eu psicológico produz um desequilíbrio na máquina humana.

Este desequilíbrio consiste, principalmente, em que um centro


predomina sobre os outros. Vamos estudar isto sob o ponto de vista dos
três cérebros.

O homem desequilibrado tem seu centro de gravidade em um dos


cérebros, sendo os outros dois pouco utilizados e ficando praticamente
subdesenvolvidos. Isto quer dizer que na tipologia psicológica existem
pessoas “muito intelectuais”, “muito emocionais” ou “muito instintivas”.
A pessoa muito intelectual tem seu centro de gravidade no Cérebro
Intelectual. Analogamente, acontece assim com as pessoas muito
emocionais ou muito instintivas, com seus centros emocional e instintivo.
Isto ocasiona um abuso energético do cérebro que é o centro de gravidade,
podendo, inclusive, “morrer” em suas funções, mesmo que a máquina
humana continue existindo (claro que em condições muito deficientes).
Esta realidade nos leva à ideia de que a morte em muitas pessoas se produz
por “terços”, antes de acontecer a morte total do corpo físico.

A “morte por terços”

Pode-se afirmar que o “bípede tricentrado e tricerebrado”


equivocadamente chamado homem, devido ao desequilíbrio energético
dos centros, “morre por terços”. Esta ideia é muito interessante pois, ao
ser conhecida, nos permite corrigir o mau funcionamento dos centros e
aplicar a técnica precisa que nos permita viver com equilíbrio e conservar,
assim, a saúde e inclusive prolongar a duração da vida.

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A inteligência da Natureza depositou em cada um dos três cérebros
certa quantidade de energias ou valores vitais, conhecidos nas escolas do
Quarto Caminho como Bobbin-Kandelnots. Cada um desses três cérebros
vive enquanto existirem Bobbin-Kandelnots nele. Ou seja, enquanto
houver energias vitais nele. Economizar dito capital energético equivale a
prolongar a vida; malgastar dito capital produz a morte.

Isto é o mesmo que nos dessem certo capital econômico para realizar
uma longa viagem. Se gastássemos indiscriminadamente, sem calcular
nem controlar, na metade da viagem ficaríamos impossibilitados de
finalizá-la. Similarmente ocorre com a viagem da vida. A Grande Lei nos
outorgou o capital energético necessário para viver certo tempo, segundo
nosso destino cármico. O que costuma acontecer é que o abuso energético
reduz a viagem da vida na grande maioria das pessoas. E o mal aqui se
chama falta de conhecimento de si mesmo.

O Eu psicológico criou um sistema de vida anormal que faz com que a


morte de cada indivíduo se produza por terços. É claro que quem comete
o erro de acabar com os valores vitais do Centro Intelectual “morre
mentalmente”. Está completamente demonstrado na prática que todo
abuso do cérebro pensante produz gasto excessivo de energia intelectual.
É lógico afirmar, sem ter medo de nos equivocar, que os manicômios são
verdadeiros cemitérios de mortos mentais. Por outra parte, a leitura
excessiva, receber muita informação sem ser compreendida, os esforços,
estudando intensamente para passar em exames, as contínuas
preocupações que atormentam o cérebro das pessoas etc., danificam o
Centro Intelectual, ocasionando nele males, às vezes, irreparáveis.

O estudo consciente é necessário, o desenvolvimento correto na linha


do Saber é importante, mas quando tiramos a função intelectual de sua
esfera de ação e abusa-se dela, são gerados desequilíbrios mentais como a
neurose, a loucura racional dos paranoicos, alterações da memória,
preocupações de todo tipo, manias, medos etc., enfermidades (doenças)
mentais e nervosas muito comuns em nossa sociedade e que se devem ao
excessivo uso e abuso do Centro Intelectual.

O sentido estético, a mística, o êxtase contemplativo, a música


superior, a poesia, o contato com a natureza, as emoções elevadas, são
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necessárias para cultivar o Centro Emocional; mas o abuso de dito centro
produz desgaste e desperdício inútil de energias psíquicas.
As emoções negativas, com
suas explosões energéticas em
forma de ira, ódio, rancor,
depressões, autocompaixão,
invejas, paixões etc.,
desequilibram o Centro
Emocional.

As impressões de violência
no cinema e na literatura, os
antiestéticos e sórdidos
programas de televisão, a cultura
decadente, o mau exemplo de
políticos e autoridades, o
egoísmo consumista, o espírito
de competição das empresas,
transmitem emoções negativas
que, em forma de “vírus
psicológicos”, contagiam os centros emocionais das pessoas, gerando
condutas irresponsáveis, desapiedadas, violentas e agressivas, que
caracterizam muitos atos de nossa
sociedade.

Os psicopatas, os
neurastênicos, os depressivos
crônicos, os indiferentes
insensíveis, são mortos
emocionais. A sociedade moderna
é tão pobre espiritualmente que as
pessoas, para se divertirem e
sentirem que estão vivas,
necessitam de “emoções fortes”,
cada vez “mais fortes”; de outro
modo, têm a sensação de vegetar
na vida. Devemos compreender
que todos os atos antissociais e
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altamente criminosos que tanto abundam por estes tempos são o
resultado das emoções violentas: sadismo, masoquismo, violações
(infrações), delitos de gênero, assassinatos passionais etc., são transtornos
mentais de origem traumática, resultado fatal das emoções negativas e
violentas.

Por outra parte, os esportes


harmoniosos e equilibrados são
úteis para o Centro Motor; as
caminhadas sadias, a dança
sublime, os exercícios
esotéricos, nos permitem
cultivar este centro.

Porém, o abuso energético


costuma ser desastroso.
Hemiplegia (paresia unilateral),
paraplegias, paralisia
progressiva, artrite aguda,
invalidez motora etc., são
nomes que se dão às doenças
terminais do Centro Motor.

Muitos esportistas ficam


atrofiados prematuramente
devido aos esforços realizados
no selvagem mundo das
competições esportivas. Os
abusos do Centro Motor na
juventude cobram o preço na
maturidade e na velhice, nos amargando nessas etapas da vida que, por
direito, deveriam ser de normalidade física, se tivéssemos levado uma vida
equilibrada.

O Eu psicológico criou sistemas de vida estressantes, angustiantes e


horríveis. O resultado de semelhante forma de vida anormal é a morte por
terços.

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A técnica da mudança de centro

Se aprendermos a manusear equilibradamente os centros da máquina


orgânica, poderemos alongar a “viagem de nossa vida” e realizar a Grande
Obra interior para a qual nascemos. Disse-nos o Mestre Samael que no
centro do continente asiático existe uma comunidade religiosa “que sabe
prolongar a vida”, qualquer membro de tal comunidade pode chegar aos
duzentos e cinquenta ou trezentos anos, normalmente.

Isto, que parece absurdo, não é tanto. Hoje em dia, os cientistas que
se dedicam ao estudo da Senescência e do envelhecimento humano
chegaram à conclusão de que nosso organismo está capacitado para viver
mais de cento e cinquenta anos, só que, por razões desconhecidas no
momento (e, começa-se a suspeitar, que tenham a ver com a alimentação
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e com nossa forma anormal de vida), os órgãos vitais iniciam um processo
prematuro de involução e de oxidação, que encurta o tempo de vida para
o qual nosso corpo tem predisposição.

A chave seria encontrar o método ou a forma para manter o corpo


ativo segundo suas capacidades naturais. Todo segredo desses monges
asiáticos consiste em saber manipular uma Lei Cósmica conhecida como
“Igualação das vibrações provenientes de muitas fontes”. Esta Lei
consiste em não abusar dos cérebros ou centros da máquina humana.

Quando qualquer um dos três cérebros dá sintomas de fadiga,


abandona-se imediatamente a atividade que o fazia funcionar, passando a
trabalhar com os outros cérebros; isto permite não gastar o conteúdo
energético de um cérebro, mantendo sempre igualado o fluxo energético
das diferentes “fontes” psíquicas (os Centros).

Para poder cumprir esta Lei Cósmica é necessário conhecer a si


mesmo, compreender o trabalho correto e o equivocado dos centros, e
assim conduzi-los conscientemente. Isto que estamos dizendo é de vital
importância; a qualidade de vida não depende do dinheiro ou da posição
social, e sim do manuseio inteligente das funções da máquina humana.

Como nos disse o Mestre Samael: “A questão do funcionamento


equivocado dos Centros é um tema que exige um estudo de toda a vida,
através da observação do ‘Eu mesmo’ em ação e do exame rigoroso dos
sonhos.

Não é possível chegar em um instante à compreensão dos Centros;


necessitamos infinita paciência para compreender suas formas incorretas
de trabalhar.

Toda vida se desenvolve em função dos Centros e é controlada por


estes; nossos pensamentos, sentimentos, esperanças, temores, ódios,
amores, sensações, prazeres, satisfações, frustrações etc., se encontram
nos Centros”.

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PRÁTICA RECOMENDADA

Acostume-se a observar a atividade mecânica de seus centros...


Ponha atenção às suas funções, as diferencie, isto proporcionará
conhecimento de si mesmo. A auto-observação diária de seus centros lhe
permitirá descobrir sua forma de pensar, sentir e atuar...

Aproveite, especialmente a princípio, suas práticas de relaxamento


para se observar internamente. Nesses momentos de Recordação de si e
de relaxamento, é interessante observar a corrente dos pensamentos, o
estado de ânimo, a atividade da mente...

Cultive também em sua vida cotidiana a Técnica da Mudança de


Centro: se em um momento determinado estiver cansado
intelectualmente, se leu demasiadamente ou passou muito tempo diante
de um computador, saia um pouco do local onde estiver, dê um passeio de
bicicleta ou uma caminhada por um parque; escute boa música, saia para
ver um exposição de pintura, vá ao teatro; faça, enfim, algo emocional ou
motriz. Se for o Centro Emocional que se encontra agitado, seja por
aborrecimento, tristeza ou por qualquer coisa que o afetou
sentimentalmente, mude de centro, esqueça o problema, faça exercício
físico, visite um amigo e falem de coisas interessantes; enfim, mude o tipo
de impressões, e outro centro começará a trabalhar. Se for o Centro Motor
o que começa a dar sintomas de cansaço, pare, respire fundo, relaxe
voluntariamente, escute boa música, observe o azul do céu, faça algo
diferente, funcione (trabalhe) com outro centro... Quem aprende a viver
sabiamente logo percebe os benefícios em sua saúde e o equilíbrio interior.

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OS PROBLEMAS OU PREOCUPAÇÕES E O EQUILÍBRIO
DOS CENTROS
(Palavras do Mestre Samael)

É necessário não criar problemas na vida, é preferível sair para o


campo, levar uma vida mais em harmonia com o infinito. Os problemas não
são mais que formas mentais criadas pela mente.

O que é um problema? É uma “forma mental” com dois polos, um


positivo e outro negativo. Essas formas mentais se sustentam pela mente
e deixam de existir quando a mente deixa de sustentá-las, de alimentá-las.

O que nós devemos fazer? Resolver problemas? Não! Isso não é o que
necessitamos. Então o que é? O que necessitamos é dissolvê-los. E como
eles se dissolvem? Simplesmente, “esquecendo-os”.

Quando alguém está com alguma preocupação, deve sair um pouco


para o campo e procurar estar em harmonia com a Natureza, com tudo o
que é, com tudo o que foi, e com tudo o que será. “Esquecer” problemas é
básico. Vocês me dirão: “É impossível esquecer os problemas”. Eu lhes digo,
sim é possível; quando se quer esquecê-los, a única coisa que tem que fazer
é colocar para trabalhar qualquer outro Centro da Máquina Orgânica.
Recordem vocês que o organismo tem cinco centros muito importantes:

1 – O Centro Intelectual (situado no cérebro).


2 – O Centro Emocional (que está, naturalmente, no Plexo Solar e nos
centros nervosos simpáticos).
3 – O Centro Motor (encontra-se na parte superior da espinha dorsal).
4 – O Centro Instintivo (encontra-se na parte inferior da espinha
dorsal).
5 – O Centro Sexual (encontra-se no sexo).

Estes cinco centros são básicos e indispensáveis. Há que se aprender a


manuseá-los. Porém, sintetizemos um pouco: pensemos unicamente nos
Três Cérebros: no Intelectual, ou seja, no “homem puramente intelectual”;

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pensemos no “homem Emocional”, e pensemos também no “homem
Instintivo-Motor”. Assim, sintetizando, creio que entenderemos melhor.

Quanto ao homem Intelectual, pois é ele que cria os problemas de


toda classe... Mas se tiverem problemas, como lhes disse, estes se resolvem
esquecendo-os. Pois bem, o importante dos problemas (que são formas
mentais) não é resolvê-los, mas esquecê-los. Como fazer? Colocando o
Centro Emocional para trabalhar, isso é o mais importante, desta forma o
Centro Intelectual descansa e assim esquecemos o problema. E se
quisermos trabalhar com outro Centro, poderíamos trabalhar com o Centro
Instintivo-Motor (isto seria muito diferente). Em um bosque, em um
parque, por exemplo, colocamos para trabalhar o Centro Emocional e o
Instintivo-Motor. Coloca-se o Emocional para trabalhar mediante o
intercâmbio de impressões, alegrias etc.; enquanto que colocamos o
Instintivo-Motor para trabalhar meramente montando a cavalo, correndo,
indo e vindo por onde quiser etc. Pois bem, esta é uma chave para
“dissolver” problemas; isto é muito importante.

Se dissessem que assim não se pode resolver, por exemplo, o


pagamento de uma conta, ou que nos colocariam para fora de casa por não
pagar o aluguel, ou uma dívida que devemos etc... Bom, uma coisa é a
realidade dos FATOS, e outra muito diferente o PROBLEMA ou “forma
mental” que criamos em relação com esses fatos.

Os fatos são fatos e eles andam por si mesmos. Porém, o problema é


algo muito diferente, o problema é algo que a mente cria. Quando alguém
dissolve ou esquece essa “forma mental”, o problema deixa de existir, já
não está na mente, foi esquecido.

Porém, as pessoas têm medo de dissolver um problema, têm medo de


esquecê-los, e isso é muito grave. Pensam, por exemplo: “Se não pago o
aluguel da casa me expulsarão, terei que sair, e para onde irei?”, aí está o
medo. Antes de tudo temos que aprender a não ter medo, isso é o mais
importante, não temer; quando termina o medo, pois a vida nos reserva
muitas surpresas agradáveis; às vezes o que parecia insolúvel se torna
solúvel; o que parecia ser um problema demasiado difícil, logo parecerá
mais fácil que “beber um copo com água”.

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De maneira que a preocupação fica sobrando. A preocupação é algo
que prejudica (danifica) a mente. A preocupação cria o problema com seus
polos positivo e negativo, que nada mais é que uma “forma mental”; esta
cria conflito na mente e então vem a preocupação que danifica a mente e
que também danifica o cérebro.

Aprender a viver de instante a instante é o que lhes recomendo, de


momento a momento, sem preocupações de nenhuma espécie, sem formar
problemas. Quando uma pessoa aprende a viver de segundo a segundo, de
instante a instante, sem projetar para o futuro e sem as cargas dolorosas
do passado, vê a vida de outro ângulo, a vê diferente, muito distinta; façam
o teste, lhes aconselho.

Neste bosque, por exemplo (o Mestre estava com uns discípulos em


um bosque), vão as pobres pessoas “fugindo” dos problemas;
verdadeiramente elas mesmas os criaram; porém, por mais que fujam, se
não os esquecerem, os problemas continuarão existindo.

Assim pois, esse é o conselho que lhes dou; nunca tenham temor por
nada. Isso sim, não quero dizer que não se tenha que fazer algo diante do
FATO concreto e real da vida; que não tenha que trabalhar, que não tenha
que conseguir dinheiro para a subsistência ou para pagar as dívidas; tudo
isto tem que ser feito, mas sem criar problemas na mente. Aprendam a
manejar os Centros Intelectual, Motor e Emocional e verão como mudarão.

Quando houver preocupação emocional, mudem de centro, ponham


para trabalhar o Centro Motor-Instintivo, saiam para passear, ou mesmo
caminhem, mas façam algo diferente e vocês verão que a vitalidade não se
esgotará e o corpo físico se rejuvenescerá maravilhosamente. Este é o
conselho que lhes dou.

No Tibete ou, melhor dizendo, ali pela Ásia, dizem que existe um
monastério budista bastante interessante; ali os monges vivem mais de
duzentos e cinquenta anos, isso porque eles sabem manusear o Centro
Emocional, o Intelectual e o Motor. Quando cansam o Intelectual, seguem
com o Emocional; quando cansam o Emocional, seguem com o Motor e,
dessa forma, eles mantêm a energia, não esgotam seus valores vitais.

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Há quem acredite que quando uma pessoa vem ao mundo tem que
morrer em determinada data ou em determinada idade, isto é algo
discutível; o que acontece é que os valores vitais são depositados pela
Natureza nos Centros Intelectual, Emocional e Motor, se a pessoa os
esgota, morre antes; mas se a pessoa souber conservar esses valores, pode
viver até a idade de 90 e 100 anos ou mais. De maneira que o que há que
fazer é aprender a utilizar os Centros da Máquina Humana,

Compreenderão agora porque lhes falo do “homem Intelectual”, do


“homem Emocional” e do “homem Instintivo-motor”. Aprendam a
manusear seus três Centros ou Cérebros em perfeito equilíbrio e vocês
verão que podem conservar seus valores vitais e viver uma longa vida. Isto
é semelhante ao homem que viaja com certa quantidade de dinheiro: se o
desperdiça, não chega ao final de sua viagem, mas, se o conserva, não só
chega ao final de sua viagem como também pagará um magnífico hotel e
regressará tranquilo à sua casa.

Quando abusamos dos valores vitais dos centros, estes vão se


atrofiando e morrendo. As pessoas morrem por partes, por terços. Prestem
vocês atenção em Roosevelt, por exemplo, que começou a morrer quando
contraiu a paralisia, quer dizer, que o sistema cérebro-motor foi o começo
de sua doença e de sua morte, a longo prazo. Quanto a outros, há aqueles
que morrem pelo Centro Intelectual; abusam tanto do Intelecto, têm tantas
preocupações que esgotam os valores que estão no cérebro e, ao final, por
ali começam, até que morrem. Há outros, como os artistas da TV, que
abusam do Centro Emocional, por ali começam, ao final lhes afeta o
coração e morrem.

Assim, pois, essa é a humanidade mecânica; vocês não sigam por esse
caminho, aprendam a utilizar seus Três Cérebros em perfeito equilíbrio, não
desperdicem os valores vitais e chegarão até a velhice.

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