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Sumário
1 Fisiologia ............................................................................................ 3
10 Sistema esquelético...................................................................... 43
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 48
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1 FISIOLOGIA
Fonte:www.i1.wp.com
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2 PRINCÍPIOS DA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
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3 INTRODUÇÃO AO METABOLISMO
Fonte: www.clinicareability.com.br
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O catabolismo é a fase degradativa do metabolismo; nela, as moléculas
orgânicas nutrientes, carboidratos, lipídios e proteínas provenientes do ambiente
ou dos reservatórios de nutrientes da própria célula são degradados por reações
consecutivas em produtos finais menores e mais simples.
O anabolismo é uma fase sintetizante do metabolismo. É nele que as
unidades fundamentais são reunidas para formar as macromoléculas
componentes das células, como as proteínas, DNA etc..
Para ocorrer essas duas "fases" do metabolismo, é necessário um trânsito
acentuado de energia. No catabolismo, por haver a "quebra" de moléculas, há a
liberação de energia; por outro lado, o anabolismo é uma fase de síntese,
necessitando de energia para sua ocorrência.
4 Metabolismo Basal
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TAXA METABÓLICA BASAL = quantidade de energia necessária para a
manutenção dos processos vitais básicos (trabalho osmótico, bombeamento do
sangue, respiração, atividade do sistema nervoso, etc).
Como se calcula o metabolismo basal?
Atualmente, o cálculo do metabolismo basal (TMB) é feito à base de
equações preditivas, principalmente a equação de Haris and Benedict, que se
baseiam em 5 fatores: o sexo, a idade, a altura, o peso e atividade física.
. TMB Mulher = 655,1 + 9,5 x Peso (kg) + 1,8 x Altura (cm) – 4,7 x Idade
TMB Homem = 66,5 + 13,8 x Peso (kg) + 5 x Altura (cm) – 6,8 x Idade
O valor da TMB obtido é posteriormente multiplicado pelo nível de
atividade física e de stress, obtendo-se, assim, as necessidades energéticas
diárias de um indivíduo.
Que fatores influenciam o metabolismo basal?
São vários os fatores que podem influenciar a taxa metabólica basal,
nomeadamente a composição corporal, a idade, o sexo, a genética, o estado
hormonal, entre outros.
GENÉTICA
A genética é responsável por definir cerca de 80% do valor da taxa
metabólica basal de um indivíduo, sendo um fator inalterável.
IDADE
À medida que a idade avança, o metabolismo basal desacelera. De facto,
a taxa metabólica basal decresce cerca de 5% por cada década após os 30 anos,
dificultando a perda de peso.
GÉNERO
Também o género é um fator não modificável que influência o
metabolismo basal.
Os homens pelo facto de possuírem mais massa muscular apresentam
uma taxa metabólica basal superior à das mulheres.
As pessoas que têm mais massa muscular têm um metabolismo basal
superior porque a massa muscular é um tecido metabolicamente mais ativo do
que a massa gorda.
ALIMENTAÇÃO
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A prática de uma alimentação equilibrada, incluindo alimentos que
aceleram o metabolismo (peixes gordos, lacticínios, chá verde, café, gengibre,
feijão, pimenta, toranja, entre outros) contribui, de forma marcada, para um
metabolismo equilibrado e ativo.
Adicionalmente, sabe-se que a proteína é um nutriente que requer um
gasto energético superior para a sua digestão e absorção, contribuindo para o
aumento do metabolismo.
Neste sentido, é importante definir de forma ponderada a contribuição de
cada macronutriente para o valor energético total, privilegiando a ingestão
de alimentos ricos em proteína (peixe, carne, ovos, lacticínios, leguminosas).
HIDRATAÇÃO
A água é essencial para eliminar toxinas e para o bom funcionamento do
metabolismo. Neste sentido, a falta de água desacelera o metabolismo.
EXERCÍCIO FÍSICO
A prática regular de exercício físico acelera o metabolismo basal, pois o
exercício requer um fornecimento de energia superior e, portanto, o metabolismo
terá que ficar mais ativo e queimar mais calorias para o conseguir.
RESTRIÇÃO ALIMENTAR
Se privar o seu organismo de alimentos seguindo dietas restritivas por
períodos de tempo prolongados, o organismo adapta-se no sentido de reduzir o
metabolismo para que queime menos energia e para que armazene massa
gorda, como uma estratégia de prevenção de futuras carências.
Esta é a base da relação entre dieta e metabolismo e a razão pela qual, a
longo prazo, as dietas pobres em calorias não são eficazes e produzem o
conhecido efeito ioiô: além de recuperar o peso perdido ainda ganha alguns
quilos a mais, devido à adaptação metabólica (o corpo cada vez gasta menos
em repouso) que ocorre em reposta à restrição.
Por outro lado, ao fazer uma restrição alimentar acentuada,
invariavelmente, ocorre perda a nível da massa muscular, o que potencia ainda
mais a desaceleração do metabolismo.
Além disso, ainda há que considerar que dietas de muito baixo valor
energético, comprometem o aporte de vitaminas e minerais importantes para a
ativação do metabolismo, conduzindo a uma estagnação do peso.
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Além da restrição, evite passar muito tempo sem comer e faça refeições
regulares ao longo do dia para manter o metabolismo mais ativo.
PESO
Quanto mais peso tiver, maior será a taxa de metabolismo basal mas,
neste caso, não é necessariamente uma coisa boa.1
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FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA (Tipo II)
Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO;
Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de
contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras
lentas);
Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose);
Coloração: Branca;
Gera movimentos rápidos e poderosos;
Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas
bruscas, arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete,
futebol, tiros de até 200 metros, musculação, entre outros.
Os dois tipos estão presentes em todos os grupos musculares do
organismo, no entanto, há o predomínio de um tipo sobre o outro dependendo
do músculo e de fatores genéticos. Durante uma partida de futebol, por exemplo,
ambos os tipos de fibra contribuem para a execução do movimento, o que difere
é o número de unidades motoras (junção de inúmeras fibras musculares) de
cada tipo que serão recrutadas.
No caso, do atleta precisa dar um arranque para não deixar a bola sair ou
saltar para cabecear, as fibras rápidas (tipo II) é que serão enfatizadas pela
musculatura envolvida no movimento. Mas, nem por isso, as fibras tipo I ficaram
inativas nesse momento. Homens, mulheres e crianças possuem 45% a 55% de
fibras de contração lenta nos músculos de membros inferiores e superiores. Não
há diferenças sexuais, porém, a distribuição das fibras varia de indivíduo para
indivíduo.
No atletismo, por exemplo, é fácil perceber a diferença. Atletas que correm
longas distâncias possuem predominantemente fibras de contração lenta (90%
a 95% no músculo gastrocnêmico, popular panturrilha) e os velocistas fibras de
contração rápida. Já os atletas que competem em provas de meio-distância
possuem percentuais aproximadamente iguais dos dois tipos de fibra.
O principal fator que influencia nessa variação do tipo de fibra muscular
entre cada indivíduo é a genética, porém o treinamento físico é capaz de
modificar até certo ponto a predominância de cada tipo de fibra muscular. Isso é
possível, porque além desses dois tipos, a fibra Tipo II possui uma subdivisão,
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chamada de fibra intermediária ou Tipo II a que possuem características
oxidativas e glicolíticas.
O treinamento físico aeróbico é capaz de estimular a capacidade oxidativa
desse tipo de fibra, promovendo ao indivíduo um maior número de fibras capazes
de resistir à fadiga, ou seja, as fibras II a adquirem maior característica do Tipo
I. A ênfase no treinamento anaeróbico, por outro lado, como treinos de força,
estimula a capacidade glicolítica, gerando maior força e potência muscular,
porém se tornando menos resistente à fadiga. Apesar de o treinamento físico
promover considerável modificação nas fibras musculares, a genética é o
principal fator determinante no tipo de fibra que cada pessoa possui.
Por isso, principalmente no ambiente de academias costuma-se dizer que
quem nasceu lagartixa jamais será crocodilo, elucidando o fato de algumas
pessoas treinarem, mas atingirem um platô no ganho de massa muscular
(hipertrofia muscular) em determinado momento. Fatores hormonais, neurais,
nutricionais e ambientais também influenciam no desempenho de cada pessoa.
O importante é saber que seu corpo é único e sempre terá respostas diferentes
ao treinamento em comparação ao de outra pessoa. A variação na distribuição
e número de fibras musculares é apenas uma das diversas diferenças no
organismo de cada um.2
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6 METABOLISMO ANAERÓBICO X AERÓBICO
Fonte:www.3.bp.blogspot.com
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O caminho de energia ATP-CP (chamado de sistema creatina fosfato)
fornece cerca de 10 segundos de energia e é usada para tiros curtos de
exercício, como uma corrida de 100 metros rasos ou musculação. Este caminho
não requer nenhum oxigênio para gerar ATP. Ele primeiro utiliza qualquer ATP
armazenado no músculo (nos primeiros 2-3 segundos de exercício intenso) e,
em seguida, ele usa a creatina fosfato (CP) para ressintetizar ATP até o CP
acabar (dos 6-8 segundos). Como as reservas de creatina fosfato no músculo
são muito limitadas, depois que o ATP e CP são usados o corpo vai passar para
o metabolismo aeróbio ou anaeróbio (lático) para continuar a formar ATP para o
exercício.
Mecanismo da Glicogenólise (lático)
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A via de energia anaeróbica, ou glicólise, forma ATP a partir do glicogênio
armazenado no músculo sem a utilização de oxigênio. É um sistema mais
complexo que o da creatina fosfato que consite na progressiva degradação d
glicogênio de modo a fornecer energia pra que duas moléculas de ácido fosfórico
se unem a outras duas moléculas de ADP (processo chamado de fosforilação)
obtendo novas moléculas de ATP. Como resíduos dessa reação temos duas
moléculas de água e outras duas de ácido lático. Esse mecanismo é usado para
exercícios de alta intensidade e não duram mais do que alguns minutos antes de
o ácido láctico-up atingir um limite conhecido como o limiar de lactato que
provoca dores musculares, sensação de queima do músculo e fadiga, tornando
difícil manter tal intensidade.
Os ácidos láticos que irão se acumular nos músculos durante o
metabolismo anaeróbico devem ser eliminados. Você pode fazer isso mudando
para uma atividade que vai levar ao metabolismo, como por exemplo, passar
algum tempo andando por aí, em vez de se sentar ou ficar parado.
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7 CONTRAÇÃO MUSCULAR
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inverso acontece com o músculo tríceps (que fica abaixo do braço), pois é ele
quem contrai quando o braço se estende e relaxa quando há flexão.
A ação muscular nem sempre resulta em movimento.
Boa parte da musculatura do nosso corpo está estabilizando
as articulações. Por exemplo, quando você fica segurando
livros com os braços fletidos, o bíceps está realizando
contração muscular sem encurtamento das fibras
musculares. A contração muscular nesse caso está gerando
força suficiente apenas para sustentar os livros, ou seja,
uma força igual ao peso dos livros. Para gerar movimento, é
preciso que o músculo contraia gerando mais força, capaz
de ultrapassar o peso dos livros.
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fibras tem que atender às suas necessidades. Por trás de tudo isso, o sistema
nervoso é quem controla a contração, pela nossa vontade ou não.
A contração acontece pela ação e movimento de proteínas contráteis
presentes no sacorlema das células musculares e pode ser entendida como um
encurtamento do tamanho do músculo. Nos músculos estriados (esquelético e
cardíaco) isso ocorre quando as estriações se aproximam umas das outras,
afastando-se no relaxamento, ou seja, é o encurtamento de cada sarcômero que
ocasiona a contração do músculo como um todo, com maior ou menor
intensidade.
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A contração nos três tipos de músculo não possuem mecanismo iguais, já
que suas células apresentam diferenças entre si. As células musculares
estriadas, tanto cardíacas quanto esqueléticas, possuem sarcômeros então a
contração acontece da maneira como foi mostrado nos vídeos, com retículo
sarcoplasmpático liberando íons cálcio.
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miofilamentos estão associados, no músculo liso, as corpos densos espalhado
pelo sarcoplasma da célula em todas as direções.
Tipos de contração
A contração muscular é o estado de atividade mecânica dos músculos, ou
seja, é quando os músculos estão trabalhando, funcionando para gerar força
e/ou movimento. Os músculos estriados esqueléticos são formados por partes
contráteis (sarcômeros), formada pelas fibras musculares, e uma parte elástica
que são os tendões e o tecido conjuntivo que envolve os músculos. Quando o
músculo é estimulado, os filamentos de actina e miosina deslizam entre si
fazendo com que cada sarcômero diminua de tamanho gerando encurtamento
de toda fibra muscular. Esse encurtamento traciona a parte elástica do músculo
que se tiver uma das extremidades móvel, gerará movimento do corpo. Se
ambas as extremidades do músculo forem fixas, a contração muscular só vai
gerar tensão, força.
Dessa maneira, quando o músculo está se contraindo,
mas não gera movimento e encurtamento efetivo das fibras
musculares, quando a força que se está fazendo equivale com
o esforço mínimo necessário para manter um objeto suspenso,
por exemplo, é dado o nome de CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA,
como quando você está sustentando o peso dos livros. O
músculo está tensionado, rígido. É observada essa situação
também, por exemplo, nos músculos posturais (que agem
contra gravidade) ou qualquer situação na qual os músculos
atuem contra uma força oposta. Há realização de trabalho
interno (diferente de externo, visível).
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Por outro lado, quando a força gerada é maior que esforço mínimo,
quando a contração muscular resulta em movimento efetivo, visível, essa
situação caracteriza uma CONTRAÇÃO ISOTÔNICA. Foi realizado trabalho
externo. É importante destacar também que é gerado movimento, mas a tensão
do músculo não se altera, mantém-se constante.
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Alterações estruturais (como pé chato);
Hemodiálise (que ajuda a diminuir o fluxo sanguíneo para o
músculo);
Cirrose hepática (estado de distribuição anormal de fluidos
corporais);
Deficiência de algumas vitaminas;
Anemia (diminui oferta de oxigênio);
E acúmulo de ácido lático que, somado à fagida muscular, tornam
os músculos mais excitáveis. Esse acúmulo contribui para que na
gravidez câimbras sejam comuns. Algumas drogas também podem
causar câimbra.
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Durante uma câimbra o que se deve fazer é forçar ainda mais a contração
por algum tempo (segundos) até que a dor diminua, iniciar uma hidratação, fazer
massagem e, por último, alongamentos leves. A maioria das câimbras melhora
com o músculo esticado. Cãibras musculares e espasmos costumam ir embora
por conta própria, porém, caso a dor continue por muito tempo o melhor é
procurar um médico.
Outras dicas:
Melhorar a sua condição cardiovascular ajuda no fornecimento de
sangue para os músculos, o que irá garantir que eles tenham
quantidades adequadas de oxigênio e nutrientes para funcionar
adequadamente.
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Alongamento irá manter seus músculos mais resistentes e flexíveis
e vai ajudar a impedi-los de esforço excessivo e câimbras.
A manutenção de boa hidratação é importante também,
principalmente se trabalhar em altas temperaturas e altitudes ou
realizar exercícios físicos com frequência.
Se você está propenso a câimbras musculares você deve olhar
também para aumentar a ingestão de minerais e eletrólitos. Os
minerais que são os mais importantes são o cálcio, potássio e
magnésio.
Se você sofre de cãibras em intervalos frequentes, especialmente
à noite, você deve consultar o seu médico, você pode ter problemas
circulatórios.
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Como já foi dito, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso possuem controle
involuntário; seus movimentos regulam nossas funções primárias, de
sobrevivência, como a respiração, circulação, digestão e excreção. Já os
músculos estriados esqueléticos são dependentes do que desejamos fazer:
andar, correr, dançar... Seus movimentos são voluntários, conscientes.
Mas, pense um pouco, se controlamos nossos membros, por exemplo,
por que às vezes realizamos movimentos inesperados, rápidos, involuntários,
sem precisar pensar muito neles? Esses são os atos reflexos!
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todos os mecanismos inibitórios e de defesa são removidos. Em geral, ocorre
em situações extremas, principalmente em emergências, hipnose ou mediante
auxílios ergo gênicos (PRESTES et al., 2010b).
Resistência de força é a habilidade de manter a produção de força por um
tempo prolongado ou durante muitas repetições em determinados exercícios. É
uma manifestação da força importante para que a pessoa tenha capacidade
física para realizar as tarefas do dia a dia. Também contribui substancialmente
para modalidade como lutas, ciclismo, natação e fisiculturismo (PRESTES et al.,
2010b).
A força explosiva é o produto da força e da velocidade do movimento
[potência = (força x distância)/tempo]. Também considerada a habilidade de
movimentar o corpo e/ou um objeto no menor período de tempo. De modo geral,
esse termo é conhecido como potência muscular. É uma forma de manifestação
da força determinante para várias modalidades esportivas, como arremesso de
peso, lançamento de dardo e salto em distância, e para idoso que apresentam
lentificação dos movimentos (PRESTES et al., 2010b).
A força máxima é a quantidade máxima de tensão gerada por um músculo
ou grupo muscular durante uma repetição de um determinado exercício.
Também definida como a capacidade de exercer força máxima na musculatura
para dado movimento corporal. O meio mais utilizado para avaliar a força
máxima em aparelhos de musculação convencionais é o teste de uma repetição
máxima ou 1RM (PRESTES et al., 2010b; UCHIDA et al., 2013).
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músculo a desenvolver uma tensão alta, sem alterar seu cumprimento. Por
exemplo, se você pegar um peso e segurá-lo por um pico máximo de tempo, a
tensão é criada nos seus músculos, embora eles permaneçam do mesmo
comprimento.
Contrações dinâmicas são aquelas em que o comprimento dos músculos
varia, onde os movimentos articulares são visíveis e são definidas como
isocinéticas, concêntricas e excêntricas (BERGER, 1982; MAIOR, 2013).
Já Bompa et al. (2004) também classifica como isocinética e junta
concêntricas e excêntricas como isotônica além da isométrica já mencionada
acima.
A contração isocinética, do grego isos + Kineticos (movimento igual),
descreve uma contração com velocidade constante em toda amplitude do
movimento (BOMPA et al., 2004). Esse tipo de ação muscular ocorre quando se
pretende exercer força contra uma resistência estática (MAIOR, 2013). Essa
contração consiste na aplicação de uma resistência variável, denominada
acomodativa, a uma contração muscular voluntária máxima durante movimento
angular constante.
A velocidade do movimento fixa, controlada e pré-selecionada. Durante
atividades isocinéticas, é solicitada ao músculo ou grupo muscular uma ativação
máxima em todos os graus angulares, que se considera um fator importante para
o aumento da massa muscular.
A contração isotônica (dinâmica), do grego isos + tônicos (tensão igual),
é o tipo mais comum de contração muscular. Durante uma contração isotônica a
tensão deve ser constante por toda a amplitude de movimento. Existem dois
tipos de contração isotônica: a concêntrica e a excêntrica (BOMPA et al., 2004).
Dessa forma, as contrações concêntrica e excêntrica estão envolvidas na
mudança do comprimento do músculo (UCHIDA et al., 2013).
Na contração concêntrica, do latim com + cetrum (que tem um centro em
comum), o comprimento do músculo encurta. As contrações concêntricas são
possíveis apenas quando a resistência (isto é, a carga do peso) é menor que o
potencial máximo do atleta (BOMPA et al., 2004). Exemplos de contração
concêntrica incluem a ação do bíceps na flexão do cotovelo onde o músculo do
bíceps se encurta, ou o movimento de extensão da perna onde o músculo
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quadríceps se encurta, ou a flexão do posterior da coxa onde o músculo bíceps
femoral se encurta.
Na contração excêntrica observa-se o movimento no sentido oposto ao da
força muscular, levando ao alongamento muscular, porém, com tensão, ou seja,
cede-se a resistência (carga), servindo muitas vezes como freio após uma
contração concêntrica (UCHIDA et al., 2013). Exemplos de contração excêntrica
incluem volta da flexão do cotovelo (rosca bíceps), ou na flexão da perna onde
o quadríceps se alonga.
As contrações excêntricas são caracterizadas pelo aumento do
comprimento dos sarcômeros durante contração muscular (alongamento das
fibras). A quantidade de força muscular proporcionada por ações musculares
excêntricas é aproximadamente, duas vezes superior a força desenvolvida pelas
ações isométricas (FAULKNER et al., 1993).
A contração excêntrica inverte o processo da concêntrica – isto é, ela
retorna o músculo ao seu cumprimento inicial. Durante a rosca bíceps, o
componente excêntrico ocorre quando o braço estende, retornando ao ponto de
partida depois da flexão. Durante a extensão do joelho, o trabalho excêntrico é
feito quando o joelho flexiona, colocando na posição inicial. Durante uma
contração excêntrica, os músculos agem de acordo com a força da gravidade
(como o uso de pesos livres) ou força de tração do aparelho (BOMPA et al.,
2004).
A contração concêntrica define que a força gerada pelo músculo é maior
que a resistência, que permite ao músculo maior contração, e resulta no
movimento do sistema ósseo. As contrações excêntricas geram tensão muscular
durante o estiramento; isso ocorre um aumento longitudinal do músculo para
desacelerar o movimento de segmentos do corpo, produzindo um efeito ativo
inverso. Quando um músculo ou um grupo muscular contrai-se ou estende-se,
durante uma velocidade articular constante, e a resistência é diretamente
proporcional ao desenvolvimento de força por espaço de tempo, chamamos essa
contração de isocinética. (BERGER, 1982). Equipamentos eletromecânicos ou
hidráulicos variam a resistência frente à força muscular produzida em cada ponto
de extensão do movimento da articulação.
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Assim, os equipamentos isocinéticos permitem que grupos musculares
encontrem resistência máxima variável durante a execução do movimento
(MAIOR, 2013).
A força máxima gerada por uma contração muscular pode ser
desenvolvida por meio de ações concêntricas, excêntricas e isométricas.
Variáveis de treinamento
Os benefícios dos treinamentos dependem da combinação de variáveis
de treinamento como os tipos das ações musculares, intensidade de cargas,
pausas e densidade, velocidade de execução e volume (SARRAIPA, 2014).
Intensidade de Cargas
Uma das formas de prescrever o peso para um exercício é o uso de RMs,
pois é o peso exato para um determinado número de repetições. Essa é uma
das formas mais fáceis de determinar a carga de trabalho (UCHIDA et al., 2013).
A intensidade da carga no TF é representada pelo percentual de 1RM (%
de 1RM) ou pelo número de repetições máximas (RM) que o indivíduo executa
a cada série desenvolvida no programa. O % de 1RM apresenta algumas
limitações, em especial quando o programa é composto por vários exercícios.
Em uma sala de musculação com três instrutores e 40 alunos, por exemplo,
torna-se inviável realizar o teste de 1RM em todos os exercícios do programa de
cada pessoa que estiver mudando a carga e/ou o sistema de treino (PRESTES
et al., 2010).
Treinar por RM representa utilizar a carga máxima para um determinado
número de repetições. Como é difícil determinar a carga exata para certo número
de repetições, sugere-se utilizar zona de treinamento de acordo com a
intensidade (PRESTES et al., 2010).
O percentual de 1 RM pode ser visto em três passos: o primeiro passo é
determinar a carga de um RM para os exercícios prescritos; o segundo
determinar a intensidade do treinamento e o terceiro calcular a carga de
treinamento. Um exemplo pode ser:
Primeiro Supino reto – carga de 1RM = 100Kg ou
Supino inclinado – carga de 1RM = 100Kg
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Segundo 70%
Terceiro Carga de treino = 70% de 100Kg = 70Kg
As Zonas de RM podem ser vistas em dois passos: primeiro é determinar
a intensidade do treinamento e o segundo escolher uma carga para realização
do trabalho muscular de oito a dez repetições. Se o indivíduo realizar menos de
oito repetições indica que a carga está acima da intensidade prescrita. Já se o
indivíduo realizar mais do que dez repetições isso indica que a carga está abaixo
da intensidade prescrita.
O ajuste da intensidade será inversamente proporcional à dificuldade
relatada (PRESTES et al., 2010).
A carga representa a quantidade de peso levantado ou a resistência
utilizada durante exercício. A intensidade máxima a ser utilizada depende muito
de outras variáveis do programa, como o volume, a ordem dos exercícios, a ação
muscular e o tempo de intervalo entre as séries e os exercícios. No TF
tradicional, é intrínseca a relação entre intensidade e volume, ou seja, como o
aumento da intensidade, diminuiu o músculo de repetições que podem ser
realizadas (PRESTES et al., 2010).
Para atingir a força ou a potência muscular desejada, a carga deve ser
máxima ou próxima da máxima. Atletas que necessitam de altos níveis de força
muscular durante os eventos esportivos, muitas vezes, incorporam treinos
próximos de 100% de uma repetição máxima de (1RM) (UCHIDA et al., 2013).
Foschini et al. (2007) em seu estudo destaca como vantagem ajustar a
intensidade ao estado físico e psicológico do indivíduo no dia de treino como
alimentação, sono, motivação, temperatura, entre outros, bem como ao aumento
de força entre as sessões de treinamento. Desse modo, é possível ajustar a
intensidade sempre que necessário enquanto pelo método % de 1RM, o ajuste
só ocorre após a realização dos testes de 1RM.
Pausas e Densidade
Bacurau et al. (2009) citam o tempo de descanso entre as séries e os
exercícios como uma das variáveis mais negligenciadas durante o planejamento
do treino.
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Para que se possa atingir o objetivo de forma plena é necessário ocorrer
o respeito aos intervalos, pois eles proporcionarão a faixa média ideal de
recuperação para cada objetivo (UCHIDA et al., 2013).
O período de intervalo entre as séries influencia as respostas e as
adaptações no TF. Curtos períodos de intervalo estimulam a hipertrofia, e longos
períodos de intervalo maximizam os ganhos de força (PRESTES et al., 2010).
Intervalos de descanso mais longos como de dois a três minutos resultam
em aumentos significativamente superior de força muscular em comparação com
intervalos mais curtos como de trinta a noventa segundos (SALLES et al., 2008).
Além disso, intervalos de descanso mais longos permitem que o
treinamento seja executado com maior intensidade e volume. Evidências
também sugerem que intervalos excessivamente prolongados (acima de cinco
minutos) não são necessários, e podem não ser interessantes para outras
manifestações da força (PRESTES et al., 2010).
Em resumo força máxima realiza um número de repetições menor e
intervalo maior, já resistência de força realiza um intervalo menor e um número
maior de repetições. Maior (2013) verificou que as contrações concêntricas
ocorrem a partir de um tensão muscular suficiente para superar uma resistência,
de modo que o músculo ou grupo muscular se encurte e mova um segmento a
despeito de uma dada resistência (força muscular > resistência).
As variações dos intervalos de descanso definem o impacto na produção
de força por isso são importantes na criação das diversas sessões de treino
(KRAEMER; FLECK, 2009).
Segundo Willardson (2006) pode se ter intervalos de trinta a quarenta e
cinco segundos para resistência de força, de trinta a noventa segundos para
hipertrofia, de três a cinco minutos para potência, e de dois a cinco minutos para
força máxima.
Se o objetivo do TF com múltiplas séries for o desenvolvimento de força
máxima, intervalos de três a cinco minutos são necessários para manter o
número de repetições por série com cargas superiores 90% de 1RM, ou um a
três RMs. Em contrapartida, intervalos mais curtos entre as séries – menores do
que um minuto – produzem melhores resultados para a resistência de força,
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porém, esses intervalos podem inviabilizar a manutenção do número de
repetições por série (PRESTES et al., 2010).
Outra questão importante é a diferença entre os músculos dos membros
inferiores (MMII) e superiores (MMSS) do corpo. Os MMII parecem exibir maiores
características de resistência de força quando comparados aos dos MMSS.
Assim, a combinação de músculos específicos pode afetar a prescrição do
intervalo de descanso. Os praticantes podem utilizar intervalos de descanso
mais longo para exercícios de MMSS, como supino barra, e intervalos mais
curtos para exercícios MMII, como agachamento com barra livre (PRESTES et
al., 2010).
A determinação do intervalo de descanso para a força máxima, a
hipertrofia e a resistência de força deverá ser considerada de acordo com o nível
de aptidão física do indivíduo (PRESTES et al., 2010).
Para aumento da potência, utilizam-se cargas mais pesadas e repetições
na mesma velocidade. Quanto mais próximo do máximo a velocidade, maior a
potência. Para aumento de hipertrofia, utilizam-se implementos de carga
(intensidade) ou do volume (duração).
A densidade do treino é a relação existente entre a carga de treino e o
intervalo de repouso. Esta relação estímulo e pausa e pode ser medida pela
razão entre o tempo despendido em esforço e o tempo total do exercício de treino
expressa pela fórmula:
Densidade = Tempo Total Despendido em Esforço/ Tempo Total do
Exercício de Treino
Uma densidade adequada assegura a eficiência do treino e previne que o
indivíduo alcance um estado de fadiga ou exaustão.
Velocidade de Execução
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entre dois e quatro segundos com ações concêntricas mais excêntricas. A
velocidade rápida tem duração inferior a dois segundos com ações concêntricas
mais excêntricas.
O treinamento em altas velocidades implica numa melhora na força
muscular e na potência. A velocidade tem uma relação direta com as alterações
metabólicas geradas pelo TF, onde quanto maiores as velocidades, maiores
serão o trabalho realizado, gasto energético e acumulo de metabólicos, uma vez
que força é igual a massa vezes aceleração (FLECK e KRAEMER, 2006).
Volume
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para cada grupo muscular (por semana) é suficiente para induzir uma resposta
adaptativa ótima para hipertrofia muscular (UCHIDA et al., 2013).
A frequência semanal de treinamento refere-se ao número de vezes que
um músculo ou grupo muscular é exercitado na semana.
Adaptações Metabólicas:
Aumento da capacidade do sistema oxidativo das células musculares,
especialmente das de contração lenta.
Redução da produção de lactato durante a realização de esforços físicos
a uma dada intensidade.
Potencialização da utilização dos ácido graxo livre (AGL) como substrato
energético na realização dos esforços físicos a uma determinada intensidade,
permitindo poupar o glicogênio muscular.
Aumento da atividade metabólica geral, tanto durante a realização dos
esforços físicos quanto em condições de repouso.
Aumento da sensibilidade à insulina a aceleração do metabolismo das
lipoproteínas no plasma, reduzindo os níveis de triglicerídeos e, em menor grau,
do colesterol ligado às lipoproteínas de baixa e de muito baixa densidade.
Eliminação do excesso de reserva adiposa, além do favorecimento de
distribuição de gordura corporal que venha a favorecer a um padrão mais
saudável.
Adaptações Cardiorrespiratórias:
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Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de
diminuição da frequência cardíaca.
Aumenta a diferença artério-venosa de oxigênio, como resultado da
distribuição mais eficiente do fluxo sanguíneo para os tecidos ativos e da maior
capacidade desses tecidos em extrair e utilizar o oxigênio.
Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o
que facilita a capacidade de fornecimento de oxigênio aos tecidos.
Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas
extremidades do corpo.
Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na
redução da frequência respiratória.
Adaptações Músculo-ósteo-articulares:
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Como os músculos respiratórios são controlados voluntariamente, nós
podemos aumentar ou diminuir a respiração de acordo com uma “decisão” nossa
e quando isso é feito com a ideia de “corrigir” a respiração, certamente estaremos
prejudicando o ajuste do mecanismo regulador. Portanto, não “pense” para
respirar, deixe seu próprio corpo ajustar a respiração adequada.
Em algumas situações especiais como na natação, torna-se necessário
coordenar a respiração com a exigência da situação, caracterizando porém uma
circunstância especial. A função respiratória é regulada por um centro localizado
no Sistema Nervoso Central, chamado Centro Respiratório, que funciona
recebendo informações do teor de oxigênio e gás carbônico do sangue. Ele
comanda através de impulsos nervosos a atividade contráctil dos músculos da
respiração, principalmente o diafragma e os músculos intercostais.
O teor de oxigênio e gás carbônico do sangue arterial é “detectado” pelos
chamados quimioceptores localizados dentro de grandes artérias, nas carótidas,
na aorta e também no próprio centro respiratório, sempre em contato com o
sangue arterial ou com o líquor que perfunde o sistema nervoso .
Quando a respiração começar a ser insuficiente para a produção de
energia, por exemplo quando começamos uma atividade física, a tendência seria
cair o teor de oxigênio no sangue e aumentar o teor de gás carbônico.
Imediatamente os quimioceptores detectam estes teores e “bombardeiam” o
centro respiratório com impulsos nervosos. De imediato o centro respiratório
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aumenta o comando sobre os músculos da respiração, aumentando sua
atividade contráctil, o que aumenta o fluxo de entrada e saída de ar dos pulmões.
Com maior ventilação de ar nos pulmões, o sangue é mais oxigenado e o
gás carbônico é eliminado, corrigindo os teores no sangue e assegurando o
aporte adequado aos músculos em exercício.
Este ajuste é muito rápido e extremamente eficiente. O aumento da
ventilação é sempre exatamente adequado para manter os teores corretos de
oxigênio e gás carbônico no sangue. Ninguém precisa “pensar” para que este
ajuste seja feito. Até mesmo aquelas respirações profundas que fazemos mesmo
sem perceber, são fruto deste preciso mecanismo de regulação. 4
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chamadas de bicúspide e tricúspide que ligam os átrios aos ventrículos,
trabalhando a partir de um ritmo, se fechando e abrindo para a passagem do
sangue pelo coração.
Para que o sangue seja transportado por todas as regiões do corpo, as
paredes do coração contraem-se e relaxam-se. Esses movimentos são
chamados de sístole e diástole, respectivamente. A conexão entre o coração e
pulmão no transporte do oxigênio e gás carbônico através do sangue chama-se
de pequena circulação ou circulação pulmonar. Para o coração bombear o
sangue arterial e receber de volta o sangue venoso pelos vasos (artérias e veias)
é chamada de grande circulação ou circulação sistêmica.
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bronquíolos e alvéolos pulmonares. Essas estruturas são responsáveis por fazer
com que o oxigênio chegue até os pulmões pela inspiração e elimine o gás
carbônico pela expiração.
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EFEITOS AGUDOS: Podem ser considerados como respostas rápidas a
uma determinada atividade física, ou seja, acontecem em associação direta com
a sessão de exercício;
Efeitos agudos imediatos: São os que ocorrem no período inicial e pós-
imediato do exercício físico, como elevação da frequência cardíaca, da
ventilação pulmonar (respiração mais acelerada) e suor (transpiração);
Efeitos agudos tardios: Acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48
horas (às vezes, até 72 horas) que se seguem a uma sessão de exercício e
podem ser identificados na discreta redução dos níveis da pressão arterial
especialmente nos hipertensos, na melhoria da sensibilidade ao hormônio da
insulina em conduzir a glicose para dentro da célula por conta da abertura dos
canais da membrana que reveste a célula como fonte de energia para os
músculos realizarem a contração quando se está em movimento.
Efeitos crônicos do exercício: Também denominado de adaptação,
resultam da exposição frequente e regular às sessões de exercícios e
representam aspectos de mudanças corporais tais como redução da gordura, e
na melhoria da parte funcional, fortalecendo as articulações contra impactos,
diferenciando um indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário; exemplos
típicos como a redução da frequência cardíaca de repouso, a hipertrofia
muscular (aumento do tamanho do músculo), o aumento da capacidade do
coração em armazenar e enviar mais sangue para todo o corpo em função do
músculo cardíaco estar mais forte, gastando uma quantidade menor de energia
e o aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo) por conta do
aumento de alvéolos pulmonares que armazenam o oxigênio inspirado que
chega aos pulmões.
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A redistribuição do sangue dos órgãos inativos na hora do exercício
(Fígado, baço, rins) para os músculos esqueléticos ativos.
No entanto, alguns órgãos como o cérebro não pode ter o seu suprimento
de oxigênio diminuído durante os exercícios, para isso deve haver uma
manutenção da pressão arterial.
CORAÇÃO: A primeira alteração corresponde ao aumento da quantidade
de sangue bombeado pelo coração para o aparelho vascular. Em repouso, a
quantidade de sangue impulsionada por minuto pelo coração, ou débito
cardíaco, ronda os 5L, enquanto que durante um exercício físico pode atingir os
10 ou 20L. O débito cardíaco é originado pela quantidade de sangue expulso
pelo ventrículo esquerdo durante cada contração, e pela frequência cardíaca, ou
seja, a quantidade de batimentos cardíacos por minuto. Dado que o coração das
pessoas de forte constituição física costuma ser mais volumoso e forte, a
contração do músculo cardíaco será mais eficiente, para ejetar a mesma
quantidade de sangue de uma pessoa com baixa aptidão física, reduzindo a
frequência cardíaca. Por outro lado, entre as pessoas menos fortes fisicamente,
este processo é fundamentalmente provocado por um aumento da frequência
cardíaca, que nestes casos podem chegar aos 90 ou 100 batimentos por minuto,
enquanto que em repouso situa-se entre os 70 e os 80 batimentos.
PRESSÃO ARTERIAL: O sangue exerce pressão em todo o sistema
vascular, mas está bem maior nas artérias. Pressão arterial é a força exercida
pelo sangue contra as paredes das artérias, determinada pela quantidade de
sangue que sai do coração e pela resistência dos vasos ao fluxo sanguíneo.
PA normal de um homem adulto – 120/80 mmHg.
PA normal de uma mulher adulta – 110/70 mmHg.
O valor mais alto corresponde a pressão sistólica e o mais baixo a pressão
diastólica.
VIAS RESPIRATÓRIAS: Outra parte importante da adaptação
cardiorrespiratória ao exercício físico corresponde às vias respiratórias, que
também alteram o seu funcionamento de forma a garantirem uma maior entrada
de oxigênio para os pulmões e uma maior eliminação de gás carbônico na
expiração, potencializando a frequência respiratória e as tocas gasosas nos
alvéolos pulmonares.
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BOM PARA O CORAÇÃO E PARA OS PULMÕES
A adaptação efetuada pelo aparelho cardiovascular ao exercício físico é,
a médio e longo prazo, benéfica para melhorar o rendimento do coração e dos
pulmões e para prevenir, e até mesmo tratar, alguns problemas graves que
possam afetar estes órgãos. De qualquer forma, os benefícios apenas são
eficazes quando o exercício físico realizado é de resistência e é efetuado de
forma regular, moderada e progressiva.
Entre todos estes benefícios, o mais importante é a contribuição do
exercício físico para a prevenção da doença coronária, uma doença provocada
pela obstrução das artérias que irrigam o coração e a consequente falta de
oxigênio neste órgão. De fato, quando o músculo cardíaco é submetido a um
esforço regular, moderado e progressivo, o coração – à semelhança dos
músculos esqueléticos – responde, aumentando a sua força, potência e volume,
produzindo novas artérias, de modo a ampliar o seu próprio transporte de
oxigênio e, consequentemente o seu rendimento. Este mecanismo de adaptação
é extremamente importante para prevenir doenças nas artérias coronárias
(vasos que irrigam o coração), já que um coração adequadamente treinado tem
menos possibilidades de obstrução das suas artérias. Por outro lado, a prática
de exercício físico é muito recomendável para corrigir ou diminuir o efeito de
outros fatores de risco graves da doença coronária, pois aumenta a
concentração do colesterol bom no sangue, diminui a viscosidade sanguínea,
contribui para uma significativa perda de peso nas pessoas com excesso de peso
e pode facilitar o abandono ao tabagismo.
Relativamente ao aparelho respiratório, a prática de exercícios físicos de
resistência melhora consideravelmente a capacidade pulmonar e contribui para
a prevenção e tratamento de vários problemas em que já se tenhaum grau de
insuficiência respiratória, como por exemplo, em caso de bronquite crônica,
asma e enfisema pulmonar.5
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10 SISTEMA ESQUELÉTICO
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Os ossos curtos apresentam as mesmas medidas de comprimento,
largura e espessura. Como exemplo, podemos citar os ossos do carpo e do
tarso.
Os ossos laminares são aqueles que possuem comprimento e largura
equivalente, porém maiores que a espessura. São ossos relativamente finos.
São exemplos desse tipo de ossos a costela, a escápula e o crânio.
Os ossos irregulares são aqueles que possuem formato “diferente”, não
podendo ser relacionados com nenhuma das formas geométricas. Os ossos das
vértebras e ossículos da orelha são exemplos desse tipo de osso.
Os ossos sesamoides são pequenos e arredondados e atuam ajudando
na função de alavanca dos músculos. Um exemplo é a patela, que é considerado
o maior osso sesamoide do corpo.
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O esqueleto pode ser dividido em duas partes: o esqueleto axial e o
apendicular. No esqueleto axial, temos o crânio, o osso hioide, as vértebras,
costelas e esterno. Já o esqueleto apendicular é formado pelos membros
superiores e inferiores, incluindo-se a cintura escapular e a pélvica.
O local de encontro entre dois ossos é chamado de articulação. Existem
diferentes tipos de articulação, sendo que algumas permitem o movimento dos
ossos (móveis) e outras os mantêm fortemente unidos (fixas).
Em uma articulação móvel, os ligamentos são responsáveis por manter
os ossos no seu devido lugar, permitindo que eles resistam ao movimento. Esses
ligamentos são constituídos de tecido conjuntivo fibroso e ligam-se à outra
camada de tecido conjuntivo que reveste os ossos (periósteo).6
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esporte. As principais funções dos ossos para o esporte e para a vida são as
seguintes:
Colocar o nosso corpo em pé;
Trabalhar em conjunto com os músculos e os tendões para que
possamos nos movimentar;
Proteger e sustentar todos os órgãos vitais;
Alojar a medula óssea;
Nutrição óssea:
Quantidade de ossos: 206
Principal Mineral: CÁLCIO (cimento dos ossos).
Proteína de resistência do osso: COLÁGENO (é o ferro dos ossos).
Estrutura Óssea: Aparentemente sólidos, metade de sua estrutura
é composta de água, proteínas e sais de cálcio e vários vasos
sanguíneos que levam nutrientes para seu desenvolvimento.
Conhecendo através do esqueleto, os principais ossos mais utilizados nos
esportes. Estes são os ossos mais utilizados pelo esqueleto na prática de
atividades físicas e esportivas. São eles:
Crânio, Rádio, Fíbula, Clavícula, Ulna, Maléolo, Úmero, Patela, Escápula,
Externo, Fêmur, Ilíaco, Tíbia.
Como os ossos se originam e são nutridos, para que possam suportar as
pressões e o desgaste nas atividades físicas? Muita gente costuma perguntar o
seguinte: como é que podemos correr, saltar, arremessar, deslocar-se com
rapidez, ou seja realizar todos estes movimentos sem tantas dificuldades, visto
que temos que carregar cerca de 206 ossos?
Fonte: www.3.bp.blogspot.com
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Origem Óssea: O osso se desenvolve a partir da substituição de um
tecido branco meio transparente chamado de cartilagem. Depois endurecem
com a presença do cálcio, a esse processo chamamos de ossificação;
Células formadoras dos ossos: Quando cartilagem (verde) são
chamadas de osteoblastos, depois elas vão ossificando e endurecendo
(maduras) e passam a ser chamadas de osteóscitos. (Tudo isso acontece na
matriz óssea (canais de harward);
Desenvolvimento e crescimento ósseo: fatores que influenciam no
crescimento ósseo: Vitamina D. Sua falta causa raquitismo. (Os raios ultra-
violeta é imprescindível para que esta vitamina se desenvolva e exerça da sua
função). Somastatrose, localizado na glândula hipófise. Ela é a responsável
pelo crescimento humano.
Estrutura do osso:
Epífise (pontas)
Metáfise (extremos)
Diáfises (meio)
Periósteo (parte externa do tecido ósseo).
TECIDO ÓSSEO: os ossos são muito leves. É que grande parte de sua
estrutura é esponjosa e oca, o que os tornam leves para qualquer atividade física
e esportiva.
AS ARTICULAÇÕES ÓSSEAS: Como os ossos são estruturados para
facilitar a nossa movimentação e flexibilidade? Nós só podemos flexionar o
nosso corpo graças as articulações ósseas. As mais importantes para o esporte
são as que iremos ver abaixo que são os joelhos.
ARTICULAÇÃO ÓSSEA: é a união entre dois ou mais ossos. As
principais articulações do corpo para os esportes são: tornozelos – joelhos e
ombros.
JOELHOS: principal articulação para os esportes:
Líquido sinovial: lubrifica o joelho facilitando o movimento.
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Meniscos: estrutura que serve como amortecimento de impactos.
Cartilagem: evita o desgaste dos ossos. Desgaste delas causa a artrose.
(não tem tratamento é irreversível).
Ligamentos: assegura maior equilíbrio ao joelho para os movimentos de
flexão e extensão evitando torções.
Patela: osso que une os ligamentos do joelho da do fêmur com a tíbia7
BIBLIOGRAFIA
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Juliana Irani Fratucci de Gobb, Lucia Regina Machado da Rocha, Silvia Mitiko
Nishida, Data Publicação: 00/00/0000
Página:
http://www.museuescola.ibb.unesp.br/subtopico.php?id=2&pag=2&num=3&sub
=21
FORJAZ, C.L.M.; REZK, C.C.; MELO, C.M.; SANTOS, D.A.; TEIXEIRA, L.;
NERY , S.S.; TINUCCI, T . Exercício resistido para o paciente hipertenso:
indicação ou contra-indicação. Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto,
v .10, n.2, p.119-24, 2003.
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