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8 BIOMECÂNICA NAMUSCULAÇÃO...................................................................... 31
9 BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE ............................................................................. 31
10 O MELHOR TREINAMENTO ................................................................................ 32
11 INTENSIDADE ...................................................................................................... 34
11.1 Frequência...................................................................................................... 37
11.2 Períodos de repouso ...................................................................................... 37
11.3 Exercício de resistência progressiva .............................................................. 38
11.4 Amplitude do movimento ................................................................................ 39
11.5 Forma adequada ............................................................................................ 40
12 PERIODIZAÇÃO ................................................................................................... 43
13 ALONGAMENTOS DEVE SER EXECUTADO ANTES E APÓS O TREINO ........ 44
14 LESÕES MAIS COMUNS NA MUSCULAÇÃO ..................................................... 51
Fonte: docplayer.com
Fonte: slideplayer.com.br
Alguns estudos têm demonstrado outros processos adaptativos que poderiam
contribuir para o aumento da força muscular em resposta ao treinamento, como a inibição
de antagonistas (Hakkinen et al, 1998), expansão de área da junção neuromuscular
(Deschenes, 2000) e melhor sincronia nas unidades motoras (Milner-Brown et al, 1975).
A importância das adaptações neuromotoras ao trabalho de força pode ser
verificada principalmente em experimentos envolvendo o treinamento de apenas um
segmento corporal. Nesse caso, os segmentos contralaterais não submetidos ao
treinamento de força apresentam também aumento nos graus de força muscular (Shaver,
1970; Sale, 1988).
Diversos estudos têm enfocado as respostas agudas e/ou crônicas dos diferentes
hormônios ao treinamento resistido. Muitos desses trabalhos são contraditórios, o que
sugere atenção à individualidade biológica, ao treinamento aplicado e as metodologias
empregadas.
A testosterona é o principal hormônio masculino relacionado ao crescimento
muscular. Alguns estudos demonstraram um significativo aumento dos níveis séricos em
resposta ao treinamento de força (McCall et al, 1999; Deschenes et al, 1998; Kraemer et
al, 1998), enquanto que outros não observaram aumentos significativos nos níveis de
testosterona (Kraemer et al, 1995; Hakkinen et al, 1988; Alen et al, 1988).
Fonte: scielo.br
Fonte: pt.slideshare.net
Adaptações Metabólicas
Adaptações Músculo-ósteo-articulares
(BLAIR et ali, 1994; BOUCHARD et ali, 1994; YAZBEK & BATTISTELLA, 1994;
citado por GUEDES, 1995).
Efeitos Psicológicos e Sociais
Fonte: ennioss.wordpress.com
7 BIOMECÂNICA NAMUSCULAÇÃO
9 O MELHOR TREINAMENTO
Essa pressão articular forte, pode futuramente vir acompanhada de dores locais,
primeiro trabalha se a resistência muscular, o alinhamento de fibra muscular e
coordenação motora é um bom começo, após 6 semanas esse programa já pode ser
alterado, dentro das condições individuais de seu aluno. Com o ganho de força,
naturalmente a performance é adquirida e as cargas, forma de executar e treinamentos
são alterados. Sempre buscando o perfil escolhido do seu aluno.
A escolha do treino de musculação varia conforme o sexo, a idade e,
principalmente, as características de cada indivíduo. O sedentarismo torna
suas características individuais, cruel e um riscos de adquirir lesões. Os seres
humanos têm concentrações distintas de hormônios que facilitam o aumento de força e
massa muscular, gordura corporal e alteram o comportamento e eles sofrem com a
influência da idade. Dessa forma, os exercícios, a intensidade, o volume, os métodos e
a periodização devem ser adequados a essas características.
10 INTENSIDADE
Fonte: dicasdemusculacao.org
RM = 100 Kg
O atleta executa 3 séries com apenas 5 repetições e com uma carga igual a 80
Kg
Intensidade = 80 / 100 = 80% RM ou Intensidade = 80 Kg.
Volume do exercício
https://abre.ai/cHUm
Geralmente varia entre 3 e 6 séries por cada sessão de treino, mas inicialmente e
durante as primeiras 6 a 10 semanas, 1 a 2 séries será provavelmente o mais adequado
para aqueles que se iniciam nesta atividade, pois permite não só melhorar
progressivamente o estado de treino como também evitar o aparecimento das tão
desagradáveis dores musculares. Posteriormente será mais adequado utilizar várias
séries na mesma sessão, já que são mais eficazes para o desenvolvimento de força, de
endurance e de potência muscular.
10.1 Frequência
Fonte: efdeportes.com
Respiração
Fonte: blogdotitiobetao.blogspot.com
Fonte: dcfit.com
Fonte: moveitsports.com
As particularidades biomecânicas
A biomecânica pode auxiliar em necessidades bastantes específicas. Lembro-me
em um Workshop com o atleta Eduardo Correa explicando sobre o posicionamento
diferenciado de seus punhos e de seus braços na extensão de tríceps na polia com cabo
devido a ruptura no tendão do cotovelo que ele tinha tido antes de fazer a reconstrução
por meio cirúrgico. Com aquela forma de executar o movimento, peculiar, porém que o
tornava possível para o atleta, ele imprimia carga suficiente e evitava quaisquer
sobrecargas no deltoide, o que era muito eficaz. O mesmo atleta ainda, por lesões no
braquiorradial, costumava realizar algumas pegadas específicas no treinamento de
dorsais, a fim de minimizar o impacto local.
Quando observamos Ronnie Coleman, Jay Cutler ou outro atleta desse nível
executando a rosca francesa com as duas mãos e halteres para os tríceps, podemos ver
que seus cotovelos permanecem abertos. Mas, sendo mais eficaz realizar o movimento
com os cotovelos fechados, por que eles assim o fazem? Apenas para imprimir mais
carga? Não… A realidade é que os dorsais desses atletas possuem um tamanho
absurdo, o que torna não só desconfortável, mas impossível que fechem por completo
seus cotovelos. Assim, para executar o exercício, é necessária essa adaptação.
Eu mesmo alguns tempos atrás, executando extensões de tríceps por trás da
cabeça com barra e sentado, fui orientado a realizar uma pegada mais aberta, para
minimizar o desgaste no epicôndilo medial. O resultado foi que senti JUSTAMENTE
DESCONFORTO. Voltando a realizar o exercício com a pegada das mãos mais
aproximadas, o problema se resolveu.
Dessa forma, pode-se entender a biomecânica não é só como algo generalizado,
mas específico. Claro que não devemos confundir esse “específico” com “fazer o
exercício do nosso jeito” e deixar de corrigir erros com a justificativa de que seu corpo é
assim. Pense na linha de bom senso!
A biomecânica é uma aliada importante do treinamento de quaisquer
modalidades, mas especificamente da musculação, permite observar as generalizações
e particularidades necessárias para atender as necessidades individuais de cada
pessoa. Dessa forma, torna-se fundamental uma boa orientação a fim de fazê-lo capaz
de superar seus limites de maneira eficaz e principalmente segura, fugindo do risco de
possíveis acidentes, lesões e problemas crônicos.
Prevenções de lesões;
Melhor trabalho isolado;
Maior intensidade de treino;
Precisão e segurança;
Trabalhos específicos sob necessidades individuais especiais.
Praticamente todas as pessoas irão sofrer uma lesão ao longo das suas vidas, e
nem sequer é necessário praticar algum tipo de desporto para que isso possa acontecer,
sendo que é perfeitamente possível que venha a sofrer lesões ao realizar atividades
rotineiras no seu dia-a-dia.
No artigo de hoje iremos analisar os tipos de lesões mais comuns que ocorrem
nos praticantes de musculação e como as tratar.
É muito comum as pessoas confundirem um tipo de lesão com outra, e espero
que este artigo possa servir para esclarecer melhor os leitores e ajudá-los a identificar
uma lesão quando esta ocorrer.
Tendinite:
Tendinose:
Contratura muscular:
Ruptura muscular:
Contusão muscular:
Esta é uma lesão muscular provocada por um impacto ou “acidente” que origina
dor, edema e rigidez no local. É bastante comum em atletas de desportos de contato, tal
como o futebol, mas também pode ocorrer nas salas de musculação com acidentes com
barras e halteres.
Pubalgia:
Fonte: iotblumenau.com
A hérnia de disco da coluna vertebral é uma condição médica que afeta a coluna
vertebral e que ocorre devido a traumas, levantamento de pesos excessivos ou com uma
postura incorreta ou devido a causas desconhecidas, em que uma fissura no anel fibroso
externo fibroso de um disco intervertebral permite que a parte central mole (núcleo
pulposo) se desloque além dos anéis exteriores danificadas.
Esta fissura / rasgo no anel do disco pode resultar na libertação de mediadores
inflamatórios químicos que podem causar diretamente a dor severa, mesmo na ausência
de compressão da raiz nervosa.
As hérnias discais mais pequenas curam-se dentro de várias semanas, mas as
hérnias mais severas podem não curar por si mesmas e necessitar de intervenções
cirúrgicas.
Bursite:
Sempre que sentir que algo de errado se passa, seja dor, diminuição drástica dos
níveis de força, instabilidade ou uma tensão muscular intensa, pare imediatamente o
exercício que estiver a realizar, o seu treino, e consulte o seu médico ou um profissional
de saúde para avaliar o nível de gravidade da sua lesão, e orientá-lo para os tratamentos
iniciais adequados.
Mantenha em mente que os cuidados que tiver nas 48 horas depois da ocorrência
uma lesão (ruptura muscular ou ligamentar, entorse, traumatismo, etc.) irão ser
determinantes para uma recuperação mais rápida e eficiente.
Repouso:
Gelo:
Compressão:
Elevação:
Calor:
Álcool:
Massagem:
Não massaje a zona/s lesionada/s após a ocorrência da mesma, pois irá aumentar
o edema e o derrame. Também é prejudicial para os tecidos que se encontram em
processo de cicatrização.
Movimento:
Em alguns esportes e até mesmo profissões, alguns músculos são mais exigidos
que outros provocando assim um desequilíbrio muscular, tal desequilíbrio também pode
provocar lesões, um exemplo mais frequente é um estiramento do músculo enfraquecido,
comum em jogadores de futebol quando realizam um chute mais forte e, portanto,
sentem dores no posterior da coxa, por exemplo.
Em qualquer atividade que gerar impacto (vôlei, basquete, tênis, handebol), o que
irá ajudar a proteger sua articulação do choque seja ele forte ou excessivo, será uma
musculatura forte e resistente. Não vai ser seu tênis “super Z” que vai reduzir o impacto
de suas corridas, o que o suporta é uma musculatura desenvolvida.
No tênis há uma lesão comum no cotovelo (Epicondilite Lateral), ocasionada pelo
excesso de uso de um mesmo braço. Essa lesão, que se origina no cotovelo, ocorre nos
tendões e nos músculos extensores de punhos e dedos. A musculação é capaz de
fortalecer e melhorar a flexibilidade, devido ao fato de que a musculação fortalece o
tendão tão exigido.
Fonte: fisiodesportiva.wordpress.com
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