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Curso: Direito Aluno: Francisca K. C.

Farias
Disciplina: Direito das Sucessões CGU: 94903910
Prof.º: Armando Negrão Turno: Noturno
Inventário, Partilha judicial e extrajudicial
Quando um ente próximo vem a óbito, passando o período de luto, as primeiras
Perguntas que vem à cabeça são:
O que fazer com os bens do falecido? Como repartir os bens? Existe algum
procedimento específico? Sim, existe um procedimento específico: O inventário
seja ele judicial ou extrajudicial.
O inventário é um processo em que é feito um levantamento de todos os bens
Deixados por determinada pessoa falecida. Então este processo divide-se em
judicial e extrajudicial, vamos entender melhor.
O inventário judicial ocorre quando o Poder Judiciário deve ser buscado para
a concretização do levantamento dos bens e na divisão deixado pelo falecido.
O inventário é a relação de bens e direitos e dívidas também, em alguns casos
deixados pelo falecido, portanto na via judicial ele leva, em média, 1 (um) ano
(isso ocorrendo em condições normais sem conflitos).
Esse processo judicial de caráter contencioso deve se houver testamento ou
interessado incapaz, ou sendo todos capazes, não forem concordes, se o falecido
deixou um único herdeiro, não se procede à partilha, mas apenas à adjudicação dos
Bens a este.
Se todos forem capazes e concordarem o inventário e a partilha poderão ser feitos
por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de
registro,
bem como para levantamento de importância depositada em instituições
financeiras.
Neste caso o tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes
interessadas estiverem assistidas por advogado ou por um defensor público, cuja
qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
A Partilha Judicial é a divisão do acervo entre os sucessores do falecido após o
inventário, sendo assim cada herdeiro através da partilha recebe a sua determinada
parte da herança, partilha sempre será judicial se os herdeiros não entrarem em
acordo e se houver algum herdeiro incapaz.
Por sua vez, Partilha Extrajudicial somente poderá ocorrer quando todos os
herdeiros forem capazes, ou seja, maiores de 18 anos e que possam exercer
Plenamente a vida civil. Além disso, quando estiverem em comum acordo sobre a
partilha de bens.

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