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INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL
A escritura pública é qualquer tipo de documento elaborado por um Tabelião cuja finalidade seja
formalizar juridicamente algum interesse. Já o Tabelião é a pessoa autorizada a formalizar
juridicamente a vontade das partes, intervir nos atos e negócios jurídicos, e autenticar fatos.
Ata Notarial é o meio pelo qual um Tabelião registra fatos com confiabilidade e detalhes.
• Documentos dos Bens móveis: documento de veículos; extratos bancários; Certidão da Junta
Comercial ou do cartório de registro civil de pessoas jurídicas; notas fiscais.
• Documentos dos Bens imóveis: matrícula do imóvel expedida pelo Registro de Imóveis; carnê de
IPTU; certidão Negativa de Imóvel Rural.
6. Há custas, taxas, emolumentos? As custas processuais são a soma das despesas decorrentes da
tramitação de um processo. Quando o inventário for processado através de ação judicial, será preciso
pagar custas e taxas processuais, que devem ser calculadas de acordo com as normas da corregedoria,
variando a partir do valor total do montante de bens.
No Inventário Extrajudicial, as custas incluem, além dos honorários advocatícios, o pagamento do
imposto causa mortis (ITCMD), das certidões necessárias, da escritura e registro do inventário, e
basicamente o pagamento dos emolumentos ao cartório.
Os emolumentos são taxas remuneratórias de serviços públicos, tanto notarial, quanto de registro,
configurando uma obrigação a ser paga pelo próprio requerente para cobrir serviços prestados por
órgãos de registro.
7. Onde realizá-lo? O inventário pode ser feito em cartório. A escritura pública do inventário
extrajudicial não depende de homologação judicial. Conforme previsto na Lei 11.441/07.
8. É necessário advogado? Sim, conforme Art. 610, § 2º do CPCP afirma, é essencial a participação de
um advogado como assistente jurídico das partes nas escrituras de inventário, onde o advogado
deverá assinar a escritura juntamente com as partes envolvidas, porém não é necessário apresentar
petição ou procuração, uma vez que esta é outorgada pelos interessados na própria escritura de
inventário.
9. Qual o prazo para conclusão (tempo médio)? De acordo com o Art. 611 do Código de Processo
Civil, Lei 13105/2015, o processo de inventário e de partilha deve ser iniciado no prazo de 2 (dois)
meses, a contar da data do óbito, finalizando-se nos 12 (doze) meses seguintes. Lembrando que o juiz
pode prolongar esses prazos, de ofício ou a pedido da parte.
REFERÊNCIA BÁSICA