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EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
1. DOS FATOS
Os Excipientes foram surpreendidos por intimações da Justiça Federal, Seção
Judiciária de Minas Gerais, postadas em 20/05/2021, dando conta de
impedimento na Matrícula n° 14.452, do imóvel descrito como Lote 13-A, de
formato retangular, constituído por parte do Lote 13, da Quadra 10, situado à
Rua Joaquim Ananias de Toledo, determinado pelo MM. Juiz de Direito da Vara
Federal da Seção Judiciária Federal de Teófilo Otoni/MG.
Mas, vai restar demonstrado que os Excipientes são terceiros de boa-fé e que
não participaram de nenhum conluio com os executados, até porque não os
conheciam, aliás nem residentes na cidade de Teófilo Otoni eram à época da
aquisição do bem em comento.
Recorte 1.
Recorte 2.
Veja que nenhuma restrição pendia sobre o imóvel, conforme atestou e
firmou o serviço notarial. Diante de da solidez e idoneidade firmada pelo
próprio serviço cartorário, os Excipientes Maurício e Nádia fizeram a
aquisição.
Posto isto, seja chamado o feito à ordem para que se cumpra a fase
anterior do processo de execução fiscal, para que ao executado Victor
seja dado conhecimento formal do débito fiscal. O fato, falta de
conhecimento formal, foi determinante para que o negócio que redundou
na alienação do imóvel com os excipientes Maurício e Nádia, fosse feito.
É de trazer a lume que a Srª Priscila Macedo Lima Chaves, não exerceu o
direito de defender sua meação, considerando que, no momento da
alienação do imóvel já sustentava o status de casada com o executado
Victor, em comunhão parcial de bens, conforme consta da Certidão de
Casamento (fl.......).
Disto isto, sejam reservados os 50,0% (cinquenta por cento) dos direitos de
meação da esposa do executado Victor, e que seja a Srª Priscila Macedo
Lima Chaves, citada dos presentes embargos, para que se manifeste sobre
a sua corresponsabilidade pelo prejuízo causado aos Excipientes Maurício
e Nádia, decorrentes de sua omissão em não defender os seus direitos em
juízo, mesmo intimada da constrição do bem.
Senão, garantir os legítimos 50,0% (cinquenta por cento) dos valores pagos
pertencentes à esposa do executado Victor, que não figura como
responsável pelo débito fiscal, já que seu nome não consta como
corresponsável por atos de gestão ou como sócia da empresa Klifarma, de
cujos atos adveio a dívida fiscal.
6. DO DIREITO
O artigo 185 do Código Tributário Nacional, com a nova redação que foi
dada pela Lei Complementar ........, não deixou margem paras que
houvesse discussão acerca da alienação de um bem particular, quando se
trata pessoa que é devedora de dívida fiscal para com a União.
Mesmo assim, para a aplicação integral do dispositivo legal CTN,184, é
necessário requisito mínimo, qual seja, a comunicação formal do
lançamento da dívida fiscal e expedição da Certidão de Dívida Ativa.
Tal requisito, como já dito anteriormente, não se viu nos autos. Quando a
CDA foi lançada contra o executado Victor, não houve a comunicação
formal, o que impediu o devedor de ter conhecimento, de que já havia,
contra a sua pessoa, o lançamento de dívida fiscal, ainda que ela existisse
no meio administrativo da Receita Federal.
7. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requerem os Excipientes à V. Exa. que admita a presente
exceção de pre-executividade para o fim de: