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APLICADA III
Introdução
A capacidade para suceder se refere à condição essencial para se tornar
herdeiro ou legatário. Em geral, todos podem ser herdeiros: pessoas
físicas, jurídicas ou nascituros. No entanto, algumas situações impedem
o recebimento da herança.
Neste capítulo, você vai ler sobre quando e onde deve ser realizada
a abertura da sucessão, bem como os capazes e incapazes para suceder.
No Estado de São Paulo, por exemplo, se o inventário for aberto entre 61 e 180 dias
após a abertura da sucessão, há a incidência de 10% sobre o valor do imposto, e, se
for requerido após o prazo de 180 dias, a multa será de 20%.
[...] o processo de inventário tem por escopo descrever e apurar os bens deixados
pelo falecido, a fim de que se proceda oportunamente a sua partilha entre os
herdeiros. O processo de inventário cessa, portanto, com a partilha. Com a
inscrição do formal de partilha no Registro de Imóveis, dar-se-á a mudança
do nome do falecido para os dos herdeiros.
118 Do momento, lugar e objeto da abertura da sucessão
[...] toda pessoa, como regra geral, constrói sua existência em torno de um
lugar. O nomadismo é exceção na História da humanidade a partir do mo-
mento em que sua cultura atinge determinado estágio. Poucos são os povos
e as pessoas que, na atualidade, não se fixam em um local.
Art. 10 A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a
situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela
lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem
os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de
cujus (BRASIL, 1942, documento on-line).
BRASIL. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 7 jun. 2018.
BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 mar. 2015. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 7 jun. 2018.
BRASIL. Superior Tribunal Federal. Súmula nº. 542. Aprovada em: 3 dez. 1969. Disponível
em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=542.
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TARTUCE, F. Direito Civil: direito de família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5.
DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
VENOSA, S. S. Direito Civil: Direito das Sucessões. São Paulo: Atlas, 2012a. v. 7.
VENOSA, S. S. Direito Civil: parte geral. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012b. v. 1.
Leituras recomendadas
PEREIRA, C. M. S. Instituições de Direito Civil: introdução ao direito civil. 27. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2014. v. I.
TARTUCE, F. Direito Civil: lei de introdução e parte geral. São Paulo: Método, 2015. v. 1.