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CURSO DE DIREITO
RESUMO DOUTRINÁRIO
INVENTÁRIO
O inventário poderá ser realizado por duas vias, a judicial e a extrajudicial. A forma
judicial acontecerá quando houver testamento ou no caso de interesse de incapaz.
Será extrajudicial quando todos os herdeiros forem capazes, com a escritura
pública sendo o documento hábil para a transferência dos bens do falecido, como
também para o levantamento das quantias financeiras depositadas em instituições
financeiras.
Para o tabelião lavrar a escritura pública que servirá de documento hábil para a
partilha, devem os herdeiros estarem constituídos de advogado ou defensor
público, inclusive com a assinatura dos causídicos no ato notarial.
Art. 611. O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a
contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz
prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte. (CPC/2015).
O não cumprimento do prazo previsto no artigo 611 não preclui o direito dos
herdeiros, porém poderão ser onerados através de multa por lei estadual.
Caso o de cujus não possuía domicílio certo, será competente a comarca onde
estão situados os bens, porém, se possuía bens em comarcas distintas, será
competente o local onde se deu o óbito.
III – qualquer herdeiro, quando nenhum deles estiver na posse e na administração do espólio;
Caso o inventariante não cumpra com suas obrigações e não exerça sua função
da forma correta, estas atitudes poderão ocasionar em sua remoção, de ofício ou a
requerimento dos outros herdeiros, sendo apensado ao processo principal, por se
tratar de um incidente. Tem o inventariante o prazo de 15 dias para apresentação
de defesa e caso removido, entregará ao novo nomeado as posses dos bens, nos
termos do artigo 622 do CPC/2015.
DA PARTILHA
Após ser quitado o imposto de transmissão a titulo morte, bem como juntado aos
autos a certidão ou informação negativa de dívida a Fazenda Pública, o juiz julgará
através de sentença a partilha e, após a sentença ter transitado em julgado, os
herdeiros receberão os bens que lhe convém junto a um formal de partilha.
Mesmo após a sentença que julgou a partilha ter transitado em julgado, esta
poderá ser juntada aos autos, com a anuência de todas as partes, quando houver
erro de fato na descrição dos bens, podendo o juiz corrigir este equívoco de ofício
ou a requerimento das partes, a qualquer tempo, nos termos do artigo 656 do
CPC/2015.
DA COLAÇÃO E DA SONEGAÇÃO
DA COLAÇÃO
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena, Curso de direito civil brasileiro, v.6: direito das sucessões,
18 ed, São Paulo: SARAIVA, 2004,.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 6ª ed. São Paulo: Saraiva,
2011.