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No tema de hoje iremos abordar acerca de como funciona o processo de

inventário. Os bens deixados do de cujus, denominado falecido, recebem um novo


destino. O processo de inventário é realizado para que seja realizada a partilha
dos bens.

O princípio fundamental do Direito Sucessório, chamado princípio da Saisine, traz


que a abertura da sucessão se dá com óbito do individuo, e opera que é realizado
a transferência da herança aos seus sucessores legítimos e testamentários.

De acordo com o artigo 611 do Código de Processo Civil o processo de inventário


e de partilha deve ser instaurado no prazo de 02 (dois) meses a contar da abertura
da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz
prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento da parte.

Quando a pessoa vem a óbito, os bens passam a formar o chamado espólio, na


qual inclui todo patrimônio, como imóveis, dinheiro e as dívidas do falecido. Os
sucessores do falecido recebem esses bens, quem são os sucessores? Em
primeiro lugar são destinados aos herdeiros descendentes, filhos, netos e bisnetos.
Em segundo lugar, são aos herdeiros da linha ascendente, pais, avós e bisavós,
concorrendo com o cônjuge, ora viúvo (a).

O inventário pode ser judicial ou extrajudicial, vejamos.

Inventário Judicial é aquele utilizado pela via judicial, para que os herdeiros
possam regularizar a situação dos bens do falecido. Por meio judicial é obrigatório
quando houver incapaz ou testamento. Noutro giro, as partes optam por meio
judicial quando há litígio entre os herdeiros.

Já o inventário extrajudicial, por sua vez, se dá pela via extrajudicial, por meio de
Escritura Pública, sem necessidade de passar pelo Juiz, no caso quando as partes
estão de comum acordo na partilha dos bens.
Portanto, concluímos que o inventário é um processo complexo, que pode se dar
por meio da via judicial ou extrajudicial. É necessário procurar um advogado de
sua confiança para analisar o seu caso e orientar aos herdeiros qual o melhor
procedimento para começar o inventário.

Artigo escrito por Débora Alves Lima, advogada, graduada na Universidade de


Uberaba, atualmente atua no Escritório Thiago Alves Advogados.

Esse texto é uma produção independente e não representa a opinião do Patos


Notícias. A responsabilidade é integral do titular da coluna.

Fonte: Patos Notícias

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