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Bibliografia:
GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de
Almeida. Manual dos MESCs: meios
extrajudiciais de solução de conflitos.
Barueri: Manole, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
#/books/9788520461457/
Legislação relacionada/sites.
Instrumentos que favorecem a
Judicialização:
judicialização:
Refere-se a interferência do Poder Assistência judiciária gratuita (1950)
Judiciário na resolução dos conflitos;
relaciona-se à Jurisdição Estatal. Defensoria pública (1994)
Juizado de pequenas causas (1995)
Jurisdição Estatal:
Defensoria Pro bono
Forma heterocompositiva, que se refere
à prorrogativa do Estado para exercer Justiça gratuita ou gratuidade da justiça
seu poder para a resolução dos conflitos, (2015)
segundo os preceitos constitucionais e
das demais leis, através da decisão Desjudicialização:
judicial proferida pelo Juiz. Refere-se aos meios que possibilitam
às partes comporem seus conflitos
fora da esfera judicial.
Formas de incentivo à Desjudicialização
Legislação para solução extrajudicial de conflitos (diversas leis).
Resolução 125/2010, CNJ (Política Nacional de Resolução de Conflitos no Judiciário).
resolucao_125_29112010_11032016150808.pdf (cnj.jus.br)
Instituição dos meios alternativos de solução de conflitos: CPC/2015, art. 3º §§ 1º a 3º:
Arbitragem, mediação e conciliação e outros meios. L13105 (planalto.gov.br)
Audiência de mediação e conciliação na fase pré-processual ou no CEJUSC (CPC, arts. 303,
II, 304 §§ 1º a 12, 334). L13105 (planalto.gov.br)
Lei 13.140/2016, mediação. L13140 (planalto.gov.br)
Lei 9.307/1996, arbitragem L9307 (planalto.gov.br)
Resolução 225/2016, CNJ (Justiça Restaurativa).
compilado160827202007275f1efbfbf0faa.pdf (cnj.jus.br)
Agenda da ONU 2030/Meta 09 do Poder Judiciário
Compliance
Trabalho interdisciplinar com grupos, mediante contribuições da psicologia e do serviço
social.
Legislações para solução extrajudicial de conflitos
Lei 8.560/92 (Reconhecimento da paternidade no registro civil).
Lei 9.514/1997 (Notificação do devedor e leilão extrajudicial de contrato de alienação
fiduciária)
Lei 10.931/2004 (Retificação administrativa de registros imobiliários)
Lei 11.101/2005 (Recuperação extrajudicial)
Lei 11.481/2007 (Regularização fundiária das zonas especiais de interesse social)
Lei 11.441/2007 (Realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio
consensual)
Lei 9.307/1996 e CPC/2015, art. 3º §§ 1º a 3º: Arbitragem
Provimento 63/2017, CNJ (Reconhecimento da paternidade socioafetiva no registro civil)
Projeto Lei 6.204/19 – (Desjudicialização da execução civil de título executivo judicial e
extrajudicial.
Instituições envolvidas na
desjudicialização:
Cartório de Notas
Cartório de Protesto
Cartório de Registro Civil
Cartório de Registro de imóveis
Cartório de Títulos e
Documentos
CEJUSC
Escritório de advocacia
Estudo de algumas das iniciativas
legislativas para a
desjudicialização:
Recuperação Judicial: Instituto jurídico que tem por objetivo organizar econômica e
financeiramente as empresas recuperáveis, previsto na Lei 11.101/2005; segundo o qual a
empresa peticiona no Poder Judiciário a concessão do benefício; é aplicável ao empresário e
à sociedade empresária, mediante a apresentação de um plano de recuperação a ser
submetido à aprovação dos credores.
Recuperação extrajudicial: Trata-se de um acordo firmado entre os credores e a empresa
em crise econômico financeira, a ser homologado pelo Poder Judiciário, visando a extensão
dos efeitos a todos os credores, ao que aprovaram e aos que não aprovaram o plano, desde
que tenha havido 50% de adesão.
DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO CONSENSUAL:
CPC, art. 733 §§ 1º e 2º: L13105 (planalto.gov.br)
Contextualização:
Os cartórios de protesto são aqueles que recebem as reclamações de contas, cheques, notas
promissórias e outros documentos não pagos, intimam os devedores e, caso não quitem a
dívida, registram o protesto. O título é então informado às instituições protetoras do crédito,
como SPC e Serasa.
Para limpar o nome e ter acesso a empréstimos e outros financiamentos, a pessoa deve pagar
a dívida e a taxa do cartório. No entanto, muitos endividados, por falta de dinheiro ou
mesmo má-fé, optam por não pagar e permanecer com o nome sujo. Nesse caso, o credor
deve recorrer à Justiça para tentar receber seu dinheiro.
O problema é que essas ações de execução na Justiça são lentas, caras, numerosas e, às
vezes, mesmo ganhando a causa, o devedor não tem patrimônio para arcar com a dívida e o
cobrador termina não recebendo. Essas ações acumulam 13 milhões de processos, custando
aos cofres públicos pelo menos R$ 65 bilhões.
Mais da metade de tudo que tramita no Poder Judiciário hoje é execução.
Estatísticas do CNJ/2018: Proposta do Projeto:
Volume de ações/despesas para o
Estado com execução civil: Objetivo: Esse projeto visa simplificar e
13 milhões de execuções civis desburocratizar a cobrança de títulos executivos
fundadas em títulos extrajudiciais e civis, como vem sendo aplicado na União Europeia,
judiciais (17% do acervo). pois haverá redução da demanda de trabalho do
De cada 100 execuções, somente Poder Judiciário, impactando na redução de
despesas para os cofres públicos ao cortar até R$ 65
14,9 tiveram baixa definitiva.
bilhões em gastos, gerando aumento da arrecadação.
Considerando um custo médio total
Execução civil extrajudicial: Disciplinar a
para a tramitação de um processo
execução extrajudicial civil para cobrança de títulos
de execução civil em torno de 5 mil
executivos judiciais e extrajudiciais, atribuindo ao
multiplicando-se por 13 milhões
tabelião de protesto o exercício das funções de
resulta em 65 bilhões em despesas
agente de execução.
para o Estado, só com execução
civil.
Agente de execução: Alterações legislativas:
Criar a figura do agente de execução de títulos
O PL 6204/2019 altera as Leis:
judiciais e extrajudiciais para atuar e resolver as
demandas nos cartórios de protesto, prevendo-se
Lei 9.430, de 1996 (da legislação
uma rede de comunicação constante entre o
tributária federal);
agente de execução e o juiz ao longo de todo o
Lei 9.492, de 1997 (que regulamenta
processo.
os serviços concernentes ao protesto
A função do agente de execução será de títulos e outros documentos de
desempenhada pelos tabelião de protesto, que dívida);
passará a recepcionar algumas das atividades Lei 10.169, de 2000 (que trata dos
exercidas por magistrados. emolumentos dos serviços notariais) e
A capacitação e a definição dos emolumentos Lei 13.105, de 2015 (Código de
será definida pelo CNJ. Processo Civil).
Regras:
O projeto retira do Judiciário a tramitação da execução de títulos extrajudiciais e o cumprimento de
sentença condenatória em quantia certa, delegando-a a um tabelião de protesto que deve atuar
segundo o Código de Processo Civil.
O tabelião é um profissional concursado, remunerado de acordo com os emolumentos fixados por lei
e que tem atuação fiscalizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelas corregedorias
estaduais.
Esse instrumento não pode ser utilizado por quem for incapaz, condenado preso ou internado,
pessoas jurídicas de direito público, a massa falida e o insolvente civil.
O credor deverá ser representado por um advogado ou defensor dativo.
O procedimento executivo extrajudicial inicia-se com a apresentação do título protestado ao agente
de execução que, deverá citar o devedor para pagamento em cinco dias, sob pena de penhora, arresto
e alienação.
O título executivo judicial somente será apresentado ao agente de execução após o transcurso do
prazo de pagamento e impugnação.
O agente de execução conduzirá o procedimento, consultando o juízo competente sobre dúvidas das
partes ou dele, podendo requerer providências coercitivas.
Atividade bônus:
Leia o texto em: LIMA, Gabriela Cristina
da Cosa; ASSIS, Domitilla Isabel Lopes
de. A desjudicialização e o
enfrentamento à cultura do judiciário
estatal no Brasil. Jusbrasil, 17/11/2021.
Disponível em:
A desjudicialização e o enfrentamento à c
ultura do judiciário estatal - Jus.com.br | J
us Navigandi
. Acesso em 14 fev. 2023.
Destaque os pontos positivos e negativos
promovidos pelo movimento nacional de
desjudicialização e exponha sua resposta
no grupo da turma.