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Código: 0404
Formador(a):
António Alves
2019
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Índice
Enquadramento…..…………………………………………………………………………………………3
Caracterização do Curso…………………………………………………………………………………4
Conteúdos Programáticos……………………………………………………………………………….5
Metodologias de Formação……………………………………………………………………………..6
Metodologias de Avaliação………………………………………………………………………………6
Introdução……………………………………………………………………………………………………7
A importância do Planeamento………………………………………………………………………25
Cronófagos………………………………………………………………………………………………….29
Para terminar………………………………………..…………………………………………………….37
Conclusão……………………………………………………………………………………………………39
Referências Bibliográficas………………………………………………………………………………41
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Enquadramento
O presente manual é um complemento às sessões de formação. Não aborda, por isso, todos
do programa, foi pensado para ser desenvolvido de forma activa, utilizando exemplos práticos
vindos dos formandos presentes em sala com o intuito de responder o mais possível às suas
necessidades.
Metodologias de Formação
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As metodologias utilizadas serão: metodologia activa, expositiva e interrogativa.
Recursos Pedagógicos
computador.
Metodologias de Avaliação
Introdução
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(…) faz bom uso de si quem tem domínio de si (…)
perfeição,.. são traços humanos muito mortíferos para quem quer utilizar o tempo de uma
forma eficiente.
Se quer controlar o seu tempo, deve aprender a identificar e aceitar estas tendências
poderosas a disciplinar-se para modificar as acções. Talvez não consiga anular esses traços
Se analisar com atenção os motivos de perda de tempo verá que estão simplesmente ligados
à natureza humana.
Muitos de nós agem através de conceitos errados sobre o significado da gestão de tempo e a
“ A Gestão de Tempo não é mais do que senso comum. Tudo corre bem no emprego por isso
sei gerir o meu tempo”. Talvez, mas o mais provável é ter sucesso apesar da sua gestão
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errada do tempo. Embora as soluções sejam simples, é difícil ter autodisciplina necessária
“Trabalho melhor sobre pressão”. Isto não é verdade, o que acontece é que as pessoas dão o
seu melhor naquelas circunstâncias. Esta máxima é apenas uma tentativa de racionalização
para adiar trabalho. Acaba-se por não ter tempo para o planeamento que traria resultados
muito superiores.
“ A Gestão de Tempo dá muito trabalho.” Estabelecer horários e planear o dia poderá ser uma
novidade para si, mas não lhe levará tempo nenhum depois de aprender como fazê-lo. Alguns
O conceito mais errado de todos poderá ser o de “gestão de Tempo”. O Tempo não é um
recurso como os outros. As empresas preocupam-se com a melhor gestão de cinco tipos de
Os quatro primeiros podem ser manipulados em várias direcções mas o tempo é um recurso
invisível e insubstituível. Trata-se do único recurso que deve ser gasto no instante em que é
recebido, a um ritmo fixo: 60 segundos por minuto, 60 minutos por hora, 24 horas por dia.
Não podemos gerir tempo. A denominação “Gestão de Tempo” é um erro. Podemos apenas
gerir-nos a nós em relação ao tempo. Não podemos controlar o tempo que temos, mas
apenas a forma de o utilizar. Ele foi distribuído democraticamente: o mesmo para todos.
Não podemos escolher se queremos gastá-lo, mas apenas como. Quando se perde tempo ele
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Boas técnicas de gestão de tempo, poupam, pelo menos, uma hora por dia, talvez duas, mas
a questão é saber o que vai fazer com essas duas horas suplementares…o tempo ganho não
A maior parte das pessoas só trabalha com 30% das suas capacidades. Já reparou que no
último dia antes das férias se faz o trabalho de três dias? Já reparou que quando está sobre
Não é preciso trabalhar sempre a 100%! Se calhar, aproveitando apenas 60% do seu
O valor da gestão do tempo não está no controlo do tempo só por si, mas nas formas de o
usar para melhorar a sua vida. Se for mais eficiente, sentirá decerto menos stress, aumentará
a produtividade, alcançará objectivos e terá uma vida mais equilibrada. Haverá mais tempo
Quando se faz uma melhor “gestão de tempo” não se ganha tempo mas sim uma vida melhor.
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A gestão tradicional ajuda-o a fazer as coisas mais rapidamente: está ligada à gestão das
associar este tipo de gestão à imagem do relógio. No entanto isso não resolve,
Muitas vezes perguntamos que coisas são essenciais e quais as que pomos em primeiro lugar
nas nossas vidas. Certas necessidades são básicas e fundamentais para que nos sintamos
realizados: necessidades físicas (viver) – precisamos de comer, ter uma casa, de ter saúde e
vida, um propósito.
Cada uma destas necessidades afecta o nosso tempo e a nossa qualidade de vida. Por
exemplo, para conseguirmos atingir os objectivos a que nos propomos precisamos de energia
e boa forma física (necessidade física); para realizar satisfatoriamente as nossas funções
processos (necessidade mental); e finalmente, é vital sabermos quem somos e para onde
Para melhor “gerir o tempo” temos ainda que conhecer outras variáveis:
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2 Identificar os pontos fortes e os pontos fracos;
5 Identificar os cronófagos.
Privilegie o essencial: o essencial leva pouco tempo (20%) e o acessório leva muito tempo
(80%)
Riscos:
Sugestões:
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4 Identifique as suas actividades de “alto rendimento” e dedique-se inteiramente ao
Regra nº2 – Lei de Carlson (ou Lei das sequencias homogéneas de trabalho)
Todo o trabalho interrompido será menos eficaz e levará mais tempo do que se for executado
de modo contínuo.
Riscos:
Sugestões:
Regra nº3 – Lei de Parkinson (ou lei da tendência à auto-inflação do tempo gasto)
Riscos:
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Utilizar todo o seu tempo disponível e gastar mais tempo do que o necessário para ser
eficaz.
Sugestões:
Regra nº4 – Lei de Illich (contra – produtividade do tempo investido para além de um
certo limite)
Riscos:
Confundir quantidade e qualidade de trabalho. Querer fazer tudo correndo o risco de não
Sugestões:
2 Para além de um certo limite horário saiba parar para fazer outra coisa diferente;
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3 Seja persistente sem ser obstinado – recuse o activismo e o perfeccionismo –
Riscos:
Sugestões:
1 Principio da oportunidade;
2 Encontre a actividade que convém a cada momento e faça apenas uma actividade de
O tempo tem uma dimensão objectiva e uma dimensão subjectiva ou psicológica: o que nos
dá prazer passa depressa, o que nos desagrada parece nunca mais acabar
Riscos:
Considerar como secundária uma actividade que nos desagrada e adiá-la indefinidamente.
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Sugestões:
2 Desconfie da tendência espontânea para fazer aquilo de que se gosta e não aquilo que
é mais importante;
4 Faça a gestão do seu tempo como entender, mas seja lúcido sobre as suas escolhas
pessoais;
horas limite.
Riscos:
Sugestões:
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2 Integre actividades de preparação e de realização;
Riscos:
Realizar tarefas mais exigentes em momentos em que está em baixo de forma a consumir
Sugestões:
2 Descubra os seus ritmos pessoais e esteja atento aos seus mecanismos internos;
reflexão;
Riscos:
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Tomar más decisões ou fazer um trabalho inútil por falta de reflexão prévia.
Sugestões:
2 Ao método a utilizar;
Riscos:
Já não ter o espírito disponível para outra coisa além do problema não resolvido.
Sugestões:
stocks: o primeiro a chegar é o primeiro a ser servido ou o último a chegar é o primeiro a ser
servido.
Riscos:
Encarregar-se das tarefas à medida que elas chegam, deixar a cronologia e o acaso gerir o
Sugestões:
3 Cumpra a planificação;
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A memória não é um simples local de armazenagem: está cheia de informações (números de
telefone, tarefas a fazer, contactos a estabelecer, etc) e deveria estar reservada à reflexão
Riscos:
Sugestões:
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É útil para a empresa’
1 É importante?
2 É urgente?
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Hierarquização das Tarefas
(Principio de Eisenhower)
Se queremos trabalhar de uma forma mais produtiva e menos agitada podemos a partir dos
mensais.
Como proceder?
importante)
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Matriz de IU
Muito B A
Pouco D C
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Muito B A
Planeamento, Executar 1º
Relações Interpessoais
Pouco D C
Assuntos stressantes
Delegar; Encaminhar
Hierarquização de Actividades
da maior importância que frequentemente são adiadas uma vez que não são urgentes;
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3 Os telefonemas urgentes e as visitas inesperadas, que consomem cerca de 50 a 70%
Atribuição de prioridades
deslocar as D
permitindo uma maior reflexão sobre as tarefas e as suas prioridades, agindo e não
reagindo.
A Importância do Planeamento
Baden-Powell
11 Falta de tempo;
12 Ausência de disciplina;
13 Ausência de motivação;
14 Comunicação deficiente;
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Vantagens do Processo de Planeamento
2 Projectar o futuro;
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A Gestão do Tempo em função do planeamento implica:
2 Fixar prazos
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Cronófagos
de tempo” ou ainda “esbanjadores de tempo” a todas aquelas situações ou atitudes que nos
Planeamento:
1 Falta de planificação
2 Falta de objectivos
3 Falta de prioridades
4 Fazer primeiro o menos importante
5 Falta de datas limites
6 Datas limites irrealistas
7 Ignorar as próprias datas limites
8 Falta do plano diário por escrito
9 Procurar abarcar muitas coisas de uma só vez
10 Estimativas irreais de tempo
11 Actuar sem pensar
12 Não prever o inesperado
13 Sonhar acordado
14 Tempo de espera
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Organização
Integração
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6 Excesso ou falta de pessoal
7 Absentismo
8 Atrasos
Direcção
1 Demasiado autocrático
2 Demasiado democrático
3 Hábitos de trabalho deficientes
4 Falta de delegação
5 Delegação ineficaz
6 Fazer trabalhos rotineiros
7 Perder-se em detalhes
8 Delegação excessiva
9 Falta ou excesso de instruções
10 Instruções confusas
11 Falta de motivação
12 Indiferença
13 Aborrecimento
14 Monotonia
15 Falta de coordenação
16 Falta de trabalho em equipa
17 Stress; tensão; preocupação
18 Ressentimento; Suspeita
19 Temperamento irritável
20 Conflito da equipa de trabalho
21 Oposição à mudança
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Controlo
Comunicação
1 Falta de comunicação
2 Comunicação confusa, ambígua
3 Rumores, especulações
4 Não se manter informado
5 Não haver pessoas disponíveis para discutir
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6 Falta de informação
7 Informação inadequada e atrasada
8 Não ouvir
9 Fazer ruído social/ conversa ociosa
Decisão
1 Indecisão
2 Dúvida
3 Medo de cometer erros
4 Medo de comprometer-se
5 Deixar para amanhã o que pode fazer hoje
6 Querer possuir todos os dados
7 Adiar o que é desagradável
8 Decisões violentas
9 Aguardar outras decisões
10 Não pensar nas alternativas
11 Não avaliar as consequências negativas.
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1. Raciocinar com a rapidez necessária para repartir o seu orçamento de tempo;
4. Fixar prazos para todas as actividades a fim de evitar o risco de dispersão, erros,
insatisfação e sobrecarga;
5. Delegar aquilo que não fizer parte do núcleo das suas funções;
6. Consagrar mais tempo a explicar uma nova tarefa, a implementação de uma acção, de
8. Saber parar e fazer outra coisa quando sente que está a ser improdutivo;
chamadas, os interlocutores;
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11. Preparar as entrevistas e reuniões. Nunca fazer reuniões que não sejam
14. Aceitar rever a gestão das prioridades, a ordem de realização das suas tarefas e
colaboradores;
aplicação;
17. Despender tempo para analisar os êxitos e os insucessos das suas acções;
prazo;
19. Fazer respeitar o seu tempo sem se esquecer de respeitar o tempo dos que o
rodeiam;
20. Procurar sempre a resolução dos problemas difíceis, a apreciação crítica das
potencial de actividade e dos seus colaboradores, dos seus colegas, do seu responsável.
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e ainda…
1 Agrupe actividades similares, desempenhando-as apenas uma a duas vezes por dia:
2 Evite ser interrompido nos momentos em que está a desenvolver tarefas que lhe
4 Execute de uma só vez e não adie decisões. Evitará deste modo acumular trabalho e
7 Não alongue o seu almoço mais do que o previsto, senão terá que sair mais tarde,
conferência: tirou debaixo de uma mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima
Depois dos assistentes fazerem as suas conjecturas, começou a meter pedras até que encheu
Então, ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha. Meteu parte da gravilha dentro do
frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras grandes. O
“Muito bem!”
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E pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia filtrava-se
nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha. “Está cheio?” perguntou de
novo.
“Bem dito.” Pegou numa jarra com água e começou a verter para dentro do frasco. O frasco
Um ouvinte respondeu:
“- Que não importa quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos fazer
“Não?” concluiu o especialista. “ O que esta lição nos ensina é que se não colocarem as
Quais são as grandes pedras nas nossas vidas? Os nossos filhos, as pessoas que amamos, os
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Conclusão
Antes de pôr em prática qualquer sugestão, procure aprender a relaxar, entrando em contacto
com o núcleo do seu verdadeiro eu e desse contacto extrair um ritmo biológico, emocional e
mental, que aplicará facilmente no seu desempenho pessoal, sobretudo ao desempenho dos
inúmeros e diferentes papeis que a sua vida exige, ao longo do seu e do nosso tempo.
Para um adulto saudável, com um sistema de prioridades e uma hierarquia de valores bem
Sem ansiedade, sem pressa, sem tensão: estabelecendo prioridades para a vida pessoal (por
um lado) e para a vida profissional (por outro), ritmando actividades e repouso, num
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Do seu bom uso depende o alongamento e a passagem rápida dos dias: o enriquecimento da
vida.
É sabido que quem tudo quer fazer geralmente nada faz: quem se preocupa não se ocupa e o
Referências Bibliográficas
BROOKS, W.T. & MULLINS, T: W. – Administração do tempo de alto impacto. São Paulo:
Makron, MaGraw-Hill
GREENER, Mark -Tempo para Tudo - Organização e Gestão Pessoal. Edições Deco/ProTeste
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