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- Posicione os alunos em uma roda e diga que é a “hora da fofoca”, pedindo que façam
diversas críticas sobre o professor.
- Faça uma mesa redonda e peça que imaginem que são os ministros da fazenda dos
principais países e que devem providenciar as soluções para os problemas mais
frequentes.
- Crie um debate entre políticos e estipule o prazo de uma semana para que os alunos
preparem sua palestra/discurso. Muitas vezes, alguns alunos se envolvem tanto com
essa atividade que até criam o nome do país e a sua respectiva bandeira.
- Jogo das frases: um aluno inicia a brincadeira com uma frase simples e os outros
estudantes devem repeti-la e adicionar mais uma palavra.
- O professor deve trazer para a sala de aula uma pessoa que os alunos não conhecem e,
depois de um minuto, os estudantes precisam fazer o retrato falado da pessoa.
- Peça para que cada aluno desenhe um amigo e do outro lado da página faça uma
pequena descrição da pessoa. Depois, o aluno deve mostrar o desenho para os colegas e
pedir que adivinhem quem está sendo representado na figura.
- Peça para o aluno pensar em uma cidade e descrevê-la, enquanto isso, os colegas
devem tentar descobrir qual é a cidade. Uma variação desse jogo é pedir que eles
pensem em uma pessoa famosa e façam a descrição para que os colegas adivinhem.
- Crie atividades utilizando cantigas de roda. Um participante comentou que, certa vez,
fez uma roda na sala de aula, levou músicas indígenas e pediu que todos batessem os
pés e dançassem como se fossem de uma tribo.
- Peça para que se posicionem como se fossem espelhos, ou seja, um de frente para o
outro. Em seguida, peça que eles comparem-se e descrevam-se, brincando que um deles
é o professor e o outro é o aluno.
- A leitura de três livros foi sugerida por alguns participantes como fonte para a criação
de atividades lúdicas em aulas de idiomas:
1. Zero prep, de Laurel Pollard (Editora Alta Book Center)
2. Activities from A to Z, de Julie Pratten (Editora SBS).
3. Virando a página (Editora SBS). Título que apresenta 330 ideias para serem
aplicadas em aulas de idiomas e possui uma seção exclusiva com sugestões de
atividades de PLE.
Uma dessas técnicas é criar um plano para a aula, dividir as tarefas em passos menores.
Por exemplo, primeiro, eles decidem que vocabulário vão precisar. Assim, o estudante
tímido tem a oportunidade de participar, e sabe quando vai ter que falar no fim, para
poder ser preparar para esse momento. Um dos participantes gostou desse método pois
os alunos tem menos tempo para se distrair.
Outra forma de fazer isso é dividir um grupo, atribuindo uma responsabilidade para
cada um. Luis Gonçalves, por exemplo, divide os alunos em grupos de quatro pessoas:
um relações públicas, um notário, um desafiador e o fonte de ideias. O notário é o que
anota tudo o que o grupo falar para o relações públicas apresentar na aula. Luis entrega
um cartão com o título para cada um. É importante que os títulos sejam rotativos, para
ninguém se esconder atrás do grupo. Assim o aluno que domina o conteúdo precisa se
limitar à sua responsabilidade.
Após essa discussão, foi levantada mais uma questão: como manter o foco do grupo na
tarefa?A maioria dos participantes disseram que passam perto, ouvem e colaboram com
os grupos, fazendo com que todos atuem de forma participativa.
Outro assunto abordado foi como fazer uma atividade que envolva toda a classe ao
mesmo tempo. Foram dados alguns exemplos.
Perfumes – Outro participante traz perfumes para aula e pede para que os alunos
escrevam histórias sobre as pessoas que usariam os perfumes.
Competição Cultural – O professor faz algumas perguntas sobre aspectos
culturais e os alunos pesquisam em casa, respondendo na próxima aula, em
forma de competição.