O documento discute o uso de entrevistas qualitativas na pesquisa, notando que elas têm como objetivo conhecer as opiniões individuais sobre um assunto. Explica que o entrevistador deve direcionar a conversa para os pontos centrais da pesquisa e colaborar com o máximo aproveitamento das informações. Também diferencia entre perguntas abertas, semiestruturadas e estruturadas na condução da entrevista.
O documento discute o uso de entrevistas qualitativas na pesquisa, notando que elas têm como objetivo conhecer as opiniões individuais sobre um assunto. Explica que o entrevistador deve direcionar a conversa para os pontos centrais da pesquisa e colaborar com o máximo aproveitamento das informações. Também diferencia entre perguntas abertas, semiestruturadas e estruturadas na condução da entrevista.
O documento discute o uso de entrevistas qualitativas na pesquisa, notando que elas têm como objetivo conhecer as opiniões individuais sobre um assunto. Explica que o entrevistador deve direcionar a conversa para os pontos centrais da pesquisa e colaborar com o máximo aproveitamento das informações. Também diferencia entre perguntas abertas, semiestruturadas e estruturadas na condução da entrevista.
Uma das formas de coletar dados na pesquisa qualitativa é com a utilização de
entrevistas. A entrevista tem como objetivo conhecer a opinião individual dos entrevistados sobre um determinado assunto, por isso é importante que ao iniciar uma entrevista seja estabelecido um diálogo com o entrevistado a fim de mantê-lo familiarizado com o assunto e cabe ao entrevistador o direcionamento da entrevista para os pontos centrais da pesquisa (FLICK, 2009). As entrevistas qualitativas são utilizadas para ampliar as concepções do tema pesquisado levando em consideração a visão dos entrevistados acerca de sua vivência e contexto. De acordo com Gaskell (2017), a pesquisa qualitativa é utilizada para compreender de forma detalhada “crenças, atitudes, valores e motivações” que influenciam as atitudes comportamentais dos indivíduos nos seus determinados contextos. É importante ressaltar a relevância e mudança do papel do entrevistador na entrevista e sua colaboração com o tema pesquisado. Bastos e Santos (2013) enfatizam que o entrevistador para de ser visto apenas com um meio para colher informações e passa a ser visto como um agente colaborador para o máximo aproveitamento de suas informações durante a entrevista. Essas informações quando melhor aproveitadas contribuem para melhor detalhar e explicar os fenômenos. Flick (2009), com relação à formulação das perguntas, divide-as em: abertas, semiestruturadas e estruturadas. As perguntas abertas dão mais liberdade para entrevistador respondê-las, portanto, podem gerar respostas mais amplas e menos específicas. As perguntas semiestruturadas permitem um direcionamento mais específico sobre o tema. No que refere-se às perguntas estruturadas, o autor enfatiza que é necessário um certo cuidado para não induzir o entrevistado quando este for responde-las. Tem-se uma percepção de que as entrevistas são mais fáceis de serem utilizadas para a coleta de informações e nem sempre essa premissa está correta. Duarte (2004) dá ênfase para alguns aspectos que devem ser levados em consideração para a realização de uma boa entrevista, entre esses aspectos destacam-se: possuir um bom entendimento do seu objetivo de pesquisa e um conhecimento prévio do contexto no qual os participantes dessas entrevistas estão inseridos a fim de alinhar com os objetivos da pesquisa. Ao realizar uma pesquisa é preciso ter cuidado com relação ao uso da entrevista, pois em algumas ocasiões pode não ser adequada. De acordo com Duarte (2004), deve- se evitar utilizar a entrevista quando não puder revelar a identidade dos participantes que fazem parte de contextos muito específicos ou que suas informações sejam facilmente reconhecidas. A entrevista é um método muito utilizado e um dos mais comuns na pesquisa qualitativa. Belei et al. (2008) reforça que a entrevista é um recurso de qualidade, mas é aconselhável aos pesquisadores, sobretudo os iniciantes, que busquem conhecer outros métodos para a coleta de dados e informações para ampliar seus conhecimentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BASTOS, Liliana Cabral; SANTOS, William Soares dos. A entrevista na pesquisa qualitativa: perspectivas em análise da narrativa e interação. Rio de Janeiro: Quartet Editora: Faperj, 2013, 208p. BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2017. DUARTE, Rosália. Entrevistas em Pesquisas Qualitativas. Revista Educar, Curitiba: Editora UFPR, n.24, 2004, p.213-225. FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. BELEI, R. A. et al. O uso de entrevista, observação e vídeo gravação em pesquisa qualitativa. Revista Cadernos de Educação, v. 30, p. 187-199, jan./jun., 2008. Disponível em: http://www.periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/viewFile/1770/1645>. Acesso em: 20 mai. 21