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Biologia Modulo 01
Biologia Modulo 01
Luciano e Tati 1
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS
INTRODUÇÃO À BIOLOGIA
* ORGANIZAÇÃO CELULAR – com exceção dos vírus, que são
desprovidos de uma organização celular, todos os demais seres vivos
1. ORIGEM DA VIDA são formados por células.
a) Teoria da Criação Especial (Criacionismo ou Fixismo) – teoria * COMPOSIÇÃO QUÍMICA – os seres vivos são formados por
que atribuiu o surgimento da vida na Terra a um ser onipotente, substâncias químicas semelhantes, que podem ser orgânicas e
sobrenatural. Os defensores dessa teoria não admitem a evolução. inorgânicas, em proporções variáveis.
b) Teoria da Panspermia Cósmica (Cosmogênese) – a vida poderia * REPRODUÇÃO – capacidade de originar descendentes, com
ter surgido em outro planeta, e através de uma grande explosão características semelhantes.
milhares de partículas teriam viajado pelo vácuo espacial e teriam
caído “esporos” no solo fértil da Terra e assim surgido a vida. * CRESCIMENTO – acréscimo em tamanho, devido ao aumento em
número e tamanho das células.
c) Teoria da Abiogênese (Geração Espontânea) – teoria
desenvolvida a mais de 2000 anos onde um princípio ativo teria dado * DESENVOLVIMENTO – seqüência de eventos que tornam a
origem à vida. estrutura dos seres vivos mais complexa.
Defensores: Oparin e Haldane (1927) - A vida na Terra teria se * HOMEOSTASE – capacidade do organismo de manter em equilíbrio
seu meio interno
originado da matéria inorgânica, numa forma lenta e ocasional. Havia
uma atmosfera primitiva constituída basicamente de: metano (CH4) -
amônia (NH3) - hidrogênio (H2) - vapor d’água (H2O) CITOLOGIA
1 - HISTÓRICO
* Hipótese Heterotrófica – segundo Oparin os primeiros seres vivos
eram heterotróficos pelas seguintes razões: seres muito simples, não 1590 – Microscópio (Zacharias Janssen)
apresentando o complexo mecanismo de um organismo 1665 – Conceito de célula (Robert Hooke)
fotossintetizante. Estavam imersos num “caldo nutritivo” onde poderiam
retirar todos os seus nutrientes para o seu metabolismo.
* Hipótese Quimiolitoautotrófica - defende que os seres vivos
primordiais eram autótrofos, ou seja, eram capazes de fabricar seu Imagem da cortiça observada por
próprio alimento. Os cientistas defendem essa teoria com o argumento Hooke
que na Terra primitiva não havia alimento para todos os seres
habitantes e que sustentasse o aumento da população até o
aparecimento da fotossíntese.
Porém, a produção do próprio alimento era bem diferente da
fotossíntese atual. Eles não utilizavam água, gás carbônico e luz solar 1673 – Observação das primeiras células animais
como produtos da reação. (Leeuwenhoeck)
Equação da fotossíntese:
12 H2O + 6 CO2 + LUZ -> C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O 1833 – Descoberta do núcleo celular (R. Brown)
A energia utilizada no processo era proveniente das reações 1838-1839 - Teoria Celular (Schleiden e Schwann) “Todos os
químicas que aconteciam entre as moléculas inorgânicas da crosta seres vivos são formados por células”
terrestre. Os reagentes que eram utilizados eram formados
provavelmente por ferro e enxofre, que eram muito abundantes na 1858 – Rudof Virchow “Toda célula tem sua origem em outra
Terra primitiva. preexistente”
A partir desses organismos passou a surgir outros seres com 2 - CLASSIFICAÇÃO CELULAR
capacidade de realizar fermentação, fotossíntese e finalmente, a) Quanto ao ciclo vital (Bizzozero) – lábeis, estáveis e permanentes.
organismos que respiravam oxigênio.
Cientistas descobriram um grupo de bactérias com características
muito primitivas, que obtêm energia de um modo muito semelhante b) Quanto á estrutura –
com o que foi descrito acima: elas utilizam sulfeto de ferro e gás
sulfídrico como reagentes e obtêm dissulfeto de ferro, gás hidrogênio e Procariontes e eucariontes - (VÍRUS são acelulares!!)
energia como produtos. Essas bactérias são chamadas de
quimiolitoautotróficas e vivem próximas à vulcões e em fontes de água
quente, situação muito parecida com as condições da Terra primitiva.
Por isso, os cientistas acreditam que os primeiros seres vivos eram
quimiolitoautotróficos.
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Polissacarídeos - formados pela união de vários monossacarídeos
CARBOIDRATO CONSTITUINTES
AMIDO Glicose
CELULOSE Glicose
GLICOGÊNIO Glicose
b) Lipídios
LIPÍDIO APRESENTAÇÃO
GLICERÍDIOS óleos e gorduras
2- BIOQUÍMICA CELULAR
CERÍDEOS ceras
Componentes Inorgânicos
colesterol
a) Água – substância mais abundante nos seres vivos. ESTERÓIDES
testosterona
Funções: Solvente universal
Transporte de substâncias progesterona
Equilíbrio térmico
Ação lubrificante CAROTENÓÍDES caroteno
Atuação em reações de hidrólise
c) Proteínas - são compostos formados pela união de aminoácidos
b) Sais Minerais
através de ligações peptídicas, que consiste na união entre o carbono
Íons Papel Biológico do grupo ácido de um aminoácido com o nitrogênio do grupo amina de
outro aminoácido.
Cálcio (Ca+2)
Sódio (Na+1) e Potássio (K+1)
Ferro (Fe+2)
Magnésio (Mg+2)
Fósforo (P+2)
Iodo (I-1)
Componentes Orgânicos
a) Glicídios (carboidratos ou hidratos de carbono)
Monossacarídeos - açucares simples (OSES).
CARBOIDRATO PAPEL BIOLÓGICO
RIBOSE
DESOXIRRIBOSE
Desitratação e Hidrólise
GLICOSE
FRUTOSE
FUNÇÕES
GALACTOSE
Estrutural Glicoproteínas (glicocálice), queratina, osseína, actina,
miosina, etc.
Dissacarídeos - formados pela união de dois monossacarídeos. Enzimática Enzimas – biocatalisadores hidrolíticos
CARBOIDRATO CONSTITUINTES Hormonal Insulina, calcitonina, STH, prolactina, etc.
SACAROSE glicose + frutose Proteção Anticorpos (Imunoglobulina), trombina, fibrinogênio
LACTOSE glicose + galactose Transporte Hemoglobina, hemocianina, citocromos
MALTOSE glicose + glicose Reserva Albumina (ovo)
e) Vitaminas
LIPOSSOLÚVEIS PAPEL DISTÚRBIOS
BIOLÓGICO
A (retinol)
D (calciferol)
E (tocoferol)
K (naftoquinona)
HIDROSSOLÚVEIS
B1 (tiamina)
B2 (riboflavina)
B3 (niacina)
B6 (piridoxina)
B12 (cianocobalamina)
C (ácido ascórbico)
3- ESTRUTURA CELULAR
* MEMBRANA PLASMÁTICA – toda célula mantém um intercâmbio
com o meio externo através de sua superfície. A membrana celular
delimita a célula, retém seu conteúdo e a protege.
Organização do Citoplasma
Organelas Citoplasmáticas
a) Reticulo Endoplasmático – conjunto de sistemas de bolsas e
canais membranosos.
Funções: síntese, transporte e armazenamento.
Especializações da membrana plasmática b) Ribossomos – essas organelas são observadas nas células ligadas
ao RER ou livres no citoplasma.
Função: SÍNTESE PROTÉICA.
Funções:
Participam do processo de divisão celular h) Plastos – organelas exclusivas das células vegetais relacionadas
com o processo de síntese de compostos orgânicos ou com o
Formação dos cílios e flagelos. armazenamento de reserva. Dividem-se em cromoplastos (com
pigmentos) e leucoplastos (sem pigmentos).
g) Mitocôndria – em forma de bastonete, seu número é bem variável
nas células. As mitocôndrias apresentam em seu interior DNA, RNA e
proteínas, dessa forma podem se autoduplicar.
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Constrições secundárias – Telômeros – Zona satélite
FOTOSSÍNTESE
FASE CLARA (FOTOQUÍMICA)
Cariótipo – representação total dos cromossomos da espécie
Cariótipo no sexo masculino: 44A+XY
FASE ESCURA (QUÍMICA) Cariótipo no sexo feminino: 44A+XX
i) Vacúolos – são cavidades intracelulares envolvidas por uma Cromossomos Autossômicos – são cromossomos que determinam
membrana lipoprotéica. Nas células vegetais servem principalmente as características somáticas do organismo.
para armazenamento de água, pigmentos e outras substâncias Cromossomos Sexuais – são os cromossomos que determinam o
(vacúolos vegetais ou de suco celular). Nos protozoários de água sexo do organismo.
doce são observados vacúolos que tem como função manter o
equilíbrio osmótico entre o meio e a célula (vacúolo contrátil ou
pulsátil).
Carioteca (ou membrana nuclear) - envoltório duplo de constituição
lipoprotéica. A carioteca é perfurada por inúmeros poros, por onde
passa os ribossomos sintetizados no núcleo.
Cariolinfa – líquido onde estão dispersos os compostos nucleares
(cromatina).
Nucléolos – pequenas estruturas ricas em proteínas e RNA,
responsável pela produção dos ribossomos.
Cromatina – é um conjunto de fios, sendo cada um deles formados Autoduplicação do DNA (replicação)
por uma longa molécula de DNA associada a proteínas. Quando esses
* Etapas:
fios se compactam dão origem aos cromossomos.
a) as pontes de hidrogênio são rompidas.
OBSERVAÇÃO: Eucromatina e Heterocromatina b) nucleotídeos livres no citoplasma se ligam à fita.
c) formação de duas fitas novas.
* Enzima: DNA Polimerase
Constituição dos Cromossomos * Processo semiconservativo
Centrômeros - região que une os braços do cromossomo
(cromátides). Conforme a sua posição podem ser classificados os Transcrição – a seqüência de bases do DNA é transcrita para
cromossomos em: metacêntrico (centrômero no meio), seqüências correspondentes no RNA.
submetacêntrico (centrômero um pouco afastado do meio),
acrocêntrico (centrômero bem próximo a um dos pólos) e telocêntrico Tradução – é a passagem da informação que esta contida no RNA
(centrômero situado em um dos pólos). para a síntese de proteínas.
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2. DIVISÃO CELULAR
A) MITOSE – processo no qual a célula se divide em duas novas
células com o mesmo numero de cromossomos, esse tipo de divisão
ocorre nas células somáticas do organismo, como pro exemplo nos
eventos de cicatrização e renovação dos tecidos.
FASES DA MEIOSE I
Prófase I: essa fase é subdividida em 5 subfases: GAMETOGÊNESE
Leptóteno – Zigóteno – Paquíteno – Diplóteno – Diacinese Os organismos que se reproduzem sexualmente produzem células
haplóides especiais, denominadas de gametas destinadas à
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reprodução. Tanto os gametas masculino e feminino são formados por 5. Quanto à constituição cromossômica, existem dois tipo de espermatozóides:
células germinativas localizadas nas gônadas. 23,X ou 23,Y; o homem é heterogamético. A mulher só produz um tipo de
gameta quanto à constituição cromossômica: 23,X; ela é homogamética.
1- Espermatogênese – processo de formação dos gametas
masculinos. Apresenta quatro períodos:
O PERÍODO GERMINATIVO é caracterizado por sucessivas REPRODUÇÃO
divisões mitóticas, que dão origem as espermatogônias. Estas células
passam por um PERÍODO DE CRESCIMENTO e tornam-se maiores, 1. Reprodução Assexuada - ocorre com a participação de um único
sendo denominadas de espermatócitos I. Cada espermatócito I entra indivíduo, que dá origem a outros que são geneticamente idênticos, já
no PERÍODO DE MATURAÇÃO, ocasião em que ocorre a meiose I. Ao que não há troca de material genético, com pouca chance de ocorrer
final da meiose I (reducional), formam-se duas células haplóides variabilidade genética, salvo em caso de mutação genética.
chamadas de espermatócito II. Os espermatócitos II sofrem meiose II,
dando origem a células haplóides denominadas de espermátides. a) DIVISÃO SIMPLES (cissiparidade ou divisão binária) - consiste
Estas passam pela ESPERMIOGÊNESE, transformando-se em na divisão de uma célula em duas outras iguais. Ocorre por mitose e
espermatozóides. acontece nos unicelulares. Um indivíduo se divide originando dois
outros iguais. O tempo de duplicação varia com a espécie, quantidade
2- Ovulogênese – processo de formação dos gametas femininos. A de nutrientes, temperatura, pH e outros fatores ambientais.
ovulogênese processa-se em três períodos: b) DIVISÃO MÚLTIPLA - consiste na segmentação do corpo de alguns
O PERÍODO GERMINATIVO é caracterizado por sucessivas indivíduos, formando segmentos capazes de formar novos indivíduos
divisões mitóticas, que dão origem as ovogônias. Estas células completos. Os tipos de Divisão Múltipla são:
passam por um PERÍODO DE CRESCIMENTO e tornam-se maiores,
sendo denominadas de ovócitos I. No PERÍODO DE MATURAÇÃO • GEMULAÇÃO (Gemiparidade, Brotamento ou Gemulação): forma
cada ovócito I passa pela meiose I, na qual são originadas duas células novos indivíduos através de brotos ou gemas e funciona da seguinte
de tamanhos diferentes: o ovócito II fica com praticamente todo o maneira: há uma aglutinação de células indiferenciadas em certos
citoplasma e o vitelo; a outra célula denominada glóbulo polar I, quase locais do corpo do animal formando uma saliência (broto) que pode se
não possui citoplasma e logo degenera. O ovócito II sofre meiose II, destacar ou não, dando origem a novos indivíduos. Ocorre em
dando origem a duas células de tamanhos diferentes, como ocorreu na Poríferos, Cnidários, bactérias e em Fungos.
meiose I: uma dessas células é o óvulo, grande e rica em vitelo; a
outra célula, denominada glóbulo polar II é pequena e degenera. • ESPORULAÇÃO: é a formação de células especializadas para a
reprodução (esporos). O esporo se difere do gameta por causa da sua
Observações: capacidade de "germinação" originando novos indivíduos através de
1) O óvulo é uma célula germinativa geralmente imóvel e muito maior mitoses completas. Ocorre em fungos, algas, bactérias, protozoários e
que o espermatozóide. O citoplasma do óvulo é rico em vitelo, em vegetais.
substância nutritiva que serve para nutrir o embrião. A quantidade de
vitelo é variável nos diferentes óvulos, variando também a sua • ESQUIZOGONIA: comum em protozoários, aqui a célula sofre
localização em relação ao citoplasma e o núcleo. sucessivas divisões em seu núcleo acompanhadas de divisões de seu
2) Em diversos animais, incluindo a espécie humana, o ovócito II só citoplasma; em poucas horas o organismo pode originar numerosos
finaliza a meiose II se houver fecundação. Na ovulação, as mulheres outros. O Plasmodium, protozoário esporozoário, agente causador da
liberam ovócitos II estacionados em metáfase II. malária, penetra nas hemácias humanas, cresce e aumenta seu
número de núcleos e depois divide o seu citoplasma em tantos novos
indivíduos quantos forem os núcleos.
Principais diferenças entre os processos da gametogênese masculina e Conjugação: ocorre em organismos unicelulares (bactérias,
feminina. cianobactérias, algas e protozoários ciliados), e consiste na união
1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovogênese está parcial por meio de uma ponte citoplasmática entre dois indivíduos
relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher; unicelulares, havendo troca de material genético e, posteriormente a
2. Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozóides. Na
ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito II, uma ovótide e um
óvulo caso ocorra fecundação, e células inviáveis denominadas corpúsculos
polares;
3. A produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a
velhice, enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a
menopausa;
4. O espermatozóide é uma célula pequena e móvel, enquanto que o ovócito é
uma célula grande e sem mobilidade;
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separação dos conjugantes, seguida de divisão por mitose. 3- FASES EMBRIOLÓGICAS
EMBRIOLOGIA
1- TIPOS DE OVOS
Isolécito: pouco vitelo homogeneamente distribuído no citoplasma.
(mamíferos, anfioxo e equinodermos).
Heterolécito: distinção entre pólo animal e pólo vegetativo que
contém vitelo (anelídeos, moluscos e anfíbios).
Telolécito: vitelo nitidamente separado do núcleo. (peixes, répteis e
aves).
Centrolécito: vitelo ao redor do citoplasma e do núcleo, envolvendo
todo o citoplasma, sem se misturar com ele. (artrópodes).
TIPOS DE SEGMENTAÇÃO
Segmentação holoblástica igual
Segmentação holoblástica desigual
Segmentação meroblástica discoidal
Segmentação meroblástica superficial
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maior peso molecular.
ORGANOGÊNESE – DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS
GENÉTICA
1. CONCEITOS BÁSICOS
Gene – segmento da molécula de DNA responsável pela
determinação de características hereditárias.
Genes Alelos – genes que determinam a mesma característica,
situados em um mesmo lócus (local) em cromossomos homólogos.
4- ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Cromossomos Homólogos – cromossomos de mesma forma que
Saco Vitelínico – abriga o vitelo, que participa nos processos de
formam pares (encontrados em células 2n).
nutrição do embrião.
Âmnios – proteção do embrião
Alantóide – função respiratória, excretora e transportadora de cálcio.
Córion – função protetora
Placenta – trocas gasosas, alimentação do embrião e eliminação dos
catabólicos.
Cordão Umbilical – atua como ligação entre o embrião e a placenta.
TIPOS DE LINKAGE:
* COMPLETA X INCOMPLETA
* CIS X TRANS
Edwards 47,XX +18 ou 47, XY +18 ORGANIZ AÇÃO DOS SERES VIVOS
- Deficiência mental e crescimento A Taxionomia ou Sistemática tem por finalidade agrupar os seres
- Hipertonicidade vivos de acordo com as suas semelhanças e afinidades.
- Implantação baixa das orelhas
1. VÍRUS - organismos acelulares, constituídos por apenas duas
- Mandíbula Recuada classes de substâncias químicas: acido nucléico, que pode ser DNA ou
- Rim duplo RNA, e proteínas. Não apresentam nenhum tipo de organela em sua
- Ocorrência 1/6.000 nascimentos constituição.
- 5% a 10% sobrevive o 1º ano Todos os vírus são PARASITAS INTRACELULARES
OBRIGATÓRIOS, ou seja, ativa o seu metabolismo somente quando
Turner - 45, X0 infecta uma célula hospedeira.
Estrutura dos vírus
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Capsídio – envoltório dos vírus formado por proteínas. Protege o
Pigmentos
ácido nucléico viral, tem a capacidade de combinar com substancias Grupo Substância de reserva
presente nas células hospedeiras. fotossintetizantes
Material Genético – DNA ou RNA.
Euglenófitas Clorofilas A e B Paramilo
Reprodução dos Vírus
Pirrófitas (Dinoflagelados) Clorofilas A e C Óleo e amido
Ciclo Lítico – quando a célula é destruída (vírus virulento).
Ciclo Lisogênico – quando a célula não é destruída (vírus Crisófitas (Diatomáceas) Clorofilas A e C Clisolaminarina
temperado).
Feófitas(algas pardas) Clorofilas A e C Laminarina e manitol
CLASSIFICAÇÃO
CLASSES CARACTERÍSTICAS
Ficomicetos
Ascomicetos
Basidiomicetos
Deuteromicetos
REPRODUÇÃO
a) Assexuada
Fragmentação – a maioria dos fungos se reproduz por
fragmentação, onde um micélio se fragmenta e origina novos micélios.
Brotamento – leveduras como Saccharomyces cerevisae se
reproduzem por brotamento. Os brotos normalmente se separam do
genitor, mas eventualmente, podem permanecer grudados formando
cadeias de células.
Esporulação – muitos fungos se reproduzem assexuadamente por
esporos, células dotadas de paredes resistentes que, ao germinar,
Fanerógamas - são os vegetais que apresentam flores e sementes,
produzem hifas. Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados
essas plantas apresentam seus órgãos reprodutores evidentes, ao
de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio liquido.
contrário das criptógamas.
b) Sexuada: observada em ficomicetos, ascomicetos e c) Gimnospermas – são plantas lenhosas, arborescentes, podendo
basiodiomicetos. ser arbustivas. Não possuem frutos envolvendo as sementes.
ORGANOGRAFIA VEGETAL
1. Raiz - é a parte do eixo da planta que fixa ao solo para dele
absorver sais minerais em solução, matéria-prima para a fabricação de
alimentos. A raiz é um órgão vegetativo, que tem sua origem na
radícula do embrião.
Geralmente é subterrânea e tem as seguintes funções: fixar o
vegetal a um substrato, absorver água e sais minerais, conduzir
substancias nutritivas e armazenar substâncias (reserva).
Constituição
Reprodução - apresentam alternância de gerações, e fase mais
duradoura é a diplóide (esporofítica).
HISTOLOGIA VEGETAL
De acordo com a sua fisiologia, os tecidos vegetais podem ser
classificados em:
Tecidos embrionários ou meristemas – que pela divisão de suas
células dão origem aos demais. Estão subdivididos em:
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
Formado por células Constituído por células que
embrionárias, com membrana readquiriram a capacidade de
celulósica delgada, divisão celular. Diferenciam
citoplasma sem vacúolos ou das células do meristema
reduzidos, núcleo volumoso; primário pela presença de
ao se multiplicarem grandes vacúolos no
promovem o crescimento citoplasma. Está localizado na
longitudinal (alongamento) casca e no cilindro central
dos vegetais. Está localizado
no ápice do caule e dos
ramos e numa posição
subterminal nas raízes.
Classificação - quanto ao meio onde se desenvolvem, as raízes
Tecidos adultos ou permanentes – são tecidos provenientes da classificam-se em: subterrâneas, aéreas e aquáticas.
diferenciação e especialização das células meristemáticas e que
compõem os órgãos dos vegetais superiores. De acordo com as
funções que desempenham, os tecidos adultos podem ser classificados 2. Caule - órgão vegetativo, originado do caulículo e da gema do
em: embrião, e que desempenha as seguintes funções: sustentação
(folhas, flores e frutos), condução da seiva, fotossíntese (quando
a) tecidos de revestimento - são os tecidos mais externos do vegetal, clorofilado) e armazenamento de substâncias.
revestindo e protegendo-o contra os agentes do meio ambiente e ao
mesmo tempo permitindo o intercambio de substâncias. Compreendem Regiões do Caule
a epiderme e o súber.
Nós – são regiões espessadas do caule de onde partem uma gema,
b) tecidos de sustentação - são tecidos vivos ou mortos que tem por uma folha ou um ramo.
função sustentar e dar resistência aos vegetais. Por isso são também Internos – são os espaços compreendidos entre dois nos ou folhas
denominados de mecânicos ou esqueléticos. Compreendem o sucessivas.
colênquima e o esclerênquima.
Gemas – são estruturas constituídas por tecido meristemático que dá
c) parênquimas - são tecidos fundamentais, não muito diferenciados e origem a folhas, ramificações e flores.
que preenchem os espaços existentes entre os tecidos especializados. Classificação dos Caules - quanto ao meio em que vivem, os
Considerando sua atividade funcional e anatômica, distinguimos os caules podem ser classificados em: aéreos, subterrâneos e aquáticos
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Etapas da Fotossíntese
Etapa Fotoquímica – conhecida como fotólise da água, ocorre a
decomposição da molécula de H2O, liberando O2 e formando ATP e
NADPH2.
Etapa Química – também conhecida como etapa escura, é uma
4. Flor - conjunto de órgãos constituídos por folhas modificadas, que fase puramente enzimática, onde não é mais a presença de luz. Nesta
tem por função produzir e proteger as estruturas encarregadas de fase, o ATP e HADPH2, que foram produzidos na primeira fase, e que
reprodução sexuada nos vegetais fanerógamos. em conjunto, contribuem para a absorção de CO2 do ar, formando
moléculas de açucares, onde fica armazenada a energia oriunda da
Constituição da Flor - uma flor completa apresenta verticilos florais luz.
de: sustentação (pedúnculo e receptáculo), proteção (cálice e corola) e Fatores que atuam na fotossíntese: intensidade luminosa,
de reprodução (androceu e gineceu). concentração de gás carbônico e temperatura.
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Classificação - estão distribuídos em três classes.
1. Classe predominam as formas polipóides. Em certas
Tipos Anatômicos de Esponjas Hydrozoa espécies há apenas pólipos como as Hydra sp.
Existem hidrozoários coloniais como as caravelas.
2. Classe nesta classe existe apenas forma polipóides. Os
Anthozoa representantes mais conhecidos dessa classe são
as anêmonas-do-mar e os corais.
3.Classe predominam as formas medusóides. Em certas
Scyphozoa espécies de medusas, podem medir de
centímetros até 2 metros de diâmetros.
3. Filo Platyelmintes - são animais triblásticos, acelomados, com
simetria bilateral, agrupa animais de corpo achatado, podem ser
segmentados ou não, de vida livre ou parasita.
Reprodução das Esponjas Estrutura
Assexuada – as esponjas podem ser reproduzir assexuadamente por As funções de circulação e respiração são realizadas através da
brotamento ou gemulação. parede do corpo do animal (difusão).
Sexuada – não apresentam gônadas, mas produzem gametas que se Sistema Tegumentário – formado por epitélio simples, revestido por
formam a partir de células da mesogléia. A fecundação é interna e o uma cutícula.
desenvolvimento é indireto, com larvas denominadas de anfiblástulas. Sistema Digestivo – incompleto. A digestão é intra e extracelular.
Sistema Excretor – composto por células flamas.
2. Filo Coelenterata ou Cnidária – representado por animais Sistema Nervoso – ganglionar ventral.
diblásticos, com simetria radial e com organização tecidual superior a Reprodução
das esponjas, são animais aquáticos (a maioria marinhos), e se Assexuada: fragmentação e regeneração em turbelários.
apresentam de dois tipos: pólipo (fixo) e medusa (livre natante). Sexuada: fecundação interna (maioria); podem ser monóicos
Os cnidários, também chamados de celenterados, são os primeiros (planárias e tênias) ou dióicos (esquistossomos); com ou sem estágio
animais a apresentar uma cavidade digestiva (gastrovascular) mas não larval.
apresentam abertura anal, que caracteriza um tubo digestivo
incompleto. Classificação - existem aproximadamente 13000 espécies descritas
neste filo, divididas em três classes:
1. Classe reúne os platelmintos de vida livre (planárias), que
Turbellaria são aquáticas ou terrestres.
2. Classe reúne os parasitas (ectoparasitos ou
Trematoda endoparasitos). Apresentam uma cutícula
resistente que os protegem contra eventuais
ataques do hospedeiro. Na região anterior do
corpo existem geralmente ventosas
especializadas na fixação do verme ao
hospedeiro. Seu representante mais comum é o
Schistosoma mansoni (verme causador da
barriga-da-água).
3.Classe Cestoda reúne os vermes achatados com corpo alongado
(semelhante à fita). Os representantes mais
conhecidos são as tênias (Taenia solium e Taenia
saginata).
Estrutura
Respiração – por difusão.
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Estrutura
Tegumento – possuem uma epiderme com cutícula permeável e
glândulas mucosas que a mantém úmida, para que seja feita a
respiração cutânea. Encontram-se também células fotorreceptores e
sensitivas.
Sistema Respiratório – branquial (marinhos) ou cutânea (terrestres).
Sistema Circulatório – sistema circulatório fechado (sangue, vasos
sanguíneos e arcos aórticos ou corações).
Sistema Digestivo – completo. Digestão extracelular.
Sistema Excretor – metanefrídeos (1 par por segmento).
Sistema Nervoso – cadeia nervosa ventral, com um par de gânglios
por segmento e gânglios cerebrais bem desenvolvidos. Como
elementos sensoriais aparecem células e órgãos sensitivos para o tato,
Fasciola paladar e percepção de luz.
Reprodução - apresentam reprodução sexuada; algumas espécies
são hermafroditas (como a minhoca e sanguessuga), outras são
dióicas (poliquetos). Com ou sem estágios larvais.
Schistossoma
Taenia
Classificação
1. Classe possuem na superfície dorsal uma armadura
Polyplacophora calcária composta por placas parcialmente
sobrepostas. São todos marinhos.
2. Classe pequenos animais dotados de uma concha cônica e
Scaphopoda alongada. São marinhos, e vivem parcialmente
enterrados na areia
3. Classe corresponde ao maior grupo de moluscos,
Gastropoda aquáticos ou terrestres. A concha, quando
presente, tem formato helicoidal.
4. Classe são encontrados em água doce ou salga-
Pelecypoda ou da. Sua concha possui duas partes que
Bivalvia encerram completamente o corpo do ani-
mal.
5. Classe moluscos sem concha externa, exclusiva-
Cephalopoda mente marinhos. O pé dos cefalópodes é
dividido em tentáculos.
Diplópode
Estrutura
Sistema Tegumentar – corpo recoberto por espinhos, que se
movimentam lentamente por causa dos músculos presente em sua
base. Possuem projeções tubulares denominadas de pés
ambulacrários.
Sistema Digestivo – completo. Digestão extracelular. Lanterna de
Aristóteles nos ouriços.
As funções de respiração, circulação e excreção são realizadas
através do sistema ambulacral.
Sistema Nervoso – consiste de um anel nervoso, que circunda a
boca e emite prolongamentos nervosos.
Reprodução - são dióicos, sem dimorfismo sexual. A fecundação é
externa e o desenvolvimento é indireto.
Classificação
Classe Holoturoidea – pepino-do-mar
Classe Echinoidea – ouriço-do-mar
Classe Ophiuroidea – serpente-do-mar
Classe Asteroidea – estrela-do-mar Classificação - compreende três subfilos:
Classe Crinoidea – lírio-do-mar 1. SubFilo Urochordata - compreende animais protocordados
exclusivamente marinhos, apresentando notocorda apenas na fase
larval (cauda). São fixos sobre rochas e alguns coloniais.
2. SubFilo Cephalocordata – reúne animais que apresentam, em
todas as fases de desenvolvimento, as três características básicas dos
cordados. Os cefalocordados são considerados um grupo de transição
entre os protocordados e os vertebrados mais simples.
3. SubFilo Vertebrata - a característica fundamental dos vertebrados é
a presença de um eixo longitudinal de sustentação do corpo: a coluna
vertebral. A coluna substitui a notocorda do embrião e é formada por
numerosas vértebras.
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Padrão Evolutivo:
Urocordados – Tunicados
Cefalocordado- - anfioxo
VERTEBRADOS
a) Superclasse Agnatha - são os vertebrados mais primitivos, sendo
conhecidos como lampréias e peixe-bruxa. Os agnatos não possuem
mandíbula e possuem uma boca circular. São animais exclusivamente
aquáticos, dióicos e com fecundação externa.
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b) Superclasse Gnathostomata – reúne os vertebrados que possuem Anura – anfíbios sem cauda – sapo, rãs e perereca.
mandíbula. Divide-se em:
1. Classe Chondrichthyes – reúne os peixes que possuem esqueleto
totalmente cartilaginoso. São predominantemente marinhos, mas
algumas espécies são dulcícolas.
2. Classe Osteichthyes – reúne os peixes que possuem o esqueleto
predominantemente ósseo. Habitam tanto o meio marinho como
dulcícola.
1º Etapa
Boca: processo mecânico (mastigação e deglutição) e processo
químico (insalivação – Enzima: ptialina substrato (amido) –
produto (maltose). Meio neutro.
Vasos Sanguíneos
Artérias – vasos com camada elástica; são eles que levam o sangue
do coração para o resto do corpo.
Arteríolas – são ramificações das artérias
Veias – vasos sem camada elástica, não pulsáteis e apresentam
valvas que impedem o refluxo do sangue.
Vênulas – são ramificações das veias.
Capilares sanguíneos – são os menores vasos; estão em intimo
contato com os tecidos.
Sistema Urinário
6. Sistema Nervoso - realiza a integração do organismo, comandando
o funcionamento harmônico da vida vegetativa e da vida de relação.
Rins – localizados na região dorsal da cintura, possuem uma
Divisão do Sistema Nervoso
camada externa denominada de córtex e uma camada interna
denominada de medula. Os rins têm como função filtrar o sangue; a) Sistema Nervoso Central
são formados por unidades excretoras renais chamadas de néfrons.
Encéfalo – conjunto de órgãos localizados no interior do crânio.
Ureteres – canais que vão desembocar na bexiga urinária.
Bexiga Urinária – bolsa de parede elástica que serve para
acumular a urina produzida nos rins.
Uretra – tubo que parte da bexiga e comunica-se com o meio
externo.
S. N. A. estimula ações que mobilizam energia, Canal Ejaculador – do canal deferente os espermatozóides passam
Simpático permitindo ao organismo responder a para o canal ejaculador e daí para o interior da uretra.
situações de estresse.
Glândulas Bulbouretrais – também conhecidas com glândulas de
S. N. A. estimula atividades relaxantes, como a Cowper, são duas estruturas que produzem uma secreção viscosa que
Parassimpático redução da pressão arterial, etc. também faz parte do sêmen que facilita a reprodução sexual devido ao
caráter lubrificante.
8. Sistema Endócrino – constituído pelas glândulas endócrinas, que Pênis – órgão masculino de cópula. Quando suas artérias se dilatam
produzem os hormônios, substâncias químicas transportadas pelo e uma grande quantidade de sangue fica retida em certos espaços de
sangue que estimulam ou inibem as funções dos órgãos alvo. natureza esponjosa; isso torna o pênis ereto. O pênis abriga também a
uretra, canal pelo qual o sêmen é projetado para o meio externo e
Localização das Glândulas Endócrinas também a eliminação da urina.
Reprodução Humana
Aparelho Reprodutor Masculino
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* PIRÂMIDES ECOLÓGICAS - a transferência de matéria e de energia
Ovários – são as gônadas femininas, milhares de folículos nos ecossistemas é freqüentemente representada na forma gráfica
(conjunto de células que circundam os ovócitos); também produzem mostrando as relações entre os diferentes níveis tróficos em termos de
os hormônios sexuais. quantidade. Como há perda de matéria e de energia em cada nível
trófico, as representações adquirem a forma de pirâmides.
Tubas Uterinas – são tubos musculares e flexíveis que
apresentam epitélio ciliado; comunicam os ovários ao útero.
Pirâmide de Números – indica o número de indivíduos em cada nível
Útero – é um órgão muscular de parede espessa. A porção trófico.
muscular da parede uterina é denominada miométrio, internamente
a parede é revestida por uma membrana mucosa chamada
Pirâmide de Biomassa – representa a quantidade de substância viva
endométrio, onde o embrião se instala.
nos ecossistemas ou em cada nível trófico, a fim de saber as
Vagina – é um canal situado entre a bexiga e o reto, representa o quantidades de matéria e energia disponíveis em cada nível e avaliar a
órgão de cópula feminino, apresenta grande quantidade de eficiência nas transferências de um nível para outro.
glândulas que mantém o meio ácido.
Vulva – genitália externa feminina, composta pelos pequenos Pirâmide de Energia – leva em consideração a energia existente em
lábios, grandes lábios e clitóris. cada nível trófico.
ECOLOGIA
* NOMENCLATURA ECOLÓGICA
População – grupo de indivíduos de uma mesma espécie.
Comunidade (Biocenose) – conjunto de populações existentes em
uma determinada área
Ecossistema – conjunto formado pela comunidade e o ambiente
Biosfera – conjunto de todos os ecossistemas
Bioma – é a flora, a fauna e o clima da região.
Biótopo – área restrita da natureza onde determinados seres vivem
Biomassa – quantidade de matéria orgânica em um ecossistema.
Ecótono – zona de transição entre duas comunidades diferentes onde
a flora e a fauna são em parte diferentes.
Habitat – é o local onde habita determinado individuo
Nicho Ecológico – é o papel desempenhado pelo individuo na
comunidade.
Fatores Abióticos – são os relacionados às qualidades físicas ou
químicas do ambiente.
Fatores Bióticos – são determinados pelas relações entre os seres
vivos.
b) Ciclo do Oxigênio – ocorre paralelo ao ciclo do carbono. O oxigênio
* CADEIAS ALIMENTARES - é a relação entre os seres vivos que se circula pelo meio abiótico participando da composição do ar
alimentam e que servem de alimento. Componentes de uma cadeia atmosférico. Mas é recolhido pelos seres vivos, no fenômeno
alimentar (níveis tróficos): respiratório. Terminada a respiração, os organismos lançam na
produtores – são organismos fotossintetizantes, que geram a atmosfera o CO2, que é recolhido pelos vegetais clorofilados para ser
energia e a biomassa que circulam pela cadeia alimentar; são processado na fotossíntese, com imediata liberação de oxigênio de
representados pelas PLANTAS e ALGAS. novo para atmosfera.
consumidores – soa organismos heterótrofos, que alimenta-se dos
produtores ou de outros consumidores. Podem ser: PRIMÁRIOS
(alimentam-se diretamente dos produtores), SECUNDARIOS
(alimentam-se dos herbívoros), TERCIÁRIOS (alimentam-se dos
secundários), ETC.
decompositores – são heterotróficos, decompõem os cadáveres de
produtores e de consumidores, liberando substâncias simples ao meio
ambiente.
* TEIAS ALIMENTARES - é o conjunto de varias cadeias alimentares.
* DIVISÃO DA BIOSFERA
a) Talassociclo
Sistema Litorâneo – corresponde à zona entre a maré alta e a maré
baixa
Sistema Neritico – corresponde à região do mar até 200 metros de
profundidade sobre a plataforma continental.
Sistema Batial – corresponde a região entre 200 e 2100 metros de
profundidade, com grande pressão e sem luz.
Sistema Abissal – corresponde a região de 2000m até grandes
profundidades (mais de 11000m), com a maior pressão e escuridão.
b) Limnociclo
Província Lêntica – águas paradas – lagos, lagoas, pântanos, brejos
e poças.
Província Lótica – águas correntes – rios, riachos, córregos,
d) Ciclo da Água – a água se evapora dos mares, lagos e rios e vai cascatas.
formar as nuvens, que se condensam ao nível das montanhas,
c) Epinociclo
redundando em chuvas. Surgem os rios e lençóis freáticos que drenam
a água e os animais absorvem pela ingestão ou junto com os Província Subterrânea – tatus, minhocas, toupeiras.
alimentos, mas depois a devolvem ao meio através da respiração, Província Superficial – grande variação de organismos.
transpiração e excreção.
Classificação dos Organismos Aquáticos
* SUCESSÃO ECOLÓGICA - é o desenvolvimento de comunidades Plâncton – são arrastados passivamente pela água, deslocados
vegetais, compreendendo a sua origem, crescimento até se atingir um pelas correntes marinhas e ondas.
estado de equilíbrio dinâmico com o meio ambiente. Uma sucessão Fitoplâncton – autotróficos
ecológica pode ser assim representada: Zooplâncton – heterotróficos
espécies pioneiras – são as que primeiro habitam a área Nécton – possuem movimentos ativos.
desabitada. Bentos – vivem no fundo, fixos ou rastejantes.
séries – são biocenoses que se sucedem ao longo do tempo, após a
colonização pioneira. * POLUIÇÃO AMBIENTAL – presença de determinadas substâncias
clímax – é a ultima fase da sucessão de series. químicas ou agentes físicos que prejudicam a vida de uma ou mais
espécies de seres vivos de um ambiente.