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I. INTRODUÇÃO
Todos os países e intervenientes farão todos os esforços possíveis para respeitar estas
disposições na construção de estradas novas e na beneficiação das já existentes. Nas
zonas urbanizadas, procurar-se-á racionalizar as condições existentes, proporcionar
sinalização rodoviária adequada e rever os traçados das interseções com vista a
contemplar a segurança rodoviária. Sempre que viável, deverá considerar-se a opção
de um desvio.
1. Definição
As estradas Classe I são rodovias com 2 pistas, divididas por um separador central,
sendo o acesso entre elas parcialmente controlado através de intersecções ao mesmo
nível, de elevada eficiência. Podem ser utilizadas interseções em determinados pontos,
tendo em devida consideração a segurança e prevenção de acidentes. O acesso tem
de ser confinado a um número limitado de pontos de entrada e de saída, sendo
fornecidas faixas especiais para mudar de velocidade e virar nas interseções. Nessas
estradas, é proibida a entrada e saída direta de veículos das estradas adjacentes e
estabelecimentos.
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tomando em devida consideração a segurança. Possuem duas faixas, uma em cada
direção. Não estão divididas por um separador central. Neste tipo de estrada, as
interseções são ao mesmo nível. As interseções podem ser utilizadas, quando
necessário. As estradas deste tipo só podem ser construídas quando houver terras
disponíveis ou constrangimentos financeiros.
1. Âmbito
i. Volumes de Tráfego
Em geral, as estradas com uma classificação mais elevada tendem a ser concebidas
para velocidades mais altas, servindo volumes de tráfego maiores. Logo, precisam de
interseções com faixas de rodagem e bermas mais largas.
O Pavimento da Estrada
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de onda de 0 mm até 0,5 mm, e macrotextura com comprimentos de onda de 0,5 mm
até 50 mm. A microtextura proporciona um atrito seco, que é uma propriedade
desejada no pavimento da estrada. A macrotextura oferece atrito em piso molhado,
sobretudo a altas velocidades. Nas estradas com velocidades iguais ou superiores a 75
km/h, é necessária uma boa textura micro e macro. A macrotextura excessiva aumenta
a resistência ao rolamento, resultando num consumo de combustível mais alto e numa
maior emissão de CO2, o que contribui para o aquecimento global. Uma macrotextura
com um perfil de profundidade médio de cerca de 1 mm é um valor aceitável.
3. Distância de Visibilidade
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Quadro AII-3: Distância de Visibilidade para Tomada de Decisão
4. Classificação do Terreno
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5. Velocidade Diretriz
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6. Secção transversal
Neste domínio, algumas das decisões são feitas durante o desenvolvimento do projeto,
tais como a capacidade e número de faixas da instalação. Outras decisões, como a
classificação funcional, são tomadas na fase inicial do processo. Dentro destes
parâmetros, as normas apresentadas no Quadro AII-7 recomendam uma gama de
valores para as dimensões a usar nos elementos do perfil transversal. Estes incluem a
largura da área de direito de passagem, largura da faixa, largura da berma, largura da
faixa separadora, declive do pavimento e declive da berma. Os carros a tração animal,
bicicletas e peões deverão estar separados do tráfego mediante a disponibilização de
estradas e/ou passeios para os trechos seções onde o fluxo contínuo do tráfego seja
afetado.
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Classificação Primária Classe I Classe II Classe III
da Estrada
Central
Min.
Raio Min. Das curvas 520 350 210 115 350 210 80 21 11 80 5 11 80 50 3
Horizontais (m)
0 5 0 5 0
Inclinação do 2 2 2 2-5
Pavimento (%)
Inclinação da Berma 3-6 3-6 3-6 3-6
(%)
Tipo de pavimento Asfalto/betão de cimento Asfalto/betão de Asfalto/betão de Tratamento da
cimento cimento superfície com betume
duplo
Desnível Máximo (%) 10 10 10 10
Greide Vertical Max 4 5 6 7 4 5 6 7 4 5 6 7 4 5 6 7
(%)
Carga da Estrutura HS20-44 HS20-44 HS20-44 HS20-44
(Mínimo)
Nota: Os valores entre parenteses são os desejáveis.
7. Alinhamento Horizontal
i. Introdução
ii. Tangente
O comprimento da tangente não deverá ser nem demasiado longo nem demasiado
curto, mas adequado à situação. Por exemplo, se for muito longo, tornará a condução
monótona, pondo em risco a segurança; se for demasiado curto, não deixará distância
suficiente para introduzir a superelevação necessária até à próxima curva, sendo um
risco para a segurança. Recomenda-se um comprimento mínimo (desejável) da
tangente de 12 km onde os veículos tendam a circular a uma velocidade inalterada nas
tangentes e nas curvas (uma velocidade diretriz de 120Km/h). Para velocidades
diretrizes mais baixas, de 80 Km/h por exemplo, uma fórmula básica de comprimento
máximo da tangente (medida em metros) poderia ser 20 vezes a velocidade, o que
corresponde a 1.6km. Se se esperar um tráfego noturno elevado, pode considerar-se
uma tangente com comprimento inferior a 12 km. Por causa do encadeamento dos
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faróis, deverá considerar-se um separador na seção divisória, plantando-se arbustos
para o efeito. O comprimento mínimo da tangente tem de permitir o escoamento da
superelevação da curva anterior, seguida do desenvolvimento da curva seguinte. Um
comprimento da tangente de menos de 200 m é, provavelmente, inadequado.
A orientação das tangentes é importante já que, por exemplo, uma orientação este-
oeste provocará encadeamento do motorista ao nascer e ao por do sol. Uma
orientação no sentido norte poderia minimizar este impacto. Uma inclinação de 6% e
uma orientação de 5 graus noroeste terá o sol na linha de centro da estrada cerca das
4 horas da tarde. Recomenda-se uma avaliação do traçado, a identificação de
potenciais pontos problemáticos e a minimização do impacto mediante a alteração da
orientação ou declive da estrada.
v. Curvas
O raio mínimo das curvas só deverá aplicar-se quando for necessário e deverá ser
utilizado em conjunção com curvas de transição. As curvas compostas devem ser
evitadas, sempre que possível. Os raios mínimos das curvas horizontais estão
indicados no Quadro AII-8 para cada classificação das rodovias.
Recomenda-se que:
b. Curvas de transição
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As curvas de transição deverão aplicar-se para ligar curvas com raios inferiores aos
valores indicados no Quadro AII-9. É igualmente recomendável que as curvas de
transição sejam aplicadas mesmo em casos em que os raios sejam duas vezes
superiores aos valores indicados no Quadro AII-9.
c. Curvas sucessivas
i. Uma curva em S é uma curva seguida de uma outra curva na direção oposta.
Qualquer reversão brusca do alinhamento deverá ser evitada. Uma reversão do
alinhamento deverá incluir o comprimento da reta que faz a ligação.
ii. Uma curva “quebra-costas” é uma curva seguida de uma outra curva na mesma
direção. Não são desejáveis porque os motoristas não aceitam curvas sucessivas
na mesma direção. No caso de não poderem ser evitadas, sugere-se que a reta
que as liga tenha um comprimento mínimo de 150 m, com uma única inclinação
transversal em vez de retomar o abaulamento normal para distâncias curtas.
iii. Uma curva composta é um conjunto de curvas sucessivas na mesma direção,
sem que haja a intervenção de uma reta. Oferece a flexibilidade de adaptar a
estrada ao terreno.
d. Superelevação
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À medida que o veículo dá a volta quando se movimenta numa via circular, é impelido
para fora pela força centrífuga e é contrabalançado pelo seu próprio peso e o atrito
estrada/pneu. O raio mínimo da curva adequado à velocidade é determinado com base
na taxa de elevação máxima e o atrito lateral.
8. Alinhamento Vertical
i. Introdução
ii. Curvatura
Deverá ser determinada pela distância de visibilidade bem como pelo conforto de
operação e pela estética.
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Quando a diferença algébrica entre as curvas sucessivas for inferior a 5%, a curva
vertical é geralmente suprimida. Se for superior a 0,5%, sugere-se um comprimento
mínimo de 240 m para as estradas primárias. O comprimento mínimo recomendado
das curvas verticais para todos os tipos de estradas, que não as estradas primárias, é
apresentado no Quadro AII-12.
40 80
60 100
80 140
100 180
120 220
Se no traçado se utilizar a inclinação vertical máxima, uma vez construída com um grau
vertical determinado, não é possível fazer-se a beneficiação da estrada para um declive
menor, sem a perda total do investimento inicial. A inclinação vertical máxima para
todas as classes de rodovias é apresentada no Quadro AII-13.
Trata-se de uma faixa auxiliar, adicionada fora das faixas contínuas que tem o efeito de
reduzir o congestionamento nas faixas de velocidade, eliminando os veículos mais
lentos do fluxo de trânsito principal. Na classe 2 e 3, deverá haver esta terceira faixa
em declives ascendentes em terrenos montanhosos e íngremes. É desejável
disponibilizar uma terceira faixa em autoestradas com declive ascendente com tráfego
intenso de veículos pesados, quando a inclinação ultrapassar os valores constantes no
Quadro AII-14. O comprimento crítico recomendado da seção de declive para a
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inclusão de uma terceira via obedece às classificações das estradas: Primária e Classe
I, conforme se mostra no Quadro AII-14.
9. Drenagem
i. Guardas de Proteção
11. Interseções:
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Uma interseção é o entroncamento de uma estrada, onde duas ou mais estradas se
encontram ou cruzam ao mesmo nível. O objetivo primeiro da interseção é assegurar
uma utilização eficaz da rede de estradas e reduzir a gravidade de potenciais conflitos
entre veículos ou entre veículos e peões/bicicletas, permitindo simultaneamente a
facilidade das manobras necessárias. Como a segurança, velocidade e custo de
operação dos veículos na rede de estradas são fortemente influenciados pela eficácia
das suas interseções, deverá ser dada uma atenção especial à sua localização e
traçado eficaz com vista a otimizar o fluxo do tráfego, com total respeito pela
segurança.
i. Passadiços:
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ii. Pontes
Deverão ser fornecidos quando existir: uma tendência persistente dos peões para
atravessar a estrada, ao mesmo nível, em pontos específicos; uma distância
considerável das outras facilidades destinadas a atravessar a estrada; um registo de
acidentes entre peões/veículos em locais específicos; necessidade em virtude da
topografia do local. A largura recomendada dos passadiços e passagens subterrâneas
deverá ser na ordem dos 2,1 a 3,0 metros, dependendo do comprimento do passadiço
e da passagem subterrânea (quanto mais comprido, maior a largura).
vi. Ciclovias:
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É desejável que as interseções ferroviárias com as estradas primárias e da Classe I da
TAH sejam a um nível diferente.
A distância mínima vertical deverá ser 4,6 metros que é a recomendação para a
passagem segura de contentores normalizados ISO.
1. Geral
Um pavimento, para funcionar com eficácia, deverá ter: uma superfície impermeável
(densa) para minimizar a penetração da água; as bermas deverão ter pelo menos 1
metro de largura; e um abaulamento mínimo da estrada ou uma inclinação transversal
de 2 por cento.
i. Horizonte do Projeto
É o período durante o qual se espera que a estrada faculte circulação de tráfego com
um nível satisfatório de serviço, sem necessitar de grandes obras de reabilitação ou de
reparação. Recomenda-se um horizonte do projeto de 15-20 anos ou mais.
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Em seguida, faz-se uma projeção e o cômputo cumulativo ao longo do período do
projeto para se obter o peso do dimensionamento do tráfego.
i. Subleito
ii. Camada de nivelamento
iii. Camada de drenagem
iv. Entulho selecionado
v. Entulho normal
vi. Material tratado in situ
vii. Material natural não transformado in situ, diferente daquele que foi trazido de
outro local e/ou compactado.
É difícil obter uma proteção completa contra a influência de água nos pavimentos e
subleito. As razões que podem aumentar o acúmulo de água incluem:
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Outros fatores que influenciam, aparte as considerações climáticas gerais, são os
regimes de drenagem e de manutenção previstos para a estrada. Se houver uma
entrada frequente de água nas camadas do pavimento, tal resultará na rápida
deterioração do pavimento com o tráfego.
É necessária uma harmonização e aplicação dos limites de carga por eixo, massa bruta
do veículo e dimensão do veículo em toda a rede TAH para se controlar a sobrecarga
dos veículos e os danos na estrada e para aumentar a segurança. Os limites
recomendados estão apresentados no Quadro AII-15.
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Quadro AII-15 Especificações do Veículo
1. Filosofia do Dimensionamento
i. Geral:
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falha deverá incluir: risco de vida ou reação pública perante um possível colapso; e
consequências económicas devidas à incapacidade de utilizar a estrutura perdida e o
custo de reparação. As consequências da falha podem classificar-se da seguinte
forme:
O dimensionamento estrutural é feito em duas fases: uma, que lida com a análise da
estrutura como um todo; e a outra que lida com as seções individuais dos elementos
estruturais. Recomenda-se um processo de “Dimensionamento com utilização de
Estados Limite”. É um processo de tomada de decisões, em que se consideram várias
incertezas ao avaliar as variáveis do dimensionamento com vista a obter uma variável
de probabilidade aceitável.
a. Deformação
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b. Danos ou Fissuras Locais
c. Vibração
Onde houver a probabilidade da estrutura ser sujeita a uma vibração excessiva por
causas tais como a força do vento ou o movimento do tráfego resultando em
ressonância, deverão ser feitas as análises adequadas para assegurar a adequação do
projeto.
v. Considerações gerais:
b. Durabilidade
2. Ações
ii. As Ações segundo a sua variação no tempo são: ações permanentes (peso
próprio das estruturas, peso de qualquer superestrutura controlada, forças aplicadas
por pressão da terra, pré-esforço, deformações devidas ao modo de construção,
retração de soldaduras e betão, pressões da água); ações variáveis (carga útil, próprio
peso das estruturas durante a construção, cargas para as obras de edificação,
movimentação de cargas, força do vento, terramotos, água e temperatura); e ações
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acidentais (impacto devido a uma colisão de veículos, explosões, abatimento
imprevisível do solo, avalanches de pedras, tempestades inesperadas e terramotos).
iii. As ações segundo a sua variação no espaço classificam-se em: ações fixas (a
distribuição pela estrutura é definida com toda a precisão principalmente por
parâmetros deterministas); e ações livres (que não podem ser definidas por uma única
variável sem algum grau de idealização).
iv. As ações segundo a sua natureza são: ações estáticas (que não causam uma
aceleração significativa da estrutura); e ações dinâmicas (causam aceleração
significativa das estruturas).
3. Propriedades de Materiais
4. Dados Geométricos
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6. Análise
7. Interação Solo-Estrutura
O solo ou a rocha onde se vai construir a estrutura deverá ser considerado uma parte
integrante dessa estrutura. É essencial que fique determinado que as propriedades do
solo são suficientes em termos de pressupostos do projeto a fim de assegurar a
fiabilidade. O limite superior e inferior da elevação e expansão previstos deverão ser
utilizados para estabelecer os efeitos extremos na estrutura.
A avaliação das cargas e a localização da edificação deverão ser feitas com todo o
rigor. O montante do fator parcial aplicado a estas cargas deverá ser avaliado para
cada caso com base nos seus próprios méritos, tendo em conta o rigor da avaliação de
cargas temporárias. Quando se utilizarem apoios flexíveis ou cabos de suspensão
temporários para suspender partes da estrutura permanente durante a montagem ou
construção, qualquer interação com a estrutura permanente ou parte dela, incluindo
efeitos da temperatura, deverá ser avaliada com toda a exatidão, assim como os
efeitos da remoção desses suportes na estrutura permanente.
i. Superestrutura
É parte da estrutura que é suportada por cais, torres ou pilares. Os arcos e colunas de
tímpano consideram-se uma parte da superestrutura.
ii. Subestrutura
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iii. Fundações
É aquela parte da subestrutura que está em contacto direto com o solo e transmite
ação ao solo.
11. Bueiros
Um bueiro é um canal ou conduta que permite que a água flua sob uma estrada. Os
bueiros diferem das pontes sobretudo em dimensão e construção. Os bueiros são
geralmente mais pequenos que as pontes, variando entre condutas de 0,3 metros e
estruturas de betão reforçado de maior dimensão. Os bueiros estão tipicamente
cercados de solo.
1. Geral
i. Obras de Rotina
São realizadas todos os anos. Corte de bermas e limpeza de bueiros, por exemplo,
sendo ambos dependentes de efeitos ambientais e não dos níveis de tráfego. As obras
reativas são aquelas em que se utilizam níveis de intervenção, definidos nas normas de
manutenção, para determinar quando as obras são necessárias. Um exemplo são os
remendos que se fazem em resposta ao aparecimento de fendas ou buracos.
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cargas por eixo. Exclui, geralmente, aquelas obras que alteram a geometria da estrada,
mediante alargamento ou realinhamento. As obras podem ser agrupadas em tipos de
obras de caráter preventivo, de repavimentação, reforço e reconstrução do pavimento.
Solicita-se que todas as estradas da TAH que não cumpram as classificações previstas
recebam melhorias durante a reabilitação, colocando-as em qualquer uma das Classes
da TAH.
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3. Outras Considerações
1. Segurança Rodoviária
ii. Normas TAH para gestão da segurança rodoviária são apresentadas no Anexo III
B
2. Social e Ambiental
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medidas de mitigação para todas as obras de beneficiação e nova construção de
estradas. Os detalhes são apresentados no Anexo IV e no Anexo V.
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Quadro AII- 16: Especificações e Recomendações Regionais para “Classificação de Estrada Primária” da TAH
REQUISITOS para
classificação de
Especificação COMESA SADC ECOWAS ECCAS UMA AH IRAM EAC
“Estrada Primária”
da TAH
Largura Min. do
Pavimento/Faixa 3.5 3.5 3.75 3.5 3.0 – 3.5.0 3.3 – 3.75 3.5 3.5
(m)
Larg. Mínima da
1.5 1.5-2.5 2.0 2.3 1.5 – 3.0 2.0 2.0 2.0
Berma (m)
Superfície do AC AC; CC AC; CC AC AC; CC; DBST
Pavimento AC
Velocidade
Máxima do 120 120 120 60 - 90 60-120 60 – 120 60 - 120 80 - 120 120
Projeto (kph)
Carga Máxima por Especifi- Especifi- Especifi- Especifi- 13
Eixo – Projeto cações cações cações cações
(tons) AASHTO AASHT 13 13 10 HS20-44 AASHTO AASHTO
O
Reserva/Direito
Prioridade 50 50
50 50
Mínimos da
Estrada (m)
Carga máxima por
Eixo – Operação 10 10 11.5 13 13 13 10 11.5
(tons)
Peso Bruto 56 (7 56 (7 56 (6
Máximo do Eixos) Eixos) Eixos) 50 56
56 56 (7 Eixos)
Veículo 80 (9
(toneladas) Eixos)
Dimensão Máxima L 2.65 2.65 2.7 2.6 2.7 2.65 2.70
do Veículo (m) A 4.60 4.6 4.5 4.5 4.5 4.60 4.6
C 22 22 24.2 24 24.2 22 24.2
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AC: Betão Asfáltico; CC: Betão de Cimento
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