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N-2511 - Inspeção em Serviço de Troc de Calor
N-2511 - Inspeção em Serviço de Troc de Calor
B OUT / 2000
INSPEÇÃO EM SERVIÇO DE
TROCADORES DE CALOR
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a inspeção em
serviço de trocadores de calor não sujeitos à chama.
1.3 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de trocadores de calor não sujeitos à chama,
a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.11.
Equipamento tipo casco e tubo destinado a trocar calor entre dois fluidos sem que estes se
misturem.
Maior intervalo permitido entre duas inspeções sucessivas, em conformidade com o histórico
das condições físicas do equipamento, a legislação vigente no país e a condição potencial de
risco.
Menor espessura que os tubos devem ter para suportar a campanha prevista considerando a
taxa de corrosão estimada.
Inspeção de todos os componentes que podem ser verificados com o trocador de calor em
operação.
Inspeções interna e externa de todos os componentes que podem ser verificados com o
trocador de calor fora de operação.
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Operação de expansão mecânica dos tubos na região dos espelhos a fim de promover a
vedação entre o lado do casco e o lado dos tubos.
3.11 SNQC-END
4 CONDIÇÕES GERAIS
Os trocadores de calor, objetos desta Norma devem ser submetidos à inspeções de segurança
conforme prescrito na norma NR-13 ou em prazos menores a critério do profissional
habilitado.
4.2.1 Recomenda-se verificar os seguintes itens a fim de que possa ser elaborada a
programação de inspeção[Prática Recomendada]:
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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Nota: Para equipamentos que operam a uma temperatura inferior a 140 ºC, ou em serviços
de operação cíclica, recomenda-se uma inspeção específica para avaliação da
corrosão sob o isolamento. [Prática Recomendada]
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5.1.4 Casco
5.2.2.2 Efetuar inspeção visual externa conforme roteiro descrito no item 5.1.
5.2.2.3 Efetuar teste de martelo nas conexões de pequeno diâmetro (Ønominal ≤ 2”).
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a) empenos;
b) mandrilamento excessivo;
c) corrosão avaliando conforme requisitos da norma PETROBRAS N-2260;
d) erosão na região das chicanas e junto ao espelho;
e) corrosão galvânica próxima ao espelho;
f) erosão de tubos próximo às conexões de entrada e saída de produto do casco;
g desgaste por atrito com as chicanas;
h) existência de trincas;
i) perda de mandrilagem.
5.2.3.4 Chicanas
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Todos os ensaios não-destrutivos devem ser executados por profissionais qualificados pelo
SNQC-END ou equivalente.
6.1.3 Todo trocador de calor deve ser medido nos pontos de Controle do Registro de
Medição. Se uma perda excessiva de espessura for detectada (taxa de corrosão elevada ou
trocador de calor com espessura próxima da espessura mínima), novos pontos devem ser
acrescentados a pesquisa.
Recomenda-se efetuar o ensaio por Partículas Magnéticas (PM) por amostragens nas juntas
soldadas do casco e conexões de equipamentos com histórico de ocorrências ou que operem
em condições com potencial de indução de defeitos. O ensaio por PM deve ser efetuado
conforme a norma PETROBRAS N-1598. [Prática Recomendada]
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6.3 Ultra-som
6.3.1 Recomenda-se efetuar o ensaio por Ultra-som (US), por amostragem, no casco e
conexões de trocadores de calor, sujeitos a danos pelo hidrogênio, que operam com H2S
úmido, ou meios que gerem corrosão sob tensão (CST). [Prática Recomendada]
6.3.2 O ensaio por US deve ser efetuado conforme a norma PETROBRAS N-1594.
A critério do profissional habilitado, podem ser realizados outros ensaios como [Prática
Recomendada]:
7 REPAROS
7.1 Todos os reparos devem ser realizados conforme recomendações de inspeção específicas,
devendo obedecer ao código de projeto do equipamento ou Práticas Recomendadas ou a
critério do profissional habilitado podem ser utilizadas tecnologias de cálculo ou
procedimentos alternativos mais avançados em substituição aos previstos pelo código de
projeto.
7.2 Na execução de reparos deve ser atendido o requisito contido na norma NR-13.
8 TESTE
8.1.1 O teste hidrostático deve ser efetuado sempre que o trocador for aberto ou desmontado,
e deve seguir os requisitos da norma PETROBRAS N-269.
8.1.2 A pressão de teste deve ser definida pelo profissional habilitado considerando o estado
do equipamento quanto à corrosão.
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8.1.3 Os seguintes itens devem ser verificados durante a execução do teste hidrostático:
a) a pressão de teste:
- a velocidade máxima de pressurização deve ser igual a:
Pteste
(em kgf cm2/min);
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8.1.4 Durante a execução do teste hidrostático, podem vir a ser constatados vazamentos pelos
tubos ou mandrilagem. A critério do profissional habilitado os tubos com vazamentos podem
ser remandrilados, substituídos ou plugueados. A quantidade máxima dos tubos plugueados
deve atender o item 9.8.
Adicionalmente ao teste hidrostático, pode ser utilizado teste pneumático para avaliação de
estanqueidade de acordo com as prescrições da norma PETROBRAS N-1593.
9 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
A espessura mínima dos tubos deve ser estabelecida levando em consideração as condições
operacionais e de teste hidrostático (pressão interna e externa).
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9.1.1 Tubos
Como Prática Recomendada pode-se adotar uma espessura mínima de segurança conforme
TABELA 1.
Nota: A espessura mínima (t) deve ser calculada de acordo com o código de projeto do
equipamento. A critério do profissional habilitado podem ser utilizadas técnicas
alternativas de cálculo.
9.3 Recalque
9.4 Pintura
A vida residual do equipamento, deve ser calculada de acordo, com o código de projeto ou
utilizando critérios alternativos definidos pelo profissional habilitado.
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a) condições operacionais;
b) eficiência de troca térmica;
c) campanha futura.
Nota: Como parâmetro pode ser adotado um valor máximo de 10 % de tubos plugueados
por passe. [Prática Recomendada]
10 REGISTRO DE RESULTADOS
10.1 Todos os itens inspecionados, defeitos encontrados, reparos e testes efetuados devem ter
sua localização e identificação registrados de forma precisa em Relatório de Inspeção
conforme requisitos mínimos contidos na norma NR-13.
10.2 Como Prática Recomendada, pode ser adotado o Formulário de Inspeção mostrado no
ANEXO C.
10.3 Deve ser emitido um Registro de Segurança como estabelecido na norma NR-13.
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/ANEXO A
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− Lanterna;
− Martelo (aço ou bronze) de 300 g;
− Pano, lixas-ferros, escova manual e espátula;
− Marcador industrial;
− Medidor de espessura de película de tinta;
− Estiletes;
− Medidor de espessura de campo;
− Medidor de espessura por Ultra-som;
− Conjunto de Líquido Penetrante;
− Conjunto de Partículas Magnéticas;
− Trena de 2 m;
− Prancheta com formulários, esquemas das chapas e juntas soldadas e cadernetas
de campo;
− Sacos plásticos para amostragem;
− Aparelho ultra-sônico;
− “Kit” de réplica metalográfica.
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/ANEXO B
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ANEXO B
Como Prática Recomendada podem ser seguidos os critérios para estabelecer a vida residual
do feixe e para remoção e preparação de tubos para inspeção.
B-2.1.1 Escolher tubos para remoção procurando obter uma visão geral da deterioração do
feixe.
B-2.1.4 Definir a posição dos tubos a serem removidos de acordo com o histórico anterior,
evidências de deterioração externa, próximo a tubos já plugueados ou locais com a
temperatura mais elevada.
B-2.1.5 Registrar os locais de remoção no mapa do espelho arbitrando uma numeração para
cada tubo.
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B-2.2.1 Remover amostras de pelo menos 3 regiões de cada tubo sacado: 2 extremidades e
uma no centro, com comprimento de aproximadamente 400 mm cada.
B-2.2.4 Efetuar limpeza com jateamento abrasivo grau Sa 2 ½ conforme norma TEMA.
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/ANEXO C
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( ) PARCIAL ( ) EXTERNA
( ) TOTAL ( ) INTERNA
DESCRIÇÃO
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