FICHA DE TRABALHO Nº 3
A PONTUAÇÃO
Os sinais de pontuação são utilizados na escrita para representar pausas, entoação e ritmo da
língua falada. O uso da pontuação é fundamental dado que uma pontuação incorreta pode levar a
interpretações erradas.
Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
– Essa história já começou com um erro – disse a Vírgula.
– Ora, porquê? - perguntou o Ponto de Interrogação.
– Deviam ter-me colocado antes da palavra “quando” - respondeu a Vírgula.
– Concordo! - disse o Ponto de Exclamação.
- O certo seria: “Os sinais estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a
discussão”.
– E eu também – comentou o Travessão. - Eu logo apareci para o leitor saber que está a falar.
– E nós? - protestaram as Aspas. – Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a
atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
– O mesmo digo eu – comentou os Dois Pontos. - apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
– Estamos todos a serviço da boa escrita! - disse o Ponto de Exclamação. – A nossa missão é dar
clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
– Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase – disseram as Reticências. - Ou dar margem
para outras interpretações...
– É verdade – disse o Ponto. – Uma pontuação errada muda tudo.
– Se eu aparecer depois da frase “a guerra começou” - disse o Ponto de Interrogação – É apenas uma
pergunta, certo?
– Mas se eu aparecer no seu lugar – disse o Ponto de Exclamação – é uma certeza: “A guerra
começou!”
– Olha nós aí de novo – disseram as Aspas.
– Pois eu estou presente desde o começo – disse o travessão.
– Tem hora que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois –
disse o Ponto e Vírgula. - e aí eu entro.
– O melhor mesmo é me chamarem para trazer a paz – disse a vírgula.
– Então nos usem direito! - disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.
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1) Matar ou não matar?
Conta-se que, num reino distante, vivia um rei bondoso e generoso para o povo. Todos o amavam.
Certo dia, uma pessoa não identificada colocou uma placa na porta do castelo, na sombra da noite,
com o seguinte dizer:
O efeito de humor nessa comparação dá-se pela utilização errada da vírgula. Na primeira frase, ela
isola o vocativo. Isso quer dizer que alguém está a avisar os colegas de que vai comer.
Na segunda frase, a falta da vírgula dá a entender que a pessoa vai-se alimentar de outras pessoas.
O mais antigo sinal de pontuação de que se tem notícia é o ponto. Este era usado no Egito Antigo
para ensinar as crianças a escrever.
Antes e durante a Idade Média, os monges copistas faziam cópias manuais dos escritos
existentes. Essa tarefa era realizada nos mosteiros.
Os monges foram os responsáveis por guardar o conhecimento e transmiti-lo às gerações
posteriores. Naquela época, alguns livros contavam com a inicial maiúscula diferenciada, como aquela
que aparece nos livros de contos infantis.
O restante dos manuscritos era escrito com as palavras “ligadas”, não havendo espaço entre elas.
Os espaços entre as palavras surgiram apenas no século VII, na Europa.
Nessa época, a escrita era um privilégio de poucos, sendo praticada apenas pelos nobres e pelo
clero. O restante da população desempenhava atividades braçais para sustentar as outras duas classes
com os impostos que pagava.
Não era, portanto, necessário nem conveniente que a escrita fosse ensinada a estes, pois muito
além de meramente ensinar a registrar, ela é capaz de abrir os olhos.
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Ponto final (.): 3000 a. C.
Interrogação (?) e exclamação (!): século XIV.
Vírgula (,) e ponto e vírgula (;): século XV.
Dois pontos (:): século XVI.
Aspas (“”): século XVII.
O efeito de humor nessa comparação dá-se pela utilização errada da vírgula. Na primeira frase, ela
isola o vocativo. Isso quer dizer que alguém está a avisar os colegas de que vai comer.
Na segunda frase, a falta da vírgula dá a entender que a pessoa vai-se alimentar de outras pessoas.
O mais antigo sinal de pontuação de que se tem notícia é o ponto. Este era usado no Egito Antigo
para ensinar as crianças a escrever.
Antes e durante a Idade Média, os monges copistas faziam cópias manuais dos escritos
existentes. Essa tarefa era realizada nos mosteiros.
Os monges foram os responsáveis por guardar o conhecimento e transmiti-lo às gerações
posteriores. Naquela época, alguns livros contavam com a inicial maiúscula diferenciada, como aquela
que aparece nos livros de contos infantis.
O restante dos manuscritos era escrito com as palavras “ligadas”, não havendo espaço entre elas.
Os espaços entre as palavras surgiram apenas no século VII, na Europa.
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Nessa época, a escrita era um privilégio de poucos, sendo praticada apenas pelos nobres e pelo
clero. O restante da população desempenhava atividades braçais para sustentar as outras duas classes
com os impostos que pagava.
Não era, portanto, necessário nem conveniente que a escrita fosse ensinada a estes, pois muito
além de meramente ensinar a registar, ela é capaz de abrir os olhos.
“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos
pobres”
Para quem o falecido deixou a sua fortuna? Eram quatro concorrentes (a irmã, o sobrinho, o
padeiro e os pobres):
Nesse mesmo dia todos foram chamados para decidir o impasse.
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4
Como não se entrou em acordo, o caso foi parar no tribunal. O juiz decidiu que a herança deveria
ficar com os pobres.
Tradição popular
Interpretação de texto
a) ( ) a herança
b) ( ) a pontuação
c) ( ) a família
a) ( )6
b) ( )4
c) ( ) 10
3) Esse texto é ?
d) ( ) informativo
e) ( ) descritivo
f) ( ) narrativo
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a) ?
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b) !
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5
c) .
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d) ...
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e) –
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f) ,
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Esse presente é para meu neto não para minha neta também não penso em dá-lo para Renata minha melhor
amiga não é para meu filho jamais será dado para minha nora Elisa
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e) Se você fosse Elisa.
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BOM TRABALHO!
Soluções:
1) Em benefício do sobrinho
- Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou
aos pobres.
2) Em benefício da irmã
- Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou
aos pobres.
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3) Em benefício do padeiro
- Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada
dou aos pobres.