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CLASSICISMO
1.Introdução .............................................................................. 3
2.O que foi o classicismo e contexto histórico ......................... 4
3.Principais autores e obras do classicismo............................... 6,7
4.Influências voltadas para a valorização do homem ............... 8
5.Principais características do classicismo................................ 8
6.Classicismo em Portugal........................................................ 8
7. Biografia de Luís de camões e sua história........................... 9,10
8. Os lusíadas............................................................................ 11,12
INTRODUÇÃO
CONTEXTO HISTÓRICO
Escultura romana de
Menelau, trazendo a proporção e o ideal de beleza grego.
as Grandes Navegações;
a Reforma Protestante (que levou a uma crise religiosa) encabeçada por
Martinho Lutero;
a invenção da Imprensa pelo alemão Gutenberg;
o fim do sistema feudal (início do capitalismo);
o cientificismo de Copérnico e Galileu.
Foi um poeta português, considerado por muitos uma das maiores figuras da
literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental. A sua literatura
envolvia poesias tanto líricas quanto épicas, além de peças teatrais. Foi
responsável por obras muito conhecidas, tais como: “Os Lusíadas”, que é
considerada uma obra-prima.
Sá de Miranda (1481-1558)
“Menina e moça me levaram de casa de minha mãe para muito longe. Que
causa fosse então a daquela minha levada, era ainda pequena, não a soube. Agora
não lhe ponho outra, senão que parece que já então havia de ser o que depois foi.
Vivi ali tanto tempo quanto foi necessário para não poder viver em outra parte.
Muito contente fui em aquela terra, mas, coitada de mim, que em breve espaço se
mudou tudo aquilo que em longo tempo se buscou e para longo tempo se buscava.
Grande desaventura foi a que me fez ser triste ou, per aventura, a que me fez ser
leda. Depois que eu vi tantas cousas trocadas por outras, e o prazer feito mágoa
maior, a tanta tristeza cheguei que mais me pesava do bem que tive, que do mal
que tinha”.
Tem como tema os amores do príncipe Dom Pedro de Portugal pela nobre
Inês de Castro, e o assassinato dessa moça em 1355.
Classicismo em Portugal
Nascimento e Juventude
Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa, Portugal, por volta de 1524. Era filho
de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo, aparentada com a casa de
Vimioso, da alta nobreza portuguesa, e sobrinho de D. Bento de Camões, cônego
da Igreja de Santa Cruz de Coimbra.
Em 1527, durante uma epidemia de Peste, em Lisboa, D. João III e a corte
transferiram-se para Coimbra, e Simão, a mulher e o filho, com apenas três anos,
acompanharam o rei.
Luís de Camões viveu sua infância na época das grandes descobertas
marítimas e também no início do Classicismo em Portugal. Foi aluno do colégio do
convento de Santa Maria. Tornando-se um profundo conhecedor de história,
geografia e literatura.
Em 1537, D. João III transferiu a Universidade de Lisboa para Coimbra.
Camões iniciou o curso de Teologia, mas levava uma vida irrequieta, desordeira,
além da fama de conquistador, mostrando pouca vocação para a Igreja.
O Poeta e o Soldado
Em 1544, com 20 anos, deixou as aulas de teologia e ingressou no curso de
filosofia. Já era conhecido como poeta. Nessa época, compôs uma elegia à Paixão
de Cristo, que ofereceu a seu tio. Seus versos revelam que ele estudou os
clássicos da Antiguidade e os humanistas italianos.
Em 1544, com 20 anos, encontra-se com D. Catarina de Ataíde, dama da
rainha D. Catarina da Áustria, esposa de D. João III e, desse encontro nasce uma
ardente paixão, mais tarde imortalizada pelo poeta, que se referia à dama do paço,
com o anagrama “Natércia”.
Nessa época, a intelectualidade nacional era incentivada, sobressaindo-se
escritores, pensadores e poetas, como Sá de Miranda e o próprio Camões.
Em um sarau, seguido de um torneio poético, o espanhol Juan Ramon,
sobrinho de um professor da Universidade, sentiu-se ofendido por causa dos versos
de Camões.
Seguiu-se um duelo e o espanhol saiu ferido, o que terminou na prisão do
poeta, sob o protesto dos estudantes. No final de muitas discussões, Camões é
perdoado, com a condição de ser desterrado durante um ano em Lisboa.
Na capital, os versos do poeta eram apreciados pelas damas da corte. Era
perseguido por outros poetas, sendo vítima de muitas intrigas para desprestigiá-lo e
afastá-lo da corte. Para fugir das perseguições, em 1547, Camões resolve
embarcar, como soldado, para a África. Serviu dois anos em Ceuta. Combateu
contra os mouros e durante uma briga perdeu o olho direito.
Em 1549, Luís de Camões retorna para Lisboa e entrega-se a uma vida
desregrada. Em 1553, envolve-se em novo incidente, ferindo um empregado do
paço. Foi preso e permaneceu um ano encarcerado.
Nessa época, inspirado nas conquistas ultramarinas, nas viagens por mares
desconhecidos, na descoberta de novas terras e no encontro com costumes
diferentes, escreve o primeiro canto de sua imortal poesia épica, Os Lusíadas.
Posto em Liberdade, em 1554, Camões embarca para as Índias. Esteve em
Goa, e toma parte de várias outras expedições militares.
Camões - Retrato pintado em Goa (1581)
Os Lusíadas
Em 1569, Camões resolve voltar para Portugal e embarca na nau Santa Fé,
levando consigo um escravo, que lhe acompanhou até seus últimos dias. Chega a
Cascais em 7 de abril de 1570. Depois de 16 anos, estava de volta à sua pátria. Em
1572, publica seu poema Os Lusíadas. Que celebra os feitos marítimos e guerreiros
de Portugal.
Camões faz do navegador uma espécie de símbolo da coletividade lusitana e
exalta a glória das conquistas, os novos reinos formados e o ideal de expansão da
fé católica pelo mundo. O poema é composto de dez cantos, cada canto é formado
por estrofes de oito versos. Com o sucesso, Camões recebe do rei D. Sebastião
uma pensão anual, que mesmo assim não o livrou da extrema pobreza em que
vivia.
Inspirado em A Eneida, de Virgílio, Camões narra fatos heroicos da história
de Portugal, em particular a descoberta do caminho marítimo para as Índias por
Vasco da Gama. No poema, Camões mescla fatos da História Portuguesa a intrigas
dos deuses gregos, que procuram ajudar ou atrapalhar o navegador.
Um aspecto que diferencia Os Lusíadas das antigas epopeias clássicas é a
presença de episódios líricos, sem nenhuma relação com o tema central que é a
viagem de Vasco da Gama. Entre os episódios, destaca-se o canto III que relata o
assassinato de Inês de Castro, em 1355, pelos ministros do rei D. Afonso IV de
Borgonha, pai de D. Pedro, seu amante:
Canto III
Passada esta tão próspera vitória,
Tornado Afonso à Lusitana Terra,
A se lograr da paz com tanta glória
Quanta soube ganhar na dura guerra,
O caso triste e digno da memória,
Que do sepulcro os homens desenterra,
Aconteceu da mísera e mesquinha
Que depois de ser morta foi Rainha.
Tu, só tu, puro amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa a molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.
Estavas linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
Conclusão
Esse trabalho nós levou a conhecer o classicismo, de como ele surgiu, sua
história e mostrando pra gente que algumas coisas que aconteceram no passado
influenciaram o que somos hoje, trazendo consigo várias regras, de formas usadas
no período clássico da Grécia Antiga e da Roma Antiga, a valorização e o resgate
de elementos da cultura clássica, e isso modificou muito nas artes plásticas, teatro
e na literatura.
Referências
www.todamateria.com.br
mundoeducacao.uol.com.br
brasilescola.uol.com.br
www.educamaisbrasil.com.br
querobolsa.com.br
descomplica.com.br
www.infoescola.com
conhecimentocientifico.r7.com
beduka.com
www.suapesquisa.com
siteantigo.portaleducacao.com.br
www.ebiografia.com