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Histórico
Toda arma metálica, de mão, com lâmina e punho para uma ou duas mãos,
chama-se espada.
A época das cruzadas foi glória para a espada, que se torna arma
característica dos cavaleiros. No século XVI, a velha espada larga de dois
fios alongou-se e estreitou-se para transformar-se no estoque, que não é
arma cortante, mas perfurante. A esgrima surgiu como arte. Nos séculos
XVII e XVIII quase todos os cavaleiros usavam a espada como parte
indumentária. Fracas demais para a vida militar, foram substituídas por
outras mais largas, de um só fio, com lâminas ligeiramente curvas, como
reminiscência da influência oriental. Tais espadas deram origem ao sabre.
(1) Da idade de bronze (2) Grega (3) Romana (4) Normanda (5) Dos
cruzados (6) espada longa do séc. XV (7) Florete do Séc. XVI (8) Espada
com guarda mão, de Ferrara, Séc. XVII (9) sabre da cavalaria francesa.
1880 (10) sabre da cavalaria inglesa, 1914 (11) machete centro-americano
(12) espada de Timor (13) Florete (14) Cimitarra indo-persica (15) Talwar
indiano (16) Kukri gurga (17) Kris Malaio (18) Adaga marata (19) espada
sudanesa e bainha (20) espada japonesa e bainha.
Geomancia:
(cí) [Do gr. geomanteía, pelo lat. tard. geomantia.]
Substantivo feminino
1. Adivinhação que se faz deitando pó de terra sobre uma mesa e
examinando as figuras que se formam.
Autor
Bibliografia
J. F. Guimarães
E a espada flamejante?
Ela tem tudo a ver com isso. Quem se ajoelha para ser recebido e
consagrado com uma espada sobre a cabeça definitivamente não é o
A verdade é que a espada não tinha presença tão forte e tão variados pedreiro, e sim o cavaleiro.
papeis no Antigo Ofício. Nos rituais mais antigos só há uma única espada
na Loja: a do “Tyler”, do Cobridor. Espada Flamejante??? Nem pensar! E
E numa Loja em que todos têm uma espada, a espada da sagração, visto
essa “escassez de espada” ainda pode ser vista nas Lojas americanas e
inglesas, mesmo quando no grau de Mestre Maçom.
ter exatamente o objetivo de “sagrar”, precisa ser diferente, precisa ser
sagrada, imaculada. Daí então, as Sagradas Escrituras serviram de
Antes de alguém cogitar a ideia de achar estranho um Mestre Maçom sem inspiração para a adoção duma Espada Flamejante, cujo porte pelos
espada ou uma Loja sem Espada Flamejante, raciocinemos: o que é querubins imprime uma imagem sacra e o fogo simboliza purificação. Por
“maçom”? Nossa Maçonaria Especulativa originou-se do que?
isso, esqueça aquela baboseira escrita por um dos grandes “sábios” da
Maçom é pedreiro. A Maçonaria Especulativa originou-se da Maçonaria
maçonaria brasileira, de que a espada flamejante é um “raio jupteriano”
Operativa, ou seja, das associações de artífices, sindicatos de pedreiros. que fulmina o candidato se tocar em sua cabeça. Pelo menos, aconteceu
Por um acaso os pedreiros usavam espada? Espada é uma ferramenta de comigo na minha iniciação e eu não morri!
trabalho de um pedreiro?
Foi assim que as espadas tiveram ingresso na Maçonaria Simbólica,
Se você pensar bem, uma espada entre esquadro, compasso, régua, fugindo da simbologia do Antigo Ofício, mas caindo nas graças da
maço, cinzel, nível, prumo, alavanca, é um objeto um tanto quanto burguesia que, até aquela época, não portava espadas e não se sentava
estranho e dissonante. Isso porque quem usa espada não é pedreiro. É na mesma mesa que os nobres. Característica da cavalaria inclusa nas
cavaleiro. E já está mais do que claro que Maçonaria Simbólica nada tem
antigas tradições maçônicas, vista por uns como aberração e justificada
com Templários, mesmo Ramsay tendo desejado o contrário.
por outros como evolução.
Então de onde surgiram essas espadas presentes no grau de Mestre em
tantos ritos?
Kennyo Ismail
Observa-se que a espada como acessório oficial do Mestre Maçom está
presente nos Ritos de origem francesa: REAA, Moderno, Adonhiramita.
Teoria da Conspiração
As espadas na Maçonaria
A verdade é que a espada não tinha presença tão forte e tão variados papeis
no Antigo Ofício. Nos rituais mais antigos só há uma única espada na Loja:
a do “Tyler”, do Cobridor. Espada Flamejante??? Nem pensar! E essa
“escassez de espada” ainda pode ser vista nas Lojas americanas e inglesas,
mesmo quando no grau de Mestre Maçom.
A lâmina tem uma inscrição recente com letras mal alinhadas e gravadas com
o objecto contundente; que dizem CAESAR. Quem escrevera aquilo? Fora
o novo proprietário, pois já lhe tinha levado algumas moedas, que diziam
CAESAR e tinham-no recompensado bem. Por isso, escrevera ali aquela
palavra para a vender com grande lucro.
O.H.A.- Já ouviu falar na Espada de Castelo Bom?
A.R.G.- Já, sim senhor!
O.H.A.- Sabe onde ela foi encontrada?
A.R.G.- Perto do cruzamento de Aldeia de S. Sebastião, e de uma
propriedade minha.
O.H.A. – Sabe qual é o exacto nome do sítio?
A.R.G. – É Martianes.
O.H.A.- Sabe quem a encontrou?
A.R.G.- Penso que foram uns trabalhadores quando cortavam pedra.
O.H.A.- O que é que contam as pessoas mais idosas de Aldeia de S.
Sebastião e de Castelo Bom?
A.R.G.- Falam que a espada está no Museu da Guarda.
Nota: OHA, Oficina da História e Arqueologia; professor da Escola EB 2,3/s de Vilar Formoso
AAVV, A Idade do Bronze em Portugal, discursos de poder, 1ªEdição, SEC/IPM/MNA, 1995
AAVV, Dossier Documental de História/Museus e Instituições de Defesa e Conservação do Património
Histórico, Editorial O Livro
AAVV, Roteiro do Museu da Guarda, 1ªEdição, IPM/MG, 2004
NUNES, J. de Castro, RODRIGUES, Adriano Vasco, “Dos Nuevas Espadas del Bronze Final au
Portugal”, in ZEPHYRVS/VIII-2, Salamanca, Universidade de Salamanca, 1957
PERESTRELO, Manuel Sabino G., A Romanização na bacia do rio Côa, Edição, PAVC, 2004
RODRIGUES, Adriano Vasco, “Idade do Bronze Descoberta, Há pouco, em Castelo Bom”, Porto, Jornal
Primeiro de Janeiro, 17/04/1957
RODRIGUES, Adriano Vasco, Contributo para o Estudo da Idade do Bronze em Portugal, Viseu,
Separata Beira Alta, 1961
RODRIGUES, Adriano Vasco, “Memórias de um Arqueólogo/VII”, Guarda, Diário da
Guarda, 17 de Abril de 1997
VILAÇA, Raquel, “Notas soltas sobre o Património Arqueológico do Bronze Final da Beira Interior”, in
Beira Interior História e Património, Actas das I Jornadas de Património da Beira Interior, Guarda, 2000
Ana Sofia Santos Baptista, 5ºB
Miguel Santos Pinto, 6ºA
João Silvestre Alexandre Fabião, 6ºA
Bruno Antunes Neto, 6ºA
Abril 2009
CONTRIBUIÇÃO
IRMÃO
WAGNER DA CRUZ .`. M .`. I .`.