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produção
A
-i-
l
APRESENTAÇÃO
. '
-ii-
SUMÁRIO
páginas
2.5. Processo de Fresamento 175
2.5.1. Tipos fundamentais de fresamento 176
2.5.2. Fresadoras 178
2.5.3. Fresas 188
2.5.3.1. Formas construtivas 188
2.5.4. Seleção da velocidade de corte e do avanço 201
2.5.5. Força e potência de corte no fresamento com fresas cilin-
dricas de dentes retos 203
2.5.1. Cálculo da potência média de corte através do
volume de cavaco removido 207
2.6. Processo de Serramento 209
2.6.1. Serra alternativa 209
2.6.2. Serra de Disco 210
2.6.3. Serra de Fita 213
2.6.4. Serras 214
2.6.4.1. Serras Circulares 214
2.6.4.2. Serras de Fita 217
2.7. Processo de Brochamento 219
2.7.1. Brochadeira hidráulica horizontal para interiores 221
2. 7 .2. Brochadeira hidráulica vertical para interiores 222
2.7.3. Brochadeira de exteriores 225
2.7.4. Ferramentas para brochar 227
2.7.4.1. Procedimento de definição de uma brocha 229
2.8. Processo de Aplainamento 234
2.8.1. Plaina limadora 234 i
páginas
2.1 O. Processo de Roscamento 270
2.10.1. Roscamento externo 270
2.10.2. Roscamento interno 277
2.11. Processo de Retificação e Brunimento 282
.2.11.1. Introdução: Qualidade de Trabalho (IT) 282
2.11.2. Retificadoras 285
2.11.3. Brunimento 298
2.11.4. Rebôlos 301
2.12. Processo de Afiação de Ferramentas 309
2.12.1. Generalidades 309
2.12.2. Afiação de Ferramentas Monocortantes 309
2.12.3. Afiação de Ferramentas Multicortantes 310
I
I.
-175-
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-177-
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AY,U-IÇO
OA PlC:A
FRESAMENTO DISCORDANTE
FRESAMENTO CONCORDANTE
-178-
a) Discordante b) Concordante
2.5.2. Fresadoras
• Fresadora horizontal;
• Fresadora vertical
-179-
• Fresadora universal
• Fresadora· de mesa.
FRESADORA HORIZONTAL
Figura 186 - Vista uma fresadora horizontal e esquema dos acionamentos da mesa.
FRESADORA VERTICAL
fixo.
cabeçote
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FRESADORA UNIVERSAL
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-'-·.
A · Corpo, C • Eixo para fixação da peça, F - Manivela, G - Pino obturador que encaixa
nos furos, H - Prato divisor.
FRESADORA DE MESA
São máquinas que possuem fixas as bases que comportam as mesas porta-
peça, de forma que estas podem fazer apenas o movimento longitudinal. Todos os
movimentos vertical e transversal são realizados pelo cabeçote fresador ou seu eixo
árvore. Existem construções para a fabricação em série (mesas de 1.000 a 2.500 mm) e
modelos para usinagem de peças diversificadas de médio e grande porte (mesas de 3.000 a
12.000 mm). A mesa é acionada por fusos ou cilindros hidraúlicos com velocidade
variável de lO a 1.000 mm/min. As figuras a seguir ilustram alguns modelos.
-187-
"
b)
2.5.3. Fresas
I
'
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,\
• Fresas cilíndricas
• Fresas cônicas; e
• Fresas de perfil constante.
Fresas Cilíndricas
b
-
c
Figura 199 - Fresas cilíndricas de corte tangencial com corte à esqueda e hélice à direita.
a - para serviços gerais, b - para aços e ferro fundido, c - para metais leves.
-191-
Corte: esquerdo
Hélice: direita
Giro: esquerda.
Corte: direito
Hélice: esquerda
Giro: direita
Figura 202 - Fresa: tangencial e frontal com cabo cilíndrico, hélice à esquerda - diâmetro
até 20 mm.
15
Figura 203 - Fresa tangencial e frontal com cabo cônico hélice direita - diâmetro até
40mm.
Recebem este nome por terem a espessura muito menor que o diâmetro
externo. Podem ser:
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t:
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oI ~
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FRESAS CÔNICAS
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a) timêtr1ca b) ê.ie ân&'lolo
e)perfll
constante
e) angular,p\ana d) bleônic&
eôniea
f) coa cabo
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Figura 214 - Fresas com dentes postiços paralelos e três arestas cortantes.
-199-
Figura 215 - Fresas com dentes postiços inclinados e três arestas cortantes.
Resistência Tangen
2
- Tang,
Disco
Topo
fo1·ma
Frontais
MATERIAL <f't/kg'/mm 1 ciais Frontais c/ haste (com insertos)
ou dureza H1 AR MD AR MD AR MO AR HD AR HD AR HD
~•é 00 0120 0 1 25 0125 Ot28 OI O? 0,10 0,05 0105 t1,04 0,04 0,15 - 0,25 o ,10 - 0,;:!5
Aço 50 - 70 0,15 0 1 20 0,20 0125 0,06 0,0? 0,05 0.04 0,04 0,03 O, 15 - 0,20 0)0 0 1 25
Carbono 70 - 90 o ,10 o ,15 0,15 0,22 ÚjÚ6 0~06 0,04 O ,O<J OiOJ 0103 0,12 - O, J5 o,o~ 0,20
90 - IJO 0,08 0,15 0~10 0,22 0,05 o,os 0 1 03 0,03 0)02 0,0<! 0.,12 O, 1S 0;08 - 0120
Aço liga 0 1 08 0,15 0)10 0,22 0105 0,04 0,03 0,0<! 0;02 Oi02 o' 10 - o ll2 0,10 - o.:.w
o ,15 o -
o2 0,22 -
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Aç·o fundido - 0,\5 0,15 0~07 0,07 0,05 o~, 0,04 0104 0112 0,20 0,10 0,30
~
Fofo
'"< 200 0,20 0120 0.,20 0,.25 0~07 o,os o n~ 0,05 0,0·1 o ,10 o,:w o .lO - 0,.1:1
11~ 0,07 -
Cinzento ) ;')00 IIB 0910 0,20 0,15 0922 0,05 0,0? o lo~ o o<,, 0,02 0.04 0,10 0,.20 o ,lO 0,30
FoFo modular Ol20 0,20 Ol20 0,22 o,o? 0,0? 0,05 0,05 0;05 0,04 -
o 05
...
F.,Fo maleável 0,20 0120 o 120 0,07 0,05 0,04 O, lO o,Jo O, 15 - 0,30
------- ---
0~25 0~0? 0~04
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L1gas Al, o ,15 o~ 10 0,10 0,15 0.07 0,07 0,0·1 o 05 0,03 o,oo~ O jlO - 0,20 o ,10 - o ,2:;
Latão 0,20 0,25 0,20 o,Jo o,o7 0\07 o,os o 05 0104 0;0·1 0,10 - 0,25 o' 10 - o ,30
lJronze 0115 0,25 o, 15 0,30 0;06 0,07 o ,04 0,05 0,03 0 1 Q4 0110 - 0,25 o. 10 - 0,25
- o .~w
--
Plásttcotõ 0,15 0,25 0,20 0,30 o' 10 OI 10 0,06 0,,17 O 1 o•1 0,06 0,10 - 0,20 o' 10
--
...
CÓDIGO, OBSERVAÇÃO:
AR - AÇO RÁPIDO a) Os valores indtcados o:orrespondem a uuw l'8pC66UI'U dt' penetração 3,0 • 5,0 mm,
MD - METAL DURO no fresamento cil {ndrico taugenc i a l e a uma pro fundi da de da corte de 3.0 a 510
no freaamento frontal,
b) l<:ntende-sc como fresas frontais aquelas utilizadas paJ•a o faceamento.
~-- ·-··-·
Resistencia
2
! FresaA de t Ôpo
MATERIAL crtlkg•/mm I Cpa-ra facear) Demais tipos de fresas
ou dureza IIB AR HD AR HD
Ligas de Alum1nio - 180 - 270 300 - 1000 200 - 300 200 - GOO
Latão - 50 - ?O 120 - 240 34 48 80 - 120
Bronze - 40 - 65 100 - 200 30 - 40 80 - 120
CÓDIGO: OBSERVAÇÃO:
AR - AÇO RÁPIDO - Quando existi r crosta de fundi çâo e laminação ou outros defei-
HD - METAL DURO toR superficiais a v e l oci da de de corte deve o e r reduzidn,
2.5.5. Força e potência de corte no fresamento com fresas cilíndricas de dentes retos
FRESAMENTO TANGENCIAL
onde a pressão específica ks pode ser dada através da epessura h_do cavaco. No
fresamento a espessura do cavaco varia em cada instante, de maneira que a força de corte
Pc variará não só em direção como também em grandeza. A figura a seguir mostra os
parâmetros envolvidos no fresamento tangencial.
_j L~ Yo
Pc = ks. Va. b
Segundo Kienzle:
ks = ks1 • h·Z
Pc = ks · h . b = ksl . h1-z . b
- km. ~ . sen
P c' - \TI
T
z.n
O trabalho elementar por dente e por volta da ferramenta é:
• D I
dT = Pc. 2. d'I'. 1000 kgf. m.
D
--e 2e
cos 'I' o=~ = I -D'
- tem
2
T -_ k m · IV a. b. e k f
,\
000 . z . n g · m.
'I' o - :ia.
hm = ad . sen 2 z. n
/e
VD
FRESAMENT.O FRONTAL
N
Q)
corte A·B
Deduz-se que:
= 'I'
1
hm 'I' !ld . sen X ( cos 'I' 1 - cos 'I'2)
2- 1
Nc = 2. 22 . w-7 . km. e. p. Va CV
l..dpeelficação
<1 t IKs• lmm 1 SaÍda. I - •
corte '"l Espessura de corte h (mm)
ou Dureza y e ty' k
HB ai
0,025 0,04 0,063 O, I o, 16- 0,25 0.4 0,63 I, O
260 230 205
~.
.-
••)valores um pouco maiores do que. os correspondentes ao torneamento • ''
V = b . e . act . n . z = b . e . Va . mm3/min.
v
Nc =V'
Nm
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1,'
-208-
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TOOL ENGINEERS HANDBOOK KEARNEY AND TRECKER CINCINNATI HILLING
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HP,ain, IIP,min, HP,min, J
I Alo alnio
"' 41.0-65.5 AI .I' 37 4 !t,.!nto fo dld 32 8
: Bronu o latão. mole 27 9-41.0 Lat<" mole 32 8 H és i o 41 o
Bronu e latão, a;dio 116.4-22.9 Broo ", dur 22 9 Lati o 29.5
§tQOl~ ~ !êtÃ2, ~Y[2__ 9 8-16 4 Bronze muito duro 10.6 Ferro fundido 20 5
UU2 (Ugsjh)g, •!ih 2•-• fo'ot·o I!!Qle 22.1 ferro fundido mal. 20 5
[1[[2 !Mos!ido 1 aÍdio 3.1-lfi.4 •'o F dur 13 9 A 100 HB 13 1
,, fundido duro 9.8-13.1 F fo o ui\ h. do 10 .• A lfiO HB 11 5
Fofo •1 e Aco Trof. SAE 6140 147 FoF 1 • vel 14-7 Ao200HB 106
Aco Trof SAE 1112 1120 1315 . 16 4 A o mole 13 2 A 250 HB 9 8
Forjados e aç~i~~iga SAE 3120 1 1020
232Õ 2345. 150:300 HB . 10.3-14.3 •• • d•· 10 6 A o 300 HB o.o
li 3oo-•oo •• 8 2 •• duro 7 9 A o 40Õ HB 8 2
Ao de orte li rr., AISI H6 IA 0
ioox, austenftico de corte
~?o ISI 303 lJ.A
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1 el 9.0
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Co h ect zid 13 8
A' o ter amenta 8 3
N!. uel 8 6
Titânio 12,3
I - Serra alternativa;
2 - Serra de disco (circular); e
3 - Serra de fita,
que trabalham com baixas velocidades de corte (30 a 60 m/min. para aços).
Outro processo usual é o corte com disco abrasivo que trabalha com altas
velocidades de corte (cerca de 2. 000 m/min.) e disco de atrito (cerca de 7. 200 m/min. ).
a) bloqueio da barra;
b) avanço rápido do cabeçote;
c) avanço normal de corte;
d) recuo rápido do cabeçote;
e) parada do cabeçote;
f) desbloqueio do cabeçote.
-213-
2.6.4. Serras
,;
I
: i
j
-b
Figura 231 - Serras circulares e perfis dos dentes.
·215·
a · Denteado fino- indicado para cortar chapas finas e fazer entalhes pouco profundos.
b - Denteado médio - indicado para trabalhos diversificados.
c - Denteado gr·osso - para execução de cortes profundos, também sobre materiais duros
e tenazes; para entalhes pouco profundos sobre materiais de
baixa dureza.
d - Denteado penentrante- destinado especialmente para usinar ligas de alumínio
e magnésio.
SERRAS DE SETORES
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DENTES DE TRAVA SK (SKIP TOOTH)
São de garganta larga e desenhos especial para corte a alta velocidade de metais não
ferrosos, plásticos, madeira, e te ..
· As fitas mais usuais e de melhor qualidade são de aço rápido e bimetálicos
de fio soldado. Geralmente, não são recuperadas por afiação.
O número de dentes recomendado está relacionado com a dimensão de
seção a se cortada, com o tipo de dentição e com a qualidade do material.
A velocidade de corte pode ser baseada nos níveis:
2. 7. Processo de Brochamento
1-
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~ ~
... ...
O incremento deve ser tanto menor quanto maior for a dureza do material a
trabalhar e tanto maior quanto maior for o diâmetro da ferramenta. A figura a seguir
permite a definição do incremento através de um gráfico.
Para ranhurados:
p = 1.35 JT
sendo I = comprimento de ranhura
Sendo:
d = diâmetro maior;
h = profimdidade do dente, e
p =passo.
-dp = 3, d
h =7
ou com mais precisão:
y = 4° ; a= 3° para bronze;
y = 6° ; a= 3° para fofo;
y = 8° ; a= 3° para aços aR> 90 kg/mm2
y = 10° ; a= 3° para aços crR = 50 kg/mm2
y = 12° ; a = 4° para aços crR < 50 kg/mm2
y = 2° ; a = 5° para metais leves.
Para brochas de seção retangular ou quadrada ou de uma única ranhura
valem os ângulos acima e as relações:
-231-
I o comprimento do furo.
L1 = N x p (parte cônica)
~ = 4 x p (parte cilindrica para calibrar composta com cêrca de5 dentes).
7 - Número de brochas
Q<:P
v
R s
.
I
c:J -
j
Figura 252 - Engate com olhai para brochas com corpo cilíndrico.
<I)
T u
Figura 253 - Engate com olhai para brochas planas.
Pc xV
Nc = 60. 75
Nmáq= ~c , send011 = O, 7 a 0,8
e V a velocidade de corte, cujos valores são:
Aços de crR = 90 a 120 kg!mm2 2,5 m/min
Aços de crR = 65 a 90 kg!mm2 3,0 a 3,5 m/min
Aços de crR = 35 a 65 kg!mm2 4,0 m/min
Fofo cinzento 1,5 m/min
Fofo maleável 2,0 m/min
O tempo de corte se expressa por:
T=~
C = comprimento da parte dentada da brocha + largura da peça.
V = velocidade de avanço da brocha.
Sendo:
n = número de dentes em trabalho;
k, 1 = Pressão específica de corte do material em kgf/mm2:
Pc = força total de corte em kgf;
Pr =perímetro em contato, em mm;
A = incremento sobre o diâmetro, em mm;
A =área de seção menor da brocha, em mm2:
A
Pc = Pr . 2 x ks! x n e
Q=Axcr 1
Considera-se que:
APLAINAMENTO
F H G
r··--------.----..
'
L ...
Este tipo de máquina é mais flexível para colocação de peças que uma
outra de mesmo porte em forma de portal, porque, estando aberto de um lado, a máquina
admite excesso lateral, deixando fora da mesa partes que não requerem usinagem.
São comuns construções com as seguintes características:
• Acionamento mecânico
• Acionamento Hidraúlico
10 li
A-Montante,B-Carro, C-Mesa
1 - Cilindro de trabalho, 2 - Pistão com haste, 3 - Carro, 4 - Fim de curso de retorno, 5 -
Fim de curso de trabalho, 6 -Porta-ferramenta, 7,8 - Tubulação, 9 - Válvula, I O - Motor,
11 - Grupo hidraúlico.
Figura 269 - Acionamento hidráulico
I
I I
I I
I
I
I I
•) I I
I I
I
I I
I I
I I
t. ,, I
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.9. .B.
Figura 270 - Ferramentas para plainas com movimento horizontal.
a - reta, b- arqueada ..
-248-
I ~\
(\li'
If
·r
b
Superficies planas em geral podem ser obtidas tanto por fresamento como
por aplainamento. Assim, peças de menor porte podem ser alocadas em fresadoras ou em
plaina limadora.
As operações de aplainamento feitas com ferramentas de uma única aresta
cortante são bem mais lentas do que o fresamento que utiliza ferramentas com várias
arestas cortantes e a máquina não tem o tempo de retomo inútil. Pode-se afirmar que a
produtividade de uma fresadora em termos de .volume de cavaco produzido é bastante
superior ao, de uma plaina limadora, podendo considerar que ambas possuem a mesma
qualidade expressa em precisão ~ rugosidade superficial.
O tempo de montagem para muitos trabalhos é menor em plaina limadora e
praticamente todos os trabalhos podem ser feitos com ferramentas simples e baratas,
portanto, de preço inicial pequeno .e baixo custo de afiação, o que não é o caso das fresas.
Concluindo:
I - As plainas limadoras têm um lugar definido na usinagem dos' metais, porque, ambas
máquina e ferramenta são relativamente mais baratas, tanto no custo inicial d6
investimento como de operação.
2 - Para produção em grande quantidade e grande volume de cavaco a remover, o
fresamento é bastante vantajoso.
'
-250-
2.9. Processo de Denteamento
A usinagem dos dentes é feita por uma fresa de p'liil constante, sendo a
peça montada entre um divisor ~ uma contra-ponta. ·
Seguindo este princípio de geração pode ser construída uma roda denteada,
mesmo em material que não é facilmente deformável, através de uma· ação de corte.
A figura a seguir ilustra o princípio do contato de dois dentes com perfil de
envolvente.
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i o. ""' '
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\ 1 .
..
r-'' J
B
1 - Os flancos dos dentes mantêm-se recipricamente taligenciais durante o tempo que eles
atuam.
2 - O contato estende-se de uma para outra extremidade do perfil durante o movimento.
3 - A tangente conduzida pelo ponto de contato é, em qualquer caso, perpendicular à
tangente comum aos dois círculos de base DJ e Dz.
4 - Os dois perfis conduzem-se reciprocamente segundo uma relação das velocidades
angulares.
o
[ l
Figura 278 - Denteadora a criador.
I cJrt4Jor
I. Cear shaper
v,
cutter
1 2 3 4 56 7 8
~~%%MJJ;~~
a .
b c
Figura 286 - Corte de uma engrenagem em três fases.
. . ." ·t>..;s.·T
v,
f
Figura 288 - Corte de engrenagens cônicos retos com dois cortadores rotativos circulares.
A peça I tem um movimento rotativo (nJ rpm). Também gira o braco 2 (n2
rpm) com ferramentas que se movem alternadamente num percurso retilíneo ·
representando cinemáticamente o flanco de um dente pertencente a uma corôa imaginária.
O carro porta-ferramenta 3 com as ferramentas 4 desloca-se alternadamente ao longo de
guias usinadás no berço 2, A ferramenta corta em seu movimento em direção ao centro do
cone formado pelos primitivos dos dentes O, debaixo para cima.
A figura mostra as posições sucessivas das ferramentas e da peça durante a
geração.
Os dentes das engrenagens cônicas podem ser obtidas segundo vários tipos
de curvas: espiral logarítmica, aspirai de Arquimedes, desenvolvimento de círculo, arco de
círculo, arco de hélice, epicicloide alargada, cicloide cônica. Cada tipo requer um método
e uma máquina especial. O processo Gleason foi o primeiro a ser desenvolvido (existem
outros) para dentear engrenagens cônicas de espiral, podendo ser espiral com ângulo zero,
espiral oblíqua e Hypoid.
-263-
A, A' - Engrenagem; B, B' - Ferramentas; X-X' - Eixo das engrenagens; a. a' - Àngulos
formados pelo eixo de engrenagem e da ferramenta, ~. W- Ângulo da ferramenta.
RETIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS
Figura 297 - Princípio de retificação por geração de dentes retos com dois discos.
I
I
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I v
I
I
I
I
I
Figura 303 - Pente de rosquear tangencial.
___ ......
Uma tarracha possue uma rosca interna como a de uma porca, porém
possue alguns rasgos longitudinais, os quais propiciam um conto vivo para cortar a rosca.
Sección A·ll
Este princípio consiste em fazer girar uma fresa ele roscar (ferramenta
circular com uma série ele ranhuras e ressaltos cilíndricos que não são helicoidais) que
ataca tangencialmente a peça cilíndrica em rotação e arranca o cavaco, ranhurando
helicoidalmente o cilindro em toda extensão da fresa. A ferramenta, enquanto gira
arrancando o cavaco, avança axialmente uma medida igual ao passo entre os filetes da
fresa em cada volta ela peça.
-273-
Fresa
Rosca
izquierda
'"=
~ :L
I
'I
u'I +- 1-
""
o u
""
.).'
! :..<
I
a
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b
-b
Figura 306 - Fresa de roscar.
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Figura 307 - Fresadora de rosca.
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A laminação de roscas pode ser feita por vários processos, sendo os mais
importantes a laminação com matrizes planas e a laminação com cilindros.
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Picza
Fresa
Hosca
derecha
Rosca
izquierda
regra é quebrada para roscas finas (passo 0,2 a 0,35 mm) em que os machos podem ter
duas ou três rasgos e para roscas muito grossas (passo 3 a 6 mm) em que os machos
podem ter quatro ou seis.
Os machos podem ser usados por arrastos manual ou por máquina.
I - desbaste inicial;
2 - desbaste;
3 - acabamento.
1." macho
2.o macho
~." macho
a - Macho de haste reta, b - Macho de haste curva para máquina automática de rosquear
porcas.
-281- .
VELOC. LUBRIFICAÇÃO E
MATÉRIA PRIMA MIMIN. RESFRIAMENTO
I
I
~
-282-
EIX oi I I li I
I I I
Mecânica Fina l\1ccânica Corrente Mecânica Grosseira
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Rugosidade (I..Lm)
Qualidade de Dimensões (mm
Trabalho <3 3 - 18 18 -80 80 -250 < 250
IT 6 0,2 03 0,5 0,8 1,2
IT7 0,3 05 0,8 1,2 2,0
IT 8 05 0,8 1,2 2,0 3,0
IT9 08 1,2 2 3 5
IT 10 I2 20 3,0 5,0 8,0
IT li 20 3,0 5,0 8,0 JJLO
IT 12 3o 5,0 8,0 12,0 20,0
Fresamento . -
Aplainemaneto
Mandrilamento o.=
Torneamento
Alargamento
-
Brochamento
..
Torneamento com
diamante
Retificação
Lapidação
Brunimento
Ro
(;;;,,
mlcrono
~opza (),011 0)0 QZO 0.40 Q80 ~6 :1,2 &.3 12.5 23 ooloO
micro ~~~odos
1 (),3 1,0 2/) 4P 6,0 16 32 63 123 250 000 IOOOWOOoiOOO.
M6todo de
Campo de aplicoç6o ti
produçllo
Fundi91!o em areia
Corte por moçarica
Lamlnaçlfo a quente
Jato de areia
Serromenro
Forjamento
Aplainamento
Fundiçolo em coquilho
Fu;ac6o
Extrusõo
Fresomanto
Torneamento
Fundição da precii!Õo
Mondrilomento
Laminação o frio
Fundição IOb pre$~n
Aforo .• brochOmanto ..•
ReHficoç6o
Tomboromtnto
Rodagem
Espelhamento
--
LapidoÇ<lo
Polimento
Superocnbo monto
ti Código:
Campo usuof dt opficoçõo
Aplicoetlo fl"'I1tos comum
Val4rea mokwt.a ou menores que os indicados podem ser obtidos em condiçõe:& ea.peciois
• Usinagens através de processos que utilizam ferramentas de corte com uma ou várias
arestas cortantes, produzem superficies com mgosidade relativamente altas se
comparadas com outros processos que utilizam abrasivos, como mostram os dados
apresentados.
• Peças que adquiriram alta dureza através de algum processo (tratamento térmico.
revestimento, etc.) não permitem usinagem fácil pelos processos até agora
apresentados e, além disso, podem apresentar empenamentos que precisam ser
eliminados.
A retificação apresenta-se como um processo viável técnica e economica-
mente para esse fim, pois pode alisar e levar as dimensões de uma peça à medidas da
ordem de milésimos de milímetros e corrigir irregularidades geométricas que geralmente
se produzem durante operações precedentes.
-285-
2.11.2. Retificadoras
RE TIFICAÇAQ
Fiq. 73-Rtliheoçôo cilíndrico • ,., o FiQ.74-Rettfu::oçOo etlindrico Interno
com avanço rod1ol
j,..,--.,..<.,~ÇO
7 com o:rvor.ço circular
rebOlo
rebblo
peço
muo
reb61o
arroste
RETIFICADORA UNIVERSAL
• CABEÇOTE DO REBÔLO:
Figura 329 - Montagem para peça de qualquer cônicidade com inclinação do cabeçote.
-292-
Retificação Frontal
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"
MÉTODOS DE TRABALHO
• Retificação passante
Espulsor
[h;.l•un~dor
Mode~
RETIFICADORA VERTICAL
I J
+ 3
Figura 336- Detalhe de retificadora vertical com mesa circular giratória e placa de fixação
de peças magnética
RETIFICADORA FRONTAL
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.-
3.•• tiempo
a
Existem peças que, por sua função particular, requerem algumas superficies
super polidas. As retificadoras não satisfazem tal exigência. Sabe-se que quanto maior o
grau de acabamento de um superficie, tanto menor é o grau de atrito, o grau de corrosão
etc .. O brunimento dá a superficie um aspecto de espelho com rugosidade muito baixa e
mais resistente ao atrito.
O principio do bruniH:Jento consiste em passar repetidamente uma pedra
abrasiva de grão muito fino sobre a superficie da peça, removendo camadas que podem
variar de 0,02 a 0,08 mm. A figura a seguir ilustra o principio para superficies cilíndricas
externas.
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Figura 340 - Brunidora de câmaras cilíndricas.
A- Base, B - Mesa, C - Coluna, D - Cabeçote, E - Mandril, F - Placa, G - Brunidor.
Fofo Aço
Velocidade Tangencial 35 a 70 m/min. 15 a 35 m/min.
Velocidade Translação 15 a 35 m/min. 6 a 27 m/min.
-300·
i; ,E.
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Barro de
OllpOtiiÍÓn
..
• b
2, 11.4. Rebôlos
I - o abrasivo. e
2 - o aglomerante.
Tipos de Abrasivos
também à afinidade química entre o abrasivo e o material a ser penetrado. Assim, pode
ocorrer que um abrasivo tenha resistência elevada aó atrito com referência a um material e
baixa resistência com referência a outro que apresentar quase a mesma dureza do
primeiro.
O tamanho do grão é estabelecido através de uma escala que é
relacionada com a dimensão do abrasivo que passa através de uma peneira determinada. O
número do abrasivo corresponde à malha da peneira pelo qual consegue passar. Por
exemplo, um grão de número 40 significa que passa através de uma peneira que tem 40 x
40 = 1600 furos por polegada quadrada. A tabela a seguir pode servir de orientação para a
escolha adequada para um determinado uso.
SELEÇÃO DE REBÓLOS
Seleção do Abrasivo
o Óxido de Alumínio: deve ser usado para todos os tipos de aços e ferro maleável;
• Carboreto de Silício: deve ser usado para materiais muito duros e/ou materiais frágeis
como ferro fundido cinzento, ferro cosquilhado, metal duro; também para metais não
ferrosos como cobre, latão e alumínio; e não metais como borracha e vidro.
os grãos finos são preferidos, pois um número maior deles podem ser postos em contato,
na mesma unidade de tempo, com o material a ser trabalhado.
Em resumo materiais moles e dúteis são mais eficientemente retificados
com rebôlos de grãos grossos, como 36 e 46; materiais duros e frágeis, com rebôlos de
grãos mais finos, como 60 e 80. Grãos médios, como 46, 50 podem produzir considerável
remoção de material propiciando acabamento razoávelmente bom.
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A 6 E I - Fech. v lO
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(A~~)
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10 3 30
(Si C) 12 Mole B
D 4 (Resina) 60
(Diam.) 6
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220 6- Med. R HD
240 ~[Médio.
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7 (Borracha) VA
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1000
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R duro
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s
12- Aberto
:[Duro
o Avanço lateral
,J
• Profundidade de passada:
2.12.1. Generalidades
1- Desbaste, adotando rebolo duro e grana média (36-46) de Alundum (A), Vitrificado
(V);
2- Acaba.mento com rebolo mole e grana fina (60-80) e para acabamento mais preciso
(80-100) de Alundum (A), Vitrificado. Para acabamento de metal duro os rebolos de
carbureto de silício diamantados propiciam ótimos resultados.
As superfície de folga não pode ser afiada para não alterar a forma do
dente.
Este tipo de fresa requer uma afiação na superfície de saída com rebolo tipo
prato como mostra acima e outra na superfície de folga com rebolo tipo copo, como
mastra na figura abaixo.
-313-
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AFIAÇÃO DE UM ALARGADOR
AFIAÇÁO DE UM MACHO
A afiação deve ser feita na superfície de entrada e nos canais devendo ser
feita com rebolo de forma conforme o macho e a sua finalidade. Os criadores para corte
de engrenagens são afiados segundo os mesmos procedimentos.
-315-
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