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Aula 10 Producao de Vasos Floridos
Aula 10 Producao de Vasos Floridos
Holambra - SP
PRODUÇÃO DE VASOS FLORIDOS
SENAR
Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural
• Administração Central
• SGAN 601 – Módulo K
• Edifício Antônio Ernesto de Salvo, 1º andar
• Brasília-DF – CEP 70.830-903
• Tel. +55 61 2109 1300 – Fax +55 61 2109 1325
• www.canaldoprodutor.com.br
OBJETIVO
6) Como 3) Como
administrar? plantar?
5) Onde 4) Quando
vender? plantar?
1) O QUE PLANTAR
http://g1.globo.com/globo-
reporter/noticia/2012/07/cultivo-de-flores-muda-
vida-de-quem-trabalha-na-terra.html
3) COMO PLANTAR
• A céu aberto?
• Viveiro? Pad & fan?
• Estufa? Aquecimento?
Sombreamento?
- Que tipo?
Escurecimento?
• Climatizada? Ventiladores?
• Automatizada?
3) QUANDO PLANTAR
Periódico (pico)?
ou
Contínuo (semanal)?
TECNOLOGIA
EC metros?
Solo? Ou Substrato? Manual?
pH metros Aspersão?
Lux metros? Sensores? Gotejo?
Inundação?
Termômetros?
Higrômetros? Tripas?
Tipo de irrigação? Automatizadas?
Qualidade?
Variedades?
Aproveitamento dos
Quantidades?
espaços?
Tamanho do vaso?
Insumos necessários?
Data dos plantios ou
Mão de obra necessária?
semeadura?
Rendimento?
Renovação dos canteiros?
Índices de mortalidade?
Ciclo da produção?
PROCESSO PRODUTIVO DE PLANTAS E FLORES
Apresentação:
• Simples ou complexas;
• Flores de vasos;
• Plantas verdes;
• Flores de corte;
• Folhagem de corte;
• Mudas e Sementes (produção);
• Paisagismo: Mudas para jardinagem,
caixaria, arbustos e árvores.
O PROCESSO PRODUTIVO É O CONHECIMENTO DE
TODAS AS FASES DE UMA PRODUÇÃO, DESDE SUA
ORIGEM (SEMENTES, MUDAS, MATRIZES) ATÉ SEU
DESTINO QUE É O CONSUMIDOR.
COMPREENDEMOS MELHOR SEPARANDO E
DESTACANDO O PROCESSO PRODUTIVO EM
• Biologia
Como é a planta = Botânica
Como vive a planta = Fisiologia
Como funciona a planta = Bioquímica
Onde vive a planta = Meio Ambiente
• Produção
Origem da planta = Matriz
Propagação = Enraizamento
Desenvolvimento = PRODUÇÃO
Destino da planta = Comercialização
UM POUCO DE BIOLOGIA
COMPOSIÇÃO ELEMENTAR DE UMA PLANTA
Composição da fitomassa:
Carbono = 45%
Oxigênio = 45%
96%
Hidrogênio = 6%
Minerais = 4%
• A matéria orgânica inclui uma grande variedade de seres vivos, desde bactérias,
fungos e actinomicetos, até protozoários, nematóides, ácaros e anelídeos.
COMPOSIÇÃO DO SOLO
• Os organismos do solo, em especial os microrganismos, vão realizar a
decomposição de resíduos orgânicos, mas são também responsáveis pela
síntese de moléculas orgânicas de elevada estabilidade – as substâncias
húmicas – que são o principal constituinte do húmus e contribuem para
propriedades tão importantes como a capacidade de retenção de água e
nutrientes, e o poder tampão do solo. A solução do solo contém vários
elementos na forma de íons livres ou complexos, ou quelatos formados com
ligações minerais e orgânicas.
• A atmosfera do solo tem teores mais baixos de oxigênio e mais altos de vapor
de água e dióxido de carbono, em comparação com a atmosfera.
COMPOSIÇÃO DO SOLO
• Um bom arejamento do solo é indispensável para a respiração das raízes e
organismos do solo. Em solos compactados, com baixa porosidade, ou em solos
alagados, geram-se condições de anaerobiose (baixo potencial redox) que são
toleradas apenas por algumas plantas e organismos.
• Segundo esse autor, as pressões ambientalistas nesses três países têm levado
a uma substituição da turfa por compostos orgânicos, mas somente nos
substratos destinados ao mercado amador. A substituição da turfa por cascas de
árvores, pedra-pome (pumice), fibra de coco (coir), argilas expandidas
(vermiculita, cinasita), perlita e lã-de-rocha por parte dos produtores profissionais
na última década deve-se, de acordo com Carlile (1999), somente à
performance superior desses materiais.
1. OS SUBSTRATOS PARA PLANTAS
• Outras matérias-primas também são consagradas no uso em misturas para
compor substratos para plantas, como a casca de arroz (in natura, carbonizada
ou queimada), poliestireno expandido (isopor), espuma fenólica, areia, sub-
produtos da madeira como serragem e maravalha, fibra de madeira, compostos
de lixo domiciliar urbano e compostos de restos de poda, solo mineral, xaxim e
vermicomposto (Kämpf, 2000a; Schie, 1999; Puchalski, 1999; Burger et al.,
1997; Fonteno, 1996; Verdonck, 1984).
Lisianthus 6,4
• Röber & Schaller (1985) apud Kämpf (2000), elaboraram uma tabela de
recomendação para substratos conforme três reações das culturas à concentração
salina.
Reação da Níveis de
Salinidade * Exemplos de culturas
Cultura salinidade
Avenca, boca-de-leão, camélia,
Grupo 1: sensíveis Baixo 0,5 a 1,0
algumas bromélias e orquídeas
• Temperatura
• Luz
• Umidade (ar e solo)
• Fotoperiodismo
CLIMA: LUZ, TEMPERATURA, UMIDADE DO AR,
VENTILAÇÃO, FOTOPERIODISMO
3ª ETAPA: ESPAÇAMENTO (CÁLCULO DE ÁREA)
• Logística de produção
• Cálculo da área necessária
– Largura x comprimento
– Plantas por m2
– Tempo de cada fase
– Área de circulação
– Plantas por m2 / ano
4ª ETAPA: IRRIGAÇÃO
• Frequência
• Quantidade
• Qualidade da água
• Sistema
• Aspersão
• Gotejamento
– Tape
– Spaguetti
– Katif
• Inundação
• Foggers
5ª ETAPA: ADUBAÇÃO
• N, P, K
• NA, Co
FERTILIZAÇÃO
Fertirrigação; adubação foliar; compatibilidade;
formulações
Introdução
• Devemos lembrar que nas estufas estamos, normalmente, lidando com uma
produção vegetal nem sempre harmônica; assim sendo, é fundamental observar
detalhadamente todas as diferentes plantas, uma vez que elas podem responder
de maneira diferente, ou não, ao mesmo tipo de stress.
CRITÉRIOS DE ESSENCIALIDADE
• Micronutrientes (menor que 100mg/Kg de peso seco): B, Co, Zn, Mg, Fe,
Mn, Cl, Mo, Cu, Ni, + Na, Co
N - NITROGÊNIO
• Funções:
Componente essencial do protoplasma e de enzimas.
• Deficiência:
- Enfezamento ou nanismo (padrões de crescimento não usuais)
- Aparência esguia
- Amarelamento ou avermelhamento prematuro das folhas velhas
• Funções:
- Metabolismo basal
- Síntese (fosforilação)
• Deficiência:
- Perturbação dos processos reprodutores
(floração retardada)
- Enfezamento
- Descoloração das folhas
P - FÓSFORO
• Funções:
- Efeito coloidal (promove hidratação)
- Sinergismo com: NH4+, Na+
- Antagonismo com: Ca++
- Ativação de enzimas
• (fotossíntese, nitrato-redutase)
• Osmorregulação (estômatos)
K - POTÁSSIO
• Deficiência:
- Balanço hídrico perturbado
- Extremidades secas
- Enrugamento das margens das folhas mais velhas
- Apodrecimento da raiz
• Deficiência:
- Semelhante à deficiência de N
- Clorose intercostal das folhas jovens
• Deficiência:
- Perturbação no crescimento por divisão
- Extremidades secas
- Deformação das folhas
- Crescimento das raízes prejudicado
CA - CÁLCIO
• Funções:
- Regulação da hidratação
(antagonismo com Ca++)
- Metabolismo basal
(fotossíntese, transferência de fosfatos)
- Sinergismo com: Mn, Zn.
• Deficiência:
- Crescimento enfezado
- Clorose internerval das folhas velhas
MG - MAGNÉSIO
• Funções:
- Metabolismo basal
(reações redox)
- Metabolismo do N
- Sínteses da clorofila
• Deficiência:
- Clorose internerval
- Formação de gemas apicais suprimidas
FE - FERRO
• Deficiência:
- Inibição do crescimento
- Clorose e necroses em folhas jovens
- Abscisão das folhas
MN - MANGANÊS
- Degradação de proteínas
- Biossíntese de reguladores de crescimento (AIA)
• Deficiência:
- Descoloração das folhas mais velhas
- Perturbações na frutificação
ZN - ZINCO
• Funções:
- Metabolismo basal
(fotossíntese, oxidases)
- Metabolismo do N
- Metabolismo secundário
• Deficiência:
- Extremidades secas
- Enrolamento das folhas
- Clorose em folhas jovens
CU - COBRE
• Iluminação x Escurecimento
• Pinch, Desbrota, Emenda
• Espaçamento, Repique
• Limpeza, Tirar mato,
• Tirar folhas, Desbaste
• Fito-reguladores
• Indução do Florescimento
7ª ETAPA: CONTROLE FITOSSANITÁRIO
• Pragas e Doenças (identificação) • Calda (pH, Misturas, aditivos)
• Intoxicações e Abióticos
• Defensivos e Legislação • Certificado Fitossanitário de Origem (CFO)
– Indicações
– Dosagens
– Formas de aplicação
Pulverização
Drench
Foggers
Quimioirrigação
Iscas, armadilhas
INSETOS
MOSCA NEGRA: UMA PRAGA QUARENTENÁRIA
ÁCAROS
FUNGOS
BACTÉRIAS
AGRO BACTÉRIA
VÍRUS
ERVAS DANINHAS
NEMATÓIDE
OUTRAS PRAGAS
• I - Defesa Vegetal: Legislação, Normas e Produtos Fitossanitários
• II - Aspectos Toxicológicos e Ambientais Relacionados com o Uso de Produtos
Fitossanitários
• III - Uso Correto e Seguro no Manuseio e na Aplicação de Produtos Fitossanitários
• IV - Segurança do Trabalhador Rural – Equipamentos de Proteção Individual na
Segurança do trabalho Rural
• V - Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários
• VI - Manejo Integrado de Pragas
• VII - Inserção do Controle Químico no Manejo Integrado de Doenças de Plantas
• VIII - Resistência de Fungos a Fungicidas
• IX - Estratégias de Manejo de Plantas Daninhas.
AGROTÓXICOS!
Classe I
Extremamente tóxicos
Classe II Altamente tóxicos
Medianamente tóxicos
Classe III
Pouco ou muito pouco
tóxicos
Classe IV
CLASSIFICAÇÃO TOXILÓGICA
Esta classificação é fundamental para o conhecimento da toxicidade de
um produto, do ponto de vista de seus efeitos agudos a saúde.
USO OBRIGATÓRIO DO EPI
• Pontas de pulverização.
Pontas de jato plano: que podem ser Pontas de jato cônico
do tipo 'leque' ou 'de impacto'.
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Pulverização não
2,0 - 3,2 km/h Quase calmo A fumaça é inclinada
recomendável
No inverno, esta condição é normal para a maioria das plantas e por isso não a force a crescer.
No verão, as causas mais prováveis são FALTA DE FERTILIZANTE, EXCESSO DE ÁGUA ou
POUCA LUZ. Se nenhum desses fatores existir e a temperatura ambiente for a recomendada, a
planta está provavelmente APERTADA.
As condições que levam as folhas a cair podem também provocar a queda dos botões e das
flores. As causas mais frequentes são AR SECO, FALTA DE ÁGUA, POUCA LUZ, MUDAR O
VASO DE SÍTIO e DANOS CAUSADOS POR INSETOS.
ANALISANDO PROBLEMAS
A causa é simples e deve-se ao fato de a folhagem não estar a receber luz suficiente. Remova
o ramo afetado (se isso for possível) e coloque o vaso mais perto da janela.
Isto dá-se no inverno e no princípio da Primavera, se a planta tiver estado num ambiente
demasiado quente e tiver sido regada demais para a pouca luz existente. Se for possível, corte
as partes afetadas. Caso estes sintomas se verifiquem durante a época de crescimento, dever-
se-ão provavelmente a FALTA DE FERTILIZANTE ou a POUCALUZ.
ANALISANDO PROBLEMAS
AUSÊNCIA DE FLORES.
Se a planta estiver suficientemente desenvolvida para dar flor e não florescer na altura devida,
são várias as causas possíveis. As mais prováveis relacionam-se com a iluminação: POUCA
LUZ ou EXPOSIÇÃO LUMINOSA DIÁRIA INCORRETA. Outras causas possíveis são:
EXECESSO DE FERTILIZAÇÃO, AR SECO, TRIPES ou TRANSPLANTAÇÃO (algumas plantas
de flor precisam estar apertadas para florescerem).
São duas as causas principais: DANOS FÍSICOS causados por pessoas e animais domésticos
(por vezes basta roçar num rebento para isto acontecer) ou DANOS CAUSADOS POR
INSETOS.
Ponto de colheita
Preparo pós colheita
Embalagem
Qualidade
Durabilidade
Expedição (documentação)
Transporte e entrega
9ª ETAPA: COMERCIALIZAÇÃO
Mercado
Intermediação
Distribuidores
Formação de preço
Operacionalização
COMERCIALIZAÇÃO DE ORNAMENTAIS
OS ELOS DA CORRENTE DE COMERCIALIZAÇÃO
Laboratórios Apreciadores
Industrias Royalties Ceasas Supermercados Mercados
/Clonagem
300
Melhoristas /
Matéria Prima Importadores Gardens Exportadores Feiras Motivos
Novidades
FLORES EM VASO: 1º E 2º COLOCADOS
Faleonopsis Kalanchoe
FLORES EM VASO: 3º E 4º COLOCADOS
Lírio Anturium
FLORES EM VASO: 5º E 6º COLOCADOS
Crisantemum Begonia
FLORES EM VASO: 7º E 8º COLOCADOS
Orquídeas Violetas
FLORES EM VASO: 9º E 10º COLOCADOS
Cymbidium Bromélias
FLORES DE CORTE: 5º E 6º COLOCADOS
Gérberas Folhagem
FLORES DE CORTE: 7º E 8º COLOCADOS
Boca de Leão Tulipa
VEILING HOLAMBRA
Mão de Obra
Planejamento
Material
VIABILIDADE ECONÔMICA
• Receita bruta
(Custos Comercialização)
• Receita Liquida
- Custos
Variáveis
Fixos
Estrutura
Mão de Obra
• Lucro
PARA TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DE FLORES VOCÊ
PRECISA
1) Agir a tempo;
2) Ter responsabilidade com o alvo
colocado (vestir a camisa);
3) Conhecimento profundo
4) Continuidade (perseverar).
OBRIGADO!