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PRODUÇÃO DE VASOS FLORIDOS

Valter Francisco Hulshof


Eng. Agrônomo

Holambra - SP
PRODUÇÃO DE VASOS FLORIDOS
SENAR
Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural

• Administração Central
• SGAN 601 – Módulo K
• Edifício Antônio Ernesto de Salvo, 1º andar
• Brasília-DF – CEP 70.830-903
• Tel. +55 61 2109 1300 – Fax +55 61 2109 1325
• www.canaldoprodutor.com.br
OBJETIVO

Produzir Vasos Floridos


com:
1) VIABILIDADE ECONÔMICA

Tudo precisa ser remunerado, e ter


também um resultado que é chamado de
lucro.
2) CONTINUIDADE

Planejar a continuidade, preparar-se para altos e baixos


e saber que alguns começam e outros param. Exigem
dinâmicas de constantes adaptações.
3) CRESCIMENTO
Planejar desenvolvimento, criar possibilidades de aumentar:
• área;
• qualidade;
• produtividade;
• agregação de valor;

São estratégias fundamentais.


4) REALIZAÇÃO

Identificar afinidade com o


empreendimento, plenificando a satisfação
como um todo.
DIANTE DESSA SITUAÇÃO
1) O que 2) Onde
plantar? plantar?

6) Como 3) Como
administrar? plantar?

5) Onde 4) Quando
vender? plantar?
1) O QUE PLANTAR

• Vasos floridos? Flores de corte? Plantas verdes? Folhagem?


Caixaria? Sementes? Mudas? Plantas para paisagismo?
Produto exclusivo? Ou Produto de massa?

• Anual, bianual ou perene?

• Ciclo completo ou parte do ciclo?


VASOS FLORIDOS
2) ONDE PLANTAR

• Terra própria ? • Disponibilidade de:


• Comprar a terra? - Água?
• Alugar? - Energia?
- Clima? - Mão de obra?
- Topografia? - Transporte?
- Localização?
VÍDEO GLOBO REPÓRTER

http://g1.globo.com/globo-
reporter/noticia/2012/07/cultivo-de-flores-muda-
vida-de-quem-trabalha-na-terra.html
3) COMO PLANTAR

• A céu aberto?
• Viveiro? Pad & fan?
• Estufa? Aquecimento?
Sombreamento?
- Que tipo?
Escurecimento?
• Climatizada? Ventiladores?
• Automatizada?
3) QUANDO PLANTAR

Periódico (pico)?
ou
Contínuo (semanal)?
TECNOLOGIA

EC metros?
Solo? Ou Substrato? Manual?
pH metros Aspersão?
Lux metros? Sensores? Gotejo?
Inundação?
Termômetros?
Higrômetros? Tripas?
Tipo de irrigação? Automatizadas?

Mesas? Esquema de Fertirrigação?


Corredores?
Pisos? Nutrição das plantas Higiene
Barracão?
Controle de
Reservatórios?
Pulverizadores? Esquema Fitossanitário? pragas?
Controle de
Câmara fria?
doenças?
Depósitos?
Tipo de estrutura?
PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO

Qualidade?
Variedades?
Aproveitamento dos
Quantidades?
espaços?
Tamanho do vaso?
Insumos necessários?
Data dos plantios ou
Mão de obra necessária?
semeadura?
Rendimento?
Renovação dos canteiros?
Índices de mortalidade?
Ciclo da produção?
PROCESSO PRODUTIVO DE PLANTAS E FLORES

Que existem, em:


• Inúmeras espécies, variedades; raras ou comuns;

Apresentação:
• Simples ou complexas;

Grande ou pouca procura no mercado.


VAMOS AGRUPA-LAS ASSIM

• Flores de vasos;
• Plantas verdes;
• Flores de corte;
• Folhagem de corte;
• Mudas e Sementes (produção);
• Paisagismo: Mudas para jardinagem,
caixaria, arbustos e árvores.
O PROCESSO PRODUTIVO É O CONHECIMENTO DE
TODAS AS FASES DE UMA PRODUÇÃO, DESDE SUA
ORIGEM (SEMENTES, MUDAS, MATRIZES) ATÉ SEU
DESTINO QUE É O CONSUMIDOR.
COMPREENDEMOS MELHOR SEPARANDO E
DESTACANDO O PROCESSO PRODUTIVO EM
• Biologia
Como é a planta = Botânica
Como vive a planta = Fisiologia
Como funciona a planta = Bioquímica
Onde vive a planta = Meio Ambiente
• Produção
Origem da planta = Matriz
Propagação = Enraizamento
Desenvolvimento = PRODUÇÃO
Destino da planta = Comercialização
UM POUCO DE BIOLOGIA
COMPOSIÇÃO ELEMENTAR DE UMA PLANTA

Composição da fitomassa:
Carbono = 45%
Oxigênio = 45%
96%
Hidrogênio = 6%
Minerais = 4%

Elementos orgânicos são


acumulados a partir da fotossíntese.
A RAIZ E OS PÊLOS ABSORVENTES
FLUXO DE CO2, H2O, MINERAIS E DISTRIBUIÇÃO DE
SACAROSE
ONDE OCORRE A FOTOSSÍNTESE
CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS: FOTOSSÍNTESE

PLANTAS SÃO PRISIONEIRAS DO SEU AMBIENTE


ESTOMATO E A EVAPOTRANSPIRAÇÃO
AS DIVERSAS FASES DO PROCESSO PRODUTIVO
Matriz ou produção de mudas ou
de sementes

• A origem de uma planta é também um negócio, uma


profissão ou um empreendimento.

• Comprar ou fazer a própria muda?


AS DIVERSAS FASES DO PROCESSO PRODUTIVO
Veja quantos fatos envolvem nesse processo
produtivo da origem da planta:
• Novidades • Estoque
• Coleção • Controle de qualidade
• Matrizeiro • Expedição
• Solo • Enraizamento
• Fertiirrigação • Estaqueamento
• Controle Fitossanitário • Plantio ou vendas
• Colheita de mudas • Royalties
• Renovação do matrizeiro
ENRAIZAMENTO OU ACLIMATIZAÇÃO DAS MUDAS

Esta fase também pode ser um negócio, geralmente incorporado pelo


próprio produtor. Com menos etapas mas de fundamental importância
para a sequência de um processo produtivo. Aqui as condições de
higiene e tecnologia ditam o sucesso do produtor. O processo produtivo
é o mesmo apresentado na produção como segue.
PROCESSO PRODUTIVO EM 10 ETAPAS
• 1 ª - Planejamento
• 2 ª - Onde plantar
• 3 ª - Espaçamento
• 4 ª - Irrigação
• 5 ª - Adubação
• 6 ª - Tratos culturais
• 7 ª - Controle Fitossanitário
• 8 ª - Colheita
• 9 ª - Comercialização
• 10 ª - Gerencial
1ª ETAPA: PLANEJAMENTO
– Cultura x Comercialização
– Tecnologia adotada x Viabilidade Econômica
– Local
– Data
– Provisão dos recursos
– Origem:
• Da Mão de Obra
• Das Estruturas
• Das Plantas
• Dos Insumos
VARIEDADES... UMA IDEIA
2ª ETAPA: ONDE PLANTAR

• Mãe Terra (Substrato ou Solo)


– Correção
– Drenagem x Aeração
– Esterilização x Desinfecção
– Canteiros
COMPOSIÇÃO DO SOLO
• Os solos são constituídos por três fases: sólida (matriz), líquida (solução do
solo) e gasosa (atmosfera do solo). A matriz contém substâncias minerais e a
matéria orgânica. As substâncias minerais dividem-se quanto ao tamanho em
elementos grosseiros e terra fina, que inclui a areia, o limo e a argila. A
proporção das partículas de diferentes dimensões é designada por textura do
solo.

• A fração argila, principal responsável (conjuntamente com a matéria orgânica)


pelas propriedades químicas do solo, é principalmente constituída por minerais
argilosos, pertencentes aos grupos da caulinite, esmectite, vermiculite, ilite ou
clorite. São minerais com uma predominância de cargas negativas, umas
permanentes e outras dependentes do pH.
COMPOSIÇÃO DO SOLO

• Os minerais argilosos diferem quanto às cargas que transportam, superfície


específica, capacidade de fixar íons potássio e amônio, e ainda por serem ou
não expansíveis. Na fração argila existem ainda óxidos e hidróxidos de ferro,
alumínio e magnésio. Possuem cargas dependentes do pH, podendo
apresentar predominância de cargas positivas em solos ácidos. Em regiões
áridas e semi-áridas, pode ocorrer acumulação no solo de carbonatos, sulfatos
ou mesmo cloretos.

• A matéria orgânica inclui uma grande variedade de seres vivos, desde bactérias,
fungos e actinomicetos, até protozoários, nematóides, ácaros e anelídeos.
COMPOSIÇÃO DO SOLO
• Os organismos do solo, em especial os microrganismos, vão realizar a
decomposição de resíduos orgânicos, mas são também responsáveis pela
síntese de moléculas orgânicas de elevada estabilidade – as substâncias
húmicas – que são o principal constituinte do húmus e contribuem para
propriedades tão importantes como a capacidade de retenção de água e
nutrientes, e o poder tampão do solo. A solução do solo contém vários
elementos na forma de íons livres ou complexos, ou quelatos formados com
ligações minerais e orgânicas.

• A atmosfera do solo tem teores mais baixos de oxigênio e mais altos de vapor
de água e dióxido de carbono, em comparação com a atmosfera.
COMPOSIÇÃO DO SOLO
• Um bom arejamento do solo é indispensável para a respiração das raízes e
organismos do solo. Em solos compactados, com baixa porosidade, ou em solos
alagados, geram-se condições de anaerobiose (baixo potencial redox) que são
toleradas apenas por algumas plantas e organismos.

• A gênese do solo envolve a alteração de minerais primários e a formação de


secundários, e origina camadas com diferentes cores e características,
designadas por horizontes do solo. Os pedologistas estudam secções verticais
do solo (perfis) que expõem os vários horizontes, para classificarem o solo.
Existem diversas nomenclaturas do solo, mas a classificação FAO, aceita por
todos os investigadores, permite dividir os solos existentes no globo em 28
unidades principais.
1. OS SUBSTRATOS PARA PLANTAS
• Entende-se como “substrato para plantas” o meio em que se desenvolvem as
raízes das plantas cultivadas fora do solo in situ (Kämpf, 2000a). Considera-se,
como sua função primordial, prover suporte às plantas nele cultivadas (Fermino,
1996; Kämpf, 2000a e Röber 2000) podendo ainda regular a disponibilidade de
nutrientes (Kämpf, 2000a) e de água (Fonteno, 1996).

• O solo mineral foi o primeiro material utilizado no cultivo em recipientes.


Atualmente, a maior parte dos substratos é uma combinação de dois ou mais
componentes, realizada para alcançar propriedades químicas e físicas
adequadas às necessidades específicas de cada cultivo (Fonteno et al., 1981).
1. OS SUBSTRATOS PARA PLANTAS

• A turfa, solo orgânico proveniente de áreas inundadas, é o material mais


utilizado para compor substratos nos Estados Unidos, Canadá (Fonteno, 1996),
e na maior parte dos países da União Européia. Segundo Carlile (1999), o fato
de as turfeiras serem habitat natural de espécies de plantas carnívoras (Drosera
spp; Utricularia spp.) e certos invertebrados (por exemplo Curimposis nigrita;
Dolomedes fimbriatus), além de seu papel como “arquivo” arqueológico e como
reservatório de carbono na forma orgânica, tem sido argumento de grupos de
defesa ambiental da Grã-Bretanha, Alemanha e Itália em campanhas contra a
sua exploração.
1. OS SUBSTRATOS PARA PLANTAS

• Segundo esse autor, as pressões ambientalistas nesses três países têm levado
a uma substituição da turfa por compostos orgânicos, mas somente nos
substratos destinados ao mercado amador. A substituição da turfa por cascas de
árvores, pedra-pome (pumice), fibra de coco (coir), argilas expandidas
(vermiculita, cinasita), perlita e lã-de-rocha por parte dos produtores profissionais
na última década deve-se, de acordo com Carlile (1999), somente à
performance superior desses materiais.
1. OS SUBSTRATOS PARA PLANTAS
• Outras matérias-primas também são consagradas no uso em misturas para
compor substratos para plantas, como a casca de arroz (in natura, carbonizada
ou queimada), poliestireno expandido (isopor), espuma fenólica, areia, sub-
produtos da madeira como serragem e maravalha, fibra de madeira, compostos
de lixo domiciliar urbano e compostos de restos de poda, solo mineral, xaxim e
vermicomposto (Kämpf, 2000a; Schie, 1999; Puchalski, 1999; Burger et al.,
1997; Fonteno, 1996; Verdonck, 1984).

• A utilização de resíduos da agroindústria disponíveis regionalmente como


componente para substratos pode propiciar a redução de custos, assim como
auxiliar na minimização da poluição decorrente do acúmulo desses materiais no
meio ambiente (Fermino, 1996).
1. OS SUBSTRATOS PARA PLANTAS

• Dentro dessa linha de pensamento, trabalhos como o de Backes (1988) e Grolli


(1991), com composto de lixo urbano, Fermino (1996), com cascas de abacaxi,
fibras, cascas e sementes de algodão (resíduos da indústria textil), aguapé,
bagaço de cana, maravalha e serragem de Pinus spp. in natura e resíduos de
papel (tipo “confete”) e também como o de Gauland (1997), estudando casca
de arroz carbonizada e queimada como condicionadores em substratos de
turfa, buscaram explorar resíduos disponíveis na região sul do Brasil para o fim
de compor substratos agrícolas.
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
1.1.1. O substrato como meio poroso.

• As propriedades físicas de um substrato estão centradas em dois aspectos: (1)


as propriedades das partículas que compõem a fração sólida, em especial sua
forma e tamanho, sua superfície específica e sua característica de interação
com a água (molhabilidade) e (2) a geometria do espaço poroso formado entre
essas partículas, que é dependente das propriedades das partículas e da forma
de manuseio do material, em especial da densidade de empacotamento do
substrato no recipiente, que determina a porosidade total e o tamanho dos
poros.
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

• A água é retida na superfície das partículas e entre as partículas. A retenção da


água entre as partículas depende da geometria do espaço poroso, ou seja, da
forma e tamanho dos poros. Segundo Nobel (1991) na matriz do substrato a
água é retida entre as partículas até o equilíbrio da força de coesão da água
com a força da gravidade.

• Dessa forma, a dimensão dos poros é importante para estabelecer o quanto um


substrato é capaz de regular o fornecimento de água e ar às plantas (Handreck
& Black, 1999).
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

• Esses poros podem ser classificados como macroporos, mesoporos,


microporos e ultramicroporos, segundo conceito que leva em consideração a
função, estabelecido por Drzal et al. em 1999. Esses autores sugerem que os
macroporos sejam os poros que não retêm água sob a força exercida pela
gravidade, sendo esse espaço ocupado por ar e denominado de “espaço de
aeração”. A força gravitacional depende da altura de substrato (definida pela
altura no recipiente). Os mesoporos retêm água a tensões entre a tensão limite
para o espaço de aeração (estabelecida como uma coluna de água equivalente
à metade da altura de substrato) e 30 kPa (300 hPa). Essa é considerada
como a “água facilmente disponível” para as plantas.
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• Os microporos retêm água a tensões entre 30 kPa e 1,5 MPa, sendo essa
considerada como a reserva de água para as plantas. Os ultramicroporos
caracterizam o espaço poroso que retém água a tensão maior que 1,5 MPa,
considerada por esses pesquisadores como “água indisponível” para as
plantas (1999).

• O estabelecimento do limite máximo de tensão no qual a água é considerada


“disponível” para as plantas é baseado no percentual de murcha permanente
(PMP). O PMP é o conteúdo de água no solo (ou substrato) no qual as plantas
permanecem murchas durante a noite (ou em uma câmara úmida), sem
retornar ao seu estado de hidratação a menos que sejam regadas (Kramer e
Boyer, 1995).
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• Handreck & Black (1999) utilizam a denominação Ponto de Murcha Permanente
para definir o mesmo momento de murcha sem retorno. Em 1952, segundo
Kramer & Boyer (1995), os pesquisadores Richards e Wadleigh concluíram que
em um potencial da água no solo entre -1,5 e -2,0 MPa estava o PMP para
muitas plantas cultivadas. Por esse motivo, -1,5 MPa foi definido por
conveniência como o PMP. Esse potencial não seria, na realidade, uma
constante do substrato, pois depende do potencial em que as células das folhas
perdem seu turgor. É, portanto, um fator dependente da planta.

• A definição de água facilmente disponível (AFD) como a faixa entre a capacidade


de campo (e de recipiente) e o PMP, segundo Kramer & Boyer (1995), é também
arbitrária para definir com precisão a situação real de disponibilidade hídrica nas
plantas.
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

• Eles afirmam que do ponto de vista do vegetal, a disponibilidade de água


depende da razão com que a água pode ser suprida às raízes em relação à
demanda da planta por água. Ambos, suprimento e demanda, são variáveis. A
demanda da planta depende primariamente da transpiração, o que varia muito
de acordo com o tipo e tamanho da planta e com as condições meteorológicas.
O suprimento de água é relacionado com a densidade de raízes (comprimento
de raízes por volume de solo) e da eficiência dessas raízes como superfície de
absorção, o que depende da condutividade hidráulica das raízes e também da
condutividade hidráulica do solo/substrato.
1.1.2 RELAÇÃO SUBSTRATO/RECIPIENTE E O MANEJO
DOS SUBSTRATOS
• Fonteno (2000) aponta quatro fatores que afetam o status da água e do ar em
recipientes: 1) o substrato (componentes e quantidades), 2) o recipiente, 3) as
práticas de irrigação e 4) os procedimentos de manuseio dos substratos.

• Em 1966, White & Mastalerz definiram “capacidade de recipiente”, abordando a


importância da altura de substrato em um recipiente na definição do volume de
água retido após a irrigação. Segundo eles, mesmo como um furo adequado
para saída da água, a força da gravidade na água livre atua apenas até o ponto
de equilíbrio estático.
1.1.2 RELAÇÃO SUBSTRATO/RECIPIENTE E O MANEJO
DOS SUBSTRATOS
• A capacidade de recipiente é a percentagem, por volume, retida por um
substrato em um recipiente com uma determinada altura, após saturação
(tensão hídrica zero) deixando-se drenar na ausência de evapotranspiração,
sendo esse o limite máximo de água para aquele substrato e para aquele tipo e
profundidade de recipiente.

• A altura do recipiente limita a altura de substrato e, assim, a capacidade de


recipiente, determinando o volume de macroporos ou espaço de aeração
(Drzal, et al., 1999). Práticas de irrigação utilizadas são da mesma forma
essenciais na definição das características de porosidade, assim como a forma
como o material é manejado antes da colocação da planta ou da semente
(compactação, conteúdo de umidade, técnica de enchimento) (Fonteno, 1996).
1.1.2 RELAÇÃO SUBSTRATO/RECIPIENTE E O MANEJO
DOS SUBSTRATOS

• Aumentando a densidade no empacotamento de uma mistura em um


recipiente, aumenta-se o conteúdo de sólidos por unidade de volume. Em
consequência, importantes propriedades físicas são modificadas.
Considerando um mesmo material, maiores densidades de empacotamento
reduzem a porosidade total, com maior influência sobre a redução no espaço
de aeração e aumento da capacidade de recipiente (Milks et al., 1989). Para
evitar a limitação do crescimento das raízes, a impedância mecânica deve ser
considerada no desenvolvimento e no uso dos substratos (Kämpf et al., 1999).
1.1.2 RELAÇÃO SUBSTRATO/RECIPIENTE E O MANEJO
DOS SUBSTRATOS

• A umidade do substrato antes do enchimento dos recipientes exerce influência


na distribuição do tamanho dos poros. Quando água é adicionada a
componentes secos, eles hidratam-se, aumentam de tamanho e tendem a
formar agregados. Isso se traduz em maior espaço de aeração pela menor
acomodação das partículas pequenas entre as grandes, fenômeno conhecido
como “aninhamento”.
1.2. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

• As propriedades químicas dos substratos referem-se principalmente ao valor


de pH, à capacidade de troca de cátions (CTC) e à salinidade. Tendo em vista
que a nutrição das plantas é manejada pelo viveirista, utilizando adubações de
base e complementares, a investigação do teor em nutrientes nos materiais
puros e nas misturas só é realizada em casos especiais, quando houver
interesse ou necessidade de quantificar os elementos presentes (Kämpf, 2000
a).
1.2.1. VALOR DE pH
• O valor de pH é definido como a atividade do íon hidrogênio, expressa como
logaritmo negativo da sua concentração, e determina a acidez relativa de um
meio. O pH é de grande importância para o crescimento da planta devido ao
seu efeito na disponibilidade de nutrientes, em especial de microelementos.

• A faixa de valor de pH considerada como “ideal” para os cultivos varia de acordo


com diversos autores (TABELA 1). ressaltam, no entanto, que somente um valor
dentro dessa faixa “ideal” não é suficiente, sendo necessário o suprimento
equilibrado de micronutrientes, nitrogênio, fósforo, potássio e enxofre em
fertilizantes e uma relação Cálcio/Magnésio entre 2 e 10 para um
desenvolvimento adequado das plantas.
1.2.1. VALOR DE pH
• Segundo esses autores, a baixa solubilidade do ferro em um valor de pH maior
que 6,5 e a elevada solubilidade do manganês em valor de pH abaixo de 5,5 são
os maiores problemas (FIGURA 1).

• Fonteno (1996) afirma que, além da possibilidade de ocorrer fitotoxicidade por


excesso de manganês solúvel em valores de pH abaixo de 5,4, também aumenta
o risco de toxidez do ferro, zinco e cobre, se esses estiverem presentes em
quantidades significativas no substrato. No outro lado do espectro, Bailey et al.,
2000b, ressaltam que um valor de pH acima de 6,2 pode levar a problemas com
deficiência de ferro em hortênsia e amor-perfeito, assim como deficiência de boro
em amor-perfeito, alegria-de-jardim e petúnia.
TABELA 1 – VALORES RECOMENDADOS DE pH (EM
ÁGUA) DE ACORDO COM O CULTIVO
Presença de solo
mineral na mistura Tipo de Cultivo Valor de pH
Cultivos em geral 5,5 e 6,3

Cultivos em geral 5,4 e 6,0

Cultivos em geral 5,4 a 6,4

Azaléias e hortênsias < 5,4


Sem Lírios 6,5 a 6,8

Lisianthus 6,4

Gerânios, sálvia e asters 5,8 a 6,3

Samambaias, bromélias, azaléias e coníferas 4,5 a 5,0

Cultivos em geral 6,2 e 6,8


1.2.2. CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS (CTC)

• Um importante mecanismo que auxilia na regulação do fornecimento dos nutrientes


de carga positiva para a planta é a capacidade de troca de cátions ou CTC (Bunt,
1988). A CTC é a quantidade de cargas eletrostáticas de superfície negativamente
carregadas de um substrato por unidade de peso ou volume. Essas cargas são
balanceadas por cátions (nutrientes de carga positiva) que ficam retidos em forma
trocável nessas superfícies, em equilíbrio dinâmico com a solução (Handreck &
Black, 1999; Fonteno, 1996; Rowel, 1994).

• A CTC está relacionada diretamente com a capacidade de tamponamento do


substrato às variações bruscas no valor de pH e na disponibilidade de nutrientes,
sendo importante na redução das perdas de cátions por lixiviação.
FIGURA 1
Variação da disponibilidade de nutrientes para as plantas em solo (A) e em
substratos orgânicos (B) segundo Handreck & Black (1999).
1.2.3. SALINIDADE

• Especialmente na utilização de materiais alternativos, em misturas não-


industrializadas, é importante conhecer o nível de salinidade do substrato, a fim de
evitar perdas na produção.

• A condutividade elétrica (CE) é um indicativo da concentração de sais ionizados na


solução (Wilson, 1984) e fornece um parâmetro para a estimativa da salinidade do
substrato. As plantas variam em sua tolerância a níveis de salinidade e estresse
hídrico. Não eletrólitos, como a uréia, que também contribuem para o estresse
osmótico, não são, no entanto, mensurados na CE imediatamente após sua
aplicação mas somente após sua hidrolização.
1.2.3. SALINIDADE

• A salinidade pode ser derivada da adubação de base ou do conteúdo natural de


sais dos componentes utilizados na mistura (Kämpf, 2000b). Corretivos de acidez
também elevam o nível de salinidade.

• Röber & Schaller (1985) apud Kämpf (2000), elaboraram uma tabela de
recomendação para substratos conforme três reações das culturas à concentração
salina.
Reação da Níveis de
Salinidade * Exemplos de culturas
Cultura salinidade
Avenca, boca-de-leão, camélia,
Grupo 1: sensíveis Baixo 0,5 a 1,0
algumas bromélias e orquídeas

Alamanda, begônia, gérbera,


Grupo 2: tolerantes Médio 1a2 gladíolo, rosa, hibisco, zínia,
copo-de-leite

Grupo 3: exigentes Hortênsia, crisântemo,


Alto 2a3
(em quantidade) gerânio
1.3. CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

• Alguns componentes da matéria orgânica, classificados sob o termo fitotoxinas,


causam danos e eventualmente matam plantas quando presentes em substratos.
Muitas cascas e serragens utilizadas contêm fitotoxinas, com variações de acordo
com a espécie (Handreck & Black, 1999).

• Booman (2000), produtor norte-americano, alerta sobre teores de tanino tóxico na


casca de sequóia e de outras madeiras de lei. Trabalhos como o de Yates &
Rogers (1981) e Ortega et al. (1996) demonstram a influência negativa de
compostos fenólicos presentes em cascas de árvores na germinação e no
desenvolvimento vegetal.
1.3. CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
• Casca de coníferas e serragens de madeira podem, no entanto, ter o nível de
fitotoxinas reduzido através da compostagem, o que contribui igualmente para
redução da relação C:N. (Handreck & Black, 1999). É importante, no entanto, que
esse processo seja conduzido de forma aeróbica, a fim de evitar a formação de
outros compostos prejudiciais ao desenvolvimento vegetal como ácido acético, e
compostos fenólicos e alcalóides (Bilderback, 2000).

• O tratamento com algumas substâncias pode minimizar o efeito de fitotoxinas. A


utilização de sulfato de ferro para a complexação de taninos em serragem é uma
prática utilizada por produtores da Califórnia (Booman, 2000). A adição de
Polyvinylpyrrolidona (PVP) teve efeito na inativação de fitotoxinas fenólicas em
extratos de casca de coníferas (Yates & Rogers, 1981).
1.3. CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

• Características biológicas favoráveis também podem estar presentes nas


matérias-primas e nos substratos orgânicos. Alguns compostos e
microorganismos antagônicos podem auxiliar na supressão de patógenos e a
inoculação de micorrizas já é uma prática comercial (Koide et al, 1999).

• Solos minerais, no entanto, são potenciais inoculadores de patógenos nos


cultivos quando utilizados nas misturas (Handreck & Black, 1999).
NUTRIENTES VEGETAIS

• As plantas são capazes de sintetizar todas as moléculas orgânicas de que


necessitam a partir da água, do dióxido de carbono atmosférico e de elementos
minerais, utilizando a radiação solar como fonte de energia. As plantas absorvem
os elementos presentes na solução do solo, mesmo que deles não necessitem. A
cultura de plantas em solução nutritiva permitiu identificar os elementos
essenciais para as plantas, designados por nutrientes vegetais.

• Os nutrientes podem ser classificados de acordo com critérios fisiológicos ou


quantitativos. No primeiro caso, são divididos em quatro grupos conforme as
funções desempenhadas nas plantas.
NUTRIENTES VEGETAIS
• Segundo o critério quantitativo, o carbono, o oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o
fósforo, o potássio, o cálcio, o magnésio e o enxofre são designados por
macronutrientes, por serem necessários em quantidades mais elevadas,
enquanto que o ferro, o magnésio, o zinco, o cobre, o níquel, o boro, o molibdênio
e o cloro são designados por micronutrientes.

• O sódio, o silício e o cobalto são designados por elementos benéficos porque


estimulam o crescimento de algumas plantas, não sendo essenciais, ou porque
são essenciais apenas para algumas espécies vegetais.
2ª ETAPA: ONDE PLANTAR
CLIMA (MEIO AMBIENTE) E SENSORES

• Temperatura
• Luz
• Umidade (ar e solo)
• Fotoperiodismo
CLIMA: LUZ, TEMPERATURA, UMIDADE DO AR,
VENTILAÇÃO, FOTOPERIODISMO
3ª ETAPA: ESPAÇAMENTO (CÁLCULO DE ÁREA)

• Logística de produção
• Cálculo da área necessária
– Largura x comprimento
– Plantas por m2
– Tempo de cada fase
– Área de circulação
– Plantas por m2 / ano
4ª ETAPA: IRRIGAÇÃO
• Frequência
• Quantidade
• Qualidade da água
• Sistema
• Aspersão
• Gotejamento
– Tape
– Spaguetti
– Katif
• Inundação
• Foggers
5ª ETAPA: ADUBAÇÃO

• FERTIIRRIGAÇÃO • ADUBAÇÃO FOLIAR


- Formulação (vegetativa e generativa)
• Macro nutrientes e Micro • MEDIDORES de
nutrientes - EC
- pH
• Pronta x Mistura de sais
- Compatibilidade
- Aminoácidos, Condicionadores, etc
ELEMENTOS MINERAIS ESSENCIAIS À NUTRIÇÃO
VEGETAL
• H, C, O

• N, P, K

• Ca, Mg, S, Si, Fe, Mn, B, Cl, Mo, Cu, Zn, Ni

• NA, Co
FERTILIZAÇÃO
Fertirrigação; adubação foliar; compatibilidade;
formulações
Introdução

• Os nutrientes minerais são elementos obtidos, principalmente na forma


inorgânica, do substrato. A grande área de superfície das raízes e a capacidade
das mesmas em absorver íons inorgânicos em baixas concentrações no
substrato fazem da absorção mineral pelas plantas um processo bastante eficaz.
Após absorvidos pelas raízes, estes elementos são translocados para diversas
partes da planta, onde são utilizados em numerosas funções biológicas.
FERTILIZAÇÃO
• A identificação destas deficiências não é simples e muito menos baseada
apenas em características visuais, entretanto, a observação cuidadosa da
planta, seu funcionamento e as respostas visuais que as plantas fornecem
podem ajudar a esclarecer o que está acontecendo. Informações relevantes são:

• Sintoma observado? Manchas, Abscisão (queda), Necrose Branca ou Preta de


tecidos, enrugamento de margens das folhas, necrose das extremidades de
crescimento (meristema apical e raízes), enfraquecimento e clorose
(amarelamento) do caule, tombamento do vegetal, padrões de crescimento
anormais, enfim, tudo o que possa ajudar ou que seja notado como estranho ao
comportamento natural do indivíduo.
FERTILIZAÇÃO

• Quando foi observado? Tempo que o sintoma começou a ocorrer ou foi


percebido;

• Onde foi observado inicialmente? Em folhas jovens, velhas ou em ambas.


Nas margens da folha, em sua base, entre suas nervuras, no caule;

• Como está sendo a evolução do quadro? Para onde está evoluindo o


sintoma, exemplo: “ Clorose em folhas jovens que evolui para uma clorose geral
do indivíduo.”
FERTILIZAÇÃO

• Como citado acima, a identificação não é simples; entretanto, estas perguntas


ajudam a fornecer um panorama geral sobre o que está acontecendo. A
observação diária é fundamental. É a simbiose entre o produtor e a produção
que possibilita a percepção necessária.

• Devemos lembrar que nas estufas estamos, normalmente, lidando com uma
produção vegetal nem sempre harmônica; assim sendo, é fundamental observar
detalhadamente todas as diferentes plantas, uma vez que elas podem responder
de maneira diferente, ou não, ao mesmo tipo de stress.
CRITÉRIOS DE ESSENCIALIDADE

• Na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo de vida.

• O elemento deve fazer parte de um composto VITAL ou reações CRUCIAIS,


sendo parte de algum constituinte para o metabolismo vegetal.

• Não pode ser substituído e deve agir DIRETAMENTE na vida da planta.


CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPONIBILIDADE NO
VEGETAL

• Macronutrientes (1000mg/Kg de peso seco): N, P, K, S, Mg, Ca


+ Si

• Micronutrientes (menor que 100mg/Kg de peso seco): B, Co, Zn, Mg, Fe,
Mn, Cl, Mo, Cu, Ni, + Na, Co
N - NITROGÊNIO
• Funções:
Componente essencial do protoplasma e de enzimas.

• Deficiência:
- Enfezamento ou nanismo (padrões de crescimento não usuais)
- Aparência esguia
- Amarelamento ou avermelhamento prematuro das folhas velhas

• A deficiência de nitrogênio rapidamente inibe o crescimento vegetal. Caso esta


deficiência persista, a maioria das espécies apresenta um quadro de clorose
(amarelamento das folhas), sobretudo nas folhas mais velhas, próximas à base
da planta.
N - NITROGÊNIO

• Sob severa deficiência de nitrogênio, estas folhas tornam-se completamente


amarelas (ou castanhas) e caem. Folhas mais jovens podem não mostrar
inicialmente tais sintomas pois é possível que o nitrogênio seja mobilizado a
partir das folhas mais velhas. Assim, uma planta deficiente de nitrogênio pode
ter folhas superiores verde-claras e folhas inferiores amarelas ou castanhas.
N - NITROGÊNIO
N - NITROGÊNIO

• Quando a deficiência de nitrogênio ocorre de forma lenta, é possível que as


plantas tenham caules pronunciadamente delgados e comumente lenhosos.
Este caráter lenhoso deve-se, provavelmente, a um acúmulo excessivo de
carboidratos que não serão utilizados na síntese de aminoácidos ou de outros
compostos nitrogenados. Estes carboidratos não utilizados no metabolismo do
nitrogênio podem, entretanto, ser utilizados na síntese de antocianina (pigmento
responsável pela cor vermelha/roxa dos vegetais), ocasionando o acúmulo deste
pigmento.
P - FÓSFORO

• Funções:
- Metabolismo basal
- Síntese (fosforilação)

• Deficiência:
- Perturbação dos processos reprodutores
(floração retardada)
- Enfezamento
- Descoloração das folhas
P - FÓSFORO

• Os sintomas característicos da deficiência de fósforo incluem o crescimento


reduzido em plantas jovens e uma coloração verde escura das folhas, as quais
podem encontrar-se malformadas e conter pequenas manchas de tecido morto
(manchas necróticas).Da mesma forma que na deficiência de nitrogênio,
algumas espécies podem produzir antocianina em excesso, conferindo às folhas
uma coloração levemente arroxeada. Em comparação com a deficiência de
nitrogênio, a coloração púrpura gerada pela deficiência de fósforo não está
associada à clorose, podendo as folhas apresentar uma coloração roxa
fortemente esverdeada. Sintomas adicionais incluem a produção de caules
delgados e a morte das folhas mais velhas. A maturação da planta também
poderá ser retardada.
K - POTÁSSIO

• Funções:
- Efeito coloidal (promove hidratação)
- Sinergismo com: NH4+, Na+
- Antagonismo com: Ca++
- Ativação de enzimas
• (fotossíntese, nitrato-redutase)

• Osmorregulação (estômatos)
K - POTÁSSIO
• Deficiência:
- Balanço hídrico perturbado
- Extremidades secas
- Enrugamento das margens das folhas mais velhas
- Apodrecimento da raiz

• Os primeiros sintomas vísíveis da deficiência de potássio é a clorose em


manchas ou marginal, evoluíndo para a necrose, principalmente nos ápices
foliares, margens e entre nervuras, estendendo-se posteriormente em direção
à base. Como o potássio pode ser remobilizado para as folhas mais jovens,
esses sintomas aparecem inicialmente nas folhas mais maduras da base da
planta.
K - POTÁSSIO

• As folhas podem curvar-se e o caule deficiente em potássio é delgado e fraco,


apresentando regiões internodais anormalmente curtas, acarretando o
tombamento do indivíduo.
S - ENXOFRE
• Funções:
- Componente do protoplasma e enzimas

• Deficiência:
- Semelhante à deficiência de N
- Clorose intercostal das folhas jovens

• Muitos dos sintomas da deficiência de enxofre são


similares aos da deficiência de nitrogênio,
incluindo clorose, redução do crescimento e
acúmulo de antocianinas. Tal similaridade deve-se
a que ambos são constituintes de proteínas.
S - ENXOFRE

• Entretanto, a clorose causada pela deficiência de enxofre aparece, em geral,


inicialmente em folhas jovens e maduras, em vez de folhas velhas, como na
deficiência de nitrogênio, porque, ao contrário do nitrogênio, o enxofre não é
remobilizado com facilidade para as folhas jovens, na maioria das espécies. No
entanto, em muitas espécies vegetais, a clorose por falta de enxofre pode
ocorrer simultaneamente em todas as folhas ou até mesmo iniciar em folhas
velhas.
CA - CÁLCIO
• Funções:
- Regulação da hidratação
(antagonismo com: Ca+, Mg++)
- Ativador de enzimas (amilase, ATPase)
- Regulador do crescimento em extensão basal

• Deficiência:
- Perturbação no crescimento por divisão
- Extremidades secas
- Deformação das folhas
- Crescimento das raízes prejudicado
CA - CÁLCIO

• Sintomas característicos da deficiência de cálcio incluem a necrose das


regiões meristemáticas jovens, como os ápices radiculares ou folhas jovens. A
necrose em plantas de lento crescimento pode ser precedida por uma clorose
generalizada e um curvamento, para baixo, das folhas. As folhas jovens podem
aparecer também deformadas. O sistema radicular de uma planta deficiente
em cálcio pode apresentar-se acastanhado, curto e altamente ramificado. Pode
haver redução severa no crescimento se as regiões meristemáticas da planta
morrerem prematuramente
MG - MAGNÉSIO

• Funções:
- Regulação da hidratação
(antagonismo com Ca++)
- Metabolismo basal
(fotossíntese, transferência de fosfatos)
- Sinergismo com: Mn, Zn.

• Deficiência:
- Crescimento enfezado
- Clorose internerval das folhas velhas
MG - MAGNÉSIO

• Um dos sintomas característicos da deficiência de magnésio é a clorose


entre as nervuras foliares, ocorrendo primeiro nas folhas mais velhas
devido à mobilidade deste elemento dentro do vegetal. Se a deficiência é
muito grande, as folhas tornam-se amarelas ou brancas. Um sintoma
adicional da deficiência de magnésio pode ser a abscisão foliar prematura.
FE - FERRO

• Funções:
- Metabolismo basal
(reações redox)
- Metabolismo do N
- Sínteses da clorofila

• Deficiência:
- Clorose internerval
- Formação de gemas apicais suprimidas
FE - FERRO

• O sintoma característico é a clorose internervura. Ao contrário dos sintomas da


deficiência de magnésio, no caso do ferro, tais sintomas aparecem inicialmente
nas folhas mais jovens porque o ferro não pode ser prontamente mobilizado nas
folhas mais velhas. Sob condições de deficiência extrema ou prolongada, as
nervuras podem tornar-se cloróticas também, fazendo com que toda a folha
torne-se.
MN - MANGANÊS
• Funções:
- Metabolismo basal (oxidases,
fotossíntese, transferência de fosfatos)
- Estabiliza a estrutura dos cloroplastos
- Metabolismo do N
- Síntese do ácido nucleico
- Sinergismo com Mg, Zn

• Deficiência:
- Inibição do crescimento
- Clorose e necroses em folhas jovens
- Abscisão das folhas
MN - MANGANÊS

• Os sintomas associados a esta deficiência são a clorose internervura associada


ao desenvolvimento de pequenas manchas necróticas, podendo ocorrer em
folhas jovens ou maduras, dependendo das espécie vegetal e da taxa de
crescimento.
ZN - ZINCO
• Funções:
- Formação de clorofila
- Ativador de enzimas
- Metabolismo basal
(desidrogenases)

- Degradação de proteínas
- Biossíntese de reguladores de crescimento (AIA)

• Deficiência:
- Descoloração das folhas mais velhas
- Perturbações na frutificação
ZN - ZINCO

• A deficiência de zinco é caracterizada pela redução do crescimento internodal e,


como resultado, a planta apresenta um crescimento rosetado, no qual as folhas
formam um agrupamento circular que se irradia do substrato ou próximo do
mesmo. As folhas podem apresentar-se pequenas e retorcidas, com margens de
aparência enrugada. Em algumas espécies as folhas mais velhas podem
apresentar clorose internervuras e consequentemente desenvolver manchas
necróticas brancas.
CU - COBRE

• Funções:
- Metabolismo basal
(fotossíntese, oxidases)

- Metabolismo do N
- Metabolismo secundário

• Deficiência:
- Extremidades secas
- Enrolamento das folhas
- Clorose em folhas jovens
CU - COBRE

• O sintoma inicial de sua deficiência é a produção de folhas verdes escuras, que


podem conter manchas necróticas. As manchas necróticas aparecem primeiro
nos ápices das folhas jovens e então estender-se em direção a base da folha,
ao longo das margens. As folhas podem também ficar retorcidas ou
malformadas. Sob deficiência extrema, as folhas podem cair prematuramente.
6ª ETAPA: TRATOS CULTURAIS (MANEJO)

• Iluminação x Escurecimento
• Pinch, Desbrota, Emenda
• Espaçamento, Repique
• Limpeza, Tirar mato,
• Tirar folhas, Desbaste
• Fito-reguladores
• Indução do Florescimento
7ª ETAPA: CONTROLE FITOSSANITÁRIO
• Pragas e Doenças (identificação) • Calda (pH, Misturas, aditivos)
• Intoxicações e Abióticos
• Defensivos e Legislação • Certificado Fitossanitário de Origem (CFO)
– Indicações
– Dosagens
– Formas de aplicação
Pulverização
Drench
Foggers
Quimioirrigação
Iscas, armadilhas
INSETOS
MOSCA NEGRA: UMA PRAGA QUARENTENÁRIA
ÁCAROS
FUNGOS
BACTÉRIAS
AGRO BACTÉRIA
VÍRUS
ERVAS DANINHAS
NEMATÓIDE
OUTRAS PRAGAS
• I - Defesa Vegetal: Legislação, Normas e Produtos Fitossanitários
• II - Aspectos Toxicológicos e Ambientais Relacionados com o Uso de Produtos
Fitossanitários
• III - Uso Correto e Seguro no Manuseio e na Aplicação de Produtos Fitossanitários
• IV - Segurança do Trabalhador Rural – Equipamentos de Proteção Individual na
Segurança do trabalho Rural
• V - Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários
• VI - Manejo Integrado de Pragas
• VII - Inserção do Controle Químico no Manejo Integrado de Doenças de Plantas
• VIII - Resistência de Fungos a Fungicidas
• IX - Estratégias de Manejo de Plantas Daninhas.
AGROTÓXICOS!

• Definição: a Lei Federal nº- 7.802 de 11/07/89, regulamentada através do


Decreto 98.816, no seu Artigo 2º, Inciso I, define o termo AGROTÓXICOS
da seguinte forma:

“Os agrotóxicos podem ser definidos como quaisquer produtos de natureza


biológica, física ou química que têm a finalidade de exterminar pragas ou
doenças que causem danos as culturas agrícolas”.
CLASSIFICAÇÃO TOXILÓGICA

Classe I
Extremamente tóxicos
Classe II Altamente tóxicos
Medianamente tóxicos
Classe III
Pouco ou muito pouco
tóxicos
Classe IV
CLASSIFICAÇÃO TOXILÓGICA
Esta classificação é fundamental para o conhecimento da toxicidade de
um produto, do ponto de vista de seus efeitos agudos a saúde.
USO OBRIGATÓRIO DO EPI

• Os agrotóxicos podem ser utilizados com segurança desde que as


instruções técnicas sejam observadas criteriosamente e
complementadas por outras práticas de prevenção de risco, que
devem ser seguidas de maneira responsável e rigorosa.
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E MANEJO CORRETO DE
UMA PULVERIZAÇÃO

• Tecnologia consiste na aplicação dos conhecimentos científicos a um


determinado processo produtivo. Dessa forma, entende-se como
"Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários" o emprego de todos
os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do
produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma
econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas.
(MATUO,2001)
DIFERENÇA ENTRE REGULAR E CALIBRAR O
EQUIPAMENTO
• Regular: ajustar os componentes da máquina às características da cultura e
produtos a serem utilizados. Ex.: Ajuste da velocidade, tipos de pontas,
espaçamento entre bicos, altura da barra etc.

• Calibrar: verificar a vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e


a quantidade de produto a ser colocada no tanque.

É muito comum os aplicadores ignorarem a regulagem e realizarem apenas a


calibração, o que pode provocar perdas significativas de tempo e de produto.
INTERAÇÃO ENTRE O PRODUTO E O PULVERIZADOR

• Quando se pensa em pulverização, deve-se ter em mente que fatores como o


alvo a ser atingido, as características do produto utilizado, a máquina, o momento
da aplicação e as condições ambientais não estarão agindo de forma isolada. A
interação destes fatores é a responsável direta pela eficácia ou ineficácia do
controle.

• Qualquer uma destas interações que for desconsiderada, ou equacionada de


forma errônea, poderá ser a responsável pelo insucesso da operação.
Consideramos aqui a interação produto x pulverizador, por ser uma das que mais
frequentemente causam problemas no campo.
IMPORTÂNCIA DA AGITAÇÃO DA CALDA
• Formulações pó-molhável (PM) ou suspensão concentrada (SC), por possuírem
partículas sólidas em suspensão, tendem a se depositar no fundo do pulverizador
em condições de agitação ineficiente.

• Formulações concentrado emulsionável (CE), cujo princípio ativo é um líquido não


solúvel em água (óleo por exemplo), tendem a migrar para a superfície nestas
mesmas condições. Isso faz com que, no início da aplicação, a concentração de
produtos seja superior (PM ou SC) ou inferior (CE) à do final, ocasionando uma
má distribuição mesmo quando a dose por área está adequada.
IMPORTÂNCIA DE USAR OS FILTROS CORRETOS
• Volume de pulverização a
ser utilizado.

• Tamanho das gotas.

• Pontas de pulverização.
Pontas de jato plano: que podem ser Pontas de jato cônico
do tipo 'leque' ou 'de impacto'.
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Umidade relativa do ar: mínima de 55%.


• Velocidade do vento: 3 a 10 km/h.
• Temperatura: abaixo de 30º C.
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Velocidade do ar
aproximadamente na Descrição Sinais visíveis Pulverização
altura do bico
Menos que Fumaça sobe Pulverização não
Calmo
2 km/h verticalmente recomendável

Pulverização não
2,0 - 3,2 km/h Quase calmo A fumaça é inclinada
recomendável

As folhas oscilam. Ideal para


3,2 - 6,5 km/h Brisa leve Sente-se o vento na face pulverização
Folhas e ramos finos
Evitar pulverização
6,5 - 9,6 km/h Vento leve em constante
de herbicidas
movimento
Movimento de galhos.
Vento Impróprio para
9,6 - 14,5 km/h Poeira e pedaços de
moderado papel são levantados Pulverização
CONTROLE BIOLÓGICO
INIMIGOS NATURAIS – NOSSOS AMIGOS
ALGUNS MICROORGANISMOS UTILIZADOS NO
CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS
AGENTE BIOLÓGICO O QUE ELE ATACA COMO SE APLICA
O fungo é pulverizado e, em contato com o corpo do
Fungo Metarhizium anisopliae Cigarrinha da folha da cana-de-açúcar
inseto, causa doença.
O fungo é polvilhado nos buracos da planta
Fungo Metarhizium anisopliae Broca dos citrus
contaminando a praga.
O fungo é aplicado em forma de pasta em pedaços de
Fungo Beauveria bassiana Besouro "moleque-da-bananeira" bananeira que são colocados ao redor das árvores
servindo de isca.
O fungo é pulverizado e, em contato com o corpo do
Fungo Insectonrum sporothrix Percevejo "mosca-de-renda"
inseto, causa doença.
Pulverizado sobre a planta o vírus adoece a lagarta que
Vírus Baculovírus anticarsia Lagarta da soja
se alimenta das folhas.
Pulverizado sobre a planta, o vírus adoece a lagarta que
Vírus Baculovírus spodoptera Lagarta do cartucho do milho
se alimenta da espiga em formação.
Vírus Granulose Mandorová da mandioca Pulverizado sobre a mandioca o víris é nocivo à praga.
Em forma de gelatina, o produto é injetado no tronco da
Nematóide Deladendus siridicola Vespa-da-madeira
árvore esterelizando a vespa.
Bactéria Bacillus thuringiensis (Dipel) Lagartas desfolhadoras Pulverizado sobre a planta o Dipel é nocivo às lagartas.
ANALISANDO PROBLEMAS

CRESCIMENTO LENTO OU AUSÊNCIA DE CRESCIMENTO.

No inverno, esta condição é normal para a maioria das plantas e por isso não a force a crescer.
No verão, as causas mais prováveis são FALTA DE FERTILIZANTE, EXCESSO DE ÁGUA ou
POUCA LUZ. Se nenhum desses fatores existir e a temperatura ambiente for a recomendada, a
planta está provavelmente APERTADA.

OS BOTÕES DE FLOR CAEM.

As condições que levam as folhas a cair podem também provocar a queda dos botões e das
flores. As causas mais frequentes são AR SECO, FALTA DE ÁGUA, POUCA LUZ, MUDAR O
VASO DE SÍTIO e DANOS CAUSADOS POR INSETOS.
ANALISANDO PROBLEMAS

AS FOLHAS VARIEGADAS FICAM COMPLETAMENTE VERDES.

A causa é simples e deve-se ao fato de a folhagem não estar a receber luz suficiente. Remova
o ramo afetado (se isso for possível) e coloque o vaso mais perto da janela.

CAULES E FOLHAS APODRECIDAS.

Deve-se ao aparecimento de uma doença provocada por más condições de desenvolvimento:


EXCESSO DE ÁGUA NO INVERNO ou DEIXAR AS FOLHAS MOLHADAS DURANTE A
NOITE.
ANALISANDO PROBLEMAS

LIMO VERDE NUM VASO DE BARRO.

É indício de um problema de rega: EXCESSO DE ÁGUA ou DRENAGEM DEFICIENTE.

FOLHAS ESTIOLADAS: ALONGAMENTO DOS CAULES.

Isto dá-se no inverno e no princípio da Primavera, se a planta tiver estado num ambiente
demasiado quente e tiver sido regada demais para a pouca luz existente. Se for possível, corte
as partes afetadas. Caso estes sintomas se verifiquem durante a época de crescimento, dever-
se-ão provavelmente a FALTA DE FERTILIZANTE ou a POUCALUZ.
ANALISANDO PROBLEMAS
AUSÊNCIA DE FLORES.

Se a planta estiver suficientemente desenvolvida para dar flor e não florescer na altura devida,
são várias as causas possíveis. As mais prováveis relacionam-se com a iluminação: POUCA
LUZ ou EXPOSIÇÃO LUMINOSA DIÁRIA INCORRETA. Outras causas possíveis são:
EXECESSO DE FERTILIZAÇÃO, AR SECO, TRIPES ou TRANSPLANTAÇÃO (algumas plantas
de flor precisam estar apertadas para florescerem).

AS FLORES MURCHAM RAPIDAMENTE.

Isto deve-se sobretudo a REGAS INSUFICIENTES, AR SECO, POUCA LUZ, ou DEMASIADO


CALOR.
ANALISANDO PROBLEMAS

BURACOS E RASGÕES NAS FOLHAS.

São duas as causas principais: DANOS FÍSICOS causados por pessoas e animais domésticos
(por vezes basta roçar num rebento para isto acontecer) ou DANOS CAUSADOS POR
INSETOS.

CROSTA BRANCA NUM VASO DE BARRO.

Existem duas causas possíveis: ÁGUA DEMASIADO CALCÁRIA ou EXCESSO DE


FERTILIZANTE.
8ª ETAPA: COLHEITA

Ponto de colheita
Preparo pós colheita
Embalagem
Qualidade
Durabilidade
Expedição (documentação)
Transporte e entrega
9ª ETAPA: COMERCIALIZAÇÃO

Mercado
Intermediação
Distribuidores
Formação de preço
Operacionalização
COMERCIALIZAÇÃO DE ORNAMENTAIS
OS ELOS DA CORRENTE DE COMERCIALIZAÇÃO

Insumos Produtores Produtores Cooperativa Atacadistas Floriculturas Consumidor


de mudas De FLORES Veiling /
Fornecedores Cooperflora Comissionados Linhas Eventos
Produtores /Cooperplanta Transportadores
de semente Paisagistas

Laboratórios Apreciadores
Industrias Royalties Ceasas Supermercados Mercados
/Clonagem

300
Melhoristas /
Matéria Prima Importadores Gardens Exportadores Feiras Motivos
Novidades
FLORES EM VASO: 1º E 2º COLOCADOS

Faleonopsis Kalanchoe
FLORES EM VASO: 3º E 4º COLOCADOS

Lírio Anturium
FLORES EM VASO: 5º E 6º COLOCADOS

Crisantemum Begonia
FLORES EM VASO: 7º E 8º COLOCADOS

Orquídeas Violetas
FLORES EM VASO: 9º E 10º COLOCADOS

Cymbidium Bromélias
FLORES DE CORTE: 5º E 6º COLOCADOS
Gérberas Folhagem
FLORES DE CORTE: 7º E 8º COLOCADOS
Boca de Leão Tulipa
VEILING HOLAMBRA

Vamos ver o vídeo institucional


10ª ETAPA: COMERCIALIZAÇÃO
Gerencial
Receita bruta
Receita líquida
Custos variáveis
Custos fixos
Lucro
Contabilidade
Crescimento
FLUXO DE CAIXA

• O que vem a ser Fluxo de Caixa?


• É um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o empresário a
tomar decisões sobre a situação financeira da empresa. Consiste em um
relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro

• (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que


pode ser uma semana, um mês etc.
• No relatório anterior foi adotado como modelo o período semanal, apenas
como demonstração, sendo usual e recomendado o período diário!
PARA QUE SERVE O RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA?
• Planejar e controlar as entradas e saídas de caixa num período de tempo
determinado.
• Auxiliar o empresário a tomar decisões antecipadas sobre a falta ou sobra de
dinheiro na empresa.
• Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira no período
avaliado.
• Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o negócio em
determinado período ou se há necessidade de obtenção de capital de giro.
• Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e recebimentos.
PARA QUE SERVE O RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA?

• Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos.


• Conhecer previamente (planejamento estratégico) os grandes números do negócio
e sua real importância no período considerado.
• Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos assumidos
e previstos no período considerado.
• Avaliar o melhor momento para efetuar as reposições de estoque em função dos
prazos de pagamento e da disponibilidade de caixa.
• Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de vendas visando
melhorar o caixa do negócio.
EFICIÊNCIA: QUANDO CONSEGUIMOS INTERLIGAR

Mão de Obra
Planejamento
Material
VIABILIDADE ECONÔMICA
• Receita bruta
(Custos Comercialização)

• Receita Liquida
- Custos
Variáveis

Fixos
Estrutura
Mão de Obra
• Lucro
PARA TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DE FLORES VOCÊ
PRECISA

1) Agir a tempo;
2) Ter responsabilidade com o alvo
colocado (vestir a camisa);
3) Conhecimento profundo
4) Continuidade (perseverar).
OBRIGADO!

Valter Francisco Hulshof

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