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1- Lei excepcional consiste:

a) na lei criada para viger em determinado tempo, possuindo data para seu
término.
b) na lei criada para reger fatos ocorridos em período anormal.
c) na lei criada para reger determinada classe social.
d) na lei criada para viger durante as férias forenses.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra b. A lei excepcional é criada para reger
fatos ocorridos em período anormal, como, por exemplo, nos períodos de
guerra, epidemia, inundações etc.
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No caso de abolitio criminis, é correto afirmar:
a) a lei mais benéfica não pode ser aplicada nos casos já decididos por
sentença condenatória transitada em julgado.
b) ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime.
c) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, apenas quando ainda não apreciados pelo Poder Judiciário.
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
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Parabéns! A resposta certa é a letra b. Dispõe o art. 2º, do CP: "Ninguém pode
ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado".
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Cessada a anormalidade regida pela lei excepcional, volta-se o direito normal.
Assim:
a) o direito normal, mais benéfico, retroage aos fatos regidos pela lei
excepcional.
b) deve ser declarada a extinção da punibilidade do condenado pela lei
excepcional.
c) a lei excepcional continua tendo aplicação aos crimes ocorridos na
época ensejadora da lei.
d) a lei excepcional, após a volta do direito normal, deverá ser considerada
inconstitucional.
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Parabéns! A resposta certa é a letra c. Estabelece o art. 3º do CP: "A lei
excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou
cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado
durante a sua vigência".
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Analise as afirmações abaixo e escolha a alternativa correta.

I – Lei penal em branco é aquela que necessita de um complemento normativo.


II – Tipo penal aberto é aquele completado pela jurisprudência e doutrina, em
razão de não possuírem a determinação dos elementos do dever jurídico cuja
violação significa realização do tipo.
III – O juiz, ao analisar o caso concreto, pode completar a norma penal em
branco de acordo com seu discernimento.
a) As afirmações I e II estão corretas.
b) As afirmações I e III estão corretas.
c) As afirmações II e III estão corretas.
d) Todas as afirmações estão corretas.
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Parabéns! A resposta certa é a letra a. A norma penal em branco é aquela que
necessita de uma complementação normativa (lei, decreto, regulamento etc),
ao passo que o tipo penal aberto é aquele que é completado pela doutrina e
pela jurisprudência, em razão de não possuírem a determinação dos elementos
do dever jurídico cuja violação significa realização do tipo.
Assim, as afirmações I e II estão corretas.
A afirmação III está incorreta, tendo em vista que a norma penal em branco é
aquela que necessita de uma complementação normativa, sendo que o tipo
penal em aberto é que necessita de um complemento valorativo do juiz.
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Caio nasceu às 20 horas do dia 08 de maio de 1984. No dia 08 de maio de
2002, às 14 horas, praticou um roubo a uma loja de brinquedos. Caio:
a) é menor de dezoito anos para efeitos penais.
b) deve ser considerado inimputável, ante o fato de não ter completado dezoito
anos.
c) deve ser considerado semi-imputável, uma vez que, biologicamente, não
completou dezoito anos.
d) deve ser considerado penalmente responsável, pois praticou a infração
no dia em que comemorava seu 18º aniversário.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra d. O Código Penal adota a teoria da
atividade (art. 4º), ou seja, considera-se praticado o crime no momento da ação
ou omissão, não importando a hora, o exato momento em que foi praticado,
mas apenas seu dia. Portanto, no caso em tela, Caio será considerado
imputável desde às 0 horas do dia 08 de maio de 2002.
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Vindo o Presidente da República do Brasil ser vítima de crime de homicídio
quando se encontrava em viagem pelo exterior:
a) aplica-se o princípio do lugar do crime em que ocorreu a ação ou omissão,
punindo-se o agente pelas leis do país em que o presidente foi morto.
b) aplica-se o princípio da territorialidade, pelo qual a lei do território estrangeiro
é soberana, eis que foi lá o crime praticado.
c) o Presidente da República goza de prerrogativa de foro em virtude da
função, portanto, aplicam-se as regras pertinentes ao Direito Penal
Internacional, sendo seu julgamento realizado pelo Tribunal Penal
Internacional.
d) aplica-se o princípio da extraterritorialidade, ficando o agente sujeito à
lei brasileira, embora cometido no estrangeiro.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra d. Dispõe o art. 7º, do CP: "Ficam sujeitos
à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida
ou a liberdade do Presidente da República (...)".
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Considera-se lugar do crime:
a) apenas o lugar onde ocorreu a ação ou omissão.
b) tanto o lugar do comportamento (ação ou omissão) como o do
resultado.
c) o lugar do domicílio do autor do crime.
d) Todas as afirmações estão corretas.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra b. Determina o art. 6º do CP: "Considera-
se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado".
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Quais princípios exigem que a lei penal incriminadora seja editada antes da
ocorrência do fato criminoso:
a) da legalidade e da anterioridade da lei penal.
b) da extra e da ultratividade condicional da lei penal.
c) da abolitio criminis e da especialidade.
d) da lei anterior e da lei posterior benignas.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra a. Dispõe o art. 1º, CP: "Não há crime sem
lei (legalidade) anterior (anterioridade) que o defina. Não há pena sem
(legalidade) prévia (anterioridade) cominação legal".
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Assinale a alternativa incorreta.
a) Ocorre conflito aparente de leis penais, quando houver unidade do fato,
pluralidade de normas, aparente e efetiva aplicação de apenas uma delas.
b) Segundo o princípio da consunção, a conduta mais ampla absorve outras
condutas menos amplas e, geralmente, são menos graves, funcionam como
meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime,
ou nos casos de antefato e pós-fato impuníveis.
c) No conflito aparente de leis penais, o juiz poderá aplicar as duas leis
existentes, somando-se as penas por elas cominadas.
d) O princípio da subsidiariedade subdivide-se em duas espécies: tácita e
expressa.
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Parabéns! A resposta certa é a letra c. Ninguém poderá ser punido pelo
mesmo crime duas vezes, por isso, o conflito aparente de leis penais deve ser
solucionado com base nos seguintes princípios: especialidade, subsidiariedade
e consunção ou absorção.
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Pelo princípio tempus regit actum:
a) todos os fatos que ocorrem na vigência de uma lei são regidos por ela.
b) depois de revogada, a lei ainda continua sendo aplicada aos casos que
ocorreram durante a vigência dela.
c) o sujeito pode ser condenado mesmo que sua conduta não seja mais
considerada crime, se quando a praticou era tipificada pelo Código Penal como
tal.
d) Todas as anteriores estão corretas.
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Parabéns! A resposta certa é a letra a. Via de regra, são aplicadas às leis o
princípio tempus regit actum, ou seja, todos os fatos que ocorrem na vigência
de uma lei são regidos por ela. As únicas exceções a esse princípio são as leis
excepcionais e as leis posteriores que beneficiarem o réu.
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Segundo a teoria da tipicidade:
a) típico é o fato que encontra se amolda aos costumes de determinado local e,
por isso, só punidos se cometidos naquela região.
b) tipo é a descrição abstrata, estabelecida em norma penal
incriminadora, de comportamentos do agente capazes de violar bem
juridicamente protegido.
c) atípico é o ato praticado pelo sujeito, sem que este saiba que o mesmo
constitui crime.
d) As alternativas a e c estão corretas.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra b. A alternativa "b" é a correta, tendo em
vista que típico é a conduta do agente que se adequa à norma penal; tipo é a
descrição abstrata, estabelecida em norma penal incriminadora, de
comportamentos do agente capazes de violar bem juridicamente protegido; e
atípico é o fato não definido como crime.
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Durante a vacatio legis de uma lei penal:
a) o sujeito que comete fato descrito na lei como crime pode ser punido, se
provado que tinha conhecimento que sua conduta passaria a ser considerada
crime.
b) o sujeito que comete fato descrito na lei como crime pode ser punido, tendo
em vista que a lei já havia sido publicada e, portanto, de conhecimento de
todos.
c) o sujeito que comete fato descrito na lei como crime pode ser punido,
apenas se tratar de crime contra a vida.
d) o sujeito que comete fato descrito na lei como crime não pode ser
punido, pois tal lei ainda não entrou em vigor.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra d. A vacatio legis consiste no lapso
temporal entre a publicação e a efetiva vigência da lei, portanto, quem comete
fato descrito na lei como crime não pode ser punido durante esse período, pois
a lei não entrou em vigor.
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Analise as afirmações abaixo e escolha a alternativa correta.

I – Derrogação é a revogação integral da lei.


II – A revogação pode ser tácita quando a nova lei é incompatível com o texto
anterior ou regula inteiramente a matéria precedente.
III – Verifica-se a autorrevogação no caso de lei temporária ou excepcional.
a) As afirmações I e II estão corretas.
b) As afirmações I e III estão corretas.
c) As afirmações II e III estão corretas.
d) Todas as afirmações estão corretas.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra c. A afirmativa "I" está incorreta, pois
derrogação é a revogação parcial da lei, sendo que as demais afirmativas
estão corretas.
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Assinale a alternativa correta.
a) Ao crime praticado no território nacional, sempre se aplica a lei brasileira, em
respeito ao princípio da isonomia.
b) Fica sujeito à lei brasileira, embora cometido no estrangeiro, o crime
praticado contra o patrimônio de sociedade de economia mista.
c) Não previu o legislador a aplicação da lei brasileira ao crime praticado por
brasileiro no estrangeiro.
d) Ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil, não é
possível aplicar-se a lei brasileira.
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Parabéns! A resposta certa é a letra b. Dispõe o art. 7º, do Código Penal:
"Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes:
(...) b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público".
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Sobre conflito aparente de normas, assinale a alternativa incorreta.
a) Os princípios utilizados para solucionar o conflito aparente de normas são:
especialidade, subsidiariedade e consunção.
b) No conflito aparente de leis penais, há apenas um fato e duas ou mais leis,
aparentemente, a eles aplicáveis.
c) O princípio da subsidiariedade subdivide-se em duas espécies: tácita e
expressa.
d) Todas as alternativas estão incorretas.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra d. Todas as afirmativas estão corretas,
razão pela qual a única alternativa incorreta é a "D".
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São condições para aplicação da lei brasileira ao crime cometido por
estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil:
a) ser o fato punível também no país em que foi praticado.
b) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição.
c) entrar o agente no território nacional.
d) Todas as alternativas estão corretas.
Você acertou
Parabéns! A resposta certa é a letra d. Estabelece o art. 7 Art. 7º - Ficam
sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda
que absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso
das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a
pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não
estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro
contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no
parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.

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