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Plano de Curso Tecnico em Qualidade 2018
Plano de Curso Tecnico em Qualidade 2018
PLANO DE CURSO
SÃO PAULO
Plano de Curso Técnico de Qualidade
SENAI-SP, 2018
Diretoria Técnica
CONSELHO REGIONAL
Presidente
Paulo Skaf
Suplentes
Antonio Carlos Teixeira Álvares
Heitor Alves Filho
José Romeu Ferraz Neto
Saulo Pucci Bueno
Diretor Regional
Walter Vicioni Gonçalves
a) Justificativa .................................................................................................... 5
b) Objetivos ....................................................................................................... 9
a) Justificativa
industrial. Mas só alguns anos mais tarde a tendência se consolidou como parâmetro
"A publicação das normas internacionais da série ISO 9000, em 1987, trouxe a
O Brasil entrou atrasado nesse jogo, tendo que correr e queimar etapas para colocar-
1
MARINHO, Bernadete de Lourdes e AMATO NETO, João. A necessidade de gerenciamento da qualidade de fornecedores no
ambiente globalizado. ENEGEP 1997, Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Disponível na Internet em
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1997_T4209.PDF Acesso em 17 de junho de 2011.
5
governamental aplicáveis ao desenvolvimento de sistemas de qualidade. Tratava-se
brasileiros.
Hoje, os sistemas de qualidade já não são novidade, sendo vistos como atividade
trivial do cotidiano das empresas brasileiras que, cada vez mais, não podem prescindir
atribuições:
2
Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações. MTE, Brasília, 2002. Pg. 529.
6
Tabela 1
Empregados nas ocupações 3912-05 Inspetor de qualidade, 3912-10 Técnico de
garantia da qualidade e 3912-15 Operador de inspeção de qualidade , por atividade
econômica
Estado de São Paulo 2010
Atividades econômicas Empregados %
29 - FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES
E CARROCERIAS 11.551 17,0
22 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE BORRACHA E DE
MATERIAL PLÁSTICO 5.425 8,0
25 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, EXCETO
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 5.328 7,8
28 - FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 4.024 5,9
10 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 3.068 4,5
82 - SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO, DE APOIO ADMINISTRATIVO
E OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS
EMPRESAS 2.737 4,0
24 - METALURGIA 2.301 3,4
26 - FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA,
PRODUTOS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS 2.202 3,2
71 - SERVIÇOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA; TESTES E
ANÁLISES TÉCNICAS 2.187 3,2
47 - COMÉRCIO VAREJISTA 2.144 3,2
20 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 1.948 2,9
27 - FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS
ELÉTRICOS 1.858 2,7
46 - COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS
AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 1.826 2,7
21 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E
FARMACÊUTICOS 1.732 2,6
23 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-
METÁLICOS 1.710 2,5
17 - FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE
PAPEL 1.629 2,4
78 - SELEÇÃO, AGENCIAMENTO E LOCAÇÃO DE MÃO-DE-
OBRA 1.447 2,1
45 - COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS
AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 1.371 2,0
14 - CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E
ACESSÓRIOS 1.085 1,6
32 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 1.038 1,5
13 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 1.022 1,5
Subtotal 57.633 84,9
Outras 10.247 15,1
Total 67.880 100,0
Fonte:MTE/RAIS 2010. Dados processados por SENAI-SP/DITEC/GED/ Mercado de Trabalho.
7
Observando-se a distribuição geográfica desses profissionais no Estado de São Paulo,
Tabela 2
Empregados nas ocupações 3912-05 Inspetor de qualidade, 3912-10 Técnico de
garantia da qualidade e 3912-15 Operador de inspeção de qualidade , por município.
Estado de São Paulo 2010
8
b) Objetivos
9
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
Competências Profissionais
Competência Geral:
Executar atividades de auditoria, controle e melhoria contínua de processos, produtos
e sistemas de gestão da qualidade, assegurando a conformidade de acordo com
normas e procedimentos.
Unidade de Competência 1:
Executar atividades de auditoria de processos, produtos e sistemas de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos.
Unidade de Competência 2:
Executar atividades de controle de processos, produtos e sistemas de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos.
Unidade de Competência 3:
Executar atividades de melhoria contínua de processos, produtos e sistema de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos
3
Perfil profissional do Técnico em Qualidade, estabelecido no âmbito do Comitê Técnico Setorial nos dias 23 e 24 de maio de 2012, na
Escola SENAI “Almirante Tamandaré”, com a utilização da Metodologia SENAI para Elaboração de Perfis Profissionais com Base em
Competências.
4
O campo de trabalho requer, geralmente, a aplicação de técnicas que exigem grau médio-alto de especialização e cujo conteúdo exige
atividade intelectual compatível. O trabalhador realiza funções e tarefas com considerável grau de autonomia e iniciativa, que podem
abranger responsabilidades de controle de qualidade de seu trabalho ou de outros trabalhadores e ou coordenação de equipes de
trabalho. Requer capacidades profissionais tanto específicas quanto transversais.
10
Unidade de Competência 1
Executar atividades de auditoria de processos, produtos e sistemas de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
1.1.1. Analisando registros de auditorias
anteriores
1.1.2. Analisando documentação técnica (normas
1.1. Preparar auditoria legais e requisitos de clientes)
1.1.3. Definindo trilha e abrangência da auditoria
1.1.4. Definindo recursos (físicos, humanos e
financeiros) para a realização da auditoria
1.2.1. Comparando as especificações e atributos
com o produto
1.2.2. Interpretando resultados de análise de
1.2. Verificar a conformidade do
dados
produto
1.2.3. Entrevistando o auditado
1.2.4. Comunicando resultados no ato da
auditoria
1.3.1. Comparando os parâmetros do processo
com o histórico de registros e situação
atual
1.3. Verificar a conformidade do 1.3.2. Interpretando resultados de análise de
processo dados
1.3.3. Entrevistando o auditado
1.3.4. Comunicando resultados no ato da
auditoria
1.4.1. Constatando a aderência dos processos
aos padrões
1.4.2. Interpretando resultados de análise de
1.4. Verificar a conformidade do
dados
sistema
1.4.3. Entrevistando o auditado
1.4.4. Comunicando resultados no ato da
auditoria
1.5.1. Descrevendo as constatações da auditoria
1.5. Elaborar relatórios de auditoria com referências aos padrões
1.5.2. Declarando as evidências objetivas
11
Unidade de Competência 2
Executar atividades de controle de processos, produtos e sistemas de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
2.1.1. Coletando dados e informações
2.6. Elaborar relatórios de controle 2.1.2. Estratificando dados
2.1.3. Indicando itens críticos
2.6. Garantir documentos e 2.2.1. Elaborando documentos e registros
registros atualizados e 2.2.2. Divulgando as versões atualizadas dos
disponíveis documentos
2.3.1. Mantendo atualizado o inventário de
equipamentos
2.6. Monitorar o processo de 2.3.2. Verificando a validade da calibração dos
calibração de equipamentos equipamentos
2.3.3. Dispondo o equipamento de acordo com o
resultado do laudo e aplicação
2.4.1. Verificando a adequação do sistema de
medição
2.6. Monitorar o desempenho do
2.4.2. Utilizando meios de controle estatístico
processo
2.4.3. Comunicando os resultados do
monitoramento de desempenho
Unidade de Competência 3
Executar atividades de melhoria contínua de processos, produtos e sistemas de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
3.1.1. Diagnosticando oportunidade de melhoria
3.1.2. Definindo equipe multifuncional para atuar
na melhoria
3.1. Planejar melhoria 3.1.3. Definindo necessidade de recursos
3.1.4. Indicando ferramentas para análise de
solução de problemas
3.1.5. Elaborando o plano de ação
3.2.1. Verificando prazos para implantação das
3.2. Monitorar ações de melhoria ações propostas
3.2.2. Verificando a eficácia das ações
12
Unidade de Competência 3
Executar atividades de melhoria contínua de processos, produtos e sistemas de gestão da
qualidade, assegurando a conformidade de acordo com normas e procedimentos.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
3.2.3. Verificando a padronização das melhorias
3.3.1. Buscando consenso do grupo de trabalho
3.3. Conduzir grupos de melhorias 3.3.2. Negociando prazos e responsabilidades
3.3.3. Elaborando as pautas e atas de reuniões
Meios
(equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros.)
- Computador
- Projetor multimídia
- Calculadora científica
- Máquina fotográfica digital
- Scaner
- Softwares:
o Editores de texto;
o Planilhas eletrônicas;
o Banco de dados;
o Aplicativos estatísticos;
o Gerador de apresentação
- Paquímetro
- Micrômetro
- Escala
- Cronômetro
- Termômetro
- Trena
- Equipamentos de proteção individual (EPI)
13
Métodos e Técnicas de Trabalho
- Modos de falha e análise de efeitos (FMEA)
- Método de analise e solução de problemas (MASP)
- Normas do sistema de gestão da qualidade – Série ISO 9000
- Norma ISO 19011 (Auditoria)
Condições de Trabalho
Condições ambientais:
- Trabalho em ambiente fechado e ou aberto
Turnos e horários:
- De acordo com a empresa, podendo trabalhar também em revezamentos
Riscos profissionais:
- De acordo com a atividade da empresa
14
Evolução da Habilitação
Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos:
- Informatização de processos
- Novas ferramentas para análise
- Adaptação a novas estratégias de gestão
- Introdução do conceito da fábrica digital
Mudanças nas atividades comerciais:
- Diversificação de clientes locais e globais
- Aumento no grau de exigência dos clientes
Mudanças na educação profissional:
- Tendência de autodesenvolvimento e formação continuada
- Formação técnica ou administrativa com aperfeiçoamentos em sistemas de
gestão, com domínio de outro idioma.
- Inglês Básico;
15
Indicação de Conhecimentos referentes ao Perfil Profissional
Metrologia;
Estatística;
Metrologia;
Executar atividades de controle de Desenho;
processos, produtos e sistemas de gestão
Software (banco de dados, planilhas
da qualidade, assegurando a conformidade
eletrônicas);
de acordo com normas e procedimentos.
Normas Técnicas;
Kaizen;
MASP;
5S;
Técnicas de Negociação;
16
Em síntese:
Área: Gestão
Segmento de Área: Qualidade
Habilitação: Técnico em Qualidade
17
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
____
MÓDULO BÁSICO ( 375h)
Comunicação Oral e Escrita – 75h
Sistemas de Medidas e Representação Gráfica – 150h
Princípios da Qualidade – 150h
UC 2
Análise do Sistema de Medição – 120h
Monitoramento do Produto e do Processo – 180h
Documentos da Qualidade – 75h
TÉCNICO EM QUALIDADE
(1125h)
18
b) Matriz do Curso Técnico de Qualidade
Horária
Unidades curriculares5
Carga
Habilitação Profissional
Técnica de Nível Médio
Módulo Básico Módulo Específico Módulo Final
Documentos da Qualidade
Princípios da Qualidade
Gestão de Pessoas
Carga Horária 75 150 150 120 180 75 180 75 120
5
Unidade curricular é a unidade pedagógica que compõe o currículo, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos coerentes e significativos de fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas, capacidades
sociais, organizativas e metodológicas, conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais, independente em termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem.
19
c) Quadro de Organização Curricular
LEGISLAÇÃO
SEMESTRES CARGA
HORÁRIA
UNIDADES CURRICULARES TOTAL
1º 2º 3º (HORAS)
Documentos da Qualidade 75 75
Gestão Pessoas 75 75
20
d) Desenvolvimento Metodológico do Curso
O norteador de toda ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do trabalho,
em termos das competências requeridas pela área de Gestão, em particular o segmento da
Qualidade, numa visão atual e prospectiva, bem como o contexto de trabalho em que esse
profissional se insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê
Técnico Setorial.
O Módulo Básico será desenvolvido em 375h (um semestre) e é composto pelas unidades
curriculares:
Princípios da Qualidade
6
Parecer CNE/CEB nº 11 de 12/06/2008 e a Resolução CNE/CEB. nº 3 de 09/07/2008, atualizada pela Resolução CNE/CEB nº 4/12
21
textos de jornais, revistas, crônicas, procedimentos técnicos, leis e documentos da
qualidade. A utilização de editor de textos, a realização de pesquisa e a enfase no processo
comunicativo devem ser constantes no desenvolvimento desta unidade.
22
Análise do Sistema de Medição
Documentos da Qualidade
23
O emprego de meios de controle estatístico do processo e a comunicação dos
resultados de desempenho em função da realização do monitoramento do
desempenho do processo.
Gestão de Pessoas
24
vista a busca do consenso do grupo de trabalho, a negociação de prazos e
responsabilidades, considerando possíveisão conflitos, entre outras ações que permitam a
execução das atividades de melhoria, tanto para processos, quanto para produtos e
sistemas de gestão. Sugere-se que as situações de aprendizagem sejam realizadas por
meio de dinâmicas de grupo, considerando o contexto de trabalho estabelecido no perfil
profissional.
Cabe considerar que, de acordo com a legislação vigente, não há dissociação entre teoria e
prática. Dessa forma, “a prática se configura não como situações ou momentos distintos do
curso, mas como metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado” 7.
Nesse sentido, os conteúdos teóricos e práticos serão ministrados, por meio de estratégias
diversificadas que facilitem sua apreensão, possibilitando ao aluno perceber a aplicabilidade
dos conceitos em situações reais, contextualizando os conhecimentos apreendidos.
Ademais, a equipe de docentes juntamente com a coordenação técnica e pedagógica
podem propor situações de aprendizagem integradoras que perpassem do módulo básico
ao módulo específico com complexidade tal, que permitam desenvolver o maior número
possível de competências básicas, específicas e de gestão.
Alinhados a esse princípio, a avaliação deve ser pensada e desenvolvida como meio de
coleta de informações para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de
7
Parecer CNE/CEB n.º11/12, aprovado em 09/05/2012.
25
orientação, apoio, assessoria e nunca de punição ou simples decisão final a respeito do
desempenho do aluno.
26
e) Ementa de Conteúdos Formativos
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 75 horas
Objetivo geral: Comunicação Oral e Escrita tem como objetivo a aquisição de
fundamentos técnicos e científicos relacionados à interpretação e elaboração de textos,
com ênfase no referencial da linguagem, tendo em vista sua aplicação nas atividades de
auditoria, controle e melhoria contínua de processos, produtos e sistemas, bem como as
capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diversas situações
profissionais.
Competências Básicas e de Gestão (gerais)
Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos
1. Interpretar textos técnicos (11)8 1. Comunicação
2. Pesquisar em diversas fontes, inclusive 1.1. Processo
em meio eletrônico (3)
1.1.1. Emissor
3. Comunicar-se oralmente e por escrito,
1.1.2. Receptor
inclusive em meio eletrônico (23)
1.1.3. Referente
4. Elaborar apresentações, inclusive em
meio eletrônico (3) 1.1.4. Mensagem
5. Elaborar atas de reuniões 1.1.5. Canal
6. Elaborar procedimentos 1.1.6. Código
7. Elaborar questionários 1.1.7. Feedback
8. Elaborar relatórios técnicos (5) 1.2. Níveis de fala
9. Elaborar textos (8) 1.2.1. Gíria
10. Dar e receber feedback (20) 1.2.2. Linguagem coloquial
1.2.3. Língua padrão
Capacidades Sociais, Organizativas e 2. Técnica de intelecção de texto
Metodológicas 2.1. Análise textual
1. Demonstrar capacidade de análise critica 2.1.1. Visão global do texto
(36)
2.1.2. Levantamento dos conceitos
2. Demonstrar organização com as e dos termos fundamentais
informações (39)
2.1.3. Identificação de ideias
3. Demonstrar assertividade na principais e secundárias do
comunicação (27)
8
O número entre parênteses indica a recorrência do fundamento técnico e científico e ou da capacidade técnica, social,
organizativa e metodológica, quando da análise das unidades de competência do perfil profissional, apontando, assim, sua
maior ou menor relevância no contexto profissional e, por consequência, do curso.
27
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 75 horas
4. Demonstrar iniciativa (21) parágrafo
5. Ter raciocínio lógico (36) 2.1.4. Identificação das inter-
relações textuais
6. Ter visão sistêmica (31)
2.1.5. Identificação de introdução,
7. Trabalhar em equipe (45)
desenvolvimento e conclusão
2.2. Análise temática
2.2.1. Depreensão do assunto
2.2.2. Depreensão do tema
2.2.3. Depreensão da mensagem
2.2.4. Resumo do texto
2.3. Análise interpretativa
2.3.1. Coerência interna
2.3.2. Profundidade no tratamento
do tema
2.3.3. Argumentação e contra-
argumentação
2.3.4. Elaboração de texto crítico
3. Técnicas de elaboração de textos
3.1. Estrutura interna do parágrafo
3.1.1. Tópico frasal
3.1.2. Ideias secundárias
3.2. Unidade interna do parágrafo
3.2.1. Sequência de ideias
3.2.2. Coerência
3.2.3. Concisão
3.3. Tipos de parágrafo
3.3.1. Narrativo
3.3.2. Descritivo
3.3.3. Dissertativo
3.4. Descrição de
3.4.1. Objeto
3.4.2. Processo
3.4.3. Ambiente
3.5. Dissertação
3.5.1. Introdução
3.5.2. Desenvolvimento
3.5.3. Conclusão
28
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 75 horas
3.6. Relatório
3.6.1. Atividade
3.6.2. Ocorrência
3.6.3. Estudos
3.6.4. Pesquisa
3.6.5. Auditoria
3.7. Documentos
3.7.1. Ata de reunião
3.7.2. Procedimentos
4. Editor de texto
4.1. Características
4.2. Manipulação de arquivos
4.3. Digitação de textos
4.4. Formatação de textos
4.5. Inserção de imagens
4.6. Edição de textos
4.7. Ortografia
4.8. Tabelas
4.9. Impressão
5. Editor de apresentação
5.1. Características
5.2. Leiaute
5.3. Estrutura
5.4. Digitação de textos
5.5. Inserção de imagens
5.6. Efeitos
5.7. Links
5.8. Exibição
5.9. Impressão
6. Técnicas de apresentação
6.1. Planejamento
6.1.1. Recursos audiovisuais
6.1.2. Caracterização dos
participantes
6.1.3. Linguagem
6.1.4. Estratégias
29
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 75 horas
Ambiente Pedagógico
Sala de aula
Laboratório de Informática
Referências Básicas
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Comunicação oral e escrita.
São Paulo: Editora Senai-SP, 2015. 108 p.
Referências Complementares
HOUAISS, Antonio. Novo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:
Objetiva, 2010.
DEMAI, Fernanda Mello. Português instrumental. São Paulo: Érica/Saraiva, 2014. 136
p.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 23. Ed. São Paulo: Contexto,
2016. 128 p.
30
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
SISTEMAS DE MEDIDAS E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: 150 horas
Competências Básicas e de Gestão (gerais)
Objetivo geral: Sistemas de medidas e representação gráfica tem como objetivo a
aquisição de fundamentos técnicos e científicos referentes a interpretação de desenho
técnico e a utilização de sistemas de medição necessários as atividades de auditoria,
controle e melhoria de produtos e processos, bem como as capacidades sociais,
organizativas e metodológicas adequadas a diversas situações profissionais.
Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos
1. Comparar dados de medições (2) 1. Desenho Técnico
2. Identificar boas práticas de utilização dos 1.1 Definições
instrumentos de medição
1.2 Formatos e dimensões das folhas
3. Interpretar desenho técnico (9)
1.3 Escalas e linhas
4. Interpretar sistemas de medição
1.4 Perspectivas
5. Identificar características dos produtos e
1.5 Projeção ortogonal
materiais (ex. diâmetros, viscosidade,
comprimentos, durezas) (2) 1.5.1 Vistas
6. Manusear instrumentos de medição (5) 1.5.2 Supressão de vistas
7. Aplicar técnicas de medição 1.6 Cotagem
8. Selecionar os instrumentos de medição de 1.6.1 Vista única
acordo com a sua aplicação (6) 1.6.2 Face de referência
9. Transformar unidades de medidas (5) 1.6.3 Eixo de simetria
1.6.4 Elementos padronizados
Capacidades Sociais, Organizativas e 1.7 Cortes
Metodológicas
1.7.1 Total
1. Demonstrar capacidade de análise critica
(36) 1.7.2 Meio corte
2. Demonstrar organização com as 1.7.3 Parcial
informações (39) 1.7.4 Secção
3. Demonstrar iniciativa (21) 1.7.5 Hachuras
4. Demonstrar raciocínio lógico (36) 1.7.6 Omissão de corte
5. Demonstrar visão sistêmica (31) 1.8 Desenho de conjuntos
6. Trabalhar em equipe (45) 1.8.1 Características
1.8.2 Cotagem funcional
1.8.3 Elementos de máquinas
padronizadas
1.9 Acabamento superficial
1.9.1 Rugosidade
1.9.2 Dureza
1.9.3 Simbologia
31
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
SISTEMAS DE MEDIDAS E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: 150 horas
2. Materiais
2.1 Tipos
2.1.1 Metais
2.1.2 Polímeros
2.1.3 Cerâmicos
2.1.4 Compósitos
2.2 Propriedades
2.2.1 Dureza
2.2.2 Viscosidade
2.2.3 Rugosidade
2.2.4 Acidez e alcalinidade
2.3 Ensaios Destrutivos
2.3.1 Tração
2.3.2 Compressão
2.3.3 Torção
2.3.4 Flambagem
2.3.5 Flexão
2.3.6 Impacto
2.4 Ensaios Não Destrutivos
2.4.1 Líquido Penetrante
2.4.2 Partículas magnéticas
2.4.3 Raio X
2.4.4 Ultrassom
3. Metrologia
3.1 Definição
3.2 Unidades de Medidas
3.2.1 Linear
3.2.2 Superfície
3.2.3 Volume
3.2.4 Massa
3.2.5 Angular
3.2.6 Temperatura
3.3 Sistemas de Medição
3.3.1 Variável (direto)
3.3.2 Atributo (indireto)
32
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
SISTEMAS DE MEDIDAS E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: 150 horas
3.4 Instrumentos e equipamentos
3.4.1 Régua Graduada
3.4.2 Paquímetro
3.4.3 Micrômetro
3.4.4 Viscosímetro
3.4.5 pHmetro
3.4.6 Termômetro
3.4.7 Goniômetro
3.4.8 Durômetro
3.4.9 Relógio Comparador
3.4.10 Rugosímetro
3.4.11 Calibradores
3.4.12 Régua e Mesa de Seno
3.4.13 Projetor de Perfil
3.4.14 Máquina Tridimensional
3.4.15 Torquímetro
3.4.16 Súbito
3.4.17 Máquina de tração
3.4.18 Apalpador
3.4.19 Medidor de Roscas
3.4.20 Traçador de Altura
3.5 Técnicas de medição
3.6 Tolerância dimensional
3.6.1 Forma
3.6.2 Posição
3.7 Controle dimensional
3.7.1 Definição
3.7.2 Processo de medição
Referências básicas
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Medidas e Representação
Gráfica. São Paulo: Editora Senai-SP, 2015. 384 p.
CRUZ, Eduardo Alves Cesar. Desenho técnico: Medidas e Representação Gráfica.
São Paulo: Érica/Saraiva, 2014. 168 p.
Referências complementares
33
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
SISTEMAS DE MEDIDAS E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: 150 horas
34
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE: 150 horas
Objetivo geral: Princípios da Qualidade tem como objetivo a aquisição de fundamentos
técnicos e científicos referentes a metodologias, ferramentas e princípios da qualidade
com foco na solução de problemas, bem como as capacidades sociais, organizativas e
metodológicas adequadas a diversas situações profissionais.
Competências Básicas e de Gestão (gerais)
Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos
35
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE: 150 horas
informações (39) 3.2.1. Média
3. Ter assertividade na comunicação (27) 3.2.2. Mediana
4. Ter iniciativa (21) 3.2.3. Moda
5. Ter raciocínio lógico (36) 3.2.4. Desvio padrão
6. Ter visão sistêmica (31) 3.2.5. Amplitude
7. Trabalhar em equipe (45) 3.3. Gráficos
3.4. Planilha eletrônica
4. Qualidade, Saúde, Segurança, Meio
Ambiente e Responsabilidade Social
4.1. Definição
4.2. Histórico
5. Norma de sistemas de gestão
integradas
5.1. Princípios de Gestão
5.2. Contexto da Organização
5.3. Liderança
5.4. Planejamento
5.5. Apoio
5.6. Operação
5.7. Avaliação de Desempenho
5.8. Melhoria
6. Ferramentas e metodologias da
Qualidade
6.1. Folha de verificação
6.2. Diagrama de Pareto
6.3. Diagrama de causa e efeito
6.4. Diagrama de Dispersão
6.5. Histograma
6.6. Fluxograma
6.7. Brainstorming
6.8. 5W2H
6.9. PDCA / SDCA
6.10. Análise dos 5 porquês
6.11. Análise de campos de força
6.12. Matriz de priorização - GUT
6.13. Estratificação
36
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE: 150 horas
6.14. Housekeeping
6.15. Métodos de analise e solução de
problemas – MASP / 8 Disciplinas
6.16. Matriz SWOT
7. Custos da não qualidade
7.1. Definição
7.2. Histórico de custos da qualidade
7.3. As grandes perdas
7.4. Custos x benefícios
7.5. Objetivos dos custos da qualidade
7.6. Relação com as normas da
qualidade
7.7. Comparativo entre Concorrentes
7.8. Retorno de investimentos na
qualidade;
8. Técnicas e ferramentas do sistema de
produção enxuta
8.1. Definição
8.2. Processos Produtivos
8.2.1. Puxada
8.2.2. Empurrada
8.3. Ambiente de Produção
8.3.1. Estoque
8.3.2. Ordem
8.3.3. Projeto
8.4. Tipos de desperdícios
8.4.1. Processamento
8.4.2. Inspeção
8.4.3. Transporte
8.4.4. Armazenagem
8.4.5. Estoque entre processos
8.4.6. Estoque por tamanho de lote
8.4.7. Preparação
8.4.8. Operação principal
8.5. Pilares do sistema
8.5.1. Just in Time – JIT
37
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE: 150 horas
8.5.2. Autonomação
Referências básicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9000, Sistemas de
Gestão da Qualidade- Fundamentos e Vocabulário. Rio de Janeiro, 2015.
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Fundamentos da Qualidade.
São Paulo: Editora Senai-SP, 2016. 280 p.
Referências complementares
LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da qualidade. São Paulo: Érica, 2014. 190 p.
ROMBOLI, Guilherme. PUCCI, Márcio. ISO 9001:2015 Interpretação e Orientação
para o Uso Eficaz da Norma. São Paulo: Editora Senai-SP, 2018. 144 p.
SZABÓ JÚNIOR, Adalberto Mohai. Qualidade Total. Curitiba: Juruá, 2013. 114 p.
38
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO: 120 horas
Competências Específicas e de Gestão
Objetivo geral: Análise do Sistema de Medição tem como objetivo a aquisição de
capacidades técnicas referentes a realização de análise e identificação das fontes de
variação do sistema, assegurando a confiabilidade dos resultados das medições, bem
como as capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diversas
situações profissionais.
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Identificar o vocabulário internacional de 1. Metrologia
metrologia (VIM)
1.1 Vocabulário Internacional de
2. Conferir a comprovação metrológica dos Metrologia
equipamentos (medidas lineares e
1.2 Importância das medidas lineares
angulares)
1.3 Importância das medidas angulares
3. Elaborar lista de equipamentos sujeitos a
comprovação metrológica que 1.4 Confiabilidade metrológica
influenciam na qualidade do produto 2. Sistemas de medição
(baixa de equipamentos, novas
aquisições e revisão da frequência de 2.1 Tipos
calibração) 2.1.1 Variáveis
4. Monitorar a periodicidade da calibração 2.1.2 Atributos
dos equipamentos
2.2 Capacidade
5. Encaminhar os equipamentos para
comprovação metrológica e ajustes 2.3 Resolução
6. Analisar os resultados dos laudos da 2.4 Incerteza de medição
calibração dos equipamentos 2.5 Erro sistemático
7. Dispor o equipamento de acordo com o 2.6 Erro aleatório
resultado da comprovação metrológica e
critérios de aceitação 3. Comprovação Metrológica
8. Proteger o equipamento contra ajustes 3.1 Laudos de verificação e de
que invalidariam os resultados das calibração de instrumentos
medições 3.2 Diretrizes do sistema de medição
9. Realizar estudo de tendência por variáveis e atributos
10. Realizar estudo de estabilidade 3.3 Procedimentos de proteção e
acondicionamento de equipamentos
11. Realizar estudo de linearidade
3.4 Critério de aceitação
12. Realizar estudo de repetibilidade
3.5 Curva de desempenho de dispositivo
13. Realizar estudo de reprodutibilidade de medição
14. Compilar os dados dos estudos da 4. Procedimentos para realização e
análise do sistema de medição por meio analise do sistema de medição
de software especifico e planilhas
eletrônicas 4.1 Tendência
4.2 Estabilidade
Capacidades Sociais, Organizativas e 4.3 Linearidade
Metodológicas 4.4 Repetibilidade
1. Demonstrar capacidade de análise critica
39
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO: 120 horas
Competências Específicas e de Gestão
Objetivo geral: Análise do Sistema de Medição tem como objetivo a aquisição de
capacidades técnicas referentes a realização de análise e identificação das fontes de
variação do sistema, assegurando a confiabilidade dos resultados das medições, bem
como as capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diversas
situações profissionais.
(9) 4.5 Reprodutibilidade
2. Demonstrar organização com as
informações (11)
3. Demonstrar iniciativa (7)
4. Demonstrar atenção aos detalhes
5. Demonstrar raciocínio lógico (9)
6. Demonstrar visão sistêmica (4)
7. Trabalhar em equipe (8)
Referências básicas
SENAI. Metrologia. São Paulo: Editora SENAI-SP, 2015.
INSTITUTO DE QUALIDADE AUTOMOTIVA. MSA- Análise de Sistemas de Medição.
São Paulo. IQA- Instituto de Qualidade Automotiva, 2010
Referências complementares
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Confiabilidade Metrológica.
São Paulo: Editora Senai-SP, 2016. 176 p.
ALBERTAZZI e SOUSA. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial. São
Paulo: Editora Manole Brasil, 2018.
AIAG. MSA - Análise do Sistema de Medição. São Paulo: IQA, 2010.
ABACKERLI, Álvaro. Metrologia para Qualidade. Rio de Janeiro: Editora Campus,
2015. 160 p.
40
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
MONITORAMENTO DO PRODUTO E DO PROCESSO: 180 horas
Objetivo geral: Monitoramento do Produto e do Processo tem como objetivo a
aquisição de capacidades técnicas referentes ao monitoramento do desempenho do
processo e do produto com o uso de ferramentas da qualidade e técnicas estatísticas
necessárias para a identificação de variabilidade e modos de falhas, bem como as
capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diversas situações
profissionais.
Competências Específicas e de Gestão
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Elaborar plano de coleta de dados 1. Controle estatístico do processo
2. Coletar os dados de acordo com o plano 1.1. Histórico
de coleta
1.2. Definição
3. Definir os objetivos da estratificação de
2. Variabilidade
dados
2.1. Definição
4. Classificar os dados em categorias
2.2. Causas comuns de variação
5. Comparar os dados estratificados com as
metas estabelecidas 2.3. Causas especiais de variação
6. Documentar a estratificação dos dados 3. Histograma
por meio de textos, gráficos e tabelas 3.1. Definição
com a indicação dos itens críticos
3.2. Construção
7. Elaborar cartas de controle (variáveis e
atributos) com os dados oriundos do 3.3. Medidas de centralização e
processo dispersão
8. Identificar as características dos produtos 3.3.1. Média
e processos e seus pontos de controle 3.3.2. Mediana
9. Monitorar a eficácia do produto e 3.3.3. Amplitude
processo
3.3.4. Desvio padrão
10. Identificar possíveis desvios no processo
com base nos resultados do 4. Polígono de frequência
monitoramento 4.1. Definição
11. Propor ajustes no processo de acordo 4.2. Construção
com os desvios detectados
5. Distribuição normal
12. Gerar relatório com os resultados do
monitoramento do produto e processo 5.1. Origem da curva normal
13. Interpretar cartas de controle de produto 5.2. Medidas de centralização e
e processo dispersão
14. Calcular as capacidades do processo e 5.3. Características da curva normal
da máquina 5.4. Propriedades da curva normal: áreas
15. Interpretar curva de distribuição normal e médias
para identificar produtos não conformes 6. Cartas de controle
16. Realizar a gestão do planejamento 6.1. Definição
avançado da qualidade (APQP)
6.2. Estabilidade do processo
6.3. Diário de bordo
41
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
MONITORAMENTO DO PRODUTO E DO PROCESSO: 180 horas
Capacidades Sociais, Organizativas e 7. Cartas de controle para variáveis
Metodológicas
7.1. Construção com valores médios
1. Demonstrar capacidade de análise critica
7.2. Plano de coleta de dados
(9)
7.3. Definição do tamanho da amostra
2. Demonstrar organização com as
informações (11) 7.4. Formas de coleta de amostra
3. Demonstrar iniciativa (7) 7.5. Frequência de retirada das amostras
4. Demonstrar raciocínio lógico (9) 7.6. Tipos de carta de controle para
variáveis
5. Demonstrar visão sistêmica (4)
7.7. Construção e interpretação da carta
6. Trabalhar em equipe (8)
de média e de amplitude
7. Demonstrar rigor técnico
7.8. Análise da estabilidade do processo
8. Estudos de capacidade do processo
8.1. Definição
8.2. Preenchimento do papel normal
8.3. Cálculo de capacidade do processo
8.4. Índice de Capacidade Potencial do
Processo – Cp
8.5. Índice de Capacidade Real do
Processo – Cpk
8.6. Determinação da porcentagem de
itens fora da especificação
9. Estudos da capacidade potencial da
máquina
9.1. Definição
9.2. Cuidados que antecedem o
demonstrativo da capacidade
9.3. Procedimento operacional
9.4. Cálculo de Capacidade de Máquina
Real e Potencial – Cm e Cmk
9.5. Classificação final da Máquina
10. Estudo da capacidade potencial do
processo
10.1. Definição
10.2. Procedimento operacional
10.3. Cálculo da Capacidade Potencial
do Processo – Pp e Ppk
10.4. Limitações do procedimento
11. Cartas de controle para atributos
11.1. Definição
42
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
MONITORAMENTO DO PRODUTO E DO PROCESSO: 180 horas
11.2. Tipos
11.3. Construção das Cartas de
Atributos
11.3.1. “np”
11.3.2. “p”
11.3.3. “c”
11.3.4. “u”
12. Monitoramento da eficácia do
processo por meio de pré-controle:
Gráfico do Farol
12.1. Definição
12.2. Cálculo dos Limites e Zonas
12.3. Etapas de Construção
12.4. Critérios para ajustes no processo
12.5. Recálculo das frequências de
coletas das amostras
12.6. Limitações de uso do Pré Controle
12.7. Significado Estatístico do Pré
Controle
13. Monitoramento do desempenho do
produto por meio de inspeção
13.1. Definição
13.2. Critérios
13.3. Satisfação de clientes
13.4. Atendimento as características
especificadas para o produto e
serviço
13.5. Procedimentos
13.5.1. Inspeção 100%
13.5.2. Inspeção amostral
13.5.3. Inspeção de recebimento
13.5.4. Inspeção de expedição
13.6. Autocontrole
13.6.1. Definição
13.6.2. Procedimentos de
execução
14. APQP – Planejamento Avançado da
Qualidade, do Produto e Plano de
Controle
43
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
MONITORAMENTO DO PRODUTO E DO PROCESSO: 180 horas
14.1. Definição
14.2. Aplicação
14.3. Fases
14.3.1. Planejamento e definição
do programa
14.3.2. Verificação do projeto e
desenvolvimento do
produto (DFMEA)
14.3.3. Verificação do projeto e
desenvolvimento do
processo (PFMEA)
14.3.4. Análise Retroalimentação e
Melhorias
14.3.5. Plano de controle
14.3.6. Validação de produto e
processo – Processo de
Aprovação de Peças de
Produção – PPAP
Referências básicas
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de Produção e Operações -
Manufatura e Serviços: Uma Abordagem Estratégica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MONTGOMERY, Douglas C.. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. Rio
de Janeiro, LTC, 2013.
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Gerenciamento de Processos
Produtivos Através de Abordagem Sistêmica. São Paulo: Editora Senai-SP, 2014.
128 p.
Referências complementares
SENAI-SP. Controle de Qualidade Industrial. São Paulo: Editora SENAI-SP, 2015.
POSSARLE, Roberto. Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos (FMEA). São
Paulo: Editora SENAI-SP, 2017.
VIEIRA, Sonia – Estatística para a Qualidade. Rio de Janeiro, Elsevier, 2012.
BERSSANETI, Fernando Tobal. BOUER, Gregório. Qualidade: Conceitos e
Aplicações em Produtos, Projetos e Processos. São Paulo: Blucher, 2015. 189 p.
44
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
DOCUMENTOS DA QUALIDADE: 75 horas
Objetivo geral: Documentos da Qualidade tem como objetivo a aquisição de
capacidades técnicas referentes elaboração, identificação e controle das informações
documentadas do sistema de gestão da qualidade, bem como as capacidades sociais,
organizativas e metodológicas adequadas a diversas situações profissionais.
Competências Específicas e de Gestão
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Definir método para controle dos 1. Informações Documentadas
documentos
1.1 Histórico
2. Elaborar mapeamento de processo
1.2 Definição
3. Elaborar procedimentos da qualidade
1.3 Formato da documentação
4. Elaborar instruções de trabalho
1.4 Identificação,
5. Padronizar documentos da qualidade
1.5 Análise Crítica e aprovação da
conforme normas regulamentadoras
documentação
6. Elaborar procedimentos para aprovação
1.6 Atualização
dos documentos
1.7 Política e Objetivos da Qualidade
7. Controlar versões de documentos em
meio físico e informatizado 1.8 Escopo do Sistema de Gestão da
Qualidade;
8. Informar as partes interessadas sobre as
novas versões dos documentos 1.9 Interação entre processos
9. Garantir que as novas versões de 1.10 Procedimentos;
documentos estejam disponíveis nos 1.11 Instruções de trabalho
locais de uso (meio físico ou eletrônico)
2. Controle de Informação
10. Identificar as versões dos documentos Documentada
para evitar uso não intencional
2.1 Distribuição
2.2 Acesso
Capacidades Sociais, Organizativas e
Metodológicas 2.3 Recuperação
1. Demonstrar capacidade de análise critica 2.4 Uso
(9) 2.5 Armazenamento,
2. Demonstrar organização com as 2.6 Preservação
informações (11)
2.7 Controle das alterações
3. Demonstrar assertividade na
comunicação (8) 2.8 Retenção,
4. Demonstrar iniciativa (7) 2.9 Disposição.
5. Demonstrar raciocínio lógico (9) 2.10 Proteção (segurança)
6. Demonstrar visão sistêmica (4)
7. Trabalhar em equipe (8)
45
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
DOCUMENTOS DA QUALIDADE: 75 horas
Referências básicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO/TR 10013: Diretrizes para
a documentação de sistema de gestão da qualidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
RODRIGUES, Marcos Vinicios. Ações para a qualidade: Gestão Estratégica e
Integrada para a Melhoria dos Processos na Busca da Qualidade e
Competividade. 5. Ed. Rio de Janeiro
Referências complementares
SENAI. Leitura e Interpretação da NBR ISO 9001:2015 - Fundamentos. São Paulo:
Editora SENAI-SP, 2017.
SENAI. Leitura e Interpretação da NBR ISO 14001:2015 – Fundamentos. São Paulo:
Editora SENAI-SP, 2017.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da Qualidade
ISO 9001:2015. Requisitos e Integração com a ISO 14001:2015. São Paulo: Atlas,
2016.
MELO, Carlos Henrique Pereira – ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão da Qualidade
para Operações de Produção e Serviços. São Paulo, Editora Atlas S.A., 2009
46
MÓDULO FINAL
UNIDADE CURRICULAR
MELHORIA CONTÍNUA DE PRODUTO, PROCESSO E SISTEMA: 180 horas
Objetivo geral: Melhoria Contínua de Produto, Processo e Sistema tem como objetivo
a aquisição de capacidades técnicas referentes ao diagnóstico das oportunidades de
ações de melhoria, utilizando metodologias da qualidade, para aumentar a eficiência e
eficácia dos produtos, processos e sistemas, bem como as capacidades sociais,
organizativas e metodológicas adequadas a diversas situações profissionais.
Competências Específicas e de Gestão
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Estratificar indicadores de desempenho 1. Diagnósticos de ações de melhoria
2. Selecionar as ferramentas ou 1.1. Tipos de melhoria
metodologias para a solução do
1.1.1. Melhoramento revolucionário
problema
1.1.2. Melhoramento contínuo
3. Identificar falhas ou modos de falhas no
sistema 1.1.3. Tipos de desperdícios
4. Comparar tecnologias utilizadas nos 1.2. Tipos de falhas
diferentes processos existentes em 1.2.1. Falhas como uma
empresas oportunidade
5. Elaborar plano de ação, considerando as 1.2.2. Medição de falhas
partes interessadas e as áreas
envolvidas 1.2.3. Mecanismos para detectar
falhas – Poka Yoke
6. Avaliar leiaute para identificação de
desperdícios 1.3. SWOT - forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
7. Elaborar plano de investimentos
1.4. Benchmarking
8. Elaborar planilha de custos
2. Ferramentas e metodologias para
9. Verificar viabilidade do plano de melhoria melhorias
10. Elaborar cronograma de atividades, 2.1. Mapa Mental
inclusive com uso de softwares
específicos. 2.2. Kaizen,
11. Aplicar técnicas e procedimentos 2.3. MASP
específicos da empresa na implantação 2.4. PDCA
do plano de ação
2.5. DMAIC (6 Sigmas)
12. Simular a implantação do plano de ação
para verificação da sua eficácia 3. Etapas para realização de melhorias
13. Efetivar a padronização das mudanças 3.1. Análise das partes interessadas
nos documentos (procedimentos, (stakeholders)
instruções de trabalho, plantas etc) 3.2. Etapas de realização
14. Implementar a padronização das 3.3. Sequencialização das ações
melhorias por extensão nos documentos
relacionados aos processos, produtos e 3.4. Matriz de prioridades
sistemas similares 3.5. Definição de prazos
3.6. Definição de entregas
Capacidades Sociais, Organizativas e 3.7. Matriz de responsabilidades
Metodológicas
3.8. Análise do caminho crítico - PERT -
1. Demonstrar capacidade de análise critica
47
MÓDULO FINAL
UNIDADE CURRICULAR
MELHORIA CONTÍNUA DE PRODUTO, PROCESSO E SISTEMA: 180 horas
(10) CPM
2. Demonstrar organização com as 3.9. Aplicativos para planejamento e
informações (10) monitoramento
3. Ter assertividade na comunicação (10) 3.9.1. Cronogramas, datas, prazos,
caminho crítico,
4. Demonstrar iniciativa (9)
responsabilidades
5. Demonstrar raciocínio lógico (10)
3.9.2. Organização de mapas
6. Demonstrar visão sistêmica (11) mentais
7. Trabalhar em equipe (10) 4. Documentação das ações de melhoria
4.1. Plano de ação
4.2. Planilhas de custos
5. Indicadores de Desempenho
5.1. Definição de Indicadores
5.2. Interpretação de Indicadores
5.2.1. Produtividade
5.2.2. Eficiência
5.2.3. Qualidade
6. Plano Logístico
6.1. Definição de Rota
6.1.1. VSM – Value Stream Map
6.1.2. Diagrama espaguete
6.2. Custos com deslocamento
6.2.1. Movimentação interna
6.2.2. Serviços externos
6.3. Custos com hospedagem
6.3.1. Estoque
6.3.2. Assistência ao cliente
6.4. Estudo financeiro
6.4.1. Mão de obra
6.4.2. Materiais
6.4.3. Horas do processo
6.4.4. Maquinas, equipamentos e
infraestrutura
6.4.5. Contratação de serviços
48
Referências básicas
WERKEMA, Cristina. Métodos PDCA e DMAIC e suas ferramentas analíticas. Rio de
Janeiro: Editora Elsevier Brasil, 2013.
WERKEMA, Cristina. Criando a Cultura Lean Seis Sigma. Rio de Janeiro. Elsevier,
2012
Referências complementares
SENAI. Método de Análise e Solução de Problemas (MASP) – Fundamentos. São
Paulo. Editora SENAI-SP, 2017.
ROCHA, Alexandre Varanda. Gestão da Qualidade e Processos. Rio de Janeiro.
Editora FGV, 2012.
SMALLEY Art; SOBEK II, Durward K. Entendendo o pensamento A3: Um
componente crítico do PDCA da Toyota. Porto Alegre. Bookman, 2010
Jr, João Batista de Azevedo. Fundamentos da Qualidade. São Paulo. Editora SENAI,
2016
49
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
GESTÃO DE PESSOAS: 75 horas
Objetivo geral: Gestão de Pessoas tem como objetivo a aquisição de capacidades
técnicas referentes a condução de equipes, buscando o consenso dos envolvidos, a
negociação de prazos e responsabilidades, bem como as capacidades sociais,
organizativas e metodológicas adequadas a diversas situações profissionais.
Competências Específicas e de Gestão
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Conduzir equipes de acordo com os 1. Liderança
interesses da empresa
1.1 Estilos de liderança
2. Mediar os interesses individuais da
1.1.1 Autocrático
equipe de acordo com o objetivo do
projeto 1.1.2 Democrático
3. Apresentar os resultados das ações de 1.1.3 Liberal
melhorias para as partes interessadas 1.2 Perfil do líder
4. Entrevistar agentes do processo em 1.2.1 Humano
função do problema a ser melhorado
1.2.2 Educador
5. Definir pessoas para compor a equipe
multifuncional 1.2.3 Treinador
6. Avaliar o desempenho das pessoas 1.2.4 Comunicador
7. Negociar com as partes interessadas a 1.2.5 Gestor de mudanças
implantação das ações de melhoria 1.3 Diferenças individuais
8. Dar feedback aos agentes do processo 1.3.1 Definição
1.3.2 Preconceitos
Capacidades Sociais, Organizativas e 1.3.3 Julgamento
Metodológicas
1.3.4 Rotulagem de pessoas
1. Demonstrar organização com as
informações (10) 1.4 Percepção
2. Demonstrar assertividade na 1.4.1 Definição
comunicação (10) 1.4.2 Ilusões perceptivas
3. Demonstrar iniciativa (9) 1.4.3 Organização perceptiva
4. Demonstrar visão sistêmica (11) 1.5 Comunicação interpessoal
5. Trabalhar em equipe (10) 1.5.1 Estrutura da personalidade
1.5.2 Subdivisão dos estados de
ego
1.5.3 Transações
2. Administração de Conflitos
2.1 Identificação
2.2 Formas
2.3 Visão positiva do conflito
2.4 Possíveis causas do conflito
50
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
GESTÃO DE PESSOAS: 75 horas
2.5 Níveis de conflito
2.6 Tipos de conflito
2.7 Áreas de conflito
2.8 Conflitos interpessoais nas
organizações
2.9 Consequências do conflito
3. Condução de reuniões
3.1 Definições dos objetivos
3.2 Tipos
3.2.1 Formais
3.2.2 Informais
3.3 Preparação e estratégias
3.3.1 Seleção de participantes
3.3.2 Definição da pauta
3.3.3 Escolha do local
3.3.4 Definição de recursos
3.4 Desenvolvimento
3.5 Registro da memória
4. Entrevistas
4.1 Tipos
4.1.1 Por estrutura (fechada)
4.1.2 Focalizada (semi-estruturada
ou semi-dirigida)
4.1.3 Informal (aberta ou não-
estruturada)
4.2 Diretrizes para a realização da
entrevista
4.3 Plano geral de entrevistas
4.3.1 Definição de estratégias
4.3.2 Definição de recursos
4.3.3 Uso eficiente do tempo
5. Avaliação de Desempenho: Análise
de conhecimento técnico e perfil de
comportamento
5.1 Definição do perfil
5.2 Critérios de avaliação
5.3 Estratégias de avaliação de
desempenho
51
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
GESTÃO DE PESSOAS: 75 horas
6. Feedback
6.1.1 Tipos
6.1.2 Procedimentos
7. Negociação
7.1 Estilos e princípios de negociação
7.2 Questões preliminares de uma
negociação
7.3 Táticas/estratégias de negociação
7.4 Atitudes que devem ser evitadas ao
negociar
7.5 Administração de interesses
7.5.1 Abordagens
7.5.2 Técnicas de administração da
divergência
7.5.3 Técnicas de administração da
interdependência
7.5.4 Barganha distributiva e
integrativa
7.5.5 Técnicas de barganha
Referências básicas
SENAI-SP. Liderança. São Paulo. Editora SENAI-SP, 2014.
MACÊDO, Ivanildo Izaias De. Gestão de Pessoas. São Paulo. Editora FGV, 2012.
Referências complementares
MARTINELLI, Dante P.; ALMEIDA, Ana Paula de. Negociação e solução de
conflitos. São Paulo: Atlas, 1998.
TONET, Helena Correa. Liderança e Gestão de Pessoas em Ambientes
Competitivos. São Paulo. Editora FGV, 2012.
STOECKICHT , Ingrid Paola. Negociação. São Paulo. Editora FGV, 2009.
ROBBINS, Stephen. A verdade sobre gerenciar pessoas: e nada mais que a
verdade. São Paulo: Pearson Education, 2003.
52
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
AUDITORIA DE PRODUTO, PROCESSO E SISTEMA: 120 horas
Objetivo geral: Auditoria de Produto, Processo e Sistema tem como objetivo a
aquisição de capacidades técnicas referentes ao planejamento e a realização de auditoria,
tendo em vista a verificação da conformidade do produto, do processo e do sistema de
gestão, bem como as capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a
diversas situações profissionais.
Competências Específicas e de Gestão
Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Preparar auditorias de produto, de 1. Auditoria - Norma NBR 19011
processo e de sistema.
1.1. Definição
2. Analisar registros de auditorias anteriores
1.2. Princípios
3. Analisar a documentação técnica
1.3. Gerenciamento
aplicável aos produtos, processos e
sistemas que fazem parte do escopo da 1.4. Atividades
auditoria 1.4.1. Preparo
4. Elaborar plano de auditoria 1.4.2. Condução
5. Elaborar lista de verificação a ser 1.5. Competências e comportamento do
utilizada durante a realização da auditor
auditoria
2. Auditoria do produto
6. Elaborar itinerário para a realização da
auditoria 2.1. Preparo do plano
7. Verificar a conformidade do produto, do 2.2. Análise do processo de inspeção
processo e do sistema 2.3. Condução de auditoria
8. Identificar correlações entre as variáveis 2.3.1. Documental
e seus impactos no produto
2.3.2. Física
9. Registrar os resultados da avaliação do
produto (conformidades e não- 2.4. Registros de auditoria
conformidades) 3. Auditoria do processo
10. Avaliar se o processo está sendo 3.1. Preparo do plano de auditoria
executado de acordo com o projeto
3.2. Análise das características do
11. Identificar correlações entre os processo
parâmetros e seus impactos no
desempenho do processo 3.3. Condução de auditoria
12. Verificar se as metas estabelecidas 3.3.1. Documental
estão relacionadas com os objetivos 3.3.2. Física
corporativos
3.4. Registros de auditoria
13. Entrevistar o auditado
4. Auditoria do sistema
14. Analisar o conjunto das não
conformidades apontadas durante o 4.1. Preparo do plano de auditoria
período de auditoria 4.2. Análise das características do
15. Elaborar relatórios com as constatações sistema
da auditoria, em função das evidencias 4.3. Condução de auditoria
coletadas e padrões utilizados
4.3.1. Documental
16. Comunicar as conformidades, não
53
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
AUDITORIA DE PRODUTO, PROCESSO E SISTEMA: 120 horas
conformidades e oportunidades de 4.3.2. Física
melhoria identificadas na auditoria
4.4. Registros de auditoria
Referências básicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 19011, Diretrizes
para Auditorias de Sistemas de Gestão Rio de Janeiro, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001, Sistemas de
Gestão da Qualidade- Requisitos Rio de Janeiro, 2015.
Referências complementares
MELO, Carlos Henrique Pereira – ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão da Qualidade
para Operações de Produção e Serviços. São Paulo, Editora Atlas S.A., 2009
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/TS 16949, Sistemas
de gestão da qualidade- Requisitos particulares para aplicação da ABNT ISO
9001:2008 para organizações de produção automotiva e peças de reposição
pertinentes Rio de Janeiro, 2010.
54
f) Organização de Turmas
g) Estágio Supervisionado
55
Decreto Federal nº 5.598/2005, no §1º do artigo 11 da Portaria nº 723/2012, e cuja
circunstância de desenvolvimento é descrita como “condições laboratoriais” na oferta
disposta no Catálogo Nacional de Aprendizagem Profissional – CONAP (anexo I da
referida portaria), tais atividades são compreendidas dentro do SENAI, conforme
modelo de operacionalização A (apresentado a seguir). Neste caso, as atividades
teóricas e práticas atenderão à distribuição de carga horária prevista na Portaria
723/2012 no modelo 50% de atividades teóricas e 50% de atividades práticas.
Modelos de Operacionalização
56
PROGRAMA DE
SENAI EMPRESA
MODELOS APRENDIZAGEM
Carga horária Teórica Carga horária Prática Carga horária Prática Carga horária TOTAL
Outros modelos que atenderem às exigências legais quanto às porcentagens das cargas
horárias referentes à teoria e à prática, bem como formação preliminar, também poderão ser
ofertados, desde que submetidos à validação da Gerência de Educação.
II. Atenção deve ser dada às normas técnicas, de qualidade, de preservação ambiental,
de saúde e segurança no trabalho e, em especial, o disposto pelo Decreto Federal nº
6.481, de 12 de junho de 2008;
57
Aprendizagem”, no qual constarão as atividades a serem desenvolvidas pelo
aprendiz na empresa, nos termos do §1º do artigo 23 do Decreto Federal nº
5.598/2005;
IV. As atividades deverão ser planejadas de forma articulada àquelas realizadas na fase
escolar do SENAI, à luz do disposto pelo §1º do artigo 10 da Portaria nº 723/2012,
evitando-se a hipótese de ineditismo, e em prol da maior abrangência possível de
experiências (sem prejuízo do disposto no inciso II), tendo em vista confrontar a
amplitude do plano de curso com a diversidade produtiva e ou tecnológica da
empresa. Assim, de forma a evitar casos de rotinização e precarização, convém
antes discutir a redução da prática profissional suplementar na empresa ou até
mesmo sua eliminação;
VII. As atividades práticas na empresa não poderão ser desenvolvidas após a fase
escolar em atenção ao disposto pelo art. 11 da Portaria 723/2012, de forma a evitar
a sistemática de prática profisisonal na empresa subsequente à fase escolar. Na
melhor das hipóteses, tais atividades deverão coincidir seu término no mesmo dia;
na pior, na mesma semana. Portanto, as atividades práticas na empresa
em períodos de recesso de atividades do SENAI, não coincidentes com as férias
trabalhistas, nos termos do §2º do artigo 136 da CLT, são perfeitamente possíveis,
desde que respeitado o limite de jornada diária de 6 horas, nos termos do art. 432
da CLT.
58
Em conformidade com o artigo 36 da Resolução CNE/CEB nº 6/12, a Unidade Escolar:
59
Para o Curso Técnico de Qualidade foi elaborada, pela Gerência de Inovação e de
Tecnologia – GIT, uma descrição dos ambientes contemplando a infraestrutura necessária
para o desenvolvimento do curso. Esta descrição está disponível para download no Sistema
de Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos do SENAI-SP – SGSET.
9
Conforme disposto nas Indicações CEE nºs 08/00 e 64/07.
60
O diploma de técnico é conferido ao concluinte da habilitação profissional de Técnico em
Qualidade que comprove conclusão do ensino médio.
O aluno que não comprovar a conclusão do ensino médio receberá uma declaração da qual
deverá constar que o diploma de técnico só será fornecido após o atendimento às
exigências da legislação vigente.
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COMITÊ TÉCNICO SETORIAL DA ÁREA DE GESTÃO
Data: 23 e 24 de maio de 2012
Representantes do SENAI/SP:
Representantes de empresas:
Observadores:
Coordenação:
Diretoria Técnica