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Aula 01 Ebserh Nacional - Prova Hu-Ufs Promocional Interpetaçao de Texto
Aula 01 Ebserh Nacional - Prova Hu-Ufs Promocional Interpetaçao de Texto
Todo mundo sabe que ler é essencial, mas a maioria acha muito difícil e
cansativo. Com o intuito de despertar ou reforçar o seu interesse pela
LEITURA, traremos em cada aula um motivo pelo qual esse método é, sem
dúvidas, o mais afetivo dentre todos os métodos de aprendizagem.
O curso ora proposto permite que você aprenda aquilo que realmente é
cobrado nas provas do Instituto AOCP, de maneira esquematizada, clara,
objetiva e direcionada. Economiza-se tempo e se ganha efetividade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Legislação Aplicada ao SUS
Nº Aulas Datas
1 Evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil e a
construção do Sistema Único de Saúde (SUS) – princípios, diretrizes e Disponível
arcabouço legal.
2 Constituição Federal, artigos de 194 a 200. 05/01/15
3 Lei Orgânica da Saúde ‐ Lei nº 8.080/1990. 12/01/15
4 Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011. 19/01/15
5 Lei nº8.142/1990. Controle social no SUS. 3 Resolução 453/2012 do
26/01/15
Conselho Nacional da Saúde.
6 Determinantes sociais da saúde. 02/02/15
7 Sistemas de informação em saúde. 09/02/15
Nº Aulas Datas
1 Aspectos Gerais da EBSERH. Disponível
2 Capital Social e dos Recursos da EBSERH. Competências da EBSERH.
Exercício Social da EBSERH. Demonstrações Financeiras e Lucros da 12/01/15
EBSERH. Organização Interna e Pessoal da EBSERH.
3 Órgãos Estatutários da EBSERH. 22/01/15
4 Especificidades do Regimento Interno da EBSERH. Comissões da EBSERH.
29/01/15
Auditoria Interna da EBSERH. Diretorias da EBSERH.
Nº Aulas Datas
1 Resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos e porcentagens. 16/01/15
2 Raciocínio lógico-matemático: proposições, conectivos, equivalência e
implicação lógica, argumentos válidos (parte I). Raciocínio lógico-
30/01/15
matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica,
argumentos válidos (parte I).
3 Resolução de problemas envolvendo sequências (com números, com
13/02/15
figuras, de palavras).
4 Resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos e porcentagens. 20/02/15
Língua Portuguesa
Nº Aulas Datas
1 Testando os seus conhecimentos – Prova comentada na integra – HU-UFS Disponível
e HU-UFGD (Instituto AOCP) .
2 Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto 12/01/2015
de vista do autor; significação contextual de palavras e expressões; relações
entre ideias e recursos de coesão; figuras de estilo.
3 Classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, 17/01/2015
verbos, advérbios, preposições, conjunções, interjeições.
4 21/01/2015
Sintaxe: estrutura da oração e estrutura do período.
5 27/01/2015
Concordância (verbal e nominal).
6 02/02/2015
Regência (verbal e nominal).
7 06/02/2015
Crase.
8 Colocação de pronomes 10/02/2015
9 Pontuação. 15/01/2015
10 Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, divisão 20/20/2015
silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos e consonantais,
dígrafos.
O nosso curso será composto por aulas divididas por assuntos, nas quais
trabalharemos a fundamentação teórica associada à resolução de questões
comentadas. No entanto, a resolução de provas na íntegra da banca responsável pelo
concurso é fundamental para o treino e raciocínio interpretativo. As duas estratégias
se complementam.
Marcelo Gleiser
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que
nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira
entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se
nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações
químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se
nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que
existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem
intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios
conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem
cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar
com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois
pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a
gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o
comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o
Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos
da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser
inexplicável.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/12/1385521- sobre-a-origem-de-
tudo.shtml.
c) do pronome eu.
d) do pronome você.
e) do substantivo pais.
a) consecução.
b) conclusão.
c) contraste.
d) condição.
e) concessão.
e) “Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira
entidade viva.”
b) tal como for substituída por assim como, em “Tal como você e eu...”
c) Por isso que for substituída por Por isso, em “Por isso que muitos físicos...”
e) Como que for substituída por como, em “Como que tudo pode vir do nada?”
e) A combinação é inevitável, uma vez que, nos seus primórdios, o Universo inteiro
era pequeno o bastante...
a) regência nominal.
b) concordância verbal.
c) concordância nominal.
d) sintaxe de colocação pronominal.
e) regência verbal.
COMENTÁRIOS E GABARITOS
c) do pronome eu.
d) do pronome você.
e) do substantivo pais.
COMENTÁRIOS:
Em regra, sempre que você se deparar com as palavras atrativas citadas nos
exemplos acima, a próclise será obrigatória. Entenda-se por próclise a colocação do
pronome antes dos verbos na seguinte sequencia:
COMENTÁRIOS:
Veja: Na alternativa [a], a expressão “Lá, nos deparamos...” jamais poderia ser
“Lá, em os deparamos...”! Percebeu! Assim, não estamos diante de “preposição +
artigo”, mas, sim, diante de um pronome.
Gabarito: nesses termos, a alternativa [a] é única que apresenta uma análise
inadequada para o termo sugerido.
a) raramente.
b) mais que.
c) além do que.
d) mais ou menos.
e) ainda que.
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Muita atenção nesse tipo de abordagem das bancas. Hoje, não se busca a
classificação literal de conjunções, preposições, advérbios etc. A tendência atual é
buscar a relação semântica (de sentido) que os vocábulos emprestam às orações.
Esse foi uma das questões mais maliciosas do Instituto AOCP. Não se engane:
a banca buscará o seu erro, é assim que serão selecionados os candidatos a
ocuparem o número de vagas em um concurso.
COMENTÁRIOS:
Na letra [a], a palavra “se” não se refere a nenhuma das pessoas do discurso
(pessoa que fala, pessoa com quem se fala e pessoa – ou coisa – a respeito da qual se
fala), não podendo, por isso, ser classificada como pronome, já que este tem por
função substituir ou fazer referência a tais pessoas. O “se”, aqui, é conjunção
subordinada condicional.
Na letra [c], temos uma conjunção concessiva. São alguns exemplos desse
tipo de conjunção: que, embora, ainda que, bem que, se bem que... Elas subordinam
ideias contrárias, criam uma oposição entre a oração principal e a subordinada.
Podemos dizer ainda que elas se referem a um fato que poderia ter sido evitado na
oração principal, mas que não o foi, ex.: “Embora estivesse armado, não impediu o
marginal”. Memorize-as, é de fundamental importância.
Na letra [d], temos novamente uma conjunção condicional. Aliás, não existe
“se” como pronome interrogativo. Estes são os pronomes: quem, quais, que etc. Os
advérbios também podem ser classificados como interrogativos, como observado na
seguinte oração: “Onde [ideia de lugar] estão aqueles olhos negros?”
e) “Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira
entidade viva.”
COMENTÁRIOS:
Na letra [a], você precisaria voltar ao texto para ler o contexto, pois, embora
haja uma expressão partitiva, “uma série de”, não é ela que definirá a concordância
correta. Vejamos o fragmento textual em que a expressão está inserida:
Na letra [e], temos o verbo “existir”, que é intransitivo, ou seja, não necessita
de complemento, já que tem predicação completa. Assim, “uma continuidade nessa
história” é o sujeito da oração e não objeto direto. Como o sujeito encontra-se no
singular, o verbo obrigatoriamente também deverá ficar no singular.
b) tal como for substituída por assim como, em “Tal como você e eu...”
c) Por isso que for substituída por Por isso, em “Por isso que muitos físicos...”
e) Como que for substituída por como, em “Como que tudo pode vir do nada?”
COMENTÁRIOS:
“O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a
uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade.
Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam
que o Universo veio do ‘nada’”.
Substituindo-se “por isso que” por “por isso” o sentido permanece o mesmo.
Na letra [e], a palavra “que” apenas serve para realçar a pergunta, sendo a sua
presença na oração dispensável, tanto sintática quanto morfologicamente. Assim, a
substituição está correta.
COMENTÁRIOS:
São exemplos de tais conjunções: que, porque, porquanto, como (no começo
da oração), se, no sentido de “já que”, desde que, pois que, visto que, visto como,
uma vez que, como que, como quer que, de modo que etc. A única alternativa em
que a substituição conservaria a relação de causalidade é a letra [e].
a) regência nominal.
b) concordância verbal.
c) concordância nominal.
d) sintaxe de colocação pronominal.
e) regência verbal.
COMENTÁRIOS:
A letra [c] também pode ser descartada porque o caso não é de concordância,
mas, sim, de regência nominal.
Quem tem dúvida, tem-na “sobre”, “de” ou “acerca de” algo. Faltou, assim, a
preposição que é regida (exigida) pelo nome (substantivo) “dúvida”.
COMENTÁRIOS:
ANÁLISE DA PROVA:
Por outro lado, a banca explorou bastante outros assuntos também muitos
explorados em concursos recentes, é o caso dos pronomes (identificação, emprego e
colocação) e das conjunções, particularmente o reconhecimento do valor semântico
que elas estabelecem entre as orações. Estes itens foram exaustivamente
trabalhados nas aulas nº 04, 09, 10 e 11. Àqueles que leram essas aulas certamente
não erraram essas questões.
Cabe ressaltar que a prova aplicada para outros cargos de nível superior, por
exemplo, para o cargo de advogado, no mesmo concurso para o Hospital da
Universidade Federal de Sergipe, apresentou um grau de dificuldade bem superior,
exigindo do candidato conhecimentos de interpretação, semântica e sintaxe.
Resumo da ópera: muito embora a banca AOCP, naquilo que cobra na prova,
siga o mesmo padrão, não podemos negligenciar nenhum assunto. Melhor dizendo,
mesmo não podendo prever quais questões serão cobradas, podemos definir a
metodologia como cada assunto será explorado. Essa, inclusive, é a regra de ouro
para a realização de uma boa prova.
Então minha amiga, meu amigo, mergulhe de cabeça nas provas anteriores das
bancas responsáveis pelo concurso de sua escolha, especialmente as mais recente, e
dê preferência à resolução comentada.
Outra dica refere-se ao site QUESTÕES NA SAÚDE, que foi desenvolvido para
que você complemente a sua preparação e possa praticar exaustivamente através de
milhares de questões anteriores divididas por assunto. Basta acessar
www.questoesnasaúde.com.br.
Chegamos ao final da nossa primeira aula e esperamos que você tenha obtido
um bom desempenho. Caso tenha apresentado muitas dificuldades, não desanime,
pois teremos muitas aulas pela frente, e sugerimos que você dispense um pouco
mais de tempo para os conteúdos de português.