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(EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA)
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Sumário
Capítulo 01 BIBLIOLOGIA
Capítulo 02 A ESCRITA
Capítulo 05 OS ESCRITORES
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CAPÍTULO 01
BIBLIOLOGIA
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
– João 1:1
A Bíblia é o livro sagrado do Cristianismo. Ela é o livro mais famoso e mais
produzido no mundo. Seus 66 livros foram escritos por mais de 40 pessoas,
das mais diferentes profissões, culturas e nacionalidades, durante um perí-
odo de cerca de 1.500 anos.
Nela se encontram os mais variados gêneros literários, como histórias, bio-
grafias, leis, poesias, hinos, canções, provérbios, cartas, sermões, profecias
e visões, que mostram como Deus se relaciona com a humanidade. Sua in-
crível uniformidade faz da Bíblia um livro singular, que só poderia ter sido
escrito sob inspiração divina.
De fato, ela mesma reivindica uma inspiração especial de Deus: a expressão
"e Deus disse", ou equivalente, ocorre mais de 2.600 vezes.
Que é a Bíblia? Um simples olhar lançado sobre o índice basta para ver que
ela é uma "biblioteca", uma coleção de livros muito diversos. Quando se
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Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus
inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo.
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Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque
medito nos teus testemunhos. 100Sou mais prudente que os
idosos, porque guardo os teus preceitos”.
O estudante da Bíblia deve ter o cuidado de não ceder à tentação de estu-
dar assuntos isolados dos Livros Sagrados sem ter um conhecimento geral
do todo. O estudo esfacelado só traz prejuízos, pois, defrauda o estudante
que não aproveitara em nada as horas de estudo. Há muita gente preocu-
pada em estudar Escatologia (estudo das ultimas coisas), quando ainda não
conhece os livros da Bíblia e a história da redenção. Todo estudo deve ser
sistemático.
Conhecer a Bíblia sem conhecer o Espírito Santo que a inspirou, leva o ho-
mem ao formalismo. Conhecer o Espírito Santo e não conhecer a Bíblia leva
o homem ao fanatismo. Em nossa mente deve estar sempre viva a exorta-
ção do Senhor Jesus: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder
de Deus" (Mt 22.29). Ao estudar a Bíblia há o grande privilegio de se ter o
Autor ao lado para esclarecer duvidas e orientar nas questões obscuras (Jo
16.13). O brado de alerta do profeta Oséias continua ecoando nos quatro
cantos da terra: "Conheçamos/ e prossigamos em conhecer ao penhor"
(Os 6.3a).
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CAPÍTULO 02
A ESCRITA
I. OS LIVROS ANTIGOS
A. A ESCRITA
Cria-se que a escrita fora desconhecida nos primórdios da história,
porém, a pá dos arqueólogos vem-nos revelar que registros escritos
de importantes acontecimentos foram feitos desde a alvorada da his-
tória.
1. ESCRITOS ANTEDILUVIANOS
Há uma tradição entre os árabes e judeus de que Enoque foi o in-
ventor da escrita. A arqueologia revelou que um antigo rei babilô-
nico gostava de ler os escritos da época do dilúvio. Assurbanipal,
fundador da grande biblioteca de Nínive, referiu-se a inscrições de
antes do Dilúvio.
O Dr.Langdon, encontrou em QUIS, uma placa pictográfica com
inscrições pré-diluviana.
O Dr.Woolley, achou em UR, sinetes de origem antediluviana com
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2. TABUINHAS DE ESCREVER
Provavelmente eram pranchetas feitas de madeira ou marfim. Fo-
ram usadas por Isaías (Is 30.8) e Habacu-
que (Hc 2.2). A mais antiga tabuinha até o
momento encontrada, em NIRUND, na
Assíria, acha-se inscrita com uma longa
composição de 6.000 linhas e é datada de
cerca de 705 a.C.. As tabuinhas foram as precursoras dos quadros
negros. Eram muito empregadas no mundo greco-romano (Lc 1.63
- gr.: pinakidion - uma pequena tabuinha de escrever).
3. TABLETES DE ARGILA
Eram placas ou tijolos (heb.: LEBHENÃ) de argila semelhantes aos
tabletes usados para planejamento ou
pesquisas na Babilônia, muito parecido
com uma telha plana. Foi empregado por
Ezequiel (Ez 4.1).
4. OSTRACAS
Cacos de vasos ou ostracas era outro material de escrita bastante
comum. Cacos usados para
registros de negócios e
memorando foram encon-
trados em Samaria, perten-
centes à época de Jeroboão II.
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5. PAPIRO
Era extraído de uma planta aquática do mesmo nome, parecido
com o junco. A entrecasca era retira-
da em forma de tiras e colocadas na
vertical (justapostas), depois coloca-
va-se outras tiras na horizontal, en-
tão, batia-se com um martelo de ma-
deira até formar uma placa única que
servia de escrita. Do papiro deriva o
termo "papel". Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C.. Há várias
menções desse material na Bíblia (Êx 2.3; Jó 8.11; Is 18.2; II Jo 12).
6. PERGAMINHO
É a pele de animais curtida e preparada para escrita. Um pedaço
de pergaminho, usualmente media 25 centí-
metros de largura por 10 centímetros de com-
comprimento (25 cm x 10 cm). É um material
superior ao papiro, porém de uso mais recen-
te (cerca de 1288 a.C.), Foi pouco usado pe-
los egípcios e babilônicos, mas de largo em-
prego entre os hebreus. Paulo fez uso de
pergaminhos (// Tm 4.13)
Obs.: Essas informações complementares são apenas para mostrar
como, no início da história humana, os homens registravam os even-
tos importantes. Podemos deduzir que alguns eventos do livro do
Gênesis foram registrados e, Moisés os utilizou. Em Gênesis 5.1, Moi-
sés cita o livro da genealogia de Adão, escritos que provavelmente
chegou até ele.
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CAPÍTULO 03
tal como foi vivida e pensada por Israel até o século II a.C..
O antigo povo judaico, cuja dispersão se acelerou com a destruição
de seu centro religioso, Jerusalém, em 70 e 135 d.C., prolonga-se na
comunidade judaica, cuja história movimentada e frequentemente
trágica se desenvolve na maior parte do tempo em terra de exílio. As
diversas tendências que o animam, todas têm por fundamento a Es-
critura e notadamente a Lei, venerada como a própria palavra do Se-
nhor.
Os judeus a leem e sobre ela fundamentam sua prática no quadro de
tradições que, lançando raízes na vida do antigo Israel, foram redigi-
das após a ruína da nação e inseridas na literatura rabínica.
Ao mesmo tempo em que viu o desaparecimento da nação judaica, o
século I assistiu ao nascimento da comunidade cristã, que se afastou
progressivamente do judaísmo.
Para os cristãos, a história do povo de Deus tinha encontrado cum-
primento em Jesus de Nazaré; foi por Ele que Deus reuniu as pessoas
de todas as origens para formar um povo regido por uma nova Alian-
ça, um novo Testamento. Era uma aliança definitiva; em contraparti-
da, fazia da Aliança que regia Israel uma etapa que, embora indispen-
sável, estava destinada a ser superada.
Os cristãos denominaram-na de antiga Aliança e deram ao conjunto
dos livros bíblicos recebidos de Israel o nome de Antigo Testamento
(2 Co 3.14), enquanto os livros que falavam da pessoa e da mensa-
gem de Jesus formavam o Novo Testamento.
Os discípulos de Jesus e seus sucessores imediatamente que redigi-
ram o Novo Testamento viam em Jesus aquele que concretizaria a
esperança de Israel e responderia à expectativa universal tal qual ex-
pressa no seio desse próprio povo. Com toda naturalidade, utilizaram
a linguagem dos livros sagrados de Israel com toda a sua densidade
histórica e experiência religiosa acumulada no decorrer dos séculos.
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B. O VOCÁBULO BÍBLIA
O Vocábulo Bíblia não é encontrado nas páginas das Sagradas Escritu-
ras, mas somente em sua capa. Sua origem vem do vernáculo grego.
1. BIBLOS (grego) - Folha de papiro preparada para escrita.
2. BIBLION (grego) - Rolo pequeno de papiro ou pergaminho (livro).
3. BÍBLIA (grego) - Plural de biblion, ou seja, a coleção de pequenos
rolos (livros).
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C. TÍTULOS DA BÍBLIA
1. SAGRADAS ESCRITURAS - Rm 1.2; II Tm 3.15
2. ESCRITURAS - Lc 24.27,45 (Testemunho de Jesus sobre o VT)
3. ESCRITURA - Jo 10.25; II Tm 3.16
4. PALAVRA DE DEUS - Mc 7.13; Rm 10.17; Hb 4.12
5. PALAVRA DA VERDADE - // Tm 2.15
6. ESCRITURA DA VERDADE - Dn 10.21
7. O LIVRO DO SENHOR - Is 34.16
Obs.: Outros nomes e títulos são encontrados em toda a Bíblia.
2. O CÓDICE
É um primitivo livro parecido com o forma-
to atual, mas de grandes proporções.
Obs.: Hoje a Bíblia é o Livro mais lido em
todo o mundo e, isso se tornou possível
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CAPÍTULO 04
AS LÍNGUAS ORIGINAIS
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b. O NOVO TESTAMENTO
HEBRAICO
Alguns estudiosos acham que, originalmente, o Evangelho de
Mateus tenha sido escrito em hebraico no seu todo ou ape-
nas as LOGIAS (ensinamentos -Sermão no Monte), de Jesus.
GREGO KOINÊ
É o grego popular, comum. Língua franca das terras do Ori-
ente Próximo e do Mediterrâneo nos tempo dos romanos.
Sendo uma língua flexí-
vel e harmoniosa, era
falada e compreendi-
da por quase todos.
Os Livros do Novo
Testamento foram
escritos em sua tota-
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CAPÍTULO 05
OS ESCRITORES
A. OS ESCRITORES DA BÍBLLA
Desde os tempos mais antigos, Deus fez os homens guardarem um re-
gistro escrito de suas palavras e revelações. Durante um período de
aproximadamente 1400 a 1600 anos, por mais ou menos 40 homens.
Inspirados por Deus, eles deixaram registrado para as gerações vin-
douras a Palavra Eterna de IHAVÉH. Foram homens dos mais variados
segmentos da sociedade, tais como: Rei, camponês, pescador, médi-
co, teólogo, sacerdote, legislador, profeta, cobrador de impostos,
etc...
Os Livros foram escritos em épocas, ambientes e circunstâncias as
mais diversas, no entanto, formam apenas um único livro, com um
único e grande tema. Deus foi o autor, tais homens, os escritores. Mi-
raculosamente, Deus permitiu que a natureza e personalidade de cada
escritor transparecessem através de cada escrito. Esses homens não
foram meros secretários, mas cooperadores de Deus.
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INSPIRAÇÃO
É o termo inspiração que descreve, no sentido bíblico, a habilitação
dos escritores que produziram os livros da Bíblia. A inspiração signi-
fica a atuação do Espírito Santo no espírito de homens idôneos, es-
colhidos, para receberem e transmitirem as mensagens da revela-
ção divina (// Pé 1.19-21). Em outras palavras, inspiração é o sopro
de Deus (grego = Theopneustos), onde o Criador, sobrenaturalmen-
te, dirige com perfeita exatidão e de forma infalível o registro da
Sua Palavra, sem, com isso, prejudicar a inteligência, individualida-
de, estilo literário, ou sentimentos pessoais dos escritores huma-
nos (2Tm 3.16). "Por meio da inspiração divina, os escritores da Bí-
blia falaram com autoridade do passado desconhecido, escreveram
sob orientação divina as porções históricas, revelaram a Lei, escre-
veram a literatura devocional... registraram a mensagem profética
contemporânea, e professavam o futuro" (C.I. Scofield).
C. A AUTORIDADE DA BÍBLIA
Embora os Oráculos de Deus tenham sido escritos por homens e tra-
gam marcas indeléveis de sua escrita humana, não obstante, sob in-
fluência do Espírito Santo a ponto de serem também as palavras de
Deus, a expressão adequada e infalível de Sua mente e vontade co-
nosco. Enquanto que a Bíblia está classificada entre os registros histó-
ricos, pertence ela a uma categoria inteiramente distinta; e que, dife-
rentemente de todos os demais escritos, ela não é apenas digna de fé,
mas não contém erros e é incapaz de erro; e que assim é porque se
distinguem absolutamente de todos os outros livros, visto que em si
mesma, em cada uma das suas palavras, é a própria Palavra de Deus.
As provas arqueológicas, históricas, a unidade de seus escritos, as evi-
dências claras e visíveis no contexto humano atestam a veracidade e a
autoridade divina da Bíblia. Não cabe neste momento fazer uma expo-
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CAPÍTULO 06
A. A ESTRUTURA DA BÍBLIA
A Bíblia contém 66 livros e é dividida em Velho e Novo Testamentos.
O Velho Testamento tem 39 Livros e levou um período de aproxima-
damente 1500 anos para ser escrito e, o Novo Testamento tem 27 Li-
vros que foram escritos num período de 100 anos. A palavra Testa-
mento quer dizer "aliança" ou "pacto".
O Velho Testamento é a aliança que Deus fez com o homem
quanto à sua salvação, antes de Cristo vir.
O Novo Testamento é o pacto que Deus fez com o homem, quan-
to à sua salvação, depois de Cristo vir.
Obs.: Velho e Novo Testamento são definições cristãs, e não judaicas,
pois os judeus só aceitam como Escritura Sagrada apenas os livros do
Vetero-testamentarios.
B. O VELHO TESTAMENTO
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CAPÍTULO 07
A. O NOVO TESTAMENTO
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5. O CRITÉRIO CANÔNICO
O critério que a Igreja aplicou como teste de autenticidade era di-
tado pelas necessidades de fazer face à controvérsia com hereges
e descrentes. Como veremos a seguir, na seleção do material que
iria compor os primeiros escritos, as necessidades missionárias, ao
lado das apologéticas, são o critério para a seleção de testimonia,
ditos, milagres e parábolas de Jesus que, nos primórdios na nova
época, iriam formá-los. Eis alguns critérios de seleção:
A apostolicidade A obra em consideração pela Igreja deveria
ter sido escrita por um dos doze ou possuir o que se chamaria
hoje de imprimatur apostólico. O escrito deveria proceder da
pena de um apóstolo ou de alguém que estivera em contato
chegado com apóstolo e, quando possível, produzido a seu pe-
dido ou haver sido especialmente comissionado para fazê-lo.
Como consequência este documento deveria pertencer a um
período bem remoto. Quanto aos Evangelhos, estes deveriam
manter o padrão apostólico de doutrinas particularmente com
referência à encarnação e ser na realidade um evangelho e não
porções de evangelhos, como tantos que circulavam naquele
tempo.
A circulação e uso do livro. É provável que certos livros hou-
vessem sido aceitos e circulado como autoridade antes mesmo
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já haviam empreendido esta tarefa (Lc. 1.1). Pode ser que a Epís-
tola de Paulo aos Gálatas fosse escrita tão cedo como em 49 D.C.
É claro que a Epistola foi escrita antes de sua morte em 62 D.C. e
as outras Epístolas de Paulo e Pedro, antes da morte deles, na
época de 68 D.C. A maior parte do Novo Testamento já estava es-
crita antes da queda de Jerusalém em 70 D.C. O Evangelho e as
Epístolas de João, e o Apocalipse, certamente foram completadas
antes do fim do primeiro século.
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CAPÍTULO 08
A. A BÍBLIA HEBRAICA
Os judeus aceitam apenas os livros que os cristãos definem como Ve-
lho Testamento. Os livros são os mesmos, mas colocados em ordem
diferente. Reduzindo-se cada par de livros de Samuel, Reis e Crônicas
a um cada, Esdras e Neemias a um, os doze profetas menores a um,
em vez de 39 livros os judeus tem 24.
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1. OS CINCO ROLOS
Os Cinco Rolos eram Livros lidos em ocasiões especiais:
a. CANTARES
Lido na Páscoa.
b. RUTE
Lido na Festa de Pentecostes, como celebração da colheita.
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c. ESTER
Lido na Festa do Purim, onde comemoram o Livramento de Is-
rael das mãos de Hamã.
d. ECLESIASTES
Lido na Festa dos Tabernáculos.
e. LAMENTAÇÕES
Lido no dia nove do mês de "Abe" (julho/agosto), como tristeza
pela destruição de Jerusalém e do Templo.
Obs.: Jesus concordou com a divisão hebraica ao citá-la em Lc 24.44.
Gênesis Eclesiástico*
Êxodo Isaías
Levítico Jeremias
Deuteronômio Lamentações
Números Baruque*
Josué Ezequiel
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Juízes Daniel
Rute Oséias
Samuel Joel
Reis Amós
Esdras Jonas
Neemias Miquéias
Tobias* Naum
Judite* Habacuque
Ester Sofonias
Jó Ageu
Salmos Zacarias
Provérbios Malaquias
Eclesiastes 1 Macabeus*
Sabedoria*
* Livros apócrifos.
CONCLUSÃO: Cancelando os livros apócrifos e os acréscimos aos li-
vros canônicos, as Bíblias nas versões Católica e Protestante, são
substancialmente idênticas.
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CAPÍTULO 09
A. CAPÍTULOS E VERSÍCULOS
A divisão em Capítulos foi feita no ano de 1250 pelo Cardeal Hugo de
Saint Clear, abade dominicano.
1. O VELHO TESTAMENTO
O Velho Testamento tem 929 Capítulos.
O Velho Testamento foi dividido em versículos em 1445 pelo Rabi
Natan.
O Velho Testamento tem 23.214 versículos.
2. O NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento tem 260 Capítulos.
O Novo Testamento foi dividido em versículos em 1551, por Ro-
bert Stevens, um impressor de Paris.
O Novo Testamento tem 7.959 versículos.
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MEDIDAS DE PESOS
Talento 30 quilos
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MEDIDAS DE COMPRIMENTOS
Dedo 1,9 cm
Palmo 23 cm
Côvado 46 cm
Côvado de Ezequiel 52 cm
Vara 2,67 m
Bato 22 litros
Efa** 22 litros
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MEDIDAS DE PESOS
MEDIDAS DE COMPRIMENTOS
Braça 1,8 m
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CAPÍTULO 10
A BÍBLIA EM PORTUGUÊS
A. OS ANOS DE PREPARAÇÃO
1. O REI DE PORTUGAL
D. Diniz (1279 - 1325) traduziu os vinte primeiros capítulos do Li-
vro de Gênesis usando a Vulgata Latina como base. Pode-se ver
que o começo da tradução da Bíblia em português ocorreu antes
da tradução da Bíblia para o Inglês por John Wycliff.
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3. OS ANOS SEGUINTES
Nos anos seguintes foram preparadas diversas traduções de por-
ções bíblicas como os evangelhos, traduzidos do francês pela in-
fanta Dona Filipa, filha do infante D. Pedro e neta do rei D. João l;
o evangelho de Mateus e porções dos demais evangelhos, pelo
frei cisterciense Bernardo de Alcobaça, que se baseou na Vulgata
Latina. Este último trabalho foi publicado em Lisboa, no século XV.
Valentim Fernandes publicou um harmonia dos evangelhos, em
1495. Nesse mesmo ano foi publicada uma tradução das epístolas
e dos evangelhos, feita pelo jurista Gonçalo Garcia de Santa Maria.
Por ordem da rainha Leonora, dez anos mais tarde, eram traduzi-
dos e publicados o livro de Atos e as epístolas gerais.
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