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Complementação Pedagógica em Matemática

Disciplina – Bases Sócio filosóficas da Educação


Tutor(a): Noemia Nascimento Martins
Tarefa: 3 –Filosofia e as correntes filosóficas
Aluno(a): Ricardo de Abreu Toribio

O Idealismos e o Materialismo são correntes filosóficas predominantes desde a


Grécia Antiga até o seculo XIX, quando surgiu o Positivismo. O materialismo surge na
antiguidade clássica e parte do pressuposto de que tudo é matéria. Ele não apreende o
papel das ideias no desenvolvimento histórico. As leis da sociedade seriam as mesmas
leis da natureza e, tal como a lei da gravitação iniversal, seria imutavel e universais.
Já o idealismo foi mais rico em formulação e suas e suas variações são mais
intensas e amplas. O pressuposto do idealismo é o reconheciemnto do papel ativo,
decisivo, das ideias da consciencia humana na historia. Contudo, ao refletir o papel
central da atividade de controle do trabalho manual é exercido pela classe dominante
por decorrencia da ação da consciencia.
Podemos dizer que os idealistas se equivocam ao não perceberem o peso
determinante da vida social objetiva sobre as concepções de mundo e, os materialistas
se equivocam por não reconhecer o papel ativo das ideias sobre o desenvolvimento
humano.
No final do XIX com desenvolvimento macanicista surge o Positivismo onde
passa a imperar uma visão científica onde não se procurava causas últimas que derivem
de alguma fonte externa, mas sim, confinar-se ao estudo de relações existentes entre
fatos que são diretamente acessíveis pela observação direta. Seu propósito era fornecer
uma luz para a humanidade, sendo que, para o positivismo, “a ciência é a única
esperança da humanidade, ou melhor, a sua libertação. Culminando com as sociedades
se organizando com bases racionais e científicas, ou positivas, como são as sociedades
industriais contemporâneas.
O existencialismo se opõe ao positivismo, onde promove a busca da compreensão
e determinação do ser. Não oferece resistência aos princípios do racionalismo onde
recusa as idéias de absoluto e universal, ss essências são criadas posteriormente pela
atividade mental onde a existência precede a essência. O mundo é um instrumento de
auto-realização (conjunto de fatos ordenados). A realização não se dá em um contexto
de isolamento, a existência não se basta a si mesma, é necessário transcendê-la por
meio da coexistência. O ser humano não pode encontrar a si mesmo sem coexistir, o
que equivale a reconhecer que a realidade e a ordem do mundo dependem
essencialmente de seus vínculos com os outros, ou seja, a sua fidelidade à comunidade
a que pertence, ao amor e à amizade determina a sua existência. O existencialismo
pretende arrancar o homem de seu indiferentismo anônimo e restituí-lo ao seu destino,
libertando-o, pois o homem só é livre quando tem um projeto, quando constrói uma
história.

Devemos compreender o pós-estruturalismo tanto como uma reação quanto como uma
fuga relativamente ao pensamento hegeliano. Essa reação ou fuga envolve,
essencialmente, a celebração do “jogo da diferença” contra o “trabalho da dialética”. O
livro de Deleuze, Nietzsche e a filosofia, representa um dos momentos inaugurais do
pós-estruturalismo francês, fornecendo uma interpretação de Nietzsche que enfatiza o
jogo da diferença e que utiliza o conceito de “diferença” como o elemento central de
um vigoroso ataque à dialética hegeliana e do estabelecimento de uma “filosofia da
diferença”.
O estruturalisna nasce na França, quando já se tinha identificado atitudes políticas
ultrapassadas e suspeitas as formas até então preponderantes. Onde podemos definir
uma primeira aproximação como um sistema de transformações, na medida em que é
um sistema e não uma simples coleção de elementos e de suas propriedades, essas
transformações envolvem leis: a estrutura é preservada ou enriquecida pelo próprio
jogo de suas leis de transformação que nunca levam a resultados externos ao sistema
nem empregam elementos que lhe sejam externos. O conceito de estrutura é composto
de três idéias-chave: a idéia de totalidade, a idéia de transformação e a idéia de auto-
regulação segundo PIAGET. Discutindo os seguintes temas:
 as estruturas matemáticas;
 as estruturas físicas e biológicas;
 as estruturas psicológicas (a psicologia da Gestalt, a gênese da inteligência);
 o estruturalismo lingüístico (incluindo a gramática generativa de Chomsky);
 a análise estrutural nas ciências sociais (centrando-se na antropologia estrutural
de Lévi-Strauss);
 e, finalmente, o estruturalismo e a filosofia.
O sujeito moderno, racional, centrado e unitário, na avaliação pós-estruturalista é
uma construção que o pressupunha como capaz de opções racionais conscientes e
autônomas em relação à sociedade, desde que devidamente educado. Isso o tornava
peça fundamental na organização econômica e social dos estados modernos. A
construção desta idéia de sujeito, universal e atemporal, só se tornou possível graças
aos aparatos discursivos e lingüísticos que, historicamente, o manufaturaram, daí
podermos entender a força com que a crítica pós-estruturalista centrou seus argumentos
na questão da linguagem.

Referencias Bibliográficas

(1) LESSA, Sergio e TONET, Ivo. Introdução a Filosofia de MAXX. Cachoeiro do


Itapemirim, 2010. 2a edição Editora Expressão Popular São Paulo – 2011
(2) SILVA, Clea Goes e, Artigo “Jean Poul Sartre – Da Liberdade a Consciencia
acessado em: 23/11/2014
http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/jadircleasartre.htm
(3) Michael Peters. Tradução: Tomaz Tadeu, Pós-estruturalismo e Filosofia da
Diferença, Autentica Editora.

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