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SEMANA DE ACOLHIDA
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 4
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO:
Vivência: Carrossel
O professor convida o grupo a fazer uma grande roda e pede que todos deem as mãos.
(Antes explicar a “circulação da energia” – a mão esquerda recebe /a mão direita doa).
O professor dá números (1,2) para todo o grupo e pede que os de número 01 deem um
30’ passo a frente. Em seguida, forma dois círculos (um dentro do outro) e explica que,
quando começar a tocar a música, eles devem girar em direções opostas. Explicar então
que, quando a música parar, os de dentro devem se virar formando uma dupla com a
pessoa em frente a ela, do círculo de fora. Eles vão conversar sobre o tema que o
professor propor.
O professor coloca uma música alegre. Quando a música para, o jovem do
círculo de dentro conversa com o jovem a sua frente, do círculo de fora.
Assuntos: nome, onde mora, escola de origem, um sonho, algo que gosta,
expectativa com o início do ano letivo. Circula várias vezes. Na última, os pares
formam uma grande roda e um apresenta o outro.
Fonte: adaptado de exercício proposto no livro Aprendendo a Ser e a Conviver,
SERRÃO,Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. FTD, 1999. Pg.101
DESENVOLVIMENTO
15’ O professor apresenta para a turma a unidade curricular PROJETO DE VIDA – as
saúdes que serão trabalhadas ao longo do ano. Utilizar slides disponíveis no
material de suporte ao professor.
ENCERRAMENTO
5’ Cada estudante traz uma palavra que represente o sentimento do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Equipamento de som
Música animada
PPT do Projeto de Vida
Kit multimídia
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 5
Quem for errando, vai saindo do jogo. Ao final, o professor pergunta o que
acharam e solicita que reflitam sobre cumprimento de regras.
DESENVOLVIMENTO
O professor:
sonda o nível de conhecimento da turma sobre as normas/regras da
escola;
divide o quadro branco ao meio;
coloca de um lado o que os estudantes sabem sobre as normas/regras
da EEEP e do outro lado o que eles gostariam de saber (Por ex.: horários
de funcionamento; o que acontece quando o estudante se atrasa;
sistema de avaliação; dentre outras).
30’
Abre-se uma discussão esclarecendo as dúvidas.
ENCERRAMENTO
Orienta para que um estudante de cada equipe avalie a aula com uma palavra.
5’
Observação: o professor solicita aos estudantes que tragam para a próxima aula
uma fotografia que eles gostam muito/ que seja a cara deles/ que seja significativa.
MATERIAIS NECESSÁRIOSS
Papel ofício
Caneta
Papel Madeira ou A1
Pincel atômico
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 7
INTRODUÇÃO
O professor convida a todos para sentarem em círculo no chão e orienta para
5’
que os estudantes façam exercícios de respiração e de contato consigo mesmo,
ao som de uma música suave.
DESENVOLVIMENTO
Vivência: Memória Fotográfica
Após o momento do relaxamento, o professor pede que cada jovem coloque a
sua frente a foto que trouxe e fique em contato com ela, lembrando o momento
em que foi tirada. Cada um, voluntariamente, inicia a explicação da razão da
escolha daquela foto para compartilhar. Ao concluir a última participação, o
professor comenta o sentido do compartilhamento destes “fragmentos de vida”,
tão importantes para cada um.
Ressaltar com o grupo a questão do sigilo. O que foi compartilhado pertence
40’ somente ao grupo, não deve ser levado ao ambiente exterior.
Sugestão para quem tem turmas menores:
Montagem de um “Ritual”: colocam-se alguns elementos da cultura local em um
tecido grande no meio do círculo.
O professor introduz um bastão como um elemento utilizado nas culturas
indígenas. Quando uma pessoa fala, pega o bastão e diz: “eu sou fulano e vou
contar uma história”. Em seguida, coloca a sua foto num local escolhido no tecido
e conta a história da foto. Ao final diz: “Eu sou fulano e falei”, passando o bastão
para outro integrante. Ao final, o professor conclui da mesma forma proposta
acima.
ENCERRAMENTO
5’ O professor informa para a turma que as apresentações continuarão na
próxima aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Fotografias (Cada estudante traz uma foto, não precisa estar
necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para
ele);
Aparelho de som;
Música suave;
Objetos da cultura popular de acordo com a região (chapéu de palha,
rapadura)
Bastão
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 8
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO:
Vivência: A CAMISETA
Perguntar ao grupo: “Vocês sabem o que é alquimia?” Esperar que eles falem
sobre a transformação de metais simples em ouro. Falar que eles estão
prestes a participar de uma transformação, em algo que será como ”ouro”
5’ para o grupo.
DESENVOLVIMENTO
40’ Explicar que eles agora, vão desenvolver uma “alquimia”: eles vão,
inicialmente, transformar a folha de papel em um barco.
Perguntar ao grupo se eles sabem fazer barquinhos de papel. Pedir a alguém
que sabe que venha ao centro e vá explicando o “passo-a-passo” para a
turma.
(Eles podem confeccionar seus barcos em pequenos trios, de forma a que,
aqueles que não sabem montar, tenham a ajuda dos outros)
Enquanto eles estão construindo, fazer uma alegoria com o Barco – que
nesse momento, se prepara para leva-los a outras “terras”, onde estão: a
investigação, os projetos, a descoberta!
Quando todos concluem seus barcos, prepará-los para um novo processo
“alquímico”: eles deverão rasgar, em formato de “U” as pontas do barco –
dos dois lados e da “vela” com cuidado, devem “desmanchar” o barco e ver o
que forma.
Surpresa!!!! Todos agora tem uma camiseta! Eles deverão colocar NA FRENTE
o seu nome e NO VERSO ou DENTRO, sua expectativa!!!! Na sequencia,
disponibilizar lápis de cores e outros materiais para que customizem suas
camisetas.
Convidá-los agora, a formar um círculo. Explicar que eles irão criar uma
“cápsula do tempo” (quem do grupo sabe o que é uma cápsula do tempo?) e
nela, colocarão suas camisetas. Nela também, poderão colocar algo – uma
foto, uma imagem, qualquer coisa que represente O MOMENTO PRESENTE.
Cada um irá apresentar sua camiseta, (o jovem não necessariamente lê o que
colocou, mas dirige-se ao centro do círculo e coloca a camiseta na caixa).
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 10
Obs: Professor solicite que na próxima aula tragam uma foto que eles gostam
muito, que é muito significativa!
ENCERRAMENTO
5’ Convidá-los, após todos terem depositado as camisetas, a customizar a caixa
também, afinal, ela guarda sonhos, expectativas e características desse grupo
e deve ter sua cara.
Opcional: se houver local, eles podem guardar em um buraco, uma cripta, ou
local diferenciado, onde possam, ao final, resgatar.
MATERIAISNECESSÁRIOS
Folha A4
Tintas, pinceis, caixa de sapato, envelope branco
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 11
SAÚDE EMOCIONAL
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 12
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL
AULA 6
A Organização Mundial de Saúde- OMS define saúde emocional como “um estado de bem
estar onde o indivíduo realiza suas próprias habilidades, lida com os fatores estressantes
normais da vida, trabalha produtivamente e é capaz de contribuir com a sociedade”.
Ser saudável emocionalmente se refere às características psicológicas e de comportamento
positivas, pois não se restringe a ausência de problemas de saúde mental, como ansiedade
ou depressão.
A saúde emocional está relacionada à inteligência emocional.
1
Fonte: http://espiritualounaturalube.blogspot.com.br/2011/05/o-que-e-saude-emocional.html -
Acesso em 30/01-/13
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 14
AULA
Auto Retrato I
Resgatar e valorizar a história individual de cada estudante.
Intensificar a relação do estudante consigo e a visão que cada
7 OBJETIVOS
um tem de si mesmo.
Promover a reflexão sobre a personalidade dos estudantes.
Refletir sobre a importância da saúde emocional.
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
5’ O professor organiza a turma e desenvolve um clima de introspecção ao som de
uma música suave.
DESENVOLVIMENTO
Vivência: Criando um personagem
O professor ambienta a sala para a vivência e solicita que cada estudante desenhe
uma figura humana. Em seguida, pede que respondam por escrito às solicitações que
lhes serão feitas, descritas a seguir*:
Saindo da cabeça do personagem, fazer um balão com três ideias que
ninguém irá modificar;
Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se
arrependeu e outra frase que precisa ser dita e ainda não foi;
Do coração, sair uma seta, indicando três paixões que não vão se extinguir.
Chamar a atenção do grupo para o fato de que o objeto da paixão não precisa
necessariamente ser alguém, podendo tratar-se de uma ideia, uma atividade
40’ e etc.
Na mão direita, escrever um sentimento que este tem disponível para
oferecer;
Na mão esquerda do personagem, escrever algo que ele tem necessidade de
receber;
No pé esquerdo, escrever uma meta que deseja alcançar;
No pé direito, escrever os passos que precisa dar em relação a essa meta.
O professor leva desenhado um boneco em um flip-chart ou cartolina, com as setas
designando o que deverá ser escrito em cada um para facilitar a compreensão da
técnica.
AULA
Auto Retrato II
Resgatar e valorizar a história individual de cada estudante.
Intensificar a relação do estudante consigo e a visão que cada
8 OBJETIVOS
um tem de si mesmo.
Promover a reflexão sobre a personalidade dos estudantes.
Refletir sobre a importância da saúde emocional.
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
O professor recepciona os estudantes ao som de uma música suave e entrega os
5’
autorretratos desenhados na aula anterior. Em seguida, solicita que os estudantes
sentem no chão e entrem em contato com suas produções.
DESENVOLVIMENTO
Apresentação dos personagens:
Nesse momento, o professor convida aqueles que se sentirem a vontade para
40’
apresentar o seu autorretrato, deixando cada um à vontade. É importante não forçar
nenhum jovem a falar. Mas é necessário estimular todos os estudantes a
compartilharem seus personagens.
ENCERRAMENTO
5’
O professor solicita que três estudantes falem o que representou a aula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Aparelho de som
Música instrumental
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 16
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL
AULA 9
O QUE É AUTOESTIMA? 2
A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos
da nossa experiência. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem
e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexos das visões mais íntimas que
temos de nós mesmos.
A autoestima é a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros. De todos os julgamentos que
fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A autoestima positiva
é requisito importante para uma vida satisfatória.
Vamos entender o que é autoestima. Ela tem dois componentes: o sentimento de competência
pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança
com o autorrespeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios
da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios
interesses e necessidades).
Ter uma autoestima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e
merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma autoestima baixa é sentir-se inadequado à
vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas ERRADO COMO PESSOA. Ter uma autoestima
média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar
essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo –
reforçando, portanto, a incerteza.
A capacidade de desenvolver uma autoconfiança e um autorrespeito saudáveis é inerente à nossa
natureza. Entretanto, infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim. Muitas
sofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação
plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”.
Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas vindas
dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade, responsabilidade e
autoafirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma compreensão e uma compaixão
inadequadas.
Entretanto, a autoestima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente
carente de autoestima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver autoestima. Desenvolver a
autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da
felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que
nos ajudam a atingir nossas metas e a nos sentirmos realizados.
Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz. Se entendermos isso,
poderemos compreender o fato de que para todos é vantajoso cultivar a autoestima.
2
Fonte: fragmentos de texto de Nathaniel Branden.
http://www.jecelo.com/livros/Dreamweaver/Arquivos/A/Autoestim-Comoaprenderagostardesimesmo. Acesso
02.02.2013
3
Fonte: http://www.ilv.com.br/noticias/2004/11novembro/portal/autoestima/oquee.html. 30/01/13 – 15h
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 18
1. Viver conscientemente. Participe intensamente daquilo que faz, busque estar aberto a
qualquer informação ou conhecimento que afirme interesses, valores, planos e metas.
2. Ter autoaceitação. Consiga ouvir críticas ou ideias diferentes sem se tornar hostil ou
competitivo.
4. Integridade pessoal. Diga a verdade, honre compromissos e sirva de exemplo dos valores que
declaramos admirar. Trate os outros de maneira justa.
5. Lar em ordem. Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Faça isso em todas as
dependências. Lembre-se, só fica o NECESSÁRIO!
6. Comer bem. Respeite os momentos das refeições. Evite falar sobre problemas. Acalme-se.
8. Ter objetivos materiais e espirituais. O verdadeiro bem-estar só é alcançado por meio dos
objetivos espirituais. Procure se tornar uma pessoa mais paciente e amiga, além de sincera e
simples. Principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida.
9. Fazer exercícios, meditar! Escolha um exercício que lhe agrade: caminhar, dançar e nadar são
os mais recomendados. O mais difícil é tomar a decisão de começar.
10. Utilizar seus talentos. Todos têm dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a
colocá-los em prática.
11. Aceitar a vida. Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Ajude
ao próximo, aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo,
sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da
vida. Busque a força para mudar o que pode mudar e a aceitação para o que não pode ser
diferente.
12. Visitar a natureza. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Pisar
descalço na terra descarrega as energias negativas. Não se esqueça: você é parte da natureza e
deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 19
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL
AULA 9
4
Fonte: Adaptado a partir do original disponível em: http://veja.abril.com.br/040707/teste_capa.shtml.
Acesso em 30.01.2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 20
TOTAL
:
Avaliação
Até 17 pontos
Você tem uma visão positiva de si mesmo. Orgulha-se de ser quem é e valoriza suas habilidades
De 18 a 31 pontos
Sua autoestima pode melhorar. Preste atenção em como se sente em relação a si mesmo e aos
outros e, a partir daí, concentre seus esforços para reconhecer seu devido valor
Acima de 31 pontos
Sua autoestima está muito baixa. Essa percepção negativa que você tem de si mesmo pode
prejudicar sua qualidade de vida e seu prazer de viver. Se achar que não consegue melhorar a
autoestima sozinho, busque ajuda com profissionais que lhe inspirem confiança.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 21
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL
AULA 10
1 _______________________________________________________
2 _______________________________________________________
3 _______________________________________________________
ESCREVA:
Três pensamentos que você tem a seu respeito e que os considera positivos:
1
________________________________________________________
2
________________________________________________________
3
________________________________________________________
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 23
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
5’ Com uma música suave, o professor começa a aula dizendo que todos farão uma
viagem no tempo. Solicita que por um instante, eles sintam a suavidade da música.
DESENVOLVIMENTO
Após a ambientação com a música, o professor faz a leitura coletiva do texto “Lobos”.
30’ Em seguida, pergunta a turma: “Qual o lobo que vocês tem alimentado mais?”.
Após a reflexão, o professor realiza uma roda de conversa sobre os dois lobos, sobre
os sentimentos que cada um tem alimentado mais.
ENCERRAMENTO
Atividade: Shopping Avaliativo
O professor forma dois círculos diferentes: um círculo grande externo e outro círculo
pequeno ao centro. O círculo pequeno deverá conter apenas 10 alunos – avaliação
15’
feita pelo círculo pequeno.
Nesta atividade de avaliação, os estudantes irão dizer o que compram e o que não
compram da aula do dia, ressaltando pontos positivos e negativos, como se
estivessem escolhendo o que comprar em um shopping.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Som e música instrumental
Tarjetas
Lápis
Caderno do Estudante –Texto: Lobos
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 24
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL
AULA 11
LOBOS5
Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das
pessoas. Disse-lhe:
- A batalha é entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é MAU: a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si,
culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
5
Fonte: http://www.novaquahog.com/2011/04/reflita-com-o-lobo.html - Acesso em 30.01.13 – 15h
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 25
6
BALEEIRO, Maria Clarice e SERRÃO, Margarida. Aprendendo a ser e a conviver – 2 ed. – São Paulo:
FTD, 1999.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 26
ENCERRAMENTO
O professor finaliza com exibição da mídia: “Tempo de recomeçar 2”, contida no
material de apoio ao professor.
(Fonte da mídia: Trecho do filme Tempo de Recomeçar, 2001).
(http://www.youtube.com/watch?v=tWENCurJ3c0) – Acesso 30.10.13
10’
É interessante que o professor reforce com os jovens que o personagem do filme antes
não conseguia estabelecer nenhum contato positivo com os pais, e que aos poucos foi
aprendendo uma nova maneira de se comunicar e de se colocar.
Observação: Professor, solicitar que os estudantes tragam na próxima aula um
espelho pequeno, de bolso.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Som e música instrumental
Papel/Lápis
Mídia Tempo de recomeçar 2
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 28
É muito importante que as esquetes tragam elementos de superação e solução para evitar o
risco de reforçar o problema racial encenado;
Ao final das apresentações, o professor fecha a reflexão apontando elementos que
foram trazidos nas esquetes e provoca a turma a pensar sobre a relação entre
violência, bullying e racismo (em preparação ao assunto da próxima aula)
ENCERRAMENTO
5’
O professor diz a turma que nas próximas aulas eles irão discutir mais sobre racismo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Som e música instrumental
Papel/Lápis
Mídia Tempo de recomeçar 2
O professor deve contextualizar com a turma que mais de 300 anos de passado escravista não
se apagam facilmente. Sinal disso é a extensa lista de expressões das quais as pessoas nem
percebem a conotação racista. Palavras dizem muito sobre a história e a cultura de uma
sociedade. Quando expressões como “mulata” ou “a coisa tá preta” se tornam naturais, é indício
do quanto a opressão e o preconceito estão incorporados à visão de mundo das pessoas. Entre
sutilezas, brincadeiras e aparentes elogios, a violência simbólica se amplia quando expressões
como estas são repetidas.
DESENVOLVIMENTO
O professor lembra a turma que recentemente eles têm estudado sobre resolução de conflitos
e uma prática comum dentro das escolas: o bullying. Então, convida a turma para assistir a mídia
“Os porquês de Vaneza”.
15’ Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wyxzYcFKfYM. Acesso em 04.03.2018.
Ao final da exposição da mídia, o professor continua a provocação:
Você já presenciou alguma situação parecida com Vaneza dentro do ambiente escolar?
Como foi?
Você interferiu na situação? Por quê?
Você acha que racismo é bullying?
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 31
7
Disponível em: Protagonismo político https://pragmatismo.jusbrasil.com.br/noticias/191503582/13-
expressoes-racistas-que-precisam-sair-do-seu-vocabulario. Acesso em 04.03.2018.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 33
como elogio, porém vivemos em uma sociedade pautada na religião, onde pecar não é nada
positivo, ser pecador é errado, e ter a sua pele associada ao pecado significa que ela é ruim. Não
é uma expressão que remete a um adjetivo positivo, é simplesmente uma ofensa racista
mascarada de exaltação à estética e, quase sempre, direcionada a mulheres negras.
8- “Morena”, “mulata” (por vim seguidos de tipo exportação)
Usado para mulheres e homens, mas mais comum serem usadas para descrever as mulheres,
principalmente quando seguidas pelo termo “tipo exportação”. Aqui o objetivo é amenizar o
que somos, “clareando” o negro. Não existe justificativa para negar que alguém é negro,
possivelmente você pode estar incomodado em dizer “negro”, e se está é porque acredita que
chamar alguém de negro é ofensivo, sendo assim embranquece a pessoa – transformando-a em
“morena” ou “mulata”, e isso é racismo.
9- Negra “de beleza exótica” ou com “traços finos”
O 8 e 9 são próximos, quando se imagina que ser uma mulher negra bonita é ser “tipo
exportação”, ter “traços finos” e assim poder ser a dona de uma “beleza exótica”. Ser negro e
poder ser considerado bonito está relacionado a não ter traços negros, mas sim aqueles
próximos ao que a branquitude pauta como belo, que é o padrão de beleza europeu. Sim, isso
é racismo, e dos mais comuns que a gente vê por ai, estão nos hipersexualizando e exotificando
quando usam essas expressões.
10- “Não sou tuas negas”
Facilmente explicável se lembrarmos de que quando se tratava do comportamento para com as
mulheres negras escravizadas, assédios e estupros eram recorrentes. A frase deixa explícita que
com as negras pode tudo, e com as demais não se pode fazer o mesmo, e no tudo está incluso
desfazer, assediar, mal tratar, etc, etc.
11- “Cabelo ruim”, “Cabelo de Bombril”, “Cabelo duro” e, a mais desnecessária, “Quando não
está preso está armado”
A questão da negação da nossa estética é sempre comum quando vão se referir aos nosso cabelo
Afro. São falas racistas usadas, principalmente na fase da infância, pelos colegas, porém que se
perpetuam em universidades, ambientes de trabalho e até em programas de televisão, com a
presença negra aumentando na mídia. Falar mal das características dos cabelos dos negros
também é racismo.
12- “Nasceu com um pé na cozinha”
Expressão que faz associação com as origens, “ter o pé na cozinha” é literalmente ter origens
negras. A mulher negra é sempre associada aos serviços domésticos, já que as escravas podiam
ficar dentro das casas grandes na parte da cozinha, onde, inclusive, dormiam no chão (sua
presença dentro da casa grande facilitava o assédio e estupro por parte dos senhores). Pós-
abolição, continuamos sendo estereotipadas como as mulheres da cozinha, já que somos
maioria nos serviços domésticos, visto todas as políticas que tentaram e tentam barrar a
ascensão negra.
13- “Barriga suja”
Outro termo que faz relação à origem é usado quando a mulher tem um filho negro. Se ela teve
um filho negro, algo impuro – como uma “barriga suja” – explica esse fato. É uma das que mais
me causa desconforto.
É claro que existem inúmeras outras expressões que apontam claramente o racismo no
cotidiano, e, infelizmente, inúmeras pessoas, mesmo sabendo dos fatos e tendo acesso às
explicações, vão dizer que tudo é pura banalidade e, provavelmente, continuar usando essas
palavras e expressões.
Quando apontamos racismo, a tendência é ouvirmos algo como “não sou racista, tenho amigos
e/ou parentes negros”, ou ainda “eu conheço um negro e ele não liga”. O mais irônico é que,
quando um negro reproduz conceitos racistas, que vão desde achar que não existe racismo a
não se incomodar de ser chamado de moreno, ou achar desnecessárias todas essas explicações
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 34
aqui dadas, ele logo é taxado como sendo “um negro de alma branca”. Traduzindo: usam uma
fala racista para “louvar” seu comportamento não questionador.
É necessário empatia e consciência para que essas palavras e expressões sejam abandonadas de
vez. O objetivo desse texto é simples: ENEGRECER ideias.
8
Texto adaptado de Silvia Nascimento. Disponível em: https://mundonegro.inf.br/precisamos-falar-sobre-
diferenca-entre-bullying-e-racismo-pelo-bem-dos-jovens-negros/. Acesso em 04.03.2018.
9
Disponível em: https://www.letras.mus.br/sandra-de-sa/74666/. Acesso em 04.03.2018.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 35
Sarará crioulo
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Que eu estou sempre na minha
Ah e não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa (ri da minha roupa)
Você ri do meu cabelo (ri do meu cabelo)
Você ri da minha pele (ri da minha pele)
Você ri do meu sorriso (ri do meu sorriso)
Verdade é que você (verdade é que você)
Tem sangue crioulo (tem sangue crioulo)
Tem cabelo duro (tem cabelo duro)
Ah sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Compositor: Osvaldo Costa
Letra de Olhos Coloridos ©
Warner/Chappell Music, In
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 36
Na sequência, os estudantes são convidados a ler o texto Saiba como agir em caso de
racismo. Disponível em: Protagonismo político
https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/saiba-como-agir-em-caso-de-
racismo/. Acesso em 05.03.2018.
Após a leitura, os estudantes retomam os casos estudados nas equipes e tentarão
desenhar um passo a passo de ação presente na denúncia – com a ajuda das dicas
presentes no texto;
Para as apresentações, cada grupo deixará claras, passo a passo, as ações pensadas
para o fluxo de atendimento e de direitos de cada vítima;
O professor conduz todo o processo, garantindo que todos participem e que as
apresentações estejam dentro da perspectiva da conscientização do fluxo de proteção
e de garantia de direitos.
ENCERRAMENTO
Para concluir a aula, o professor chama todos ao centro da sala, pede que se façam
5’
um círculo, abraçados, e gritem a palavra PROTEÇÃO, como um forte e convicto grito
de guerra.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 37
10
Disponível em: Protagonismo político https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/saiba-
como-agir-em-caso-de-racismo/. Acesso em 05.03.2018.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 38
ANEXO
SAÚDE EMOCIONAL
AULA 19
Bullying é um termo que pode causar estranhamento a muita gente. De origem inglesa e sem
tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos, que podem
ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na
escola que se manifesta com mais frequência.
No Brasil a situação não é diferente. Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou
mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode expiatório' de
brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam.
Formas de Bullying:
Verbal – insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”.
Física e mental – bater, empurrar, beliscar, roubar , furtar ou destruir pertences das vítima.
Psicológica e moral – humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar.
Virtual ou ciberbullying – realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet,
etc. Esse tipo é uma das formas mais agressivas e vem ganhando cada vez mais espaço. Ele extrapola os
muros da escola e expõe a vitima a escândalos públicos. Muitas vezes os praticantes se valem do
anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vitima da forma mais vil possível. Traumas e
consequências do bullying virtual são dramáticos.
Transtornos causados pelo Bullying
Desinteresse pela escola Anorexia e bulimia
Problemas comportamentais Fobia escolar
Transtorno do pânico Ansiedade generalizada
Depressão Em casos mais graves doenças mentais.
Você sabia...
De acordo com o professor, advogado e mestre em Direito das Relações Sociais, Luciano
Marchesini, o praticante do bullying pode sofrer processos e responder judicialmente pelas
11
Fonte: adaptado de texto do site: http://desmontandotexto.blogspot.com.br/2010/08/bullying-
brincadeiras-que-ferem.html Acesso em 27/07/2016 .
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 42
agressões. ”Se o autor for maior de 18 anos, ocorrerá uma ação penal cuja pena vai variar
conforme a gravidade da situação. Se o agressor tiver menos de 18 anos, ele irá responder por
um processo conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os pais
respondem judicialmente. A pena também varia conforme o agravante”, explica.
Para casa:
Para você, o que é bullying? Você conhece algum caso? Qual seu sentimento diante desse tema?
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 43
20 OBJETIVO
Dar continuidade à reflexão sobre o comportamento e as
práticas violentas entre os jovens
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
O professor solicita que as equipes da aula anterior sentem juntas. Após a
organização da sala, o professor passa a mídia “Meninas Malvadas”.
10’
(Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=53DyooSiSUM. Acesso em 12.01.2013).
Em seguida, inicia uma reflexão sobre os estudantes que atuam como plateia ativa
ou como torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo.
DESENVOLVIMENTO
30’ Cada equipe apresenta sua produção feita na aula anterior. Aproximadamente 5
minutos por equipe.
ENCERRAMENTO
Com os estudantes em pé, o professor distribui uma folha de papel para cada um, e
solicita que preguem a folha nas costas, uns dos outros. Ao som de uma música
alegre, eles andam pela sala escrevendo nas costas dos companheiros que forem
encontrando uma mensagem positiva e de aceitação, ressaltando a importância dele
10’ na sua vida ou uma qualidade.
(Professor: estar atento para que todos tenham escrito e recebido mensagens).
SAÚDE FÍSICA
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 45
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
O professor informa a turma: a partir de agora, discutiremos outro ponto importante
para a construção do nosso Projeto de Vida. As próximas vinte aulas serão destinadas
a discussão da importância da nossa Saúde Física.
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA31
A IMPORTANCIA DA SAÚDE12
A saúde não é uma condição que depende apenas do indivíduo. Não se pode falar em saúde
sem levar em conta os diferentes modos de vida, cultura, situação econômica e social. Para
ter saúde, a pessoa precisa ter acesso aos serviços públicos de saúde, mas também às escolas e
aos alimentos; precisa ter água potável, coleta e destinação do esgoto e do lixo; precisa de
relações saudáveis com as outras pessoas e de lazer.
Não se pode imaginar um corpo sadio sem a garantia de acesso a essas condições. Há, portanto,
uma relação entre a saúde individual e a coletiva: se a responsabilidade sobre o próprio corpo é
individual, é do poder público a responsabilidade de promover a saúde dos cidadãos, garantindo
o acesso da população aos serviços de saúde, saneamento, educação, a moradia, alimentação,
trabalho, salário digno, lazer, conforme o texto constitucional.
Sabemos que este conceito de saúde ainda está longe de se concretizar na realidade da maioria
da população brasileira. Entretanto, a sociedade pode organizar-se para avaliar, reivindicar e
propor ações junto ao poder público, visando à melhoria da saúde e da qualidade de vida dos
cidadãos. Ter saúde, então, é ter o conjunto de elementos determinantes da saúde, que propicia
qualidade de vida. O corpo expressa a satisfação ou não das necessidades acima referidas;
quando satisfeitas, podemos dizer que se encontra em equilíbrio dinâmico. Nosso corpo é um
todo, em que os diferentes aparelhos e sistemas realizam funções específicas para a
manutenção desse todo.
Assim, tão importante quanto saber a maneira pela qual o corpo transforma, transporta e
elimina substâncias, obtém energia, é compreender as relações entre os diversos conjuntos de
órgãos que realizam cada uma dessas funções, conferindo integridade ao corpo e fazendo dele
uma totalidade. Esse sistema integrado que é o corpo interage com o ambiente e reflete a
história de vida do sujeito; o corpo não é uma unidade isolada, mas em interação com o
ambiente, com o qual estabelece trocas de calor, de materiais, de afetos, de conhecimentos.
A maneira como tais interações se estabelecem, permitindo ou não a realização das
necessidades biológicas, afetivas, sociais e culturais, fica registrada no corpo. Por isso se diz que
o corpo reflete a história de vida do sujeito. As carências de ordem nutricional, afetiva, de
inserção social, por exemplo, desenham o corpo, interferem na sua arquitetura e no seu
funcionamento, enquanto perdurarem esses determinantes. Se assim concebemos o corpo,
compreendemos que ele apresenta um equilíbrio dinâmico.
Nossa temperatura e pressão variam ao longo do dia, repetindo-se todos os dias essa variação.
O nível de açúcar no sangue, por exemplo, varia ao longo do dia, conforme os horários de nossa
alimentação; suamos mais ou menos, urinamos mais ou menos, conforme a temperatura
ambiental e conforme as atividades que realizamos. Portanto, esse equilíbrio não é estático: é
dado pelo conjunto de variações que se verificam ao longo dos dias, meses e anos. Em outras
palavras, nosso corpo apresenta funções rítmicas, isto é, que se repetem com determinados
intervalos de tempo. Esses ritmos apresentam um padrão comum para a espécie humana, mas
apresentam também variações individuais.
1212
Fonte: Saúde, uma questão de cidadania / Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e
Ação Comunitária – CENPEC – São Paulo;CENPEC; FEBEM, SEE/SP; 2003. Coleção Educação e Cidadania.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 47
Nosso corpo apresenta um padrão estrutural e funcional comum, que nos identifica enquanto
espécie; mas cada corpo é único, o que nos identifica enquanto individualidades. Se há
necessidades básicas gerais, há também necessidades individuais.
Por isso, o conhecimento sobre o corpo humano, para o estudante, deve estar associado a um
melhor conhecimento de seu próprio corpo, semelhante aos demais, mas especial, por ser seu
e único, e com o qual ele tem uma intimidade, uma percepção subjetiva que ninguém mais pode
ter.
O estudo do funcionamento do corpo será também, assim, oportunidade para se desenvolverem
atitudes de respeito e apreço por si mesmo. Ele é um sistema: tem emoções, sentimentos que,
junto com os aspectos físicos, constituem dimensões que se interconectam. Além disso, nosso
corpo é sexuado e fonte de prazer.
A sexualidade faz parte da vida e nela intervêm fatores biológicos, psíquicos, sociais e culturais.
Tem um significado muito mais amplo que a reprodução. Assim, tão importante quanto o estudo
da anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculino e feminino – da gravidez, do
parto, da contracepção, das formas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
– é a compreensão de que nosso corpo é sexuado, que as manifestações da sexualidade
assumem formas diversas ao longo do desenvolvimento humano e que, como qualquer
comportamento, sofre influência da cultura e das convenções sociais.
Esse conhecimento abre possibilidades para o indivíduo conhecer-se melhor, perceber e
respeitar suas necessidades e as dos outros e realizar escolhas dentro daquilo que lhe é
oferecido pela cultura (família, comunidade, jornais, revistas, rádio, TV, entre outros).
Os estudantes vivem um momento de vida em que são intensas as transformações no corpo,
nas emoções, nos interesses, nas relações com o mundo; em que rupturas e reconstruções são
necessárias ao desenvolvimento de um projeto particular de vida.
Conforme o Artigo 7o do Estatuto da Criança e do Adolescente, “A criança e o adolescente têm
direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que
permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições dignas de
existência”.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 48
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA 23
A expressão "gênero" começou a ser utilizada para marcar que as diferenças entre homens e
mulheres não são apenas de ordem física e biológica. Como não existe natureza humana fora
da cultura, a diferença sexual anatômica não pode mais ser pensada isolada do "caldo de
cultura" no qual sempre está imersa.
Ou seja, falar de relações de gênero é falar das características atribuídas a cada sexo pela
sociedade e sua cultura. A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção
social do que é ser homem ou ser mulher. Sexo é atributo biológico, enquanto gênero é uma
construção social e histórica. A noção de gênero, portanto, aponta para a dimensão das relações
sociais do feminino e do masculino.
Atualmente, reivindica-se a inclusão da categoria gênero, assim como etnia, na análise dos
fenômenos sociais, com o objetivo de tornar visíveis as diferenças existentes entre os seres
humanos que, por vezes, encobrem discriminações.
Isso ocorria por uma série de razões. A estrutura familiar contribuía para barrar a participação
feminina na vida pública porque necessitava das mulheres na esfera privada, cuidando dos filhos
e da casa. Utilizavam-se as diferenças biológicas entre homens e mulheres, sobretudo quanto à
reprodução, para afirmar que elas eram inferiores ou, pelos menos, incapazes, como as crianças.
Portanto, não tinham condições de exercer funções públicas de responsabilidade.
A realidade, no entanto, ainda apresenta muitas discriminações ligadas ao gênero, apesar de até
o aspecto legal já ter sido alterado. Isto vem sendo objeto de reflexão, estudos e debates, pois
não há cidadania plena sem o exercício do direito à diversidade. E cidadania também se reflete
no relacionamento familiar, nas relações de poder da vida a dois, nos aspectos afetivos.
13
Fonte: http://luz.cpflcultura.com.br/19 - O posto do oposto: há uma crise dos gêneros na
contemporaneidade? Flávia Gouveia. Acesso em 03/01/2013.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 51
O que os grupos marginalizados desejam, afinal e desde sempre, é liberdade e respeito mútuo
entre os seres humanos. Parece simples, mas a realidade mostra como não é. A nova
configuração que muitos chamam de “crise do macho” pretende apenas democratizar espaços
antes dominados pelos homens que se ajustavam bem ao padrão sócio comportamental vigente
até a Segunda Guerra Mundial.
Essa mudança no sentido da pluralidade livre está em franca marcha. Que as crises e lutas sejam
meios para que as conquistas pelos direitos humanos prossigam.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 52
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula com as seguintes indagações:
O que significa “masculino” e “feminino”?
5’
É o mesmo que “macho” e “fêmea”?
O professor anota as ideias principais e, a partir delas, retoma o conceito
anteriormente trabalhado, para dar sequência ao exercício seguinte.
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em 06 grupos (03 grupos do sexo masculino e 03 grupos
do sexo feminino). Pede que os grupos do sexo masculino, discutam os seguintes
pontos:
As vantagens e desvantagens de ser mulher.
40’ Para os grupos do sexo feminino:
As vantagens e desvantagens de ser homem.
Após a discussão, os grupos devem preparar uma lista com as referidas vantagens e
desvantagens de ser homem e ou mulher. (20 minutos)
O professor informa que cada grupo terá três minutos para apresentação.
Fonte: Manual do multiplicador adolescente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1997, 160p.
2. Ministério da Saúde. Saúde e desenvolvimento da juventude brasileira. Pág.30
ENCERRAMENTO
5’ O professor realiza o fechamento da aula com as principais reflexões ditas durante
as apresentações.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cartolinas
Pincel Atômico
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 53
DESENVOLVIMENTO
O professor divide a turma em cinco grupos e solicita que pensem na forma como um
filho afetaria suas vidas, com base nas questões anteriores. Em seguida, cada grupo
25’
apresenta suas análises.
Fonte: Atividade adaptada a partir da original disponível em
http://abennacional.org.br/revista/cap6.3.html. Acesso em 07.04.2013
ENCERRAMENTO
O professor realiza o fechamento da aula com uma pergunta:
O impacto de um filho na adolescência na vida de uma moça é o mesmo
5’ que na vida de um rapaz?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Folhas de Papel Ofício
Canetas
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 54
26 OBJETIVO
Realizar uma reflexão sobre a possibilidade de uma gravidez
precoce, dentro de um relacionamento afetivo.
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
O professor solicita que individualmente, os estudantes preencham a tabela do
10’ caderno do estudante, destacando dois pontos positivos e dois negativos com a
chegada dos filhos na vida das pessoas.
DESENVOLVIMENTO
O professor forma cinco grupos de até 8 pessoas e solicita que escolham alguém para
coordenar. Distribui para cada grupo as três folhas com "A história de Maria" (anexa) e
esclarece as funções da coordenação no grupo.
As funções do coordenador são: distribuir as partes do estudo de caso,
para que todos leiam e respondam as questões ao final de cada página;
35’ permitir que todos os membros do grupo se posicionem; e anotar as
respostas em uma folha em branco.
Observação: Professor - é importante que você se reúna um pouco antes com quem
coordenará, para tirar dúvidas quanto à atividade. Deixar bem claro que só se passa à
parte seguinte da história depois de discutidas as questões.
Após o tempo determinado, pede que as respostas de cada grupo sejam
apresentadas em plenária, pelo coordenador.
5’ ENCERRAMENTO
O professor reflete sobre a iniciação sexual da população estudantil, a gravidez na
adolescência, a importância de planejar a contracepção e a relação entre a utilização
de preservativos e o prazer do homem e da mulher.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno do Estudante – Tabela: Ficha de Trabalho
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 55
27 OBJETIVO
Provocar no grupo uma reflexão questionadora sobre
o uso de drogas na adolescência e juventude.
TEMPO ATIVIDADES
15’ INTRODUÇÃO
O professor inicia ressaltando para a turma que eles iniciarão, a partir de alguns
questionamentos indiretos já trazidos em aulas anteriores, a refletir sobre outro
importante tema, que tem um apelo forte entre jovens: as drogas.
O professor realiza uma tempestade de ideias sobre o que os estudantes sabem
sobre drogas, anotando ideias centrais em tarjetas ou no quadro, para roteiro da
discussão.
Observação: O texto de suporte, anexo, deve ser lido previamente pelo professor: (O
que são drogas?). Porém, o texto não será discutido em sala.
30’ DESENVOLVIMENTO
O professor antes de exibir a mídia, contextualiza que o grupo de jornalistas traz
questões polêmicas sobre o uso de drogas.
Mídia: Dr. Dráuzio Varela no programa Roda Viva.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=dCXlSfK-3L4 Acesso em 25.04.2013
Após o vídeo, o professor retoma a discussão, pontuando:
Não se pode generalizar como semelhantes os efeitos de drogas que são
distintas.
A questão do prazer, que aos poucos é substituído pelo desejo mais
frequente e insaciável, que leva ao vício e a autodestruição.
A disseminação nas sociedades – drogas lícitas e ilícitas.
A fuga da realidade.
A associação com a violência.
5’ ENCERRAMENTO
O professor solicita três estudantes que comentem: para eles, qual a relação entre
drogas – prazer – risco - proteção?
MATERIAL NECESSÁRIO
Mídia: Dr. Dráuzio Varela
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 56
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA 38
Droga é toda substância que, quando introduzida no organismo de um ser vivo, modifica uma
ou mais de suas funções. Qualquer substância ou ingrediente que se usa em farmácia.
Droga de abuso (psicotrópicas) é a droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do
cérebro, é usada com propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/
ou tranquilizantes.
Substâncias entorpecentes, alucinógenas, excitantes, etc. (ex: a maconha, a cocaína, crack,
morfina e outras), são ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a
personalidade. É aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como
consequência alterações do comportamento e do psiquismo.
Vício é quando alguma droga causa dependência física. Quando uma pessoa está viciada em
uma substância, ela depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos
para o seu metabolismo. A pessoa normal adoece sem alimentos.
O viciado adoece sem a droga. E, não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria
uma dependência físico-química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá
funcionar se a droga estiver presente.
É a síndrome do caráter social, psicológico e biológico, que se manifesta quando o uso de uma
determinada droga adquire maior importância do que outros tipos de comportamentos antes
predominantes. Overdose é o uso de uma única vez, de uma quantidade de droga além da que
o organismo, nas condições normais, suportaria.
Dependência Física é o aparecimento de transtornos físicos intensos, quando se interrompe o
uso da droga. Na dependência física, a droga é necessária para que o indivíduo funcione
normalmente e quando ela não é usada, aparecem os sintomas que se agrupam e passam a ser
chamados de síndrome de abstinência, que irá variar dependendo do tipo de droga utilizada.
Dependência Psíquica é a condição na qual se encontra o usuário da droga que apresenta um
sentimento intenso de satisfação e um impulso psicológico que o obriga a usar a droga periódica
e continuamente para produzir prazer e evitar desconforto.
14
Fonte:http://www.tribosestudantes.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=45
Acesso em 31.01.2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 57
TEMPO ATIVIDADES
5’ INTRODUÇÃO
O professor pergunta aos estudantes: O que mais marcou durante a aula passada?
Escutar e refletir com os jovens as contribuições trazidas pelo grupo.
20’ DESENVOLVIMENTO
O professor convida a turma para leitura e discussão do texto: Conversando sobre
Drogas.
25’ ENCERRAMENTO
Ao som da música Drogas da banda Catedral, o professor solicita que os estudantes
produzam um texto-sentido sobre o tema: Drogas.
Observação: O professor deve recolher as produções e em momento posterior, na aula
seguinte, realizar uma devolutiva sobre os textos sentido.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Kit multimídia
Caderno do Estudante: Texto – Conversando sobre Drogas
Música Drogas – Catedral
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA 39
CONVERSANDO SOBRE DROGAS15
O corpo é uma máquina fantástica! Você pode perceber isso quando assiste a um vídeo daqueles
antigos do Pelé, quando vê uma bailarina dançando, quando você mesmo faz uma jogada
daquelas, que decide o jogo.
Mas, como toda máquina, vai sofrendo desgastes na medida em que é usado. Uma das formas
de usar mal o corpo é colocando nele aditivos desnecessários. A droga é isso: um aditivo de que
o corpo não precisa.
Existem drogas legais, isto é, aquelas que não são proibidas para maiores de 18 anos como o
cigarro, o álcool, os remédios para dormir e emagrecer. Existem as drogas ilegais como a
maconha, a cocaína, o crack, a heroína e tantas outras. Essas, independente de idade, costumam
trazer problemas com a polícia, juizados da infância e adolescência, traficantes e outros “micos”
do mesmo tipo.
Mas todas têm algo em comum: dão, a quem usa, enquanto estão fazendo efeito, a falsa
sensação de força, poder e segurança. Mas, na verdade, vão acelerando o desgaste da
“máquina”, de forma irreversível.
15
Fonte: adaptado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/capa_adolescentes.pdf . Acesso
03/11/2013.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 58
PESQUISAS
De acordo com pesquisa publicada em novembro de 2010, pela Confederação Nacional de
Municípios - CNM, 98% das cidades brasileiras estão enfrentando problemas com a circulação
ou consumo de crack e outras drogas.
A CNM, preocupada com a alarmante proliferação do uso de drogas no País, em especial o crack,
realizou um levantamento em 3.950 cidades - 71% do total dos Municípios - com o intuito de
mapear a existência e a intensidade desse problema, além de verificar como o Poder Público
municipal está organizado e qual a participação da União e dos Estados.
O resultado da pesquisa indica que aproximadamente 98% dos Municípios brasileiros já
enfrentam dificuldades relacionadas à existência do crack e outras drogas. Os Municípios foram
questionados a respeito da presença do crack e da existência e desenvolvimento de políticas
públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento do uso da droga.
Constatou-se ainda, que mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack e
nenhum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações no âmbito da
prevenção e enfrentamento ao crack e outras drogas, promovendo tratamento adequado e a
reinserção social e profissional dos usuários de drogas. A CNM aplicou um questionário
diretamente aos Municípios para saber quais as ações que estão sendo realizadas no âmbito do
enfrentamento e do consumo de crack e outras drogas, quais as estruturas existentes, quais os
recursos disponíveis e se o Programa do Governo Federal havia chegado aos Municípios de
alguma maneira.
Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse,
falta de ar e dores fortes no peito.
Coração
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da
presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da
pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.
Ossos e músculos
O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos,
chamada rabdomiólise.
Sistema Neurológico
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de
neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor,
baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite
reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de
dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um
ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também
podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios.
Sexo
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção.
Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente
transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.
Morte
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao
enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à
violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA 38
Drogas16
Catedral
16
Fonte: http://letras.mus.br/catedral/44959/ Acesso em 23.05.2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 61
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA40
Às vezes, a gente fica se perguntando: se todo mundo sabe que as drogas são prejudiciais à
saúde, então por quê tanta gente usa?
Parece uma pergunta tão simples de responder e de repente percebemos que é justamente o
contrário.
Para começo de conversa, é bom saber que, historicamente, a humanidade sempre procurou
por substâncias que produzissem algum tipo de alteração em seu humor, em suas percepções,
em suas sensações.
Em segundo lugar, não é possível determinar um único porquê. Os motivos que levam algumas
pessoas a se utilizarem de drogas variam muito. Cada pessoa tem necessidades, impulsos ou
objetivos que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas diferentes.
Se fôssemos fazer uma lista, de acordo com o que os especialistas dizem sobre o que motiva as
pessoas ao uso da droga, veríamos que as razões são muitas e que nossa lista ainda ficaria
incompleta. Quer ver?
Curiosidade;
Para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações;
Para fugir do tédio;
Para escapar da timidez e da insegurança;
Por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a potência
sexual;
Insatisfação com a qualidade de vida;
Saúde deficiente;
Busca do prazer;
Enfrentar a morte, correr riscos;
Necessidade de experimentar emoções novas e diferentes;
Ser do contra;
Procura pelo sobrenatural.
Bom, já deu para perceber que a tarefa não é fácil. Então, se queremos entender e combater o
uso/abuso das drogas, precisamos saber que não é possível generalizar os motivos que levam
uma pessoa a usar drogas. Cada usuário tem os seus próprios motivos.
E é necessário conhecer as motivações das pessoas, para compreender atitudes aparentemente
incompreensíveis. E esta regra vale para qualquer situação, não só para as drogas....
17
Fonte: http://es.slideshare.net/eliana890/drogas-e-escola Acesso em 18.09.2012
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 63
TEMPO
5’ INTRODUÇÃO
O Professor inicia a aula dizendo que eles darão continuidade ao tema: O crack e
outras drogas.
45’ DESENVOLVIMENTO
O professor convida os estudantes a participar da vivência a seguir:
Vivência: Ouvi dizer...*
Primeiro momento
Afixar cartazes (no mínimo 2) com a frase “Ouvi dizer...” espalhados pela sala. Cada
estudante escreve uma palavra que expresse o que ele vê e/ou ouve das pessoas da
comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência.
Em outro cartaz, escreve a frase: “E o que estão fazendo?” uma palavra que expresse
o que está sendo feito para mudar a problemática das drogas em sua comunidade e
na sociedade de modo geral (esclarecer que aqui serão discutidas as ações práticas
que a comunidade/sociedade em geral tem executado para lidar com a problemática
das drogas).
Segundo momento
O professor divide os estudantes em grupos e solicita que comparem os cartazes e
discutam quais os impactos das drogas para a saúde física. Importante discutir com
os estudantes sobre a implicação que cada um tem com o tema.
O professor lança a pergunta: e eu com isso?
Terceiro momento
O professor solicita que alguns grupos falem sobre o que conversaram.
*Adaptação de vivência contida o Livro “Aprendendo a Ser e a Conviver”, SERRÃO
,Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. FTD, 1999. pg 215
5’ ENCERRAMENTO
Em seguida o professor solicita que cinco estudantes, sem falar, possam através de
uma imagem corporal, avaliar como foi o dia de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cartolinas
Pincel Atômico
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 64
ANEXO
SAÚDE FÍSICA
AULA 31
18
Fonte: O texto acima foi adaptado a partir do original, disponível em:
http://www.olgatessari.com/id504.htm, acesso em 17.01.2013.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 66
SAÚDE COMUNITÁRIA
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 67
TEMPO ATIVIDADES
10’ INTRODUÇÃO
O professor anuncia que começará com o grupo, a partir desta aula, um novo assunto:
Comunidade. Vamos tentar descobrir qual a essência dessa palavra?
O Professor convida todos os alunos a ficarem em círculo sentados em suas cadeiras e coloca
uma bala (Exemplo: ice kiss) na mesa de cada estudante. O professor avisa que tem um desafio:
Cada estudante abre sua balinha com apenas uma mão, sem usar a boca e sem a ajuda
de ninguém.
Tempo de 1 minuto.
Ao acabar o tempo o professor observa quem conseguiu o desafio e dá outro comando
para os estudantes que não conseguiram. O comando é: Cada estudante vai tentar abrir
sua balinha com apenas uma mão, mas com a ajuda de um colega, que também só
usará uma mão. Conseguirá atingir o objetivo quem abrir sua balinha e ajudar ao menos
um amigo a abrir a sua também. O estudante que conseguir ajudar mais de um colega
atingirá o desafio com êxito. (Tempo de 2 minutos.)
O professor abre a plenária e pergunta qual foi o sentimento de cada estudante quando:
Não conseguiu abrir sua balinha?
Como foi ajudar um colega e ser ajudado?
Depois o professor termina a atividade perguntando se “Podemos viver em uma ilha”, isolado
de tudo e todos.
20’ DESENVOLVIMENTO
O professor convida os estudantes a preparar “O Quitute da Comunidade” e coloca uma panela
ao centro da sala, com uma colher de pau. Em seguida, pergunta:
Quais os ingredientes necessários para a formação de uma comunidade?
O professor distribui folhas em branco e pede para cada estudante dividir e cortar a folha em
vários papéis, no qual possa escrever suas ideias. (12 minutos)
Ao finalizar o tempo, o professor pede para os estudantes colocarem todos os ingredientes
dentro da panela, após recolher todos os papéis, o professor mexe bem os ingredientes com a
colher, avisando que o “quitute” está ficando gostoso.
Em seguida, lê para os estudantes o que tem escrito em cada papel e pergunta se todos
concordam com os ingredientes colocados naquele “quitute” (8 minutos)
Observações: O professor acrescenta palavras caso não citadas pelos estudantes.
Exemplos: Grupos Diferentes/ Diversidade/ Interações/ Relações/ Trocas/ Brigas/ Conflitos/
Rompimento/ Sentimentos/ Respeito/ Apoio/ Lugar/ Decisões/ Convenções/ Ciclo/ Mudanças/
Representante.
20’ ENCERRAMENTO
Leitura coletiva do texto: Comunidade e Sociedade. Após a leitura, o professor pergunta à
turma:
Aqui na escola, essa turma é uma comunidade ou uma sociedade?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Panela Grande / colher de pau/ papel oficio/ caneta
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 68
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 29
COMUNIDADE E SOCIEDADE19
Comunidade e sociedade são os grupos sociais mais comuns. Sabemos que ninguém consegue
viver sozinho e que todas as pessoas precisam umas das outras para viver. Essa convivência
caracteriza os grupos sociais e, dependendo do tipo de relações estabelecidas entre as pessoas,
esses grupos poderão se distinguir.
As comunidades geralmente são grupos formados por familiares, amigos e vizinhos que
possuem um elevado grau de proximidade uns com os outros. Na sociedade esse contato não
existe, prevalecendo os acordos racionais de interesses. Uma diferenciação clara entre
comunidade e sociedade é quando uma pessoa negocia a venda de uma casa, por exemplo, com
um familiar (comunidade) e com um desconhecido (sociedade). Logicamente, as relações irão
ser bastante distintas entre os dois negócios: no negócio com um familiar irão prevalecer as
relações emotivas e de exclusividade; enquanto que na negociação com um desconhecido, o
que irá valer é o uso da razão.
19
Fonte: Artigo adaptado do texto Comunidade e Sociedade, publicado no portal Mundo Educação.
TEMPO ATIVIDADES
5’ INTRODUÇÃO
O professor começa a aula pedindo para os estudantes lembrarem como foi a aula passada
e verifica se a ideia do que é comunidade ficou clara.
Em seguida escreve na lousa:
Comunidade é: “Um tipo de vida em sociedade onde todos são chamados pelo nome. Esse
“ser chamado pelo nome”, significa uma vivência em sociedade na qual a pessoa, além de
possuir um nome próprio, isto é, além de manter sua identidade e singularidade, tem
possibilidade de participar, de dar a sua opinião, de manifestar seu pensamento, de ser
alguém” (Guareschi, 1996, p. 63).
40’ DESENVOLVIMENTO
O que sei da minha comunidade?
1º momento: O professor divide a turma em 5 grupos de forma que os estudantes não
tenham o controle da formação do grupo. (Dica: numerar os estudantes em círculo.
Exemplo: Paulo é o 1, Joana o 2, Maria o 3. Pedir para que se juntem os de mesmo
número : “grupo dos número 1, 2, 3, etc”.)
2º momento: O professor entrega uma cartolina a cada grupo, para que possam após a
conversa – desenhar e/ ou anotar as ideias centrais.
3º momento: Cada grupo terá um tema específico e irá conversar sobre o que sabem
deste tema, referenciando-se na comunidade em que vivem. (25 minutos)
4º momento: Cada grupo terá 3 minutos para se apresentar. (15 minutos)
Grupos:
Grupo 1: Fala sobre como a comunidade se formou (Os seus discursos podem
representar o senso comum, e eles podem trazer mais de uma teoria)
Grupo 2: Que tipo de pessoas vivem nesta comunidade (características, religiões,
profissionais etc.)
Grupo 3: Que trabalhos existem na Comunidade? Onde seus moradores trabalham?
Como a comunidade se sustenta financeiramente?
Grupo 4: Quais os problemas sociais mais graves da comunidade ?
Grupo 5: Que redes de proteção existem? (Onde podem pedir ajuda. Exemplo: igreja,
líder espiritual, político do bairro, líder comunitário, diretor da escola e etc).
Observação: Caso os alunos sejam oriundos de várias comunidades, os grupos podem ser
formados pelas comunidades onde residem.
5’ ENCERRAMENTO
O professor pede que alguns estudantes falem: “Qual a identidade mais forte em minha
comunidade”?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 70
Cartolinas
Pincéis
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 33
Esquadros20
Adriana Calcanhotto
Para onde?
Cores de Almodóvar e de Frida Kahlo”. Transito entre dois lados
Almodóvar cineasta que abusa de cores em seus filmes, alguns filmes com dramas bem pesados,
o que contrasta com o colorido. Frida Kahlo pintora mexicana:
De um lado “Pensavam que eu era uma
surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.” A vida de
Frida foi composta por uma sucessão de tragédias, queEu elagosto
transportou tudo para sua arte.
de opostos
Porém, otimismo de Frida era invejável, mesmo com os percalços percorridos pela artista,
exaltava a vida, em seus quadros muito coloridos. Exponho o meu modo
Me mostro
20
Fonte: http://letras.mus.br - Acesso 9.03.13 Eu canto para quem?
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 71
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 33
10
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 72
25’ DESENVOLVIMENTO
O professor pede para o grupo ficar em pé e informa que a sala será dividida por uma linha
imaginária em duas partes. Um lado da sala representará o sim e o outro lado da sala
representará o não. Informa que fará algumas perguntas e os estudantes devem
responder indo para o lado da sala que tem a ver com sua resposta.
Perguntas:
Quem gosta de programas de jornalismo policial? Exemplos: Cidade 190, Barra
Pesada e etc.?
Quem gosta de ouvir funk? / Quem gosta de forró?
Quem gosta de futebol?/ Quem gosta mais de música estrangeira que brasileira?
Quem já sofreu algum tipo de preconceito?
Quem já foi injusto com seus pais?
Quem já se decepcionou com algum amigo?
Quem já perdoou alguém? / Quem é que gosta de política?
(Fica a critério do professor o número de perguntas que ele quer fazer).
O professor abre uma roda de conversa na intenção de mostrar que, apesar das pessoas
gostarem de coisas diferentes, em muitas coisas elas fazem escolhas iguais. Ressalta a
importância de que mesmo com todas as diferenças, em algum momento estamos do
mesmo lado de alguém, compartilhando da mesma experiência de vida.
15’ ENCERRAMENTO
O professor pede para formarem um círculo em pé e joga um objeto para algum estudante
dizendo: “Somos diferentes em ___________________, mas somos iguais em___________.”
O objeto deve passar até que todos tenham oportunidade de falar.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Música Diferenças - Cantor: Criolo
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 73
Caderno do Estudante
Kit multimídia
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 34
21
Fonte: http://letras.mus.br/criolo-doido/diferencas-tabu-brasil/ - Acesso 9.03.13
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 74
Após a reflexão inicial, o professor avisa que será passado um vídeo de 9 minutos sobre
o que são direitos humanos e pede para que todos prestem bem atenção, pois o vídeo
é legendado.
A História dos Direito Humanos.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=PFw7o5DKOvM – Acessado em 13.09.2013
(Professor atenção: indicar erro de português na legenda: “emperador” ao invés de
Imperador)
DESENVOLVIMENTO
30’ O professor convida a turma para a Vivência dos Direitos Humanos. (anexo)
ENCERRAMENTO
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 35
1. Separando os subgrupos - Preparar uma caixa de cartões com várias formas: círculos,
triângulos, quadrados, retângulos, nas cores: verde, amarelo, rosa. Entregar um para
cada pessoa. Usar as formas para distribuir o grupo em subgrupos, de acordo com a
forma.
3. Propor que cada um relacione com a vida: os direitos que já são respeitados e os que
ainda não são.
4. Escreve-se nos cartões verdes o que já existe e é reconhecido; nos amarelos o que
precisa de mais atenção e respeito; nos rosas o que ainda precisa ser alcançado
porque ainda não é reconhecido e respeitado pela sociedade ou países.
5. Após a conversa, cada grupo seleciona um ou dois artigos discutidos para serem
apresentados em plenária.
6. Forma-se um grande círculo onde cada subgrupo expõe para os demais grupos o que
foi conversado acerca dos direitos humanos, ilustrando com fatos vivenciados ou
noticiados (de violação, de lutas pelo reconhecimento, de conquistas, mobilizações
etc.).
À medida que conclui, cada equipe afixa os cartões no painel (ou parede) dos direitos humanos.
O professor anota e complementa se necessário, esclarecendo, sobretudo, os equívocos e
lançando perguntas que ajudem na reflexão – (a percepção negativa de direitos humanos).
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 76
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 35
22
Fonte: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm acesso em 10.10.13
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 77
vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e
legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.
Artigo XXII - Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço
nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos
econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Artigo XXIII - Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de
trabalho e à proteção contra o desemprego. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração
por igual trabalho. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure,
assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se
necessário, outros meios de proteção social. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para
proteção de seus interesses.
Artigo XXIV - Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias
periódicas remuneradas.
Artigo XXV - Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem
estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à
segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de
subsistência fora de seu controle. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas
as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI - Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e
fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem
como a instrução superior, esta baseada no mérito. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento
da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.
A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos,
e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. Os pais têm prioridade de direito n
escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
Artigo XXVII - Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes
e de participar do processo científico e de seus benefícios. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais
e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
Artigo XVIII - Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades
estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
Artigo XXIV - Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua
personalidade é possível. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações
determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e
liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma
sociedade democrática. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente
aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX - Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a
qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado
à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 78
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
5’ O professor solicita que voluntários tragam um resumo do que foi trabalhado na aula
anterior e três ideias centrais decorrentes das apresentações realizadas.
DESENVOLVIMENTO
35’ Vivência: O que são direitos e de onde vêm os direitos? (em anexo)
ENCERRAMENTO
Em círculo, o professor convida os estudantes para encerrar a aula citando algo que
10’ acreditam ser fundamental para todos os seres humanos do mundo.
MATERIAL NECESSÁRIO
Kit Multimídia
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 79
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 36
ENCERRAMENTO
10’ O professor convida a turma para ficar de pé em círculo e solicita que os estudantes
completem a seguinte frase:
O melhor em nossa comunidade é....
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Folha A4
Canetas, Pincéis e Lápis
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 81
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 37
O professor destaca que o produto tem um nome bastante peculiar e cita o nome do produto
como: “Nossa Comunidade”.
Neste momento o professor coloca sobre o centro do círculo uma caixa de presente,
devidamente embalada com um laço bem bonito (escrever em cima: “Nossa Comunidade”).
Explica que eles vão criar uma breve propaganda, falando maravilhas sobre este produto.
10’ O professor pergunta para os estudantes, como eles resolvem seus conflitos e brigas.
Pede depoimentos para exemplificar. Após as falas, o professor exibe o vídeo da
campanha Conte até 10.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=0sJQXEuJFJg - Acessado em 12.09.2013
DESENVOLVIMENTO
35’
Vivência: Entendendo Como Nasce um Conflito (anexo)
ENCERRAMENTO
5’ O som da música “A paz” de Gilberto Gil, o professor convida a turma para ficar de pé
em círculo. Em seguida, pergunta: E vocês, o que os deixa em PAZ?
“A regra de ouro da conduta é a tolerância mútua, porque nunca pensamos todos da
mesma forma e sempre veremos só uma parte da verdade sobre diferentes ângulos.”
Ghandi
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Música: A Paz – Gilberto Gil
Vídeo: Conte até 10 (Parte I e II)
Kit multimídia
Papel
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 83
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 38
1. O professor entrega uma folha de papel ofício a cada estudante e pede que
dividam a folha em três partes. Na parte central, desenham ou descrevem
uma situação de conflito, briga ou agressão que tomaram conhecimento e
que os marcou negativamente.
5. Uma primeira discussão pode ser sobre as causas dos conflitos. O grupo é
levado a compreender como os conflitos geralmente se iniciam e como
evitaria tais situações.
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 38
A Paz23
A paz
Invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz
Fez o mar da revolução
Invadir meu destino; a paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
23
Fonte: http://www.vagalume.com.br/gilberto-gil/a-paz.html#ixzz2hKwJUjDy acesso em 10.10.13
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 85
DESENVOLVIMENTO
O professor:
40’ Abre plenária sobre a mídia exibida e pergunta aos estudantes de que
forma cada um deles pode vir a contribuir para transformar a sua
comunidade. (Tempo: 5 minutos)
Em seguida, exibe a mídia: Voluntariado Giz - Link:
http://www.youtube.com/watch?v=sAw1MbcaPIE – Acessado em
11.09.2013.
Após exibição da mídia, convida os estudantes para fazerem parte da
transformação da comunidade e cita exemplos de comunidades que eles
podem ajudar a transformar. Exemplos: comunidade escolar, bairro,
comunidade religiosa.
Projeto: Como Vou Transformar a Minha Comunidade
(anexo)
Observação: O professor deve informar aos estudantes, que na próxima aula será a
apresentação do projeto.•
10’ ENCERRAMENTO
O professor lança a seguinte pergunta para turma: Por que ajudar a minha
comunidade?
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Kit multimídia
Cartolina e Papel A4
Pincéis
Mídias: O mundo é Feito de Gente! / Voluntariado Giz
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 86
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 39
2. Após a divisão dos grupos, o professor distribui cartolinas, folhas de papel A4 e pincéis
para que se inicie o esboço de um pré-projeto.
3. O professor salienta que nesta aula, os estudantes devem anotar o nome dos
participantes convocados, definir qual ação irão realizar e o diagnóstico da ação. (Caso
exista dificuldade, o professor pode retornar a exibir a mídia “Voluntariado Giz”).
O professor relembra que nas aulas anteriores, eles conversaram sobre ações que
10’ integram amigos, mas também sobre conflitos que são por vezes, gerados entre grupos.
O professor pergunta:
Que situações desagregadoras, onde não se tem harmonia, são mais
comuns em nossos bairros?
DESENVOLVIMENTO
35’ Após ouvir as contribuições, o professor convida o grupo para a atividade: Concordo ou
Discordo. (anexo)
ENCERRAMENTO
5’ O professor abre para comentários tais como:
Quais os sentimentos ou dificuldades de concordar ou discordar?
Quais os princípios que nos fizeram concordar ou discordar?
Quando é conosco, a situação pode ser “relativa”?
Nossas opiniões foram baseadas em preconceitos?
MATERIAL NECESSÁRIO
Material para vivência
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 88
ANEXO
SAÚDE COMUNITÁRIA
AULA 39
CONCORDO - DISCORDO
Previamente, o professor espalha cartelas no chão ou sobre uma mesa.
Em seguida, separa o grupo em duplas. Cada uma das duplas discute sobre um tema
(frase, expressão ou pequeno caso), onde, um dos dois coloca todos os prós, e o outro,
todos os contras. Ou seja, um concorda com o que está escrito na cartela, o outro
discorda. O professor orienta que cada dupla, antes de pegar sua cartela, escolha quem
vai concordar e quem vai discordar. Solicita-se finalmente que UM dos membros de cada
dupla vá até as cartelas e pegue uma.
Cada dupla tem cinco minutos para sua discussão, persuasão, aceitação, réplicas e
tréplicas. As duplas com situações iguais, se reúnem, após a primeira discussão, dando
continuidade agora, em grupos de 6.
Sugestões:
o Achado não é roubado, quem perdeu foi relaxado.
o Quem come do meu pão, experimenta meu cinturão.
o Infidelidade: os direitos são iguais?
o Existem situações em que é melhor mentir a criar uma briga entre amigos
ou familiares.
o Adoro um “paredão” de som, as pessoas tem que respeitar minhas
preferências também. E é música.
o Havia um carro estacionado na frente da garagem de minha casa. O dono
depois falou: é só um minutinho!
o Tem uma praça nova no meu bairro. Tenho o direito de colocar uma
banca, pois o governo está incentivando empreendedores locais.
o Como estava fora da escola, consegui uma carteira de estudante
falsificada, afinal, preciso de uma para me deslocar de ônibus pela cidade.
o Não faço coleta seletiva de lixo, porque quase ninguém faz.
o Minha casa não tem TV a Cabo, mas todo mundo na minha rua fez um
“gato”, puxou um fio irregularmente, para ter acesso. Afinal, está muito
caro e nós também queremos ver outros canais.
o Posso pegar o sinal de wi-fi do meu vizinho, sem permissão?
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 89
SAÚDE INTELECTUAL
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 91
ENCERRAMENTO
15’
O professor solicita estudantes para avaliarem a aula de hoje.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cubo Intelectual
Caderno do Estudante – Texto: O Que é Saúde Intelectual?
Tarjetas
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 92
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL
AULA 41
24
Fonte: Adaptado a partir do original disponível em http://www.blog.geninhogoes.com.br/o-que-e-
saude-intelectual-Acesso Acesso em 01.08.2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 93
ENCERRAMENTO
O Professor projeta as imagens, perguntando aos estudantes que geração elas
15’
representam. Faz o fechamento destacando características comuns da geração Z, com
as que foram elencadas pelo grupo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante - Texto: Semelhanças e Diferenças entre as
Gerações X, Y e Z
Kit multimídia
Mídia: Gerações
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 94
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL
AULA 49
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS GERAÇÕES X, Y E Z25
Em relação à idade, a geração X é composta por adultos de 30 a 45 anos, a Y é formada por
pessoas de 20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 17 anos. Em sua maioria, a
Geração X nasceu após acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o
videocassete e o computador pessoal. A Geração Y, por sua vez, é mais inserida no mercado de
consumo e representa a transição em massa para a Era Digital.
As gerações estão ficando cada vez mais próximas: antes, as gerações se caracterizavam por um
período de cerca de 40, 50 anos – “a geração dos meus avós”, “dos meus pais”, “a minha”. Hoje,
se observarmos, esse tempo “encurtou” para cerca de 10 anos, tamanhas as diferenças que
acontecem de uma década a outra. No entanto, à semelhança dos estudos anteriores, as
gerações também guardam características das precedentes. Semelhante à Y, a Geração Z
também é inquieta, menos fiel às tradições e acostumada a fazer tarefas múltiplas. A diferença,
no entanto, é que a nova geração tem todas as características de forma mais acentuada, pois se
desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes.
A geração Z aparece por volta do meio dos anos 1990. Ela está cada vez mais preocupada com
a sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados
gratuitamente na internet. A geração Z já nasce utilizando joystick, jogos virtuais, o controle
remoto e o celular no berço, enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas de forma
rápida, a Z apresenta esta característica de forma mais aguda. Ela não conhece o mundo sem
tecnologia: fazer downloads gratuitos de músicas, filmes e livros são um hábito comum a esses
consumidores, que não pagam por isso com a mesma frequência que a geração X ou Y.
Assim é que, o conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos,
ganha importância também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de
acordo com a sua faixa etária, a definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento
da estratégia das empresas.
O que mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular.
Além disso, apesar dos estudantes da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de
consumo, eles influenciam os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja
física.
Essas novas gerações apresentam um pensamento mais rápido, pragmático, múltiplo, abstrato,
familiarizado com o virtual – avanços claros desde o início da Era Digital.
Qual será, então, a próxima geração? Que características terá?
25
Fonte: adaptado de Wordpress. Acesso em: 01.08.2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 95
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula, retomando o “aprender a aprender”: que sentidos mais
mobilizamos, quando buscamos conhecer algo ou alguém?
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL
AULA 43
B) Diante de uma entrevista importante de trabalho com alguém que não conhece:
4. Leva preparado tudo o que você vai dizer.
5. Tem visto fotos dessa pessoa ou lido tudo que ela escreve.
6. O que mais lhe preocupa é se você se sentirá bem ou mal durante a entrevista.
G) Em geral:
19. Gosta de observar os demais
20. Não pode ficar quieto sem se movimentar mais de dez minutos seguidos
21. Fala com você mesmo em voz alta
H) Com um amigo:
22. Se fixa na expressão do seu rosto
23. Se fixa na sua atitude
24. Se fixa no que diz e no tom de sua voz
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 97
J) Em um lugar:
31. O ruído não te incomoda para trabalhar
32. Percebe imediatamente o ambiente desse lugar
33. Não suporta os ruídos das crianças, os timbres ou as sirenes.
K) Em um bate-papo:
34. As projeções visuais lhe incomodam
35. Precisa ver projeções e esquemas
36. O que importa é a temperatura da sala.
L) Diante de um conhecido:
37. Para saber que ele te escuta é imprescindível que ele esteja te olhando
38. Importa-lhe o tom, o ritmo, o timbre de sua voz.
39. O que importa de verdade são os sentimentos que sente por ele.
M) Vendo a TV:
40. A imagem só serve para enriquecer os diálogos e a música.
41. Chora ou ri segundo o argumento do filme
42. Faz comentários em voz alta
N) É primavera:
43. Você nota o canto dos pássaros ao acordar pela manhã
44. O maravilhoso é a mistura de diferentes tons de verde
45. Nota uma sensação interior difícil de explicar com palavras
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 98
ANEXO
SAÚDE INTELECTUAL
AULA 43
TABELA DE RESULTADOS
TESTE: Você é visual, auditivo ou cinestésico?
Escreva as cifras nas colunas e some o total de cada coluna:
V= Visual
K= Cinestésico
A= Auditivo
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 99
ENCERRAMENTO
Encerrar perguntando aos estudantes se há ligação entre o objeto que cada um trouxe
10’ com o resultado do seu estilo de aprendizagem?
Pedir para que alguns falem.
MATERIAL NECESSÁRIO
Objeto que lembre o acesso ao conhecimento
(Observação: é interessante o professor trazer um “kit” com alguns objetos, para o
caso de alguns esquecerem)
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 100
MATERIAL NECESSÁRIO
Tarjetas com temas
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 101
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor seleciona previamente cinco reportagens atuais. Divide a sala em cinco equipes
e entrega uma reportagem para cada uma.
40’
Orientações: as equipes deverão apresentar a reportagem para a turma através de uma
peça. As demais equipes deverão adivinhar do que trata a reportagem.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que cada equipe através de um gesto corporal avalie a aula do dia.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
A critério das equipes - som, figurino e etc.
(PROFESSOR: IMPORTANTE disponibilizar um “kit” com peças que possam ser utilizadas pelos
grupos na dramatização. Identificar previamente, pelas reportagens sugeridas, o que os grupos
podem necessitar)
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 102
INTRODUÇÃO
O professor:
Pergunta aos estudantes o que eles entendem por inteligência. Pede
para que sintetizem o que compreenderam, no bloco de aulas anterior
(Saúde Intelectual), sobre o que são “Inteligências Múltiplas”.
15’
Relembra o teste que o grupo fez em uma aula anterior, sobre o sentido
dominante, ao perceber o mundo (Você é cinestésico, auditivo ou
visual?) e explicar que hoje, irão tentar descobrir qual é o tipo de
inteligência dominante em cada um.
DESENVOLVIMENTO
O professor:
Faz uma leitura coletiva do teste: Qual é o seu tipo de inteligência? e
solicita que os estudantes preencham.
Pede aos estudantes silêncio e se possível, coloca uma música
30’
instrumental.
Após terminarem, pergunta se eles ficaram surpresos com o resultado
do teste.
Observação: O professor solicita que cada estudante faça, para a próxima aula, uma
pesquisa sobre pessoas famosas que se destacaram no tipo de inteligência semelhante
à sua e ressalta que no próximo encontro o assunto será abordado.
ENCERRAMENTO
5’ O professor solicita que alguns estudantes expressem com uma palavra como estão se
sentindo após descobrirem o seu tipo de inteligência.
MATERIAL NECESSÁRIO
Som e música instrumental
Caderno do Estudante - Teste: Qual é o seu tipo de Inteligência?
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 103
INTRODUÇÃO
O professor lê para a turma a frase abaixo e em seguida pergunta aos estudantes o que
eles acham.
10’ “Para conhecer aquilo que você não conhece, você precisa IR aonde não esteve, VER o
que ainda não viu, FAZER o que ainda não fez e SER o que ainda não foi.”
Joyce Wycroff, escritor
DESENVOLVIMENTO
O professor:
Entrega para cada estudante o instrumental: ESTRELA INTELECTUAL e
solicita que preencha.
30’ Lê as orientações e explica como preencher o instrumental.
Entrega lápis de cor e canetas coloridas para que eles possam pintar suas
estrelas, se desejarem.
Após concluírem a atividade, recolhe as produções para que na próxima
aula, eles possam apresentar a sua estrela intelectual.
ENCERRAMENTO
Professor solicita cinco voluntários diferentes dos da aula anterior. Entrega um jogo de
10’
dominó para jogarem. Convida os outros para apoiá-los. O que ganhar, escolhe um
colega para comentar os aprendizados do dia.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno do Estudante – Instrumental: ESTRELA INTELECTUAL
Lápis de cor
Som e música
Jogo de dominó
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 104
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO
AULA 48
ESTRELA INTELECTUAL
ORIENTAÇÕES: Você deve preencher a estrela abaixo de acordo com a sua Saúde Intelectual.
Pensando em ações que deseja fazer para aprimorá-la ainda mais. Por exemplo: Logo abaixo do
item IR, você deve escrever um local que você poderia visitar, que ajudaria a melhorar a sua
saúde intelectual. Proceda do mesmo modo em relação aos outros itens. Se quiser, pinte sua
estrela da maneira que desejar.
“Para conhecer aquilo que você não conhece, você precisa IR aonde não
esteve, VER o que ainda não viu, FAZER o que ainda não fez e SER o que
ainda não foi.”
SAÚDE INTELECTUAL
IR VER
------------------------------------- -------------------------------------
FAZER SER
------------------------------------- -------------------------------------
NOME: ____________________________________________________________
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 105
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O professor entrega para os estudantes o instrumental – Estrela Intelectual e diz que
40’
cada um terá 1 minuto para sua apresentação.
ENCERRAMENTO
O professor solicita dois estudantes voluntários. Entrega a eles um jogo de damas e
5’ pede ao restante do grupo que dê suporte aos participantes, sem atrapalhar o jogo.
Aquele que ganhar, avalia a aula com uma palavra.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Instrumental: Estrela Intelectual
Jogo de Damas
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 106
DESENVOLVIMENTO
O professor entrega para cada estudante o Teste: Habilidade de Aprender e solicita
35’ que cada um faça o seu teste. Após concluírem o teste, o professor pergunta aos
estudantes qual foi o porcentual de cada um.
ENCERRAMENTO
5’
O professor recolhe o Teste de cada estudante, para trazer na próxima aula.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno do Estudante – Teste: Habilidade de Aprender
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 107
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO
AULA 50
Teste: Habilidade de Aprender26
NOME:_______________________________________________________________
Você vai encontrar logo abaixo dez afirmações. Avalie com que frequência essas
afirmações ocorrem na sua vida e dê nota de 1 a 5 para cada uma delas,
considerando os seguintes critérios:
1- Nunca
2- Raramente
3- Às vezes
4- Quase sempre
5- Sempre
Terminando o teste, multiplique o total de pontos por 2 e identifique quanto
do seu potencial estudantil você está utilizando. Por exemplo, se você fez 36
pontos, multiplique 36 por 2.
36 x 2 = 72
Isso significa que você está utilizando 72% da sua habilidade de aprendizado.
TESTE
26
Fonte: Teste retirado do livro Preparando-se para concursos públicos e para o exame da OAB.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 108
DESENVOLVIMENTO
ENCERRAMENTO
MATERIAL NECESSÁRIO
ANEXO
AULA51
Veja o seu resultado para cada item do teste e ESCREVA UMA AÇÃO que deseja fazer para
melhorar o seu desempenho intelectual.
O professor inicia a aula perguntando aos estudantes como eles organizam o seu
5’ tempo. Se eles têm dificuldade de encontrar tempo para estudar, brincar e etc.
DESENVOLVIMENTO
O professor:
ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
AULA 52
1. ORGANIZANDO O TEMPO
Como é a sua rotina? A que horas você acorda? Quantas horas fica na escola? Quais horários
destina às refeições: almoço, jantar e lanches? O que costuma fazer quando não tem nada para
fazer?
SAÚDE RELACIONAL
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 113
O professor distribui uma tarjeta para cada estudante e solicita que respondam,
20’
individualmente, por escrito, a seguinte pergunta: o que é integração?
Divide o grupo em trios para que estes discutam seus conceitos e elaborem um único
conceito a partir do consenso de todos, escrevendo-o em uma tarjeta;
Junta dois trios, formando um sexteto e repete o procedimento anterior, escrevendo
o conceito numa nova tarjeta;
Cada sexteto apresenta seu conceito fixando sua tarjeta num painel;
Solicita que, a partir do painel, o grupo construa o seu conceito sobre integração.
DESENVOLVIMENTO
25’
O professor convida para leitura e discussão da Fábula da Convivência
ENCERRAMENTO
O professor solicita que a turma faça um círculo grande com um círculo pequeno de
5’
10 estudantes. Os 10 deverão dizer uma palavra sobre a importância da boa
convivência.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante – Fábula da Convivência
Tarjetas
Pincel Atômico
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 114
ANEXO
SAÚDE RELACIONAL
AULA 53
FÁBULA DA CONVIVÊNCIA27
Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas
camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se
adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver
começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo
aquele forte inverno.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos,
magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.
Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados, os
que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma
que, unidos, cada qual conservava certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver,
resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram...
27
Fonte: http://www.betafm.com.br/fabuladaconvivencia.htm Acesso em 12.02.2012
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 115
ANEXO
SAÚDE RELACIONAL
AULA 54
DESAFIO DA GARRAFA28
Material:
- 1 rolo de barbante;
- 1 garrafa;
- 1 caneta;
- som e duas músicas harmonizantes;
- 1 tesoura.
DESENVOLVIMENTO
Informar ao grupo que será dado um desafio para resolver. Se alguém descumprir as regras do
jogo será, literalmente, cortado do grupo.
Em um canto da sala, estarão cortados tantos barbantes quanto o número de participantes,
amarrados por um nó (tamanho aproximado de um metro e meio). Cada participante segura em
uma ponta do barbante, amarra-o na cintura, formando um círculo. Em seguida, colocar uma
garrafa no chão afastada do círculo. O educador amarra uma caneta no ponto de encontro dos
barbantes e solicita 6 voluntários (que receberão vendas), orientando os próximos passos.
Desafio:
Transportar a caneta para dentro da garrafa, obedecendo as seguintes regras:
- as pessoas vendadas poderão se comunicar verbalmente;
- as pessoas sem vendas só poderão se comunicar por gestos;
- é proibido colocar as mãos no barbante;
- é proibido deixar o barbante frouxo.
28
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/52954575/26 Acesso em 28.09.2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 117
55 OBJETIVO
Refletir sobre o trabalho em equipe nas relações
profissionais contemporâneas.
TEMPO ATIVIDADES
10’ INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
10’ ENCERRAMENTO
O professor solicita cinco estudantes para avaliar. Cada um deve escolher UMA
postura que precisa desenvolver, com o intuito de aprimorar sua participação em um
trabalho em equipe.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Mídias: “pinguins” e “sapateado”;
Caderno do Participante - Texto: Trabalho em Equipe;
Papel madeira para apresentação das ideias centrais.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 118
ANEXO
SAÚDE RELACIONAL
AULA 55
TRABALHO EM EQUIPE29
Trabalhar em equipe é parte essencial da vida profissional. O trabalho em equipe tornou-se a
prática preferida das instituições, na medida em que sistemas hierárquicos tradicionais dão
lugar a métodos de trabalho mais polivalentes e horizontalizados.
Para um bom trabalho em equipe é preciso integrar seus componentes, envolver todos em torno
do mesmo objetivo, manter a motivação, maximizar o desempenho do grupo, conduzir os
trabalhos mantendo o foco na missão, avaliar os resultados alcançados, entre outras coisas.
Neste sentido, coordenar os trabalhos de uma equipe envolve uma série de habilidades e
competências para a gestão. É necessário criar integração entre os membros do grupo para que
o trabalho flua em direção às metas coletivas.
O coordenador da equipe é alguém capaz de cuidar para que o trabalho do grupo esteja baseado
na colaboração, no respeito mútuo, na abertura para perspectivas diversas, na capacidade de
escutar e de comunicar-se com efetividade.
O desenvolvimento da equipe, por sua vez, tem por objetivo aumentar a efetividade de um
grupo que precisa trabalhar para o alcance de resultados. Quando as pessoas juntam esforços
para resolver os problemas comuns, a integração e o fortalecimento da própria equipe estarão
igualmente sendo trabalhados.
Mediante o trabalho, o ser humano, ao produzir algo, produz também a si próprio. A atividade
individualizada, isolada, muitas vezes não consegue alcançar os resultados esperados, dada a
fragmentação existente na divisão do trabalho e os limites do próprio ser humano no
desenvolvimento da tarefa.
A interação propiciada pelo trabalho em grupo vem contribuir, e muito, para que haja um
enriquecimento sempre maior dos membros que participam da atividade pela influência
inevitável que ocorre entre todos. Os melhores talentos de uma pessoa impulsionam os
melhores de outra e de mais outra para produzir resultados muito além do que qualquer uma
delas poderia conseguir individualmente.
Um grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua forma de trabalhar e
procura resolver os problemas que afetam o seu funcionamento. Seu crescimento e
desenvolvimento resultam do modo como os conflitos são enfrentados e resolvidos. Quando as
equipes trabalham no seu ponto máximo, com participação ativa de seus integrantes, os
resultados podem, mais do que apenas se somar, se multiplicar!
29
Fonte: Trechos de artigo de Homero Reis, em http://www.admite-se.com.br/. Publicação:
23/04/2013 10:07 | Atualização: 25/04/2013
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 119
TEMPO ATIVIDADES
10’ INTRODUÇÃO
O professor coloca uma música ambiente (instrumental) e pede que todos andem
pela sala observando o espaço, as pessoas e a forma como estão andando (rápido,
devagar etc.). Cada um, ao encontrar alguém, deve fazer um elogio. O professor
explica que os estudantes deverão dizer o nome para o maior número de pessoas. O
professor dá instruções como: mais rápido, mais devagar, bem devagar, para frente,
para trás. Proponha que continuem andando conforme as instruções e formando
grupos de dois, de três e de quatro, sucessivamente até formarem cinco grupos.
Finalmente, peça que cada grupo cumprimente o outro. Dê meio ou um minuto para
inventarem um cumprimento.
O professor pergunta ao grupo como foi realizar a atividade, o que foi mais fácil, mais
difícil.
DESENVOLVIMENTO
40’ O professor divide a turma em grupos e solicita que cada um apresente de maneira
criativa (mímicas, cartazes, paródias, etc.) cada lição do texto O Voo dos Gansos.
10’ ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ANEXO
SAÚDE RELACIONAL
AULA 56
Lição 1:
Lição 2:
O esforço será menor. Será mais fácil e agradável alcançar as metas. Estaremos
dispostos a aceitar e oferecer ajuda.
Quando o ganso líder se cansa... muda para o final da formação, enquanto outro assume
a dianteira. Os gansos voando em formação grasnam para dar coragem e alento aos que
vão na frente, para que assim mantenham a velocidade.
Lição 3:
Compartilhar a liderança:
30
Fonte: http://www.fernandosantiago.com.br/voogans.htm Acesso em 10.09.13
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 121
Os gansos voando em formação grasnam para dar coragem e alento aos que vão na
frente, para que assim mantenham a velocidade.
Lição 4:
Quando há coragem e alento, o progresso é maior. Uma palavra de ânimo a seu tempo
motiva, ajuda, dá forças. Produz o melhor dos benefícios. Quando um ganso adoece, fica
ferido ou está cansado... e deve sair da formação, outros saem da formação e o
acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Permanecem com ele até que morra, ou seja,
capaz de voar novamente; e então alcançam seu bando, ou se integram em outra
formação.
Lição 5:
Estejamos unidos, um ao lado do outro, apesar das diferenças, tanto nos momentos
difíceis, como nas horas de trabalho. Se nos mantivermos um ao lado do outro,
apoiando-nos e unidos; se tornarmos realidade o espírito de equipe; se, apesar das
diferenças, pudermos formar um grupo para enfrentar todo tipo de situações; se
entendermos o verdadeiro valor da amizade; se tivermos consciência do sentimento de
partilha, a vida será mais simples e o voo dos anos mais prazeroso!
amigos...sejamos gansos!!!
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 122
57 OBJETIVO
Refletir e discutir com os jovens sobre como promover
um ambiente saudável e produtivo no contexto escolar.
TEMPO ATIVIDADES
INTRODUÇÃO
30’
Após, reflete com os estudantes sobre as diversas formas de intervenção para
compreender, administrar conflitos e promover uma convivência saudável na
escola:
Família
Gestão Escolar
Responsabilização e implicação dos jovens
Alianças e parcerias
5’ ENCERRAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Mídia “Caminhos da Escola – Convivência Escolar”.
Kit Multimídia.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 123
DESENVOLVIMENTO
O professor convida o grupo a ler coletivamente o texto “Arrumar o Homem”.
20’ Pergunta: quem já conhecia? Qual sua ideia principal?
ENCERRAMENTO
O professor solicita voluntários para comentar: “Arrumar o homem é a tarefa
das tarefas, se é que se quer arrumar o Mundo...”.
5’
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Kit multimídia
Tarjetas
Bola
Música animada
Caderno do Estudante
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 124
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 125
ANEXO
AULA 58
ARRUMAR O HOMEM31
Não boto a mão no fogo pela autenticidade da estória que estou para contar. Não posso,
porém, duvidar da veracidade da pessoa de quem a escutei e, por isso, tenho-a como
verdadeira. Salva-me, de qualquer modo, o provérbio italiano: "Se não é verdadeira... é
muito graciosa!"
Estava, pois, aquele pai carioca, engenheiro de profissão, em sossego, admitindo que, para um
engenheiro, é sossego andar mergulhado em cálculos de estrutura. Ao lado, o filho, de 7 ou 8
anos, não cessava de atormentá-lo com perguntas de todo jaez, tentando conquistar um
companheiro de lazer.
A ideia mais luminosa que ocorreu ao pai, depois de dez a quinze convites a ficar quieto e a
deixá-lo trabalhar, foi a de pôr nas mãos do moleque um belo quebra-cabeça trazido da última
viagem à Europa. "Vá brincando enquanto eu termino esta conta", sentencia entre dentes,
prelibando pelo menos uma hora, hora e meia de trégua.
O peralta não levará menos do que isso para armar o mapa do mundo com os cinco continentes,
arquipélagos, mares e oceanos, comemora o pai-engenheiro.
Quem foi que disse hora e meia? Dez minutos depois, dez minutos cravados, e o menino já o
puxava triunfante: "Pai, vem ver!" No chão, completinho, sem defeito, o mapa do mundo.
Como fez, como não fez? Em menos de uma hora era impossível. O próprio herói deu a chave
da proeza: "Pai, você não percebeu que, atrás do mundo, o quebra-cabeça tinha um homem?
Era mais fácil. E quando eu arrumei o homem, o mundo ficou arrumado!"
"Mas esse garoto é um sábio!", sobressaltei, ouvindo a palavra final. Nunca ouvi verdade tão
cristalina: "Basta arrumar o homem (tão desarrumado quase sempre) e o mundo fica
arrumado!"
31
Fonte: www.vestibular1.com.br/revisao/simulado_portugues_VI.doc acesso em 10.10.13
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 126
DESENVOLVIMENTO
O professor divide o grupo em equipes de cinco integrantes e os
30’ convida para a montagem de um painel coletivo (detalhamento
anexo).
ENCERRAMENTO
Lembrando que estamos chegando perto do final do 2º ano, o professor
convida a turma para trazer uma palavra de compromisso para o próximo
ano e promove um abraço coletivo.
5’
(perguntar como está o processo de realização da atividade de proteção
ambiental na Escola)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Mídia Sonho Brasileiro
Som/Música
Cartolinas, revistas, tesoura, cola,
Tarjetas de cartolina branca para integrar as palavras no
Mural
Papel madeira para o Mural
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 127
ANEXO
ENTRE O SONHO E A AÇÃO
AULA 59
PAINEL COLETIVO
O grupo partilha suas palavras e vota, escolhendo UMA para representar o grupo.
Após concluída essa parte, os estudantes, por equipe, recortam a palavra, que será
utilizada no segundo momento.
SEGUNDO MOMENTO:
Os grupos se reúnem e pensam em uma frase, que irá integrar todas as palavras
apresentadas. Montar como painel, na parede.
CADERNO DO PROFESSOR – PROJETO DE VIDA ANO I 128
ENCERRAMENTO
10’ Ainda em círculo, pede que cada um apresente seu verbo e compare com sua camiseta.
Ao final, sugere um abraço coletivo e uma palavra de compromisso com o próximo ano.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Pequenas tarjetas
Camisetas confeccionadas pelos estudantes na Semana de Acolhida
Música suave e música alegre