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MULTINACIONAIS

Uma empresa multinacional é caracterizada por ter sua matriz


em um determinado país e atuar no mercado de outros países. Sua
origem é do final do século XIX, porém, a atuação dessas empresas
no mercado mundial se intensificou após a Segunda Guerra Mundial,
ou seja, a partir de 1945.

O principal objetivo das empresas multinacionais é instalar filiais em


outros países com o intuito de obter máxima lucratividade, os fatores
que contribuem para a construção de filiais são: isenção de impostos,
amplo mercado consumidor, infraestrutura, matéria-prima, energia e
mão de obra barata.

A instalação de uma filial em países em desenvolvimento ocorre, na


maioria das vezes, através de beneficios do governo (doação de
terreno e isenção de impostos). Nos locais onde ocorre a construção
de uma filial há geração de empregos e desenvolvimento industrial.
No entanto, os lucros obtidos por essas empresas são destinados à
contrução de novas filiais em outros locais, e uma parte vai para a
matriz localizada no país de origem.

Empresas Transnacionais

Pode ocorrer a divisão regional do trabalho, onde as empresas


multinacionais produzem cada parte de um produto em localidades
diferentes, com o objetivo de reduzir custos na produção. Esse fato
ocorre conforme a disponibilidade de matéria-prima de cada região.

O processo de globalização contribuiu bastante para a atuação das


empresas multinacionais, pois proporcionou condições de
telecomuniucação e transporte, elementos essenciais para a atuação
dessas empresas em escala mundial.
O termo multinacional está saindo de uso, pois passa a ideia de que
uma empresa é composta por várias nações. Sendo substituído pela
denominação de empresa transnacional, que refere à atuação de uma
empresa em outros países.

Exemplos de empresas multinacionais (transnacionais): Motorola,


Nokia, Siemens, Vivo, Sony, Coca Cola, Pepsi, Unilever, Mc Donald’s,
Nestlé, Nike, Adidas, Puma, Volkswagen, General Motors, Toyota,
Peugeot, Petrobras, entre outras.

Coca-Cola
Uma das maiores marcas do planeta, a Coca-Cola é uma vitória
do marketing, construída em gerações. Veja como o nome diferente
de uma bebida tônica para dor de cabeça passou a ser pronunciado
em todas as línguas.

A marca Coca-cola foi criada por Frank Robinson, que também


desenhou à mão o logotipo.

Robinson era contador e amigo de John Pemberton, que


inventou o refrigerante em 1886, nos Estados Unidos.

Pemberton era farmacêutico e sua intenção não era


exatamente criar um refrigerante, mas sim uma espécie de tônico
para combater a dor de cabeça.

Cinco anos depois Pemberton vendeu os direitos de


comercialização da Coca-Cola. Quem comprou foi um empresário
chamado Asa Griggs Candler.
Muita gente diz que Pemberton fez besteira ao vender a
fórmula. No entanto, quem entende do assunto, sabe que o sucesso
não vem do sabor da bebida em si, mas sim do marketing.

Candler é considerado o grande gênio por trás da Coca-Cola.


Foram suas táticas agressivas de propaganda popularizaram a marca.

Mesmo assim, ele não era infalível. Até 1894 a Coca-Cola era
vendida somente em copos abertos de 237 mililitros, diretamente em
pontos comerciais.

Foi neste ano que um comerciante chamado Joseph Biedenharn


propôs a Candler vender a bebida em garrafas. Candler achou que
não faria sucesso e, cinco anos depois, vendeu os direitos de
engarrafamento por apenas um dólar.

Reprodução de uma garrafa de Coca-Cola de época.

Após a morte de Candler, seus filhos venderam as fábricas para


um grupo de empresários liderados por Ernest Woodruff.

Cinco anos mais tarde o filho de Woodruff, Robert, assume a


presidência da empresa. Também um gênio do marketing, assim
como Candler, ele foi o responsável por popularizar a Coca-Cola no
mundo todo.

Marketing incisivo

Uma das táticas usadas por Woodruff era espalhar o logo da


Coca-Cola por todos os eventos possíveis. Ele era adepto de um
marketing incisivo. Em uma de suas campanhas, por exemplo, enviou
representantes da empresa de porta em porta para instalar um
abridor de garrafas de parede, tudo grátis.

Aliás, a chegada da Coca-Cola no Brasil tem a ver com essa


ousadia de Robert Woodruff. Durante a Segunda Guerra Mundial ele
prometeu que todo soldado americano poderia comprar uma Coca-
Cola pelo mesmo preço pago nos EUA (cinco centavos),
independentemente de onde ele estivesse.

Robert Woodruff

Por isso, com a instalação da base americana em Recife, na


mesma época, a bebida chegou ao Brasil para fazer valer a palavra
de Woodruff.

O primeiro slogan da marca no Brasil foi ?Coca-Cola


borbulhante, refrescante, 10 tostões?.

Tinha coca?

É provável, mas não confirmado, que a primeira fórmula da


bebida levasse folhas de coca em sua composição, além de noz de
cola e caramelo. Por isso Robinson teria escolhido o nome Coca-Cola,
composto pelas duas principais matérias-primas do refrigerante.

Mas por que incluir folha de coca na receita da bebida?


Simplesmente porque a folha de coca tem grande eficácia no
tratamento de enjôo e dor de cabeça. Basta lembrar que muitos dos
habitantes dos Andes mascam a folha para evitar o soroche, mal-
estar causado pela altitude.

Na época do surgimento da bebida (1886) era comum o uso dos


princípios ativos da folha de coca em remédios.
Esses são dois dos argumentos que sustentam a possível
inclusão dessa planta na fórmula original da Coca-Cola.

Cabe lembrar, mais uma vez, que essa possível inclusão


existiria apenas nas primeiras versões da bebida, quando ela ainda
tinha fins medicinais.

Atualmente não há no refrigerante nenhum ingrediente


relacionado à folha de coca. Na verdade, até mesmo essa informação
de que algum dia a fórmula da bebida levou folha de coca é
questionável. A própria Coca-Cola não assume.

Existem os que dizem que só a noz de cola fazia parte da


fórmula. O termo ?coca? teria sido inserido por Robinson
simplesmente por ser sonoro e combinar com ?cola?.

Curiosidades

1. O termo Coke é um apelido, uma abreviatura da pronúncia


em inglês da marca Coca-Cola.

2. A cada dez segundos, 126 mil pessoas consomem um


produto da The Coca-Cola Company.

3. Coca-Cola faz mal? Desentope pia? Derrete um prego? Nada


disso jamais foi provado.

4. A Sprite foi o segundo refrigerante lançado pela marca, 75


anos depois de sua fundação.

Honda Motor
Company
Honda Motor Company, Limited (em japonês: 本田技研工業株式会
社 Honda Giken Kōgyō Kabushiki Kaisha?, Instituto Honda de Pesquisa
Tecnológica Companhia Limitada) é um dos mais importantes
fabricantes de automóveis e motocicletas do mundo. Fundada por
Soichiro Honda, um jovem sonhador e realizador que desde a infância
mostrava-se um visionário do seu tempo. Com isso surgiu o lema:
"The power of dreams" (em português, o poder dos sonhos). Embora
seja uma empresa sediada no Japão, a Honda exporta os seus
veículos para o mundo inteiro.
Logomarca Honda de Motocicletas

Logomarca Honda de Automóveis

Brasil

Em 26 de outubro de 1971 começa a funcionar a Honda Motor do


Brasil Ltda., responsável pela importação e distribuição dos produtos
Honda no País. No ínicio apenas motocicletas, dois anos mais tarde
também produtos de força.

Primeira Fábrica

Em 1974, a Honda adquiriu um terreno de 1 milhão e 700 mil metros


quadrados em Sumaré, no interior do estado de São Paulo, para
instalar a fábrica de motocicletas. Um ano depois, o governo vetou a
importação de motocicletas, o que forçou a Honda a antecipar seu
projeto e construír sua fábrica em "Manaus"(AM). A grande vantagem
desta fábrica é a localização na Zona Franca, permitindo importar
componentes do Japão com preço competitivo. Tendo Pelé como
garoto-propaganda, começa em setembro de 1976 a produção da
Honda CG125, moto urbana de mecanica simples. Em 1977, eram
fabricadas 34 mil motocicletas no mercado brasileiro e a Honda já
respondia por 79% deste total. Em 1981 foi produzida na fábrica de
Manaus a primeira motocicleta a álcool do mundo, uma CG 125.
Atualmente, segundo a ABRACICLO (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e
Similares) a Honda produziu no Brasil no ano de 2005 um total de
981.590 motocicletas, o que corresponde a 80,9% da produção
brasileira. O índice de nacionalização de uma CG 150 Titan é de 95%.

Segunda Fábrica

No ano de 1992 a Honda iniciou a importação de automóveis para o


Brasil. Inicialmente com a comercialização do modelo Accord e após
do Accord Wagon, Civic Sedan, Civic CRX, Prelude e o Civic esportivo
hatchback. Com uma boa perspectiva a Honda decide construir uma
fábrica de automóveis no terreno que mantinha há mais de 20 anos
em Sumaré. Em 3 de junho de 1996 começam as obras da nova
fábrica, que foi inaugurada em 6 de outubro de 1997, com
capacidade para produzir 15 mil unidades do modelo Civic Sedan por
ano. Em 2005, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional dos
Distribuidores de Veículos Automotores) foram emplacados 57.039
veículos da marca no Brasil. O plano é continuar expandindo a fábrica
de Sumaré até atingir as 100 mil unidades anuais.

Automóveis

A Honda disponibiliza uma vasta gama de automóveis. Entre estes os


modelos Civic, Prelude, Hr-v, Crx, Cr-v, Nsx, Accord, Element, Integra,
Beat e o emblematico S2000 entre outros. A marca japonesa possui
ainda os modelos Insight, IMA(integrated motor assist), e o mais
recente Hybrid, sendo estes últimos modelos carros assistidos por
motor electrico. Ultimamente, tem se destacado os novos modelos
Fit. Trata-se de um modelo mais acessível ao público, sendo que a
sua autonomia é grande em relação ao consumo de combustível. Em
fevereiro de 2005, o Honda Fit passou a contar também com a
motorização de 1.5 litros. Em novembro de 2006 foi lançado o modelo
Fit a gasolina e a álcool. No ano de 2008 a montadora começou a
produzir carros movidos a hidrogênio, sendo a primeira no mundo a
realizar este feito.

Competição

A Honda participou ou participa de diversos campeonatos


motorizados, como a Formula 1 (até 2008), Indy Car, Moto GP,
SuperSport, Motocross, Trials, MTB, HRC e Superboats.

CARGILL
Desde a semente plantada no campo até o jantar de uma família do
outro lado do mundo, a CARGILL reúne idéias, para ajudar a atender
as necessidades do mundo, transformando seu conhecimento e
experiência no agronegócio em soluções inovadoras que ajudem seus
clientes. A extensão dos conhecimentos da CARGILL sobre toda a
cadeia agrícola alimentícia e a extensão da experiência em mercados
globais ajuda a levar alimentos do campo onde crescem até os lares
onde são consumidos. O consumidor pode comprovar os resultados
em sua mesa todos os dias – da carne mais saborosa ao pão mais
saudável, ou sobremesa e bebida mais refrescante.

A história
As origens da empresa começaram em 1865 no interior dos Estados
Unidos, na cidade de Conover, estado americano do Iowa, quando
William Wallace Cargill, comprou um modesto depósito com a
finalidade principal de armazenar e vender grãos. No ano seguinte,
com a entrada de seu irmão Sam no negócio, a empresa passou a se
chamar W. W. Cargill and Brother, inaugurando outros depósitos de
grãos. Em 1884, a empresa ingressou fortemente no mercado de
vendas de grãos na cidade de Lacrosse, estado americano do
Wisconsin. Nos anos seguintes a empresa teve um crescimento
extraordinário, muito em virtude de sua estratégia em apostar no
desenvolvimento da malha ferroviária americana, um transporte
essencial para escoar seus produtos.

Durante a Primeira Guerra Mundial os preços dos grãos dispararam e


a CARGILL se beneficiou deste momento para obter lucros altíssimos.
Somente em 1928 abre seu primeiro escritório fora dos Estados
Unidos, na cidade de Montreal no Canadá. No ano seguinte surgiu o
departamento de exportações, dando início a comercialização de
grãos no exterior, onde o preço final já incluía financiamento,
embarque e carregamento. A criação deste departamento foi seguida
da inauguração de escritórios na Holanda e Argentina. Em meados da
década de 30, a empresa, sob o comando de John MacMillan, Jr.,
começou a vender grãos manufaturados com a marca CARGILL. Essa
divisão seria desenvolvida na década seguinte, especialmente com a
aquisição da Nutrena Mills, uma das empresas mais promissoras do
segmento na época. Foi também nesta época que a CARGILL comprou
seus primeiros navios próprios.

Em 1941, a Marinha dos Estados Unidos assinou contrato com a


CARGILL para fabricar seis navios tanques. Ao final da Segunda
Guerra Mundial, o Exército e a Marinha ofereceram à CARGILL um
prêmio pela fabricação desses navios, e no ano de 1954 a empresa
ingressou oficialmente neste segmento de negócio. Neste mesmo ano
foi desenvolvido um selo, feito para uma campanha publicitária, que
dizia aos clientes como a CARGILL desenvolvia de forma criativa,
maneiras de utilizar produtos agrícolas “para conseguir o melhor para
todos”. Foi nesta época que a CARGILL ingressou no segmento de sal.
Somente em 1960, a empresa ingressou no mercado europeu.
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Ainda nesta década, em 1966, ingressou na indústria de


processamento de milho por via úmida. Subseqüentemente, a divisão
coreana da empresa formou uma joint venture para produzir rações,
ovos e aves. Hoje em dia, apesar de atuar sobre um grande leque de
atividades, a principal área de atuação da empresa é o comércio
internacional de grãos. Na década de 70 a CARGILL importou o
primeiro carregamento de suco de laranja concentrado do Brasil para
os Estados Unidos. Nas décadas seguinte a empresa cresceu através
de inúmeras aquisições, além de ingressar em outros segmentos de
mercado como o comércio de café nos anos 80; e no processamento
de carne suína e de peru. Considerada a maior empresa de capital
fechado dos Estados Unidos, tem operações que vão da venda de
milho e trigo à contratação de navios cargueiros e estruturação de
complexos derivativos para fundos de hedge. Sua lista de clientes vai
desde a rede McDonald's e a Coca-Cola até o ministério da agricultura
do Egito. Além disto, desenvolvendo rações para animais e soluções
de nutrição personalizadas, a CARGILL está presente na vida de mais
de 400 milhões de pessoas todos os anos. Com mais de 1.900
patentes no mundo inteiro, a empresa está sempre apresentando
inovações para a alimentação e a agricultura.

Atuação em vários mercados


A CARGILL está dividida em cinco principais divisões de negócios:
AGRONEGÓCIO: compra, processa e distribui grãos, entre outras
matérias-primas para atender fabricantes de produtos alimentícios e
nutrição animal. A empresa também fornece produtos e serviços
especializados para produtores agrícolas e criadores de gado.
ALIMENTOS: colabora com indústrias, prestadores de serviços e
varejistas da área de alimentos, fornecendo ingredientes para
alimentos e bebidas, além de produtos a base de carnes e aves,
ajudando-os a atender seus clientes da melhor maneira possível.
SAÚDE: Para a indústria de alimentos, de produtos dietéticos à
farmacêuticos, a empresa desenvolve, por meio de pesquisas
cientificas, sistemas e ingredientes que promovem a saudabilidade.
GERENCIAMENTO DE RISCO: fornece soluções financeiras e de
gerenciamento de risco em mercados globais para clientes das áreas
agrícola, alimentícia, financeira e de energia.
INDUSTRIAL: atende indústrias que utilizam sal, amido e aço em sua
produção. A empresa também desenvolve e comercializa produtos
sustentáveis fabricados a partir de matérias-primas agrícolas.

A evolução visual

Em 1930, vários projetos foram criados sobre o nome CARGILL. Os


logotipos começaram a aparecer nos anos quarenta quando a
empresa se expandiu além do comércio de grãos. Feito inicialmente
para sementes de milho, o logotipo de 1941 apresentava parte de
uma espiga de milho e um moinho. Era a primeira vez que um projeto
gráfico era usado no lugar do nome CARGILL.

O logotipo “A Seta” tornou-se muito conhecido na América Latina por


volta de 1953, quando a Cargill carregou pela primeira vez na história
uma carreta de milho a granel no interior do Brasil. O milho foi
transportado para São Paulo. Embora esta marca registrada tenha
sido oficialmente substituída em 1970, ela continuou viva até os anos
90 na América Latina. O “selo redondo com trigo” apareceu pela
primeira vez quando a empresa introduziu a semente de sorgo híbrido
na Argentina. Usado a partir de 1958, serviu como um símbolo
“guarda-chuva” sem interferir em outras marcas específicas da
CARGILL. Em 1965, foi criado um logotipo para comemorar o
centésimo aniversário da empresa. Era uma ligação entre a versão do
logotipo de 1960 e o penúltimo logotipo, sendo a primeira vez que
uma forma era usada no desenho para “chamar a atenção”.

O famoso logotipo “C” foi introduzido em 1966. Tratava-se da letra


“C” estilizada com o interior lembrando uma semente, cerne de grão
ou gota de líquido semelhante a óleo. Foi o trabalho de marca mais
ambicioso e bem sucedido na história da CARGILL, quando a empresa
iniciava sua jornada de mudanças para projetos e capacidades. A
atual identidade visual do logotipo foi adotada no ano de 2002.
Tratava-se de uma referência deliberada aos valores inerentes à
tradição da marca – integridade, confiabilidade e relações baseadas
em confiança. Ao mesmo tempo, o novo logotipo também era mais
dinâmico.

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1895
● Fundador: William Wallace Cargill
● Sede mundial: Minneapolis, Minnesota
● Proprietário da marca: Cargill Incorporated
● Capital aberto: Não
● Chairman & CEO: Gregory R. Page
● Faturamento: US$ 116.6 bilhões (2009)
● Lucro: US$ 3.3 bilhões (2009)
● Presença global: 130 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 159.000
● Segmento: Agricultura
● Principais produtos: Alimentos, produtos agrícolas e gerenciamento
de risco
● Slogan: Alimentando idéias. Alimentando pessoas.
● Website: www.cargill.com

A marca no Brasil
A empresa começou com um modesto escritório inaugurado em 24 de
maio de 1965, na cidade de São Paulo. O passo inicial foi a criação do
Departamento de Sementes, que começou a operar com uma
pequena usina de beneficiamento e produção de sementes híbridas
de milho na cidade paulista de Avaré. Enquanto desenvolvia o seu
próprio programa de melhoramento, a CARGILL começou a produzir e
comercializar híbridos a partir de sementes básicas fornecidas pela
Secretaria da Agricultura. A empresa expandiu suas atividades na
área de comercialização de cereais, inaugurando em 1968 uma filial
na cidade paranaense de Cascavel. No ano seguinte, iniciou na cidade
de Jacarezinho (Paraná), as operações do Departamento de Rações,
com a aquisição de uma fábrica, onde também chegou a funcionar
uma filial do Departamento de Cereais. Na década de 70, a empresa
criou a Fundação Cargill. A entidade, mantida pela própria CARGILL,
surgiu com o objetivo de promover o desenvolvimento agropecuário,
através da difusão de modernas tecnologias, com um programa de
trabalho dirigido a quatro áreas prioritárias: apoio ao ensino,
subvenção a projetos de pesquisas, auxílio para realização de eventos
e divulgação de trabalhos técnico-científicos voltados à agricultura.
Em 1975, com o "cheirinho de sucesso", foi lançado o óleo Liza, um
novo produto que veio revolucionar os conceitos a respeito do óleo de
soja no Brasil. Ainda nesta década, foram inauguradas novas fábricas
no sul e sudeste do Brasil. Nos anos seguintes, a CARGILL deu início a
uma série de investimentos na construção de sistemas portuários e
ferroviários para o transporte de seus produtos ao Porto de Santos, no
litoral paulista, visando aumentar a participação da empresa nas
exportações brasileiras. No início da década de 80, a Unidade da
Cargill de Ilhéus, no sul da Bahia, começou o processamento e a
comercialização de cacau, produzindo inicialmente licor e depois
torta, pó e manteiga de cacau.

Em 2001, lançou no mercado o novo azeite de oliva: Quinta dos Olivais e


relançou o azeite de oliva La Española e o óleo de canola Purilev em nova
embalagem. Nos anos seguintes a CARGILL lançou no mercado novos
produtos como a linha Olívia, ingressando no mercado de óleos compostos;
o Liza Nutriplus, único óleo de soja enriquecido com vitaminas A e D e
naturalmente rico em vitamina E, nutrientes vitais para a nossa saúde e
bem-estar; a lecitina de soja, um emulsificante natural composto por
fosfolipídios; além de começar a distribuir com exclusividade, em 2003, o
tradicional azeite português Gallo. Outras novidades introduzidas nessa
época foram os Molhos para Salada Liza, nos sabores Queijos, Provençal,
Rosé, Caseiro e Tomate Seco; e os Molhos para Salada Purilev Light, nos
sabores Mostarda, Caseiro e Limão. Em 2003, a CARGILL adquiriu a marca
de óleo de milho Mazola, complementando sua linha de produtos de
consumo. No ano seguinte foi a vez de adquirir a Seara. No Brasil, a
CARGILL tem sua origem no campo, a partir das atividades agrícolas, e hoje
constitui uma das maiores indústrias de alimentos do país. Sediada em São
Paulo, a operação brasileira possui unidades industriais e escritórios em
aproximadamente 180 municípios, onde trabalham aproximadamente 6 mil
funcionários. A CARGILL está hoje entre as 15 maiores empresas e cinco
maiores exportadoras do Brasil. É considerada, também, a principal
exportadora de soja do Brasil e maior processadora de cacau da América
Latina.
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A marca no mundo

A CARGILL, uma das maiores fornecedoras internacionais de produtos e


serviços para os setores agrícola, alimentício e de gerenciamento de risco,
emprega 159 mil pessoas em 70 países, comercializando seus produtos
através de 130 nações em todos os continentes. A empresa adquire,
processa, armazena, transporta e vende produtos agropecuários e diversos
outros commodities no mundo inteiro. Com produtos que vão desde amidos
até extrato de algas, o portfólio incomparável de ingredientes texturizados
da empresa é usado em mais de 5.000 soluções para clientes do mundo
inteiro. A empresa fornece aproximadamente 22% da carne no mercado
americano; além de ser o maior criador de aves da Tailândia; maior
exportadora de produtos argentinos; e um dos maiores fornecedores de
derivados de sal (capacidade de fornecimento de mais de 14 milhões de
toneladas anualmente). A fábrica de Wahpeton, em Dakota do Norte, foi
considerada pela IndustryWeek como uma das 10 melhores fábricas da
América do Norte pela excelência de suas operações, como segurança e
inovação.
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Você sabia?
● Até hoje, 85% da empresa é controlada pelos descendentes das famílias
MacMillan e Cargill, transformando-a na maior empresa familiar do mundo.
● Todos os ovos utilizados pela rede McDonald’s nos Estados Unidos passam
pelas fábricas da CARGILL

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