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rial de.0 ivuJí'élfão da Editora Têrra Sul: Não·.contêm correção das falhas pontuais

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MANUAL DO PROFESSOR ......
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Roselise Stallivieri

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Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD
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Roselise Stallivieri
Licenciada em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Especialista em Educação Física Esco lar pela Un iversidade Federal do Paraná (UFPR).
Professora do Ensino Fundamental 1, na rede pública de ensino, entre os anos
1990 e 2017. Autora de materiais didáticos para alunos e professores.

1.ª edição
Curitiba, 2017

IA Terra$ul
.,, Editora
Material de Divulgação da Edttora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicttadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD

©COPYRIGHT - 2017 - Terra Sul Editora Eireli. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer pro-
cesso eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização por escrito dos autores e da editora.

Dados internacionais de catalogação na publicação


Bibliotecária responsável: Natália Vicente Montanha Teixeira (CRB-9/1642}

Stallivieri, Roselise.
Manual do professor para a Educação Física : 3º ao 5º ano/
Roselise Stallivieri . - Curitiba, PR: Terra Sul Editora, 2017.
200 p.; 28 cm.

Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-8436-094-9

1. Educação física (Ensino fundamental} - Estudo e ensino.


1. Título.

CDD ( 22ª ed.}


376.86

COORDENAÇÃO EDITORIAL REVISÃO


Jane Gonçalves Wil diane Helena de Camargo

PROJETO GRÁFICO E CAPA EDITORAÇÃO ELETRÔNICA


Sincron ia Design Chrislene Ribas
Kat iana Ribas
ILUSTRAÇÃO
Simone Ziasch IMPRESSÃO
Vicente Mendonça

ICONOGRAFIA
Raquel Deliberali
Victor Kubis

O Terra~g! Rua Ricardo Beltrami, 82 - Bom Retiro


CEP 80520-570- Curit iba - PR - Brasil
Fone/Fax: (41} 3253 0077
E-mail: terrasu l@terrasu!editora.com .br
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APRESENTAÇAO

Am igo p rofessor,

A proposta deste manua l é mostrar a Educação Física


como um compo nente curricular que t rata do ser humano nas
suas manifestações cu ltu ra is relacionadas ao co rpo, em que os
movimentos são intenciona lmente co nstruídos como uma fo rma
de comu nicação com o outro pela linguagem co rpo ral.

O encaminhamento do materia l está organizado em duas


partes. A p rimeira - Orientações Gerais - descreve a t rajetória
da Educação Fís ica através do tempo, identifica as p rincipa is
tendências pedagógicas no contexto esco lar e aponta para uma
metodo logia que amplia a visão b iológica ou técn ica, entenden-
do o aluno como ser humano em inentemente cu ltu ral. Nessas
orientações, também a avaliação é concebida como instrumento
de reflexão sobre a prática pedagógica e o desempenho dos
alunos. A segunda parte - Orientações Específicas e Propostas
de Atividades - apresenta sugestões metodológicas para tratar
das man ifestações da cu ltu ra corpo ral de movimento dentro da
escola, organizadas como Un idades Temáticas de Brincadeiras e
Jogos, de Ginásticas, de Danças, de Esportes e de Lutas, co nfo r-
me o documento da Base Naciona l Comum Curricular (BNCC).

As atividades p ropostas são objetivas e bem d irecionadas,


co ncil iando os conteúdos e as imagens para um melhor desen-
vo lvimento das práticas orientadas. Para tanto, a abordagem
teórico-pedagógica adotada pela obra poss ib ilita que você
elabore seu t raba lho de maneira d inâm ica.

A autora.

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SUMÁRIO

Parte 1 - Orientações Gerais

Introdução .............................................................................. 6

Abordagens pedagógicas .................................................... 9

Progress istas e críticas ..... .............................................. ............. . .... 9

Sistêmica e cultural .... ................................................ .................... ... 9

Proposta adot ada pela obra ............................................... 10

O bjetivos gerais ................................................................... 10

Orga nização da o b ra ........................................................... 10

Estrutura da obra ................................................................. 12

Inclusão e inte rdisciplinaridade .......................................... 14

Avaliação .............................................................................. 14

Q uadro de conte údos ......................................................... 16

Parte 2 - Orientações Específicas e Propostas de Atividades

Unidade temát ica - Brincadei ras e jogos .......................... 18

Unidade temát ica -Gi nást icas ........................................... 48

Unidade t emát ica - Da nças ............................................... 80

Unidade temát ica - Esportes ........................................... 11 2

Unidade t emát ica - Lutas ................................................ 162

Refe rê ncias ......................................................................... 191


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1 1ntrod ução

Este manual foi escrito pensando nos p rofesso res de Educação Física que atuam nas esco las e que
buscam realizar uma p rát ica pedagógica de qualidade.
Nestas orientações gera is, vamos mostrar alguns cam inhos históricos perco rridos pela Educação Física
aqu i no Brasil; apresentar as manifestações da cu ltu ra co rporal de movimento, organ izadas em forma de
Un idades Temáticas; ind ica r algumas possib ilidades metodológicas pa ra t ratar os co nhecimentos deste
compo nente cu rricular e alguns critérios de avaliação, que servirão de base pa ra desenvolver nos alunos
algumas competências específicas da área de Linguagens, que, em conjunto com outras, "direcionam a
educação b rasileira para a formação humana integral e para a const rução de uma sociedade justa, demo-
crát ica e inclusiva." (BRASIL, 2001, p . 7).
No final do sécu lo XIX, ampliam-se os debates acerca da educação pública no Brasil. Em 1882, Rui
Barbosa, por meio de seu parecer sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, Projeto 224 (Decreto nº 7.247, de
19/04/1 879, da Inst rução Pública), apresentou a importância de incluir a ginástica nas esco las.

A reforma de ensino proposta por Rui Barbosa procurava p reparar para a vida. Esta preparação
requeria o estabelecimento de um ensino diferente do ministrado até então, ensino este marcado
pela retórica e memorização. Era preciso p rivilegiar novos conteúdos, como ginástica, desenho,
música, canto e, p rincipalmente, o ensino de ciências. Esses novos conteúdos, associados aos
conteúdos tradicionais, deveriam ser ministrados de forma a d esenvolver no aluno o gosto pelo
estudo e sua aplicação. (MACHADO, [s.d), p. 5).

A Educação Física que se ensinava nesse período estava baseada nos métodos g inásticas suecos, ale-
mães e franceses, firmados em p rincíp ios b io lógicos (BRASIL, 2001, p. 20), e era considerada uma atividade
esco lar obrigatória, com a fu nção de criar corpos fortes, saudáveis e d iscip li nados, em defesa da pátria.
Os exercícios ginásticas eram calistênicos, ou seja, para da r fo rça e vigor ao co rpo, e ministrados por
inst ruto res formados pelas inst ituições militares.
Como crít ica ao modelo autoritário, na década de 1930 surge a Educação Física pedagogicista/
tendência esco lanovista. O d iscurso, então, estava vo ltado pa ra a hig iene e a p revenção de doenças.
Apesar da inserção da d iscip lina pela lei, não fo i o que se viu acontecer na p rát ica, po r fa lta de p rofesso res
capacitados para atender a dema nda.
No Brasi l, fo i estabelecida como p rát ica obrigatória somente com p romu lgação da primeira
Constitu ição, em 1937.
O contexto dos anos 30, t raz uma p resença forte da industriali zação e urban ização e o estabeleci-
mento do Estado Novo. Nesse momento, a Educação Física se presta a uma necessidade social, como
formado ra de t raba lhado res fortes e capazes de p roduzir ma is.
Após a Segunda Guerra Mundial e o fi na l do Estado Novo, surge uma nova tendência na institu ição
esco lar. Desse modo, a Educação Física vo lta-se para o Método Desportivo Generalizado, no qua l o es-
porte toma força e passa a ser o elemento que p redom ina nas p rát icas pedagógicas. É t rabalhado com
vistas a competição, rend imento, reco rde e vitórias.
A p rimeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n.º 4.024/1961,defende a obrigato riedade da
Educação Física para o ensino primário e médio. Já a de 1971, n.º 5.692, co nserva essa exigência, agora
juntamente com a Educação Moral e Cívica, Educação Artística e Programas de Saúde nos currícu los de
1.º e~~:º g rau.

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Na década de 1970, vincu lada ao co ntexto milita r, a Educação Física adota como p rincíp io a perfor-
mance, const ruída pela técnica e pela pedagogia dom inante, d irigida pa ra o método tecnicista. As at ivi-
dades esportivas t inham a fu nção de manter a ordem e o progresso, ou seja, ma is uma vez corpos fortes e
saudáveis voltados ao amor pela pátria e também para melhoria da força de trabalho.
Ligada aos p rincíp ios humanistas, surge uma tendência vo ltada ao movimento Esporte pa ra Todos
(EPn, que

[... ] também se apresenta como uma alternativa para o esporte de rendimento, posto que,
mesmo tendo o esporte enquanto objeto, preocupa-se com o processo de ensino ao invés dos
resultados, na linha dos princípios humanistas, não diretivos de ensino, nos quais a promoção da
socialização e do desenvolvimento integral de crianças e jovens são as metas maiores a serem
alcançadas. (ABR EU, 2017, p. 105)

Na década de 1980, começam a surgir as teorias crít icas à Educação Físi ca, que se encontra em uma
"crise de ident idade", assim como à educação de modo geral. Com a inserção da psicomotricidade, o ser
humano passa a ser visto como um ser integra l e, então, a visão b io lógica da discip lina é ampliada pelos
aspectos cognit ivos, afetivos, psico lógicos e sociais.
Em 1996, uma nova Lei de Diret rizes e Bases da Educação Naciona l entra em vigor, a de n.º 9.394,
e declara a Educação Física como compo nente curricu lar, com a segu inte redação: "a Educação Física,
integrada à p roposta pedagógica da esco la, é compo nente cu rricu lar da Educação Bás ica, ajustando-se
às fa ixas etárias e às co nd ições da popu lação escolar, sendo facultativa nos cu rsos not urnos" (BRASIL,
2001, p. 24). Desse modo, ret irou-se a sua obrigatoriedade.
Em 1997, o M inistério da Educação - MEC lança os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) pa ra
todas as áreas do co nhecimento, com dois vo lumes, sendo um deles para o p rimeiro e segu ndo ciclo (1 .ª a
4.ª série) e o outro para o terceiro e quarto ciclo (5.ª a 8.ª série). Esse documento t raz a seguinte concepção:

Buscando uma compreensão que melhor contemple a complexidade da questão, a proposta


dos Parâmetros Curriculares Nacionais adotou a distinção entre organismo- um sistema estritamente
fisiológico - e corpo - que se relaciona dentro de um contexto sociocultural - e aborda os conteúdos
da Educação Física como expressão de produções cultu rais, como conhecimentos historicamente
acumulados e socialmente transmitidos. Portanto, a presente proposta entende a Educação Física
como uma cultura corporal" (BRASIL, 2001, p. 25).

A lgum tempo depois, o termo "obrigató rio " volta a ser mencionado na Lei n.º 10.793/2003, que altera
a redação da LDB n.º 9.394/ 96, ficando assim red ig ida:

Art. 26

§ 3.ºA educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular


obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
1- que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
li - maior de trinta anos de idade;
Ili - que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado
à prática da educação física;
IV - amparado pelo Decreto-Lei n.º 1.044, de 21 de outubro de 1969;
V-(VETADO)
VI - que tenha prole.
(BRASIL, 2003)

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Em 2013, são lançadas pelo MEC as Diretrizes Curricu lares Nacionais (DCN) para a Educação Básica,
com normas que orientam o p lanejamento cu rricu lar, fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CN E).
Em 2014, essa inst itu ição governamenta l apresenta o Plano Naciona l de Educação (PN E), a saber:

O Plano Nacional de Educação


(2014/2024) em movimento
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina ctiretrizes, metas
e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. O
primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito à
educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia
do acesso, à universalização do ensino obrigatório e à ampliação
das oportunidades educacionais. Um segundo grupo de metas diz
respeito especificamente à redução das desigualdades e à valorização
da diversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro
bloco de metas trata da valorização dos profissionais da educação,
considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas,
e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino superior.
O Ministério da Educação se mobilizou de forma articulada
com os demais entes federados e ins tâncias representativas do setor
educacional, direcionando o seu trabalho em torno do plano em
um movimento inédito : referenciou seu Planejamento Estratégico
Institucional e seu Plano Tático Operacional a cada meta do PNE,
envolveu todas as secretarias e autarquias na definição das ações, dos
responsáveis e dos recursos. A elaboração do Plano Plurianual (PPA)
2016-2019 também foi orientada pelo PNE.
O PNE é um projeto de nação. Acompanhe, participe!
BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024 em movimento.
Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/>. Acesso em: 20 nov. 2017.

Por fim, em 2017, publica a Base Nacional Comum Curricu lar (BNCC), documento que define o co n-
junto de aprendizagens que os alunos devem ter, estabelecendo competências e hab ilidades que todos
devem desenvo lver ao longo da esco laridade básica. Esse documento se refere à Educação Física como:

[ ...] componente cu rricular q ue tematiza as p ráticas corporais em suas d iversas formas d e


cod ificação e sig nificação social, entendidas como manifestações das possibilidad es expressivas
d os sujeitos e patrim ônio cultural da humanid ade . Nessa concepção, o movim ento humano está
sempre inserido no âmbito d a cultura e não se limita a um d eslocamento espaço-temporal d e um
segmento corporal ou d e um corpo tod o. Logo, as p ráticas corporais são textos culturais passíveis
d e leitura e prod ução. (BRASIL, 2017, p . 171)

Com a ampliação dos cu rsos de pós-g raduação na área de Linguagens, a Educação Físi ca passa a
crit icar o modelo vigente, entendendo esta pa ra além da esportivização e da aptidão física, surgindo,
assim, novas abordagens pedagógicas.

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Abordagens pedagógicas
Em meio a tantos debates e d iscursos para se chegar a uma p roposta pedagógica adequada para
a esco la, surgem algumas tendências metodo lógicas que fizeram e fa zem parte da p rát ica dos docentes
de Educação Física.

<........................................................................................................... ; .,,~.~.~~~~.~.~. ~~~~.~..~.. ~~ .~~.~~~~.

Dentro das te ndê ncias progressistas, podemos citar:


• Desenvo/vimentista: vo ltada para educação pelo movimento (meio e fim da Educação Física), que
tem o pro fessor Go Tani como seu p rincipal criador.

• Construtivista-interacionista: que considera a cu ltu ra infant il, em que jogos, b rinquedos e fantasias
são elementos cent rais para o aprendizado. Tem como rep resentante João Batista Freire, que
propõe uma "educação de corpo inteiro".

Entre as concepções críticas, destacamos:


• Crítico-superadora: a qual entende que "a Educação Física é uma p rát ica pedagógica que, no
âmbito escolar, tematiza fo rmas de atividades expressivas co rpo rais como: jogo, esporte, dança,
ginástica, fo rmas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cu l-
tura corporal" (SOARES et ai., 1992, p. 50). Está fu ndamentada no materialismo histórico-dialético
de Karl Marx, na proposta sociointeracion ista de Vygotsky e seus co laboradores Luria e Leont iev
e nas pedagogias histórico-crít icas dos educadores José Libâneo e Dermeval Saviani. Com vistas
à transformação socia l, "defende o teo r pedagógico e po lít ico das p ropostas educativas, na me-
d ida em que incent ivam a reflexão dos alunos acerca da realidade em que vivem e consequentes
medidas intervent ivas de mudança em determinada d ireção." (2001, p. 108)

• Crítico-emancipatória: estruturada po r Elenor Kunz, essa tendência entende que o movimento


humano deve ser " interp retado como um d iálogo entre o ser humano e o mundo, uma vez que é
pelo seu "se-movimentar" que ele percebe, sente, interage com os outros, atua na sociedade."
(DAOLIO, 2010, p. 36)

Sistêmica e cultural ~ ···


• Sistêmica: perspectiva defend ida por Mauro Betti, segundo o qual tem os seguintes objetivos: "[...]
a Educação Física passa a ter a fu nção pedagógica de integrar e int roduzir o aluno de 1.0 e 2. 0 g raus
no mundo da cultura física, fo rmando o cidadão que vai usufruir, partilhar, produzir, rep roduzir e
t ransformar as fo rmas cu ltu rais da atividade física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica .. .)" (BETII,
1992, p. 285). Essa linha teó rica utiliza também a expressão Cultu ra Corporal de Movimento ou
Cu ltu ra Corporal, ao mesmo tempo em que defende a p roposta de uma Educação Física cidadã
po r meio de t rês p rincíp ios: da inclusão (direito de todas as crianças), da alteridade (co nsiderar o
outro como sujeito humano, ouvindo, co nhecendo e aceitando o diferente, o exótico, o d istante)
e da fo rmação e info rmações p lenas (reivindicar d ireitos ao lazer). (DAOLIO, 2010, p. 53)

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• Educaç,ão Física Plural, Perspectiva Cultural ou Abordagem Antropológica: alguns estudos acadêm icos
vêm apontando para ma is esta abordagem de Educação Física, tendo como principais responsáveis
Jocimar Daolio e Tarcísio Mauro Vago. Para tanto, apresenta-se um trecho da obra do próprio autor,
que d iz nunca ter t ido o propósito de criar uma nova tendência metodo lógica: "Mesmo estudando
a área de educação física a partir da antropo logia social há vários anos, devo ressa ltar que nunca
t ive a intenção de criar uma abordagem de educação física, ou cunhar uma nova denom inação para
a área[... ]"(DAOLIO, 201 O, p. 9). Esse professor ainda propõe a "educação física da desordem", que
considera o outro (aluno) a partir de uma relação intersubjetiva, como um ind ivíduo socializado que
compartilha o mesmo tempo histórico do profissiona l que faz a intervenção. (Idem, p. 73).

Proposta adotada pela obra


Os manua is estão fundamentados nas abordagens críticas, sistêm ica e cu ltural, por acreditarmos
que os saberes da cu ltura corporal de movimento devem ser trabalhados na esco la para que os alunos
possam se apropriar desses conhecimentos e utilizá-los em várias situações de suas vidas, participando
da sociedade de maneira consciente e confiante.
A metodologia empregada nas sugestões de au la não está estanque, mas possibilita uma ampliação
ou adaptação por parte dos professores, de acordo com o Projeto Po lítico Pedagógico da escola. O tempo
necessário para cada uma das vivências corpora is dependerá da participação dos alunos e da maneira
como a atividade for conduzida, podendo ser rea lizada em um d ia de au la, do is ou três, conforme o caso.
A construção do conhecimento pelo alunos se dará por meio da práxis pedagógica, ou seja, mediante
a vivência prática, da reflexão sobre a cu ltura corporç l de movimento e dç ressignificação dos conteúdos.

Objetivos gerais
• Experimentar, explorar, conhecer as d iferentes man ifestações da cultura corporal de movimento
(jogos e brincadeiras, g inásticas, danças, esportes e lutas);

• Interagir corpora lmente, constru indo relações de cooperação, respeito, d iálogo, superando pre-
conceitos e discriminações;

• Refletir crit icamente sobre as práticas corporais e sua relação com questões sociais relevantes
como consum ismo, padrões de beleza, competit ividade, entre outras;

• Utilizar a criatividade na reso lução de desafios corporais e na construção de novas possibilidades,


fruindo e transformando o acervo da cu ltura corpora l de movimento .

. Organização da obra
O material é composto por dois livros - um para o 1.0 e 2.0 ano e outro para o 3. 0 ao 5. 0 ano. As
Unidades Temáticas que constituem ambos os volumes estão organizadas conforme o documento da
BNCC e d ivididas da seguinte forma:
• Brincadeiras e jogos: serão abordadas no Manua l do 1.0 e 2.0 ano as brincadeiras e jogos po-
pu lares vo ltadas para o contexto comunitário e regiona l, enquanto o Manual do 3.0 ao 5. 0 ano

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Este talvez tenh a sido o jogo mais antigo já conhecido. Foram en-
contrados tabuleiros com cerca de 7000 anos de idade em escavações na
Síria, na Grécia e no Egito .

IQ.

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Jogo mancala. lringa, Tanzânia. Julho de 2007.

Proponh a uma pesquisa, no laborató rio de informática o u em casa,


sobre as manca/as, a fim de q ue as crianças identifiquem q uais as seme-
lhanças e as diferenças com o jogo yoté. Na aula seguinte, promova um
momento pa ra q ue troquem ideias sobre os dois jogos africanos.

Brincadeiras e jogos de matriz indígena

Você poderá
Primeiramente, sepa re imagens de crianças indígenas brinca nd o. No
encontrar algumas portal d o Inst ituto Socioambiental, cujo link est á indicado na lateral desta
imagens em:
<https:// m irim. pági na, t em vá rias opções. Apresente-as pa ra os alunos e estabeleça um
org/como-vivem/
brin cad eiras>. Acesso diálogo com eles, chama ndo atenção para as semelhanças das brincadeiras
em: 27 nov. 20 17.
indígenas com as q ue eles conhecem, os locais o nde brincam, o q ue preva-
lece nas b rincadeiras, se é o colet ivo ou o individual, q uais os brinq uedos
q ue eles possuem e o utros comentários q ue se fizerem necessá rios.
É importante lembrar q ue t anto os meninos co mo as meninas realizam
t arefas, vão à esco la e brincam somente nas horas de folga. Em geral, as
meninas aj udam suas mães a cuidarem dos irmãos meno res, a lavar louça
e ro upas no rio, fazem mingau e ajudam ca rrega r mandioca na roça, en-
q uanto os meninos aj udam seus pais na pesca.
Confeccione com antecedência ca rtazes com pequenos t extos conten-
do a descrição de algumas brincadei ras e jogos de matriz indígena. Distribua
um cartaz pa ra cada gru po, q ue previamente deverão ser organizados, e
oriente os al unos a realizar a leitura e conversa r so bre o jogo, tentando
vivenciá-lo. Na sequência, eles devem apresentar pa ra os colegas como
se brinca, convida ndo-os a pa rticiparem. Veja a seguir algumas sugestões.
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Pulando num pé só - Heiné Kuputisü

A brincadei ra faz pa rte do acervo das crianças Kalapalo, q ue habit am o


sul do Pa rq ue Indígena do Xi ngu, no M ato Grosso. Necessit a resist ência e
equilíbrio e consist e em percorrer uma distância de mais o u menos 100 m,
com apenas um dos pés, sem poder troca r de pé d urante o percu rso.
Se o corredor conseguir passa r da linh a q ue delimit a a dist ância, será
considerado vencedor. Caso não consiga, sabe q ue precisa rá trei nar e se
dedicar mais pa ra conseguir o result ado. A corrida é individual, sai ndo um
de cada vez.

Crianças e adultos Kalapalo brincando de pular num pé só.


Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso. 2006.

Gavião e passarinhos - To/oi Kunhügü

A brincadeira t ambém é t ípica das crianças Kalapalo. Inicialmente,


deve ser desenh ada uma grande árvore no chão, cheia de galhos. Uma
das crianças será o "gavião", a q ual pode ser selecionada por sorteio,
enq uanto as o utras serão os "passa rinhos", as q uais escol hem um galho
pa ra ser seu ninho e ficam sentadas nele.
Os "passa rinhos" saem dos seus ninhos e ficam j untos, bem perto
da árvore, momento em que começam a provoca r o "gavião" com bat ida
de pés no chão e ca ntando. Este, então, aproxima-se deles lentamen-
te. Q uando chega r perto, dá um pulo e tenta pega r os "passa rinhos",
q ue fogem correndo em todas as direções rumo a seus ninhos pa ra se
prot egerem.

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Caso o "gavião" consiga pega r um dos "passa rinhos", ele prende-o


no seu refú gio, próximo à árvore. Assim continu a a brincadeira, at é ficar
somente um "passa rinho", q ue passa rá a ser o novo "gavião" .

Gavião e galinha - O'ta i inyu

Faz pa rte do repertó rio de brincadei ra das crianças


Tikuna, g ru po indígena mais populoso do Brasil, q ue
habita o centro-oest e do est ado do Amazo nas, ao
longo do Rio Solimões.
Uma criança representa o gavião e outra
rep rese nta uma galinh a. A trás da "gali nh a"
estarão as outras crianças, que serão os "pi n-
t inhos", uma segu rando no ombro da outra.
O "gavião" t e nt a pega r o último pi ntinho
enquanto a "gali nh a", de braços abertos, tenta
p rotegê-lo, dando várias volt as. Q uando consegue
pega r o "pintinho", este sai da b rincadeira ou passa
a ser "gavião" t ambém.

Melancia - Woratchia

Trata-se de mais uma brincadei ra q ue faz pa rte do acervo das crian-


ças Tikuna. Pa ra vivenciá-la, forma-se um grupo de crianças espal hadas
pelo espaço, as q uais representarão as melancias e deverão permanecer
agachadas, com a cabeça baixa. Uma criança será o dono da pla ntação e
terá dois cacho rros (mais duas crianças), os quais cuida rão das melancias,
pa ra q ue não sejam pegas.

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Um o utro gru po será formado pelos "lad rões", q ue se aproximam


devaga r e experimentam as melancias, verificando se estão boas, baten-
do devagar com os dedos na cabeça do colega . Q uando encontram uma
melancia boa, saem correndo com ela. Nesse momento, os cachorros saem
atrás deles pa ra impedir q ue a levem da pla ntação.
O gru po q ue conseguir pega r mais melancias será o vencedor.

Você p oderá
encontrar a b rincad eira
com mais d etalhes
nos sites d o Instituto
Socioambiental e d o
IBGE, disponíveis
em: <https://mirim .
org/ como-vivem/
brincad eiras/> e
<h ttps://vamoscontar.
Arranca mandioca ibg e.gov.b r/
atividades/ edu cacao-
infantil/3401-jog o-
A brincadei ra é muito prat icada pelas crianças Guarani de São Pa ulo arranca-manâioca>.
Acesso em: 27
e do Espírito Sa nto e é conhecida com este nome porq ue lembra a forma nov. 20 17.
como se arranca a mandioca.
Os al unos formam uma col una perto de uma árvore, caminh am aga-
chados até ela e sentam-se no chão. A primeira da colun a aga rra-se
na árvore e as outras vão se aga rrando umas nas outras, segu-
rando na cintura, nas pern as e nos braços. O utra
criança é enca rregada de "a rranca r as
mandiocas", o u seja, t entar retirar
uma a uma as crianças usa ndo
a sua força . Ela pode fazer có-
cegas, p uxa r pelas pe rn as,
pedir ajuda da criança q ue já
foi "a rrancada" . E assim segue
a b rincadei ra, at é t odas as
mandiocas serem arrancadas.
Depois q ue realizarem a
at ividade, sente-se com eles
pa ra troca rem ideias sobre a
experiência realizada.

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EDUCAÇÃO FfSICA • •
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Peteca - Pe'teka

M uito p resente entre as crianças indígenas são os b rinq uedos con-


feccionados por eles, com mat eriais ret irados da natureza como piões de
semente de tucumã e peteca de palha de milho.
O nome peteca origina-se do Tupi e quer dizer golpear com a mão,
t apea r. Qua nto ao brinquedo, não se sabe ao certo a origem, mas na Europa
e na Ásia a b rincadeira vem sendo prat icada há mais de 2 000 anos. No
Brasil é realizada por crianças do país inteiro, e não só pelas indígenas.
A peteca pode ser feita de vá rios materiais e de diversas manei ras,
desde as mais artesa nais até as ind ustrializadas, de penas sintét icas usadas
no esporte. Pelos indígenas, o brinq uedo é confeccionado com palha de
milho trançadas, contendo ama rras e laços de diversas formas.

Peteca de palha de milho. Peteca artesanal. Peteca oficial


para o esporte.

Antes de mostrar para os alu nos como os indígenas brincam de peteca,


confeccione com eles uma pet eca de jornal.

Peteca de jornal
Materiais: duas folhas de jornal; fita adesiva ou barbante.
Como fazer:
1. 0 Solic ita r que os a lun os
amassem uma das folhas de jornal
em formato de bolinha e a coloquem
bem no meio da outra folha de jornal
a berta.
2.° Fec har a folh a, deixa ndo a
bolinha de papel no meio e segurando
pelo "pescoço" da peteca.
3.0 Pass ar a fit a a d e siva ou
amarrar com barbante.

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··.j EDUCAÇÃO ÁSICA
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N uma roda de conversa, explique aos al unos a o rigem desse brinq ue-
do e a importância da cultura indígena em sua confecção. Na sequência,
ensine-os como os índios brincam com a peteca, q ue em muito se asse-
melha ao jogo de queimada, com a diferença de q ue se realiza em d uplas.
O objet ivo é jogar o brinq uedo contra o colega, t entando acertá-lo,
o q ual será subst itu ído por o utro se for at ingido. Pode-se usa r mais de
uma pet eca. Perg unte como eles brincam e permita q ue vivenciem vá rias
manei ras de jogar, individualmente, em d uplas o u em g ru pos.
Logo após, volt em a conversa r e explique q ue a peteca foi institu-
cionalizada e atu almente pode ser prat icada como esporte com reg ras
oficiais. Além disso, o jogo é semel hante ao de voleibol, uma vez q ue o
jogador, utilizando uma das mãos, rebat e a peteca (oficial) pa ra o o utro
lado da rede. O adversá rio não deve permit ir q ue o objeto toque no chão
dentro do seu campo de jogo.
Se possível, leve os al unos ao laborató rio de informát ica e solicite
q ue façam uma pesquisa sobre esse esporte, trazendo o utras regras pa ra
serem conhecidas e adaptadas pa ra a realidade delas e, assim, poderem
vivencia r o esporte dentro da escola.

Pernas de pau

As crianças da aldeia Xava nte, no Mato Grosso, procuram na mata


um tro nco q ue seja longo e reto e q ue tenh a uma forq uilha pa ra apoia r o
pé. Assim, ao encontrarem um pa r pa ra cada um deles, saem andando e
disputando q uem fica mais t empo em cima das pernas de pa u.

Criança brincando de perna de pau na aldeia Xavante, região


próxima à cidade de Campinápolis, Mato Grosso. 2009.

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Não se sabe ao certo a o rigem dessa brincadeira, mas é, de fato,


muito remot a e est á ligada às mitologias e práticas religiosas de diversas
culturas do mundo todo e q ue se fazem presentes até os dias atuais na
cultura africana, como na etn ia Dan, da Costa do Marfim, q ue usa máscaras
e pern as de pa u em suas cerimônias.

ReinventandO
QEncaminhe uma pes·Q Cerimônia realizada pelo grupo étnico africano Dan, na
q uisa em peq uenos Costa do Marfim. Imagem retirada do livro Os melhores
grupos de modo que jogos do mundo. São Paulo: Abril, 1978. p.185.
cada um deles t raga
uma nova brincadeira M uit as escolas já têm esses brinq uedos nos materiais destinados às
de m at riz ind ígena e
outra de mat ri z africa- aulas de Educação Física o u pa ra o recreio. Se você t ivé-los, aproveite pa ra
na, d iferent e das viven - oportun izar a vivência dos al unos com as pernas de pau.
ciad as em aula, para
serem realizadas com Pa ra q uem não sabe andar nesse b rinquedo, a melho r ma nei ra é
os colegas. Se possível, posicionar-se de cost as pa ra uma pa rede, subir na perna de pa u, executar
ut ilize o laboratório de
informática para realizar o movimento de ma rcha no lugar e depois t irar as cost as da pa rede. Em
esse trabalho. seguida, deve projetar o corpo um pouco pa ra frente e troca r os passos,
Vo cê, j u nta m ente
com a comunidade es-
sem t irar o pé do apoio e tentar manter o equilíbrio, ol hando pa ra frente.
colar, poderá escolher Não será em uma aula q ue eles vão aprender, mas precisa rão de vá rias
uma data e apresenta-
rem de forma interdis-
repet ições. Incentive os alunos q ue sabem a aj udar os colegas q ue t êm
cip linar a infl uência da dificuldades.
cultura afro e indígena
na formação do povo Depois de conversa r com os al unos sobre a presença desse brinq uedo
brasileiro, mostrando na vida de muit as cria nças, independentemente da cultura a q ue perten-
usos, cost umes, indu-
ment árias, cu linárias, cem, e q ue incl usive t em sido usado por adultos pa ra fazerem propaga n-
danças, religiões, artes, das de comércio o u nos semáforos, como artist as de ru a, nos ci rcos, em
j ogos e brincadeiras,
entre outras caracte- festividades. Permit a q ue eles experimentem o brinq uedo, procurando
ríst icas que considerar passa r segurança pa ra os q ue possivelmente tenh am medo de cair. Faça-
pert inentes.
os arrisca r, est imula ndo-os, assim, a vencerem desafios.

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Sistematizando o conhecimento
Depois desse passeio maravil hoso pelas brincadei ras e jogos, retome
a imagem da obra Jogos Infantis, de Pieter Bruegel, e proponha uma relei-
tura. Nesse momento, mais uma vez a disciplina de Arte será sua pa rcei ra.
Solicit e q ue os al unos criem uma nova forma de representar brinca-
deiras e jo gos do contexto atu al, usa ndo os conhecimentos adquiridos
d urante as últ imas aulas, bem como aqueles q ue eles já t inh am.
Entreg ue uma folha de papel-ca rtão pa ra cada aluno . Desenh ando e
pi ntando com lápis de cor, eles irão retratar algumas brincadeiras e jogos
q ue são realizados pelas crianças nos dias de hoje.
Chame a atenção pa ra q ue não se esqueçam de abordar os de matriz
indígena e africana. Nessa oportun idade eles est arão dentro de um cená-
rio adequado à realidade atu al (na escola, na praça, na ru a, na praia, no
condomínio, etc.) e não mais daquele da época em q ue a ob ra de Bruegel
foi produzida.
Depois q ue o "q uad ro " est iver pro nto, o rganize-os em g ru pos e
solicit e q ue um t ente "ler" o q uadro do o utro, identificando o nde estão
acontecendo as brincadei ras, q uem est á brinca ndo, q uais são os jogos
retratados, etc.
Assim como a auto ra Adriana Friedmann, solicite q ue cada criança faça
um esquema do seu q uadro, numerando as brincadei ras e identificando-as
com seus respect ivos nomes.
Com esse trabal ho, você poderá avalia r muito do q ue seus al unos
aprenderam, pois estarão descrevendo, por meio de vá rias ling uagens, as
brincadei ras e jogos populares do Brasil e de matriz africana e indígena,
percebendo a importância desse patrimônio histó rico cultural e a neces-
sidade de fazê-lo chega r até as próximas gerações.

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,
~ GINASTICAS
Para onde vamos?
Com esse trabalho seus al unos poderão:
1) Experimentar e fruir, de forma colet iva, combinações de diferentes
elementos da ginást ica geral (eq uilíbrios, saltos, giros, rotações,
acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com di-
ferentes t emas do cot idiano .

2) Pla neja r e utilizar estratégias pa ra resolver desafios na execução de


elementos básicos de apresentações colet ivas de ginást ica geral,
reconh ecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando
procedimentos de segu rança .

3) Pa rticipa r da ginást ica geral, identificando as potencialidades e


os limites do corpo, e respeit ando as diferenças individuais e de
desempenho corporal.

4) Descrever, por meio de múlt iplas linguagens (corporal, o ral, escrita


e audiovisual), as ca racteríst icas dos elementos básicos da ginást ica
e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em
distintas prát icas corporais.

Pa rtindo dos conteúdos contemplados com os alu nos de 1.0 e 2.0 ano,
quando você abordou os elementos mais básicos da ginást ica geral: an-
dar, correr, saltar, salt it ar, girar, equilibrar-se, com ou sem uso de mat eriais,
vamos amplia r o acervo dos alunos trazendo elementos mais complexos
das diferentes ginásticas: Ginástica Artíst ica (GA), Ginástica Rít mica (GR),
Ginástica Acrobática e Malabarismo, q ue, somados com outros movimentos
de dança, exp ressões folclóricas e demais elementos gímnicos, formam a
ginástica geral.

A ginástica geral como conhecimento a ser


estudado na educação física escolar
De acordo com as reflexões desenvolvidas neste estudo, a
ginástica geral está sendo visualizada como uma prática corporal que
promove uma composição entre elementos do núcleo primordial da
---).

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ginástica, da ginástica científica e das diversas manifestações gímnicas


contemporâneas.
Assim compreendida, a ginástica geral engloba e integra as diversas
manifestações da ginástica que vêm se configurando ao longo desses dois
últimos séculos. Isso quer dizer que as diferentes formas de manifestação
gímnica poderão, e deverão, ser tema das aulas de GG.
Aprender ginástica geral na escola significa, portanto, estudar,
vivenciar, conhecer, perceber, confrontar, interpretar, problematizar,
compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para,
com base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas
possibilidades de expressão gímnica.
Sob essa ótica podemos considerar que a ginástica geral, como
conhecimento a ser estudado na educação física escolar, representa a
Ginástica.
Considerando, ainda, as características fundamentais da GG,
podemos afirmar que a ginástica geral traz consigo a possibilidade
de realizarmos uma reconstrução da ginástica na educação física
escolar numa perspectiva de "confronto" e síntese e, também, numa
perspectiva lúdica, criativa e participativa. Entretanto, para que isso
ocorra, precisamos nos apoiar em referenciais teórico-metodológicos
que ofereçam caminhos nessa direção. [... ]
AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar.
3. ed. Campinas: Unicamp, 2013. p. 86.

1
Conversa com os alunos
Pa ra ap resentar as ginásticas de competição, consideradas pela
Federação Intern acional de Ginást ica (FIG) e pela Confederação Brasilei ra
de Ginástica (CBG), solicite que a t urma realize trabal ho de pesquisa sobre
o assu nto ou, se possível, use o laborató rio de informát ica e acesse, orien-
t ando-os, os respectivos sites: <http://www.cbginast ica.com .br/> e <http://
www.fig-gymnast ics.com/site/> (use traduto r da página) em modalidades:
ginást ica acrobática; ginástica aeróbica; ginást ica artíst ica; ginást ica rít mica;
ginást ica de trampolim. No primeiro endereço, const a a ginást ica pa ra
todos (gi nástica geral), mas como modalidade não compet it iva.
Depois desse apa nhado geral sobre as diferentes ginást icas, você
pode trabal har com os alu nos os movimentos corporais de algumas delas.

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Vivência corporal

.............. .............. ............. . ............. ·)


Ginástica artística
Apresente a ginást ica artíst ica pa ra os seus alunos utilizando imagens,
sites o u vídeos das diferentes provas e apa relhos.
1
1
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li

Solo. Barras paralelas. Argolas.

Barras paralelas assimétricas. Barra fixa. Cavalo com alças.

6
\
Trave de equilíbrio. Salto sobre a mesa.

Sugestão de links:
Q uest ione os alunos se já viram na televisão o u na internet uma ap re-
<http://www.
cbginastica.com.br/>; sentação da ginást ica artíst ica, o u se algum deles já prat icou o u prat ica
<http://www.
brasil2016.gov. br/ a modalidade. Relemb re com eles q uais movimentos corporais puderam
pt-br/megaeve ntos/ observar nos materiais, sites ou vídeos mostrados na aula.
olimpiadas/
modalidades/
ginastica-artistica>; e Reforce t ambém q ue existem diversos apa rel hos e q ue as provas
<http://www. são divididas em masculinas (cavalo com alças, argolas, ba rras pa ralelas
ed ucacaofisica.seed.
pr.gov.br/mod ules/ simétricas e ba rra fixa) e femi ninas (ba rras pa ralelas assimétricas e trave
video/showVideo. de equilíbrio). Os exercícios de solo e o salto sobre a mesa são comu ns
php?video=6687>.
Acesso em: 27 às d uas cat egorias.
no v. 2017.
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.•

Se você tiver na escola os apa relhos de ginást ica artíst ica, poderá pa rtir
dos movimentos realizados no solo até a vivência nos demais apa rel hos.
Caso contrário, é possível trabal har com os elementos fundamentais da
ginástica artística explorando o espaço, os materiais que você possuir, além
de outros a serem confeccionados junto com os alunos.
No 1.0 e 2. 0 ano você trabal hou com os elementos fundamentais da
ginást ica: equilíbrios, giros, saltos, salt ites, deslocamentos, rolamentos,
espacat e, roda (estrela), ponte, roda nte e pa rada de cabeça . Realize uma
vivência com tais elementos, relembrando os alu nos que estes são a base
pa ra todos os apa relhos.
Organize as crianças em duplas e distribua um colchonete pa ra cada
pa r. Após relembrar os movimentos e como se realiza a ajuda, solicite que
um alu no da dupla faça o elemento da ginást ica, enquanto o outro faz o
apoio necessá rio.
Na sequência, você terá algumas sugestões de aulas em q ue são
usados materiais adaptados no lugar dos apa rel hos oficiais da ginást ica
artíst ica.

9olo
O apa rel ho consist e num estrado (tablado), com a dimensão de
14 m x 14 m, feito de mat erial elástico que amortece as chegadas dos mo-
vimentos (quedas) e ajuda a impulsionar os atletas nos saltos. É disput ado
por ambos os sexos, sendo que na p rova femi nina uma das exigências é
o acompa nhamento com música. A prova consiste em executar, em uma
sequência, diversos movimentos acrobáticos, de equilíbrio, de força, entre
outros critérios.
Para realizar esta aula você precisa rá de colcho netes, esteira de ginástica,
t ablado de EVA ou, em último caso, um terreno com gramado. Organize
os alunos em colunas, de acordo com a q uantidade de mat erial disponível.
Apresente-lhes algumas sequências com elementos já vivenciados por eles
e solicite que executem, enquanto você fará a ajuda, sempre que necessá rio.
Lembre-os de que é importante a postura do ginast a, como andar
est icado, solicitar autorização pa ra iniciar a série (erguer um dos braços
estendidos pa ra cima) e, ao final dest a, ma rcar a posição final, erguendo os
dois braços estendidos pa ra cima . Veja algu ns exemplos de sequências a
serem realizadas:
• Um avião, um rolamento pa ra frente, uma ponte e um salto t esoura;

• Uma roda, um saltito galope, um espacate e um giro de 360º;

• Um salto gru pado, uma vela, um rolamento pa ra trás, um salto es-


t icado e uma pa rada em três apoios.

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Após essa vivência, o rganize-os em trios e solicite q ue elaborem uma


sequência ginástica com q uatro o u cinco movimentos, sendo alguns acro-
bát icos, outros de equilíbrio, saltos, saltites e giros. Depois de trei narem,
os grupos vão se apresentando aos demais colegas.

Salto sobre a mesa

A prova oficial é execut ada com o at let a salt ando sobre o apa rel ho,
pa rtindo de um trampolim, apoia ndo as mãos sob re a mesa e finalizando
com um movimento acrobát ico. Pa ra se aproxima r da mesa, faz uma cor-
rida em uma pist a de 25 m de comprimento. Essa p rova é realizada por
ambos os sexos.
Pa ra esta atividade você vai precisa r de um plinto de ginást ica (apa rel ho
auxilia r de ginást ica não oficial, composto por vá rias caixas, sendo a de
cima almofadada); um ba nco sueco (apa relho auxilia r de ginástica na forma
de um ba nco de madeira que, quando invertido, pode ser usado como
minitrave de equilíbrio) ou um ba nco de madeira; colchão ou colchonet es
e, se tiver, um trampolim.

Plint o.

Banco sueco.

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Organize os alunos em uma col una pa ra q ue, individualmente, eles


subam no ba nco sueco, no plinto o u no ba nco de madei ra e realizem os
11 11
saltos conforme você os o rientar. C hame a atenção deles sobre a q ueda
do salto, q ue deverá ser feit a com os pés unidos e pernas flexionadas, em
cima do colchão o u dos colcho netes.
• Salto g ru pado (o u e ng ru - • Salto est icado (ou em exten-
pado): salt ar pa ra cima e são): salt ar pa ra cima, est icar
flexionar as pern as. t odo o co rpo e eleva r os
braços pa ra cima .

• Salto ca rpado (ou enca rpado): saltar pa ra cima e est ica r braços e
pernas pa ra frente, ao mesmo t empo, tentando toca r os pés com
as mãos.

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• Salto afastado: saltar pa ra cima, estender e afastar as pern as.

Pa ra os alunos realizarem o salto afastado, você poderá t ambém usa r a


brincadeira de pula sela. Pa ra isso, o rganize-os em d uplas. Um de-
• les ficará agachado e o outro, após
~~ ~ ·r-'\ ~ uma pequena corrida, tentará salt ar
· rr5 \~ . J. so~re suas costas, apoia ndo as
~ , ~~~ ~~ maos e passa ndo com as pern as
/, d>JI A \.!'. ~ afa st adas e est endidas pelas
, ~ ~ lat erais do colega, unindo-as
"- JI e caindo de pé. Conforme for
acertando o salto, o colega
----- agachado vai se levantando,
aumentando, assim, a altura e
a dificuldade. Depois de algumas tenta-
t ivas, trocam-se as posições.
Se a sua escola t iver o plinto, solicite q ue realizem
os saltos anteriores, com a corrida de aproximação, a impulsão (use o tram-
polim se tiver), o salto e a q ueda. Auxilie sempre q ue for necessá rio, pois
esses movimentos geram insegurança em algumas crianças e seu apoio,
então, é fundamental.

Logo após alguns saltos, solicite q ue cada al uno crie um salto diferente
o u execute aquele q ue mais gostou de realizar.

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Trave

Esse apa rel ho (também conhecido como trave de equilíbrio ou trave fteinventandq
olímpica) é uma ba rra revest ida com material aderente. Tem 5 m de com- Q Q
primento, 1Ocm de larg ura e está a 1,25 m do chão. Na prova, oficialmente Proponha aos alunos
um circuito de ginásti-
femi nina, a at let a realiza saltos, giros e movimentos acrobáticos, equili- ca art ística. Para tanto,
brando-se no apa relho . elabore junte com eles
as estações com as di-
Pa ra q ue as crianças vivenciem esses movimentos, você poderá usa r ferentes provas, por
exemplo: na estação
a trave, o ba nco sueco, o ba nco de madeira o u mesmo uma muret inha, se
solo, colocar colcho-
t iver esses equipamentos no espaço da escola. Disponh a-as em col un a e netes; na estação salto,
posicionar um banco
solicit e q ue executem alguns movimentos ginást icos. Veja algumas suges-
com colchonetes em-
tões, caso o material seja o ba nco: baixo; na estação trave
de equilíbrio, colocar
• andar em cima desse assento; um banco.
Os alunos deverão
• executar o avião;
passar por todas as
estações, elaborando
• girar 180°, depois complet amente, em 360º;
pequenas séri es em
cada uma delas. Eles
• fazer um espacate;
passarão pelo circui to
várias vezes, de acordo
• realizar a vela;
com o tempo que você
puder disponibilizar
• com o auxílio de um colchonete, fazer um rolamento pa ra frente.
para a atividade.
Caso seu aluno esteja inseguro, posicione-se ao lado dele e segure
em sua mão, proporcionando o equilíbrio até q ue ele ganh e confia nça e
realize o movimento sozinho .

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Vivência corporal

.............. .............. ............. . ............. ·)


Ginástica rítmica
A ginást ica rít mica é um t ipo de ginást ica excl usivamente feminina, em
q ue as atlet as devem executar uma série q ue combine elementos corporais
gímnicos e de dança com o uso de um dos cinco apa relhos: arco, bola,
corda, fita e maças. Em compet ições oficiais, a modalidade contempla as
categorias individual e conj unto .

/ ~·
~~

~'~
Dialogue com os al unos acerca dos apa relhos da ginást ica rít mica,
Reúna seus alunos
em uma sala com sobre a apresentação da equipe brasileira, q uais os apa relhos usados e
recurso multimídia
para assistirem os movimentos corporais obrigató rios (saltitos, saltos, bala nceamentos,
aos vídeos: equilíbrios, giros e o ndas).
<https://tvu oi. uol.com.
br/video/brasileiras- Ut ilize um espaço amplo da escola, q ue pode ser a q uad ra de espor-
conquistam-penta-
na-gin astica-ritmica- tes, e solicite q ue os alunos fiquem espal hados, distantes uns dos o utros.
e-projetam-finai-em-
2016-0402401C3866 Explique alguns dos principais movimentos da ginást ica rítmica, apresenta-
DOA95326>; dos a seguir, e depois peça q ue vivenciem alguns deles, lembrando sempre
<http://tvbrasil.ebc.
com.br/stadium/ q ue não haverá cobrança de t écnicas e performance dos movimentos, mas
episodio/ gin astica-
ritmica-em-sao-paulo>; sim a possibilidade de as crianças poderem experimentá-los, percebendo,
<http://www. assim, suas possibilidades:
ageneiabelem .com.
br/Noticia/1 30694>; e • Equilíbrio ou at itude: apoio sob re um pé enq uanto levanta a o utra
<http://www.
agenciapara.com. pern a.
br/ Noticia/1 35481/
centro-norte-de- • Flexibilidade e onda: movimento o nd ulató rio por toda a ext ensão
ginastica-e-campeao-
paraense-de-ginastica- do corpo, podendo ser feito na ho rizontal o u na vertical.
ritmica>. Acesso
em: 27 nov. 2017. • Pivots: giros em torno do corpo sobre um dos pés, na rotação de
360º.
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.•
0 0
Nos anos anteriores (1 . e 2. ), os alunos estiveram em contato com
bola, arco e corda. Agora irão realizar movimentos usa ndo outros materiais,
como fita e maças. Primeiramente, solicite q ue vivenciem os aparelhos bola,
arco e corda - relembrando os movimentos já trabalhados - e realizem
o utros, agora mais complexos.

Fita

M aterial composto pelo est ilete (va reta feita de madei ra, plást ico ou
fibra de vid ro) e pela fit a, q ue pode ser de cet im ou mat erial semel hante.

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- --- :E
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~

-~
Vi

Fita de ginástica rítmica.

Se a escola não tiver esse apa relho, confeccione junto com os al unos
uma fit a adaptada.

Fita de ginástica rítmica adaptada


Materiais: um bastão de madeira de 30 cm,
com um pequeno furo na extremidade (você
pode solicitar para um marceneiro); 3 a 5 m de
fita de cetim (dependendo da altura da criança);
um rolo de fita adesiva na cor da fita de cetim;
duas argolas de chaveiro, sendo que uma delas
deverá estar com a correntinha; agulha e linha
na cor da fita de cetim.
Como fazer:
1.° Cobrir o bastão de madeira com a fita
adesiva, furando -a no local do furo já feito no
bastão.
2.° Colocar uma das argolas do chaveiro no
final da correntinha da outra argola.
3.° Conectar uma das argolas no furo do bastão e, na outra, a fita de cetim.
4.0 Queimar as extremidades da fita de cetim em uma vela acesa, para não desfiar.
5.0 Medir 1 m na fita de cetim e marcar com um lápis, então passar a fita de cetim dentro
da argola até chegar a essa marca.
6.° Costurar a parte dobrada da fita em toda a lateral (esta ficará com 50 cm).

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EDUCAÇÃO FfSICA • •
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Depois q ue os alunos estiverem com suas fitas pro ntas, leve-os num espaço amplo e permita
q ue realizem movimentos livres, explorando o material. Post eriormente, oriente-os a realizarem
alguns mais específicos da ginástica rít mica, t ais como:

Balanceios. Circundução.

Movimento em oito. Serpentina.

Espiral. Lançamentos e recuperações (podem


ser feitas pelo estilete ou pela fita).

Permit a q ue os al unos experimentem novas formas de manipulação com a fit a: pa rados, em


movimento, em duplas, em conj unto, realizando giros, saltos, salt itos, pivots, equilíbrios, movi-
mentos acrobát icos, trocas, entre outras.
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~ .......) EDUCAÇÃO ÁSICA
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Maças

Apa relho feito d e mad eira ou plást ico, com 40 ou 50


cm d e comprimento, que pesa mais ou menos 170 g. A
pa rte maisgrossase chama "corpo", a mais fina é o "pes-
coço" e da esfera, de 3 cm d e diâmetro, é a "cabeça" .
Nas comp et ições é usado um pa r d e maças por ginasta.
Esse apa relho também pode ser confeccionado com material altern ativo.

Maças de ginástica feitas com material alternativo


Materiais: dois bastões de madeira de mais ou menos
30 cm (pode-se cortar um cabo de vassoura); duas garrafas
PET de 600 mi; fita -crepe e um pouco de areia.
Como fazer:
1º Colocar areia dentro das garrafas.
/Cabo de""º""
2º Encaixar o bastão dentro da garrafa até que fique 4-- -- - Fita-crepe

firme.
3º Passar a fita -crepe, envolvendo de forma bem segura ~ Garrafa PET +areia
a garrafa e o bastão.

Agora, espalhados por um espaço amplo - cada alu no com seu pa r d e maças-, realizarão
movimentos livres, explorando o material. Na sequência, mostre algumas possibilidades q ue eles
ai nda não realizaram:
• La nçamentos e recuperações • Bat idas no chão
• Círculos nas mãos • Trocas ReinventandO
. a t urma'1
Qo rganize
em p equenos grupos
e solicite que cada um
elabore uma pequena
composição coreográfi-
ca, usando um dos apa-
relhos de ginástica rít-
mica (arco, corda, bola,
fita ou maças). Orient e
os alunos a desenvolver
movimentos de equi-
líbrios; lançamen tos e
recuperações; trocas;
movimentos no solo e
outros element os fun-
dament ais da ginástica
rítmica. Proponha ou
combin e previamen te
com eles quais movi-
mentos irão realizar.

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EDUCAÇÃO FfSICA • •
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Vivência corporal

Ginástica acrobática
A ginást ica acrobát ica consta de uma sequência de movimentos e exercícios apresentados
em um t ablado de 12 m x 12 m e acompa nh ados por música. As séries o u rot inas são executadas
dentro de, no máximo, 2 minutos e 30 segundos.
Os p rincipais movimentos corporais são os de força, equilíbrio, flexibilidade, agilidade, voo,
impulsos e lançamentos.
As cat egorias q ue disputam as compet ições oficiais são: pa r misto (base masculino e vola nte
feminino); pa r feminino; pa r masculino; trio femi nino; e q uadra masculina.
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Centro de Ginástica Olímpica Campeonatos Europeus Campeonato Mundial de


nos Eybens, França. 2007. de Ginástica Acrobática, Ginástica Acrobática, Levallois-
Riesa, Alemanha. 2015. Perret, França. 2014.

Campeonato Mundial de Ginástica Campeonato Britânico de Ginástica


Acrobática. Levallois-Perret. França. 2014. Acrobática, Liverpool, Inglaterra. 2017.
...
~···

~ ........} EDUCAÇÃO ÁSICA


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Peteca

Ao trat armos de jogos de ma triz indígena na unidade temát ica


Brincadeiras e Jogos deste manual, tro uxemos a peteca enq uanto brinq ue-
do/jogo e solicit amos q ue os al unos pesquisassem-na como modalidade
de esporte, a fim de levantarem algumas regras oficiais. Ap roveitando a
pesquisa dos alunos e a vivência q ue t iveram com a pet eca, vamos apro-
veitar pa ra aprofundarmos mais um pouco a diferença entre o q ue é jogo
e o q ue é esporte.
Provoque uma " t empest ade de ideias" com as crianças. Previamente,
solicite que pesquisem e leiam sobre a pet eca brinquedo/jogo e a peteca
esporte.
Q uando t iverem as informações, registre no q uadro o que cada al uno
vai fala r sobre o assunto, com os dados obtidos, ideias criadas por eles,
dúvidas, exemplos, etc.
Na sequência, entregue uma cópia do q uadro a seguir (sem as respos-
t as) pa ra que eles preencham individualmente, com as regras q ue constam
no site da Confederação Brasilei ra de Pet eca. Procu re estabelecer um
diálogo sobre as respost as, corrigindo, complementando e o rientando
os alu nos.

Quadro comparativo da PETECA

Podem ser adaptadas Fixas e oficiais, de acordo com as Federações e Confederações


REGRAS
pelo grupo. de Peteca.
NÜMERO DE Individual
Quantos quiserem.
JOGADORES • Dupla

A quadra mede 15 m x 7,5 m para duplas e 15m x 5m para ind i-


v idual, divid ida em duas metades, cada uma para o uso de uma
ESPAÇO PARA das equ ipes. A altura da rede é variável e depende da idade e do
Qualquer espaço.
JOGAR sexo dos participantes. Para a categoria mascul ina, a rede deverá
apresentar uma altura de 2,43 m, e 2,24 m tanto para o feminino
como para a categoria até 12 anos.

• Feminino mirim: até 12 anos; Infantil: de 13 a 16 anos; Juvenil/


Adulto: de 17 a 29 anos; Sênior: de 30 a 39 anos; Máster: acima
de 40 anos; Profissional: Idade livre; Mascul ino mirim: até 12
IDADE DOS anos; Infantil: de 13 a 16 anos; Juvenil/Adulto: de 17 a 29 anos;
Qualquer idade.
JOGADORES Sênior de 30 a 39 anos;
Máster 1: de 40 a 49 anos;
• Máster li: de 50 a 59 anos;
• Máster Ili: acima de 60 anos; Profissional: Idade livre.

~···.

~ .......) EDUCAÇÃO ÁSICA


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A partida é d efin ida em melhor de três sets, consagrando-se


vencedora a equ ipe que ganhar dois sets.
Os dois primeiros sets se resolvem quando uma das equ ipes
ating ir a m arca d e 25 (vinte e cinco) pontos, com uma d iferen-
O tempo que o
ça obrigatória de dois pontos.
TEMPO DE grupo determ inar
É considerada vencedora do set a equipe que nos dois pri-
JOGO ou enquanto houver
meiros sets completar a marca de 25 (vinte e cinco) pontos,
interesse.
sempre com uma d iferença obrigatória de dois pontos.
O terceiro set, quando houver, se resolve quando uma das
equ ipes at ingir a marca de 15 (qu inze) pontos, sendo sempre
necessários dois pontos de d iferença para essa defi nição.

Deve ser ofi cial.


O d iãmetro d a base da peteca deve ter entre 5 cm a 5,2 cm e
sua altura total deve ser de 20 cm, inclu indo as penas.
O peso da peteca deve ser de 40 a 42 g ram as, aproxim ada-
mente.
Pode ser a peteca ofi - • As penas devem ser brancas, em número de quatro, mon-
cial, peteca artesanal, tadas paralelamente duas a duas, de modo que o quadrado
COM POSIÇÃO
peteca de material form ado caiba num círculo ideal com d iãm etro de aproxima-
alternat ivo (jornal). dam ente 5 cm.
As penas podem ter out ra coloração nas situações em que
a cor branca prejudicar a visibil idade dos jogadores ou de
meios de g ravação em vídeo.
A base deve ser construída com d iscos de borracha, monta-
dos em cam adas sobrepostas.

A equ ipe de arbitragem é composta, para cada jogo, de um árbi-


Não necess ita de
ARBITRAGEM tro principal e um árbitro auxiliar, responsáveis pelas anotações
árbitro.
na súmula e marcação do tempo do jogo.

Com este q uadro os alunos poderão compreender melho r as dife- Para saber as regras
ofici ais da peteca,
renças entre os esportes e os jogos. Os esportes, com sua rigidez, são consulte o site oficial
prat icados por pro fissionais, at let as que se dedicam treinando e pa rtici- da Confede ração
Brasile ira de Peteca,
pa ndo de compet ições muit as vezes estressa ntes e que têm por objet ivo disponíve l e m: <http://
www.cbpeteca.
a vitó ria, enquanto os jogos, mesmo com suas adapt ações e trazendo ca- org .br/regras-
oficiais/>. Acesso
racteríst icas semel hantes ao esporte, são praticados por q ualquer pessoa em: 30 nov. 2017.
nos momentos de lazer e t êm a função de divertir, de proporcionar lazer e
encontro com amigos, sem a preocupação com vitó ria o u derro t a, embora
tenh a ca rát er de disput a.
Instigue os al unos a pesquisa rem juntamente com os familia res, bus-
ca ndo saber se há na comunidade ou na cidade onde moram locais pa ra
a prática de pet eca tanto como esporte o u como jogo de lazer, q ue se
torn a mais uma opção de preenchimento do tempo livre com qualidade.

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EDUCAÇÃO FfSICA • •
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Assist a com seus al un os


ReinventandO ao episódio "Esporte é cultu-
QUm d os jogos que ~dem ser realizados na escola, consid erado p ared e d e ra", vídeo integrante da série
reb ote, é o "Set e paredes" . Se as crianças não soub erem como se jog a, ensine-as "Esport e na escola" da TV
e peça que vão sug erindo novas formas d e jogar e recuperar a b ola na parede,
até chegar ao sétimo desafio.
Escola, disponível em: <https://
O j og o consiste em arremessar uma b ola contra a parede e recuperá-la sem t vescol a.m ec.gov.br/tve/video/
que ela caia no chão. Aquele que conseguir, p assa para o p róximo desafio, que espo rte-e-cultur a> . O p ro-
pod e ser j ogar a b ola na p ared e, b ater uma palma e recuperá-la ou j ogar a b ola
na pared e, d ar um giro e recuperá-la, por exemplo. grama mostra a pet eca como
Depois que elaborarem os set e desafios, entregue, se p ossível, uma b ola para uma b rincadei ra da cultur a
cada cri ança treinar os fundamentos.
indígena e de q ue modo um
p ro f essor indígena tr abal ha
com os esportes indígenas e
não indígenas. Após, leve os

' J
al unos pa ra uma área ext erna
e permit a q ue se divirtam com
o b rinq uedo. Se a escola não o
1 tiver, poderá ser confeccionado
previamente pelos alunos o u
trazido de casa .

Vivência corporal

............. ... ................ ... ........ ·)>

Futebol

Não é preciso muito esforço pa ra fala r sob re o assunto com os alu-


nos, pois o Brasil é considerado o país do futebol, q ue faz pa rte das brin-
cadei ras de meninos e meninas em q ualq uer região do país. O uest ione-
os sobre as p rincipais regras do futebol de campo. Provavelme nte os
meninos dominarão a conversa e t erão muit as informações pa ra fornece r
à turma .
Esse será o momento de você amplia r a visão deles, trazendo o utras
q uestões releva ntes. Por exemplo, debat a sobre a pa rticipação das mu-
lheres no futebol profissional, o u mesmo das meninas no jogo de futebol
dentro da escola, na praça, no condomínio. Comente q ue ai nda é mínima
a pa rticipação femi nina e muito meno r a divulgação dest a pela mídia.

~···.·.
) EDUCAÇÃO ÁSICA
~ ·······
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Formule perguntas a respeito de como um esporte q ue não se o rigino u


no Brasil possa ser t ão p resente na vida das pessoas, lotando estádios e
ocupa ndo horários nobres da mídia t elevisiva brasilei ra.
Fale sob re a q uestão da ind ústria do futebol e esportiva de modo
geral, q ue rende muito dinhei ro com a venda de eq uipamentos ligados a
esses elementos e aos seus ídolos.
Com certeza muitos dos al unos sonham em ser jogadores de futebol,
pois estão vendo, por meio da mídia, q ue esse esporte muit as vezes traz
sucesso, acompa nh ado de dinheiro e fama. Q uestione quem são os(as) mais
famosos( as) jogadores(as) no momento; quanto ganham de salá rio; q uanto o
clube pagou por ele(a); se fazem p ropaga nda de algum produto .
Proponh a t ambém a seguinte reflexão: Será q ue todos os jogadores
profissionais de futebol ganham fortun as e são famosos, o u apenas alguns
poucos?Talvez os q ue jogam em grandes cl ubes é q ue recebem bons salá-
rios, enq uanto a grande maioria recebe pouco, muitas vezes se afastando
da família em busca do sonho e passa ndo por sérias dificuldades, sem
conseg uir chega r à meta, mesmo sendo um craque de bola. E - o q ue é
pior - muitos acabam deixando os estudos e mais t arde vão se dar conta
de q ue a realidade é bem diferente.
O utra q uestão bem importante a ser discutida é sobre as torcidas, as
brigas e até a ocorrência de mortes, devido a paixões e fanatismos pelos times.
Q uanto às o rigens do esporte há incertezas, pois foram encontrados
vest ígios de jogos com bola em vá rias culturas antigas, mas só por volt a do
século XVII, na Inglat erra, que as primeiras regras começa ram a ser siste-
matizadas, daí por q ue o t ermo em inglês: foot (pé) + ball (bola). No ano
de 1904, então, foi criada a Federação Intern acional de Fut ebol Associado
(FIFA), q ue o rganiza grandes eventos de futebol at é os dias de hoje no
mundo t odo, inclusive a Copa do Mundo, q ue acontece a cada quatro anos.
Além destes, muitos outros pontos podem ser debatidos com os alunos.
Pa ra prat icar o futebol, vamos pa rtir do nosso trato com o esporte
dentro da escola nos anos iniciais, ou seja, adapt ando-o à realidade em Mais informações
q ue você e os alunos est ão inseridos. pod em ser adquiridas
nos sites d a Fed eração
São poucas as escolas q ue t êm um campo de futebol ou mesmo um Internacional de
Futebol Associad o
campo p róximo da escola o nde se possa utilizar com aulas. Portanto, vamos da Confederação
Brasileira d e
adapt á-lo às suas va riações: futsal, fut ebol de salão e futebol de areia, em Futebol de Salão e
da Confederação
q ue a presença de uma q uad ra ou ca ncha de areia se faz mais p resente Naci onal d e
Futebol de Salão,
nas escolas brasilei ras. respectivamente,
disponíveis em:
Por meio de q uadros compa rativos, vídeos ou imagens, inicie mos-
<www.fifa.co m>;
trando pa ra as crianças as diferenças entre as va riações do futebol cit adas, < www.cbfs.com .
br/> e < http://
já q ue exist em muit as outras, como futebol de mesa/botão, futebol ame- www.cnfsfutsal.
com .br/>. Acesso
ricano, futebol society, etc. em: 30 nov. 2017.

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A seguir, as crianças irão vivencia r jogos adaptados pa ra q ue todos


tenham a oportun idade de jogar, sem discriminação por habilidade, por
gênero ou por alg um tipo de deficiência . Inicie sempre apresentando o
jogo e q uestionando se eles o conh ecem e se sabe como jogar, além de
permit ir q ue mostrem o q ue sabem, pa ra só depois complementar ou
apresentar as reg ras pa ra os q ue não conhecem.
Fique atento, também, pa ra não terminar o jogo j unto com o tempo
da aula, mas sempre antes, pa ra q ue numa roda de conversa sejam de-
bat idos pontos importantes que su rgirem durante a pa rtida, como o não
cumprimento de regras, at itudes inconvenientes, discriminações, interesse
ou desinteresse pela atividade, etc.

Campo sem bola

Pa ra esse jogo, você vai precisa r de vá rias bolas, mais o u menos umas
dez, que podem ser de futebol, de futsal, de borracha ou mesmo de meia.
O objet ivo é fazer com que elas passem todas pa ra o campo adversá rio,
deixando, assim, o seu campo sem bola.

o - o~ e>
::i.
e
o
"e
~
!!!
e
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>

Previamente, selecione um espaço, que pode ser a q uadra ou ca ncha


de areia.
• Divida essa área ao meio, com uma corda ou traço de giz no chão;

• Organize dois gru pos, um de cada lado da marcação;

• Distribua um número igual de bolas pa ra cada equipe; se forem 10,


cada equipe ficará com 5;
• As bolas deverão ficar no chão, com um alu no próximo a cada uma
delas;

• Ao seu sinal, todos começam a chutá-las em direção ao campo


contrário;

• Cada vez q ue as bolas passa rem pa ra o campo dos adversá rios,


est es devem rebatê-las, chutando-as pa ra o outro lado;

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··.j EDUCAÇÃO ÁSICA
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• Alguns cuidados devem ser tomados em relação ao chute, q ue


deverá ser rast eiro, pa ra não acertar o rosto dos colegas;

• Ganha um ponto a equipe q ue conseguir passa r todas as bolas pa ra


o campo contrário, mesmo q ue seja só por um instante;

• Você tem q ue ficar muito at ento pa ra esse momento, si nalizando


q ue pa rem o JOgo;

• Depois do ponto marcado, rei nicia-se o jogo da mesma maneira


q ue começou, porém a posse da bola ficará com o t ime adversá rio ,
e assim vai va riando, a fim de q ue todos tenh am a oportunidade
de chutar a bola;

• Caso t enh a algum cadei rante na turma, esse al uno t ambém poderá
pa rticipar, rebatendo a bola com um t aco, por exemplo;

• Vence a pa rtida o grupo q ue soma r mais pontos ao final do tempo


det erminado por você.

Futpano

Assim como o próprio nome sugere, pa ra esse esporte adaptado você


precisa rá de um pedaço de pa no, além de dois bastões e d uas cadei ras,
as q uais representarão os gols. É importante procurar antecipadamente
um espaço na esco la q ue t enh a um chão liso, q ue pode ser a q uadra de
esportes, uma área com piso o u chão de madeira.

• Posicione as cadei ras uma na frente da o utra, a uma distância de


mais ou menos 20 m;

• Coloque o pedaço de pa no e os dois bastões bem no centro, entre


as cadei ras;

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• Forme d uas equipes, q ue deverão ficar sentadas em fileira, nas


laterais, uma de frente pa ra o utra, com mais ou menos 10 m de
distância entre elas;
• Enumere os integrantes de cada equipe, iniciando a numeração
por lados opostos, e mostre q ual cadei ra (trave de gol) pertence a
cada equipe;

• Ao chama r um número, as d uas crianças correspondentes àqueles


números levantam, correm at é o meio, pegam os bastões, p ren-
sa ndo-os no pa no e t entam arrast á-lo em direção às cadeiras q ue
correspondem ao gol da equipe. Será considerado gol (e um pon-
to pa ra o gru po) quando o pa no passa r tot almente por baixo das
pern as da cadeira;
• Na sequência, os alunos colocam o pa no e os bastões no centro e
volt am a se sentar em seus lugares.
O jogo continua até q ue t odos sejam chamados, podendo inclusive
ser repet idos os números, aumentando, assim, a concentração das crianças
at é o fim do jogo.

Futbola

Esse jogo é muito pa recido com o anterior, só que em vez de coloca r


os bastões e o pa no, usa-se uma bola.
• O u ando você chama r os números, as crianças se levantam, correm e
t entam chutar a bola em direção ao seu gol, mas precisam dar pelo
menos dois toques na bola, não podendo chutar direto;

• Se, ao chutar a bola, esta sai r pelas laterais, toca r em algum colega
sentado ou passa r da linh a da cadei ra, os dois alunos voltam aos
seus lugares e, então, chama-se o utro número;
• Pa ra ser válido o gol, a bola deve passa r pela pa rte da frente das
pern as da cadeira e não na lat eral.
Depois que todos jogarem dessa manei ra, você pode acrescentar
uma va riação, chama ndo dois números. Sendo assim, dois alu nos de cada
equipe deverão realizar passes entre si, a fim de marca rem o gol, que só
t erá validade se a bola passa r pelo menos uma vez pelos pés dos dois
alu nos da mesma equipe.

Futebol adaptado

Pa ra promover o futebol adapt ado, selecione preferencialmente uma


quadra de futsal ou ca ncha de areia, o nde os alu nos irão vivencia r o jogo
utilizando as regras mais básicas.

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··.j EDUCAÇÃO ÁSICA
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• Divida a turma em q uatro grupos mistos, sendo q ue dois jogam e


dois aguardam, comportando-se como to rcedores;

• Antes de iniciar a pa rtida, faça um sorteio pa ra det erminar q ual equi-


pe t erá a posse de bola ou o direito de escol her o lado do campo
em q ue deseja começa r o jogo;

• Da mesma forma q ue o futebol oficial, os jogadores deverão chutar


a bola, sem poder tocá-la com a mão, exceto o goleiro;

• Deverão realizar passes entre si, com o objet ivo de levar a bola pa ra
o campo contrário, chutando-a em direção ao gol;

• Se a bola sair pela lateral da q uadra, haverá cobrança de lateral com


os pés, exat amente na marca o nde a bola saiu;

• O t iro ou arremesso de met a acontece q uando a bola sai pela linh a


de fundo, após ter sido tocada por um colega do o utro t ime. Então,
deverá ser feito pelo goleiro, usando somente as mãos;

• Terminada a partida, q ue terá d uração de 10 minutos, haverá troca de


funções, de modo q ue os jogadores vão pa ra a to rcida e vice-versa.

Antes do término da aula, promova uma roda de conversa com todos


os a1unos pa ra q ue falem sobre as regras, as dificuIdades, o comportamento
da to rcida, as situ ações de conflitos q ue podem surgir, entre o utros pontos
observados.
Caso alguma al una levante a q uest ão q ue normalmente ocorre num
jogo misto : de q ue as meninas q uase não jogam porq ue os meninos não
passam a bola, inst igue-os a dar uma sugest ão pa ra resolver a problemá-
t ica. Uma possibilidade é de q ue o gol só seja válido se for marcado por
uma menina. Após troca rem ideias, solicit e q ue experimentem as novas
possibilidades de jogar, agora com novas regras.

Futpar
O futpa r é considerado um jogo cooperat ivo, pois exige uma g rande
pa rceria entre os alunos pa ra poderem se movimentar e chutar a bola. Além
disso, o fato de troca r de equipe a cada gol realizado descaract eriza times
adversá rios, já q ue não há goleiros e os al unos estarão
permutando vá rias vezes.
Pa ra dar início à atividade, você precisa-
rá de uma bola e um espaço amplo, q ue
pode ser a q uadra de esportes. Então,
forme dois g ru pos com pares q ue estarão
de mãos dadas, não podendo soltá-las.

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O objet ivo é q ue o pa r leve a bola, realizando passes entre si e com as


demais d uplas da sua equipe, e assim atravesse o campo, passa ndo pelo
t ime adversá rio e consiga fazer o gol. A dupla q ue marca r o gol troca de
equipe.

Futebol indígena

Configurando-se uma mis-


tura de futebol com corrida, esse
jogo é praticado em com unida-
Você pode saber
mais sobre os "Jogos des indígenas do México e da
dos Povos Indígenas"
acessando os sites porção Sul dos Estados Unidos.
da Funai e do Portal
Brasil, disponíveis em: Pa ra os Hopi, gru po do Sudoest e
<http://www.funai. dos Estados Unidos, o jogo faz
gov.br/index.php/
com uni cacao/ galeria- pa rte de seu conjunto de cerimô-
de-imagens/469-
jog?s-dos-povos- nias religiosas.
md1genas> e
<http://www. O jogo consiste em percor-
brasil.gov.br/ rer grandes dist âncias, chutando
esporte/2015/10/
etnias-disputarao- o mais longe possível a bola, q ue
16-modalidades-
tipicas-de-tribos- é feita de t iras de borracha. Eles
indigenas>. Acesso
em: 30 nov. 2017. correm com os pés descalços em
t errenos pedregosos até chegar à
Indígenas Tarahumara (norte do
bola e dar um novo chute. México) jogando futebol. Imagem
retirada do livro Os melhores jogos do
mundo. São Paulo: Abril, 1978. p.185.

Os integrantes de cada gru po-formado por


no mínimo três e no máximo seis jogadores - se
ajudam mutuamente, com o objet ivo de fazer a
bola cruzar a linha de chegada em primeiro luga r.
Depois de conversa r com os alu nos sobre
Imagem retirada do
livro Os melhores esse t ipo de jogo, proponh a q ue o vivenciem . Pa ra
jogos do mundo. tanto, use o maior espaço disponível da escola,
São Paulo: Abril,
1978. p. 185. marq ue uma linh a de saída e o utra linh a de chega-
da e mostre o caminho q ue eles deverão percorrer.
• O rganize grupos de três a seis componentes; cada gru po com uma
bola marcada;
• Ao seu sinal, eles chut am as bolas e todos correm em direção à
bola pertencente à sua equipe, chutando-a novamente até que ela
passe pela linh a de chegada;
• Todos os alunos deverão chutar pelo menos uma vez a bola.

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~ .......) EDUCAÇÃO ÁSICA


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Após vive ncia rem o jogo, p ro-


ponh a uma pesquisa no laboratório
de informát ica da escola o u em casa
sobre q ual é o jogo de futebol realiza-
do pelos gru pos indígenas b rasilei ros
(o xikunahity - futebol de cabeça),
q ue incl usive faz pa rte dos "Jogos
M undiais dos Povos Indígenas ", nos
q uais pa rt icipam ce rca de dois mil
at letas de 24 etn ias brasileiras e povos
de o utros 22 países.

Handebol
Futebol de cabeça
ou xikunahity, Arena
O handebol não é t ão popular no Brasil, p rovavelmente pelo fato de dos Jogos Mundiais
dos Povos Indígenas,
ser pouco transmitido pela t elevisão e pelas rádios. É parecido com o futsal,
Palmas, Tocantins.
só q ue em vez de realizar os passes e fazer gol com os pés, os jogadores Outubro de 2015.
usam as mãos, daí o nome inglês: hand (mão)+ bali (bola).
Esse esport e colet ivo q ue foi criado em 1919 pelo professor de
Educação Física alemão Ka rl Schelenz, em Berlim. No início era prat icado
em campos de gramado simila res aos de futebol e apenas as moças q ue
jogavam. Porém, logo passou a ser adot ado t ambém por homens e se
espalho u pela Europa toda.
Não se sabe ao certo sua o rigem, mas há um jogo realizado com uma Para saber
bola e as mãos g ravado em uma pedra na cidade de At enas, a 600 a.C. mais d etalhes e
re gras oficiais d o
handebol, você pode
É muito importante ofertar o handebol na escola pa ra q ue os al unos consultar os s ites
conheçam mais sobre esse esporte e possam vivenciá-lo, uma vez q ue da Confede ração
Brasile ira d e Handebol
não é comum encontrar um gru po de crianças jogando handebol na ru a, e da Ped ag ogia
do Handebol,
na p raça o u no condomínio. Desse modo, muitas vezes essa experiência disponíve is em:
acaba se limit ando ao ambiente escola r. <h ttf?://WNW.
brasil han de boi. com.
Converse com os al unos sobre o esporte, q uest ionando q uantos deles br/index.asp> e
<h ttps://pedagogia
já jogaram e o nde, se todos conhecem o u se já viram alguém joga r. Fale dohandebol.com.
br/>. Acesso em:
sobre alg umas de suas regras básicas e origem. 30 nov. 2017.
Explique a eles q ue iniciarão as at ividades com alguns jogos pré-es-
portivos, volt ados a esse esporte, até realizarem o jogo propriamente dito,
com algumas regras adapt adas. Sempre comece a aula conversa ndo com
os al unos pa ra saber se eles conhecem o jogo e termine dialogando so-
bre situ ações q ue eventualmente surgirem d urante a prát ica da atividade,
como respeito às regras, discriminações, d úvidas, modificações de reg ras,
entre outros pontos.

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EDUCAÇÃO FfSICA • •
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Jogo dos 1 O passes

Pa ra iniciar esse jogo, selecione previamente um espaço, q ue pode ser


a q uadra de esportes, e uma bola de handebol ou de borracha. Então o rga-
nize dois gru pos, de modo q ue os alunos fiquem espalhados pela q uadra:
o

• Jogue a bola pa ra o alto;


• A equipe q ue pegá-la deverá realizar 1O passes entre seus compo-
nentes, sem permit ir a interru pção do o utro time;

• A contagem deverá ser realizada em voz alt a;


• Caso o t ime adversá rio consiga intercept ar a bola, deverá rei niciar
a contagem do zero;
• A equipe q ue conseguir realizar os 10 passes ganh a 1 ponto e rei-
nicia a contagem;
• Vencerá a pa rtida o grupo q ue conseguir soma r mais pontos até
você indicar o fim de jogo, q ue poderá ser o t empo combi nado
anteriormente com a turma.

Handebol de áreas

Pa ra esse jogo, em que não há goleiros, você precisa rá de giz e uma


bola de handebol ou de borracha. Então, marq ue a quadra com giz, confor-
me o modelo a seguir, e numere cada área, iniciando pelo número 1atéo8.
• Forme duas equipes (pa r e ímpa r), dividindo o total de crianças de
cada equipe por q uatro e coloca ndo est a quantidade de crianças
dentro de cada área, de modo q ue fiquem as duas equipes alterna-
das. Por exemplo: se a equipe ímpar t iver 12 alunos, coloque três
na área 1, mais três na área 3, mais três na área 5 e mais três na área
7 (á reas ímpa res). Se a equipe par t iver 12 al unos, coloque três na
área 2, mais três na área 4, mais três na área 6 e mais três na área 8
(á reas pa res);

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• As áreas 1 e 8 são de defesa e as áreas 2 e 7 são de ataque;


• Dois alu nos tiram a sort e pa ra ver quem inicia com a bola, porém a
posse de bola será da equipe que estiver nas áreas 1 ou 8;
• Os alunos que começarem com a bola realiza rão passes com as mãos
dentro da sua á rea e depois passa rão a bola pa ra seus colegas de
equipe que estão posicionados na próxima área em di reção ao gol.
Estes deverão fazer a mesma coisa;
• Qua ndo a bola chega r à á rea de ataque, estes devem arremessá-la
em direção ao gol. Ma rcado o gol, todos trocam de área, sendo
que a equipe par vai pa ra a área pa r e a equipe ímpar vai pa ra a
área ímpa r;
• Depois do gol, o jogo reinicia-se com a posse de bola pa ra a equipe
que sofreu o gol, dentro da á rea de defesa;
• Se a bola for interceptada pelo time adversá rio, o jogo continua
com a bola seguindo na outra direção;
• Vence o gru po que ma rca r mais gols du rante o tempo que du rar
o jogo.

~ • cciançascomcolei. ~. cc;ançassem colete

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Handebol de baliza

O material q ue você precisa rá pa ra esse jogo será uma bola de hande-


bol o u de borracha, ba ncos o u cadei ras, cones o u latas. Em uma q uadra,
coloque os ba ncos o u cadei ras nas linh as dos gols e em cima deles um
cone o u uma lat a.
• Forme d uas equipes e defina q ual gol será de cada uma;

• Dois al unos, um de cada t ime, t iram a sorte pa ra saber q uem t erá


a posse da bola;

• A pa rtida inicia-se no centro da q uadra, com os jogadores troca ndo


de passes com as mãos em direção ao gol, devendo arremessa r a
bola a fim de acertar um dos cones o u latas;

• A cada alvo at ingido, a bola passa pa ra a o utra equipe;

• Vence a pa rtida o t ime q ue conseguir derru ba r todos os alvos do


seu gol.

~
o
"..e
::;;

..
~
e
5

Depois q ue jogarem dessa forma, é possível, aos poucos, incl uir novas
regras como: não poder andar com a bola na mão; cada vez q ue for se
deslocar com a bola deverá d riblá-la e, se pa rar, obrigatoriamente deverá
passa r pa ra um colega o u arremessá-la em direção ao alvo.
Lembre-se, entretanto, de delimit ar uma área na frente do gol, a pa rtir
da q ual serão realizados os arremessos.

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Handebol adaptado
Depois q ue as crianças p rat icarem o handebol de baliza, será mais
fácil realizar o handebol adapt ado, q ue é muito semel hante àquele e t em
as mesmas regras. Contudo, em vez dos alvos, haverá um goleiro .

• Com uma bola de handebol o u de borracha em mãos, forme d uas


equipes e defina q ual gol será de cada uma;

• Dois alunos, um de cada equipe, t iram a sorte pa ra saber q uem


inicia com a bola;

• A pa rtida começa com a bola no centro da q uadra;

• Os jogadores realizam troca de passes com as mãos em direção ao


gol, devendo arremessa r a bola a fim de acertar o gol;

• Não é possível andar com a bola na mão. Pa ra se deslocar com ela,


deverá realizar o d rible;

• A cada gol marcado, a outra equipe ganh a a posse da bola, rei ni-
cia ndo o jogo no centro da q uad ra;

• Vence a pa rtida o time q ue conseguir fazer mais gols d urante o


t empo;

• O t empo do jogo será determinado por você.

Caso você perceba q ue muit as crianças ficam sem jogar, forme gru pos
meno res e, enq uanto dois gru pos jogam, o utros dois ficam na função de
torcedores, mudando depois de função.

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Basquetebol

Organize pequenos gru pos pa ra q ue os alunos realizem uma pes-


q uisa no laborató rio de informática sobre esse esporte. Em não havendo
possibilidade, você poderá sepa rar p reviamente textos curtos pa ra serem
discutidos pelos grupos e, após, apresentados pa ra toda a turma. Os temas
dos gru pos podem ser:
• A o rigem do basquetebol

• O objetivo e a pontu ação no basquetebol

• Principais fundamentos do basquetebol

• Regulamento básico do basquetebol


• Principais regras do basquet ebol

No Portal do
Professor há um
material para
download, disponível
em: <http://
portaldoprofessor.
mec.gov.br/
fichaTecnica.
html?id=37132>,
que pode lhe servir
de embasamento
para suas aulas de
basquetebol.

Outros sites
importantes e
que devem ser
acessados são o
da Confederação
Brasileira de
Basketball e do
Dicionário Olímpico, Jogo de basquete em San Antonio,
disponíveis em: Texas, EUA. Julho de 2016.
<http://www.
cbb.com.br/> e
em: <http://www. Origem do esporte Basquetebol
dicionarioolimpico.
com.br/basquetebol>. A denomi nação desse esporte deriva do inglês basket (cest a)+
Acesso em: 30
nov. 2017. bali (bola). Segu ndo a Confederação Brasileira de Basquetebol, a modali-
dade foi criada no ano de 1891, pelo p rofessor de Educação Física ca na-
dense James Naismith , do Colégio Intern acional da Associação Cristã de
Moços de Springfield, Massachussets, EUA Até então, os esportes mais
p rat icados eram o futebol americano e o beisebol, q ue aconteciam em
ambiente aberto e no verão.
Com a intenção de criar um jogo q ue pudesse ser realizado no inverno,
dentro de um ambiente fechado e que fosse mot ivador pa ra os alu nos, foi
criado o basquetebol. O p rofessor colocou dois cestos de colher pêssegos
a uma altura de mais ou menos 3 m do chão e com 18 alu nos, sendo 9 pa ra
cada equipe, e assim foi disput ado o p rimeiro jogo.

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No Brasil, chego u em 1896 com Aug ust Sh aw, p rofesso r no rte-ame-


ricano de Hist ó ria e Artes q ue veio dar aulas em São Pa ulo e tro uxe na
mala uma bola de basq uetebol. A Federação Brasilei ra de Bas ket ball foi
criada em 1933, t endo sido transformada em Confederação em 1941 .

Objetivo do jogo e pontuação


O propósito do jogo é marca r pontos, fazendo com q ue a bola passe
por dentro de um cesto, e evit ar q ue a o utra eq uipe t ambém pontu e.
O s cestos são colocados nas d uas extremidades da q uadra. Ve nce o
t ime q ue soma r mais pontos at é o f inal da pa rt ida .
A pontu ação depende da área de o nde é realizado o arremesso. Se
for dentro do garrafão (uma área restrit a delimit ada no chão), o cesto
vale dois pontos; da linha dos 6,25 m, vale três pontos, enq uanto o
la nce livre, após uma falta, vale um ponto.

Principais fundamentos do jogo


D rible-Consiste em o jogador, com a posse da bola, faze r q uicá-la
no chão, usa ndo uma das mãos, ao mesmo t empo em q ue se movimenta
e vai se deslocando pela q uad ra.
Passe - É o ato de jogar a bola pa ra seu colega de equipe, poden-
do ser com uma das mãos, q uicando a bola uma vez no chão, por cima
da cabeça, pela la t eral do omb ro o u sai ndo da direção do peito em
direção ao peit o do o utro .
Arremesso - Trat a-se do movimento q ue o jogador faz ao lança r a
bola em direção à cest a, usa ndo uma o u ambas as mãos, executando
o jump (a rremesso f eito ao mesmo tempo em q ue se salta), a ba ndeja
(a rremesso p recedido de d uas passadas com a bola na mão, o mais pró-
ximo possível da cesta), o gancho (q uando o jogador f ica de lado pa ra
cest a, em q ue a posição do b raço lembra um ganh o) o u a ente rrada.
Enterrada -Arremesso feito depois de grande impulso, q ue permit e
com q ue o jogador faça a bola passa r por dentro do aro, com movimento
das mãos de cima pa ra baixo .
Ponte aérea -Assistência obt ida pelo jogador no momento em q ue
realiza um salto p róximo à cest a, q uando recebe a bola de um colega
de equipe, arremessa ndo-a na cesta.
Fi nta - Comp reende o movimento rápido q ue um jogador faz de
muda nça de direção o u giro pa ra fu gir da ma rcação e passa r pelo ad-
ve rsá rio, t entando enganá-lo.
Rebot e - Reto rn o ao campo de jogo q ue a bola fa z ao bat er no
aro após um arremesso. Nesse momento, a bola é disputada pelos
jogadores.

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Regulamento básico
Equipe - O jogo é realizado por d uas equipes, com cinco jogadores
q ue estarão em q uad ra e mais set e jogadores reservas.
Início do jogo -A pa rtida inicia-se com a bola ao alto, bem no centro
da q uadra, lançada pelo árbitro entre dois jogadores, sendo um de cada
equipe. A bola só poderá ser tocada q uando atingir o ponto mais alto .
Duração do jogo-A pa rtida terá q uatro tempos úteis de 10 minutos,
o u seja, cada vez q ue a pa rtida for interrompida o cro nômetro fica pa rado.
O intervalo entre o primeiro e o segundo período de jogo e entre o tercei ro
e q uarto período será de dois minutos. Já o intervalo entre o segundo e
o t erceiro será de 15 minutos.
Reposição da bola em jogo-Após a marcação de uma falt a, a pa rtida
recomeça com um lançamento fora das linhas laterais, exceto no lance livre.
Após a marcação de ponto(s), a pa rtida reinicia-se com um passe atrás da
linh a do campo da equipe que defende, ou seja, aquela que sofreu o(s)
ponto(s).

Principais regras do jogo


O jogador não pode dar mais de dois passos com a bola nas mãos.
Pa ra se deslocar com a bola deverá executar o d rible, usa ndo apenas uma
das mãos pa ra segurá-la. Se pa rar, o jogador será obrigado a passá-la pa ra
um colega da equipe o u arremessá-la pa ra a cest a, não podendo d riblar
novamente.
Não é possível empurrar, obstruir, segurar o u det er o jogador da o utra
equipe, pois será considerado falta. Sendo assim, o jogador que cometer
ci nco falt as est ará fora da pa rtida.
O Ministério da Depois de troca r informações sobre esse esporte com os alu nos, você
Ed ucação, por
inte rmédio do pode enriquecer ai nda mais a aula, mostrando vídeos com o jogo.
canal 1V Escola,
disponi biliza vídeos O esporte no ambiente escola r precisa ser dinamizado sob os conceitos
que podem ser
mostrados aos de esporte-educação. Em vista disso, deve ser adaptado pa ra q ue os alunos
alunos a respeito do
basquete. Acesse consigam obter sucesso d urante a prática, bem como toma r gosto pa ra
esses conteúdos em: que o jogo ultrapasse os muros da escola e se t orne uma possibilidade de
<https://tvescola.
mec.gov.br/tve/ prát ica corporal nos tempos livres, com q ualidade, respeito, cooperação e
vídeo ?idltem=468>
e <https://tves cola. inclusão. Portanto, a segui r serão apresentados alguns jogos pré-esportivos
mec.gov.br/tve/ pa ra o basquetebol, a serem realizados com os al unos.
vídeo ?idltem=473>
e faça com que Inicie e finalize cada jogo com rodas de conversa. Esses momentos
sua aula se torne
mais prod utiva. são muito importantes, pois os alu nos poderão interagir e troca r informa-
ções sobre os conhecimentos q ue eles obt iveram e sobre as experiências
anteriores. Além disso, pode ser uma oportunidade de eles manifest a-
rem seus anseios, dúvidas e até mesmo resolução de problemas. Desse
modo, você deverá atuar sempre como mediador nesse p rocesso de
ensino-aprendizagem.

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Pique-bandeira do basquetebol

O objet ivo do jogo é q ue o al uno pegue a ba ndeira (bola de basque-


tebol), faça a cest a (passa ndo a bola por dentro do arco) e traga-a pa ra seu
campo, sem ser tocado (colado) pelos al unos da o utra eq uipe. Pa ra t anto,
você precisa rá de d uas bolas de basquet ebol, dois arcos e seis cordas ou
ba rba nte g rosso, além da q uadra de esportes.

• Ama rre os arcos com as cordas ou com o ba rba nte, um em cada


trave do gol da q uadra;

• Coloque uma bola próxima a cada arco (faça uma ma rca no chão);

• Forme d uas equipes, uma de cada lado da q uadra;

• Ao seu sinal, os al unos iniciam o jogo correndo em direção à bola


q ue est á na o utra metade da q uadra, ao mesmo tempo em q ue
procuram "cola r" os colegas da o utra equipe, encost ando neles, a
fim de deixá-los "colados";

• O uem conseguir chega r até a bola sem ser tocado, poderá pegá-la
e realizar o arremesso (momento em q ue não poderá ser colado),
fazendo com q ue a ela passe por dentro do arco;

• Acertado a cesta, deverá volt ar pa ra a sua q uadra, com a bola, t en-


t ando não ser colado. Se conseguir chega r, a sua equipe ma rca rá
um ponto . Caso erre o arremesso o u seja colado enq uanto estiver
voltando, a pa rtida será interrompida e a bola volta ao lugar, sem
ma rcação de pontos;

• O jogo assim continua até o tempo q ue você previamente combi no u


com os al unos.

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Cesta fugitiva

Primei ramente, pa ra q ue os alunos visualizem como se joga a cesta


fugitiva, mostre-lhes o vídeo do episódio "Esporte e Lazer", q ue faz pa rte
do Programa "Esporte na escola", disponível em: < https://tvesco la.mec.gov.
br/ tve/video/ esporte-e-lazer>.
Converse com a turma sobre a si nopse do vídeo: "Mesmo sendo uma
disciplina, o esporte q ue é apresentado aos estudantes na escola acaba
sendo integrado à vida deles como um lazer q ue vai além das aulas. O es-
porte como lazer favorece a inclusão porq ue não contém as exigências de
uma compet ição e esse é o t ema desse episódio. A convidada é a triatleta
Fernanda Keller, que conhece a at ividade [... ]" .
Depois de fala rem sobre o vídeo e a importância de uma at ividade de
prát ica corporal como forma de lazer, fale sobre o jogo cest a fu gitiva q ue
apa rece no vídeo e sobre o mat erial q ue vão precisa r pa ra a confecção da
cest a. Solicite que algu ns alu nos tragam os materiais listados a seguir, e
que possivelmente tenh am em casa . Então, na próxima aula, confeccione
com eles as d uas cest as.

Cesta de basquetebol
Materiais: dois pedaços de mangueira velha (mais ou menos 1,5 m)
para cada cesta ou um arco; fita adesiva, esparadrapo ou fita isola nte;
agulha e linha e dois sacos gra ndes de laranja (5 kg).
Como fazer:
1.º Unir com fita adesiva as duas pontas do pedaço de mangueira.
(assi m já estará pronto o aro da cesta);
2.º Costurar o saco de laranja no aro da cesta (arco).

Após a confecção das duas cest as, leve os alunos at é a quadra e orga-
nize-os em duas equipes. O objet ivo do jogo é fazer a bola ultrapassa r o
aro da outra equipe, ma rca ndo, assim, um ponto . As regras são as básicas
do basquetebol: não andar com a bola na mão; efetu ar passes entre o
t ime; ao deslocar-se com a bola, realizar o d rible, etc.


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• Cada equipe escol he dois colegas pa ra segurarem a cest a, q ue


podem ser trocados a cada ponto realizado;

• O jogo se inicia no centro da q uadra com "bo la ao alto" disputada


por dois al unos, um de cada equipe, podendo ser os mais altos ou
os mais baixos;
• A cest a deverá est ar em movimento o t empo todo, " fu gindo"
semp re;

• Depois de cada ponto marcado, a posse de bola será da outra


equipe;

• Vence a equipe q ue fizer mais pontos d urante o tempo combi nado.

Cesta humana

O objetivo do jogo é marca r ponto, fazendo com q ue a bola chegue


às mãos do colega q ue está em pé, em cima da cadei ra, o q ual deverá
aga rrar a bola. No entanto, deve-se também adotar as regras básicas do
basquet ebol.
Além da q uadra de esportes, você vai precisa r de d uas cadei ras, um
giz e uma bola de basquet ebol.
• Na q uadra, forme d uas equipes e coloque uma cadeira na frente
de cada trave de gol e delimite, riscando com o giz, uma área de
mais o u menos dois metros;

• Cada equipe escolhe um colega pa ra ser a "cest a humana", o u seja,


q ue deverá ficar de pé, em cima da cadei ra;

• Os t imes ficarão espal hados pela q uadra enq uanto dois jogadores,
um de cada equipe, disputarão a "bola ao alto";
• Com a posse da bola, o t ime deverá realizar passes entre si o u d rible
de bola em direção ao seu colega de equipe q ue está em cima da
cadei ra;

• Pa ra arremessa r a bola, não é possível ultrapassa r a área delimit ada


no chão;

• Q uando o aluno q ue est á na cadeira conseguir aga rrar a bola, será


ponto pa ra a sua equipe;

• Em seguida ele troca de lugar com o colega q ue arremessou a bola;

• Vence o jogo q uem fizer mais pontos até o final do tempo combinado.

Caso você observe q ue muitas crianças estão sem jogar, desmembre


os gru pos em d uas equipes cada, formando mais gru pos, diminuindo,
assim, o número de jogadores por t ime.

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Lembre-se q ue aqueles q ue estão aguarda ndo pa ra jogar deverão


fa ze r o papel da torcida, com comportamento adequado de to rcedor.

ReinventandO Basquetão amigo

QExp li que pa r a oP Esse jogo é considerado cooperativo porq ue adéqua as regras pa ra


alunos que os j ogos ate nder ao gra u de satisfação do maior nú mero de alunos. Para ta nto, você
que eles realizaram nas
últimas aulas são con-
deve estar inte rrompendo a pa rtida e conversa ndo sobre novas possibili-
siderados de invasão dades dia nte das sugestões dos alunos.
ou territorial porque
têm como objetivo in- Forme q uatro equipes pa ra jogarem o basque tebol com as regras
vadir o espaço da outra básicas. Então, dois times iniciam jogando e nq ua nto os outros dois fa zem
equipe para atingir uma
meta, q ue pode ser um a to rcida e, após dez minutos (tempo de d uração do jogo), trocam as
gol ou uma cesta, ao posições.
mesmo tempo em que
precisam d efender o Promova uma roda de conversa pa ra escutar as dificuldades surgidas
seu espaço.
e as possíveis sugestões.
D i v i d a a t urm a,
fo rma nd o p equenos Apresentamos algumas sugestões possíveis de ate nder a alguns p ro-
gru pos, e solicite que blemas. Por exemplo, como é difícil ma rca r ponto acertando a bola dentro
procurem outros j ogos
que t enham essas ca- da cesta, pode ser considerado ponto também q uando a bola toca r o aro.
racterísticas e registrem
por escrito. Assim, eles Pa ra q ue todos pa rticipem do jogo e a bola não fique só nas mãos
podem ensinar os de- dos mesmos al unos, uma das sol uções é q ue todos façam pelo menos
mais colegas dos outros
grupos, a f im de que
uma cesta pa ra vencer a pa rtida, assim o u q ue a bola te nha q ue passa r
to dos possam viven - e ntre todos os jogadores do time antes de poder ser a rremessada. Desse
ciar o maior número de
experiências.
modo, toda a turma te rá a oportun idade de a rremessa r.
Em caso de incl usão, decida junto com os alunos q ual a adaptação
necessá ria pa ra q ue o colega possa pa rticipa r do jogo.

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Sistematizando o conhecimento
Uma sugest ão pa ra sist emat izar o conteúdo Lutas é a elaboração de
um fôlder com o objet ivo de fazer propaga nda de aulas de luta na escola.
Em conjunto com a disciplina de Língua Portu guesa, os al unos p re-
cisam saber como se faz um fôlder, q uais as ca ract eríst icas desse gênero
t extual e o q ue deve conter. Você pode trazer alguns exemplos pa ra eles
visualizarem.
A propost a é individual, a fim de q ue o aluno imagine q ue a escola
abriu a oportun idade de realizar aulas de luta no final do período, abertas
à com unidade. Pa ra t anto, ele será o mestre q ue ministrará essas aulas e,
portanto, precisa divulgá-las por meio de um fôlder promocional.
Se a escola t iver alg uém q ue domine programas de comp utador,
como o CorelDraw, PhotoShop, Fireworks e no próprio Word, poderão
usa r alguns desses pa ra auxilia r no trabal ho .
Q uest ione os al unos sobre q uais informações precisam conter nesse
fôlder: Q ue modalidade de luta vai oferecer? Em q uais dias da sema na
serão ofertadas as aulas? Em q ue horário e local? Q ual o meio de contato?
Terá imagens ilustrativas? Como será o texto que mostrará a importância
dessa prática corporal?
Depois q ue fi nalizarem, faça uma exposição dos fôlderes no mural
da escola.

__.,......,-----

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~ .......) EDUCAÇÃO FÍSICA


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REFERÊNCIAS ~
A BREU, Marise Jeudy Moura de. O diálogo da educação física com a educação am-
biental na educação infantil: um processo de formação de docentes na rede municipal
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FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL LEGENDADA

FOTO DO(A)
_ _ _ _ _ _ ANO
ALUNO (A)
Nome do(a) professor(a):

Nome do(a) aluno(a): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

Turma: - - - - - -

Legenda:
A= Atingiu
AP =At ingiu pa rcialmente
NA= Não atingiu

Observações: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _~

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FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DESCRITIVA

Nome do(a) aluno(a): _____________________ ANO _ _ __

Turma: - - - - - - -

BRINCADEIRAS
CRITÉRIOS GINÁSTICAS DANÇAS ESPORTES LUTAS
E JOGOS
'

Experimenta diferentes
manifestações da cultura
corporal de movimento,
utilizando estratégias para
resolver desafios corporais.

Interage corporalmente
com os colegas durante
a prática vivenciada, com
atitudes de respeito,
superando preconceitos e
discriminações.

Participa das reflexões


teóricas, sugerindo
ideias, fazendo sínteses,
explicando por meio de
múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e
escrita) os conhecimentos
sobre as diferentes
manifestações da cultura
corporal de movimento.

Constrói, a partir da
reelaboração do conteúdo
trabalhado, outras formas
de movimentar-se com
autonomia.

Frui e colabora na
proposição e na produção
de alternativas para a
prática das diferentes
manifestações da cultura
corporal de movimento
dentro e fora do espaço
escolar.

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FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
_ _ _ _ _ ANO
Nome do(a) aluno(a):

Alegre, porque gostou da at ividade e conseguiu realizá-la.

Desapontado, pois aconteceu algum problema na aula com relacionament o


entre colegas ou com o professor, sofreu preconceito ou foi discriminado.

••
,-.... Triste, porque não gostou da at ividade e não conseguiu realizá-la.

-
Em dúvida, pois gostou da at ividade, mas não conseguiu realizá-la ou teve
• • muita dificuldade e precisou de ajuda; não entendeu o conteúdo.

Observe os símbolos e, conforme a explicação do(a) professor(a), preencha os quadros:


Marque com um (X) os sent imentos vivenciados nas aulas de Brincadeiras e jogos:
Marque com um (x} os sentimentos vivenciados nas aulas de Brincadeiras e Jogos:

Atividades

Conversa com os alunos (Análise da obra Jogos

-
Infantis)

Chicote-queimado

======~---­
Amarelinha

======~---­
Amarelinha africana

==~---­
Caçador comum

-
==~---­
Caçador com bases laterais

===----
Caçador com seis bases

===----
Carimbo

========----
Matacuzana e cinco marias

========----
Labirinto

=======----
Pegue o bastão

Yoté

======~---­
Pulando num pé só

======~---­
Gavião e passarinhos

======~---­
Gavião e galinha

Melancia
~~~~~----
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Arranca mandioca

Peteca

Pernas de pau
====----
----
Sistematizando o conhecimento (Releitura da obra
Jogos Infantis)

Marque com um (X ) os sentimentos vivenciados nas aulas de Ginásticas:

Atividades

========: ___ _
Conversa com os alunos (Pesquisa no laboratório

========:____
sobre as modalidades de ginásticas de competição)

Solo

======----
Salto sobre a mesa

======----
Trave

=========----
Fita

Maças

========~---­
Transportar

========~---­
====----
Figuras

====----
Bolinhas

============----
Lenços ou tecidos

Argolas

Clavas
=:____
===~----
=:----
Swing Poi (Balangandã)

--
Materiais alternativos para ginástica geral

Composição coreográfica

Conceito de corpo belo

Sistematizando o conhecimento (Festival de ginástica


~- ---
geral)

Marque com um (X ) os sentimentos vivenciados nas aulas de Danças:

Atividades

---
Conversa com os alunos (Ritmos variados)

Samba

Forró
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Quadrilha

Axé

Carimbó

Ciranda

Coco

Frevo

Catira

Fandango

Pau de fitas

Balainha

Folguedos populares

Dança do ventre

Tango

Tarantela

Salsa

Flamenco

Samba de roda

Maculelê

Maxixe

Toré
Kuarup

Cururu

Jacundá

Sistematizando o conhecimento (Textos de diferen-


tes gêneros)

Marque com um (X) os sentimentos vivenciados nas aulas de Esportes:

Atividades
1

Conversa com os alunos (Registro por escrito dos


esportes)

Esportes de campo e taco - beisebol: bete-ombro

Esportes de campo e taco - beisebol: beisebol coop-


erativo

Esportes de campo e taco - beisebol: beisebol adap-


tado

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- - - -
.•

----
Esportes de rede - voleibol: voleibol de balões

Esportes de rede - voleibol: voleibol no escuro

==----
Esportes de rede - voleibol: câmbio =====: _ _ _ _

Esportes de rede - voleibol: volençol

Esportes de rede - tênis de campo =======: _ _ _ _

----
Esportes de rede - tênis de mesa =======: _ _ _ _
Esportes de rede - badminton

Esportes de rede - peteca


===----·
----
Esportes de parede de rebote - sete paredes

Esportes de invasão ou territorial - futebol: campo


sem bola

Esportes de invasão ou territorial - futebol: futpano

Esportes de invasão ou territorial - futebol: futbola

Esportes de invasão ou territorial - futebol: futebol


adaptado

Esportes de invasão ou territorial - futebol: futpar

Esportes de invasão ou territorial - futebol: futebol


indígena

Esportes de invasão ou territorial - handebol: jogo


dos 1O passes

Esportes de invasão ou territorial - handebol: hande-


bol de áreas

Esportes de invasão ou territorial - handebol: hande-


bol de balizas

Esportes de invasão ou territorial - handebol: hande-


bol adaptado

Esportes de invasão ou territorial - basquetebol:


pique-bandeira do basquetebol

Esportes de invasão ou territorial - basquetebol: cesta


fugitiva

Esportes de invasão ou territorial - basquetebol: cesta


humana

Esportes de invasão ou territorial - basquetebol:


basquetão amigo

As Olimpíadas (Olimpíada na escola)

As Paralimpíadas - voleibol sentado

As Paralimpíadas - atletismo - corrida para cegos

Sistematizando o conhecimento (Maquete sobre


esportes)

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Marque com um (X ) os sentimentos vivenciados nas aulas de Lutas:

Atividades

Conversa com os alunos (Registro escrito sobre dife-


rentes tipos de lutas)

Estoure a bexiga

Quero ficar

Quero sair

Pé com pé

Mini sumô

A bola é minha

Quem pega antes

Luta de travesseiros

Luta de cotonetes

Empurrando com apenas um braço

Sentados em oposição

Sem visão com prendedor

Capoeira - movimentos básicos

Capoeira - instrumentos musicais

Capoeira - cantigas

Capoeira - brincadeira: mãe cola capoeira

Capoeira - brincadeira: capitão do mato pega escravo

Capoeira - roda de capoeira

Judô - Mãe caranguejo e a tartaruga

Judô - Reboque

Judô - Não me pega!

Judô - Não deixe cair!

Judô - Efeito dominó

Judô - termos básicos

Judô - principais golpes

Sistematizando o conhecimento (Fôlder promocional


de lutas)

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