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Sumá rio
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E MEDIDAS DE PREVENÇÃO....................................................4
TREKKING, PARAQUEDISMO E RAFTING.........................................................................................12
PARAQUEDISMO..................................................................................................................................13
RAFTING................................................................................................................................................14
HISTÓRIA DA ESGRIMA.......................................................................................................................17
MODALIDADES......................................................................................................................................19
EQUIPAMENTOS DA ESGRIMA ELÉTRICA........................................................................................19
JUDÔ......................................................................................................................................................20
COMPLETE AS FRASES ABAIXO:.......................................................................................................20
LUTAS DO MUNDO...............................................................................................................................22
ATIVIDADES:.........................................................................................................................................23
KARATÊ-DO...........................................................................................................................................24
LUTA OLÍMPICA....................................................................................................................................26
LUTA FEMININA....................................................................................................................................29
O JIU-JITSU NO BRASIL.......................................................................................................................30
FUNDAMENTOS DO BASQUETE.........................................................................................................32
HISTÓRIA DO FUTEBOL.......................................................................................................................44
GINÁSTICA ARTÍSTICA........................................................................................................................47
GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA....................................................................................................52
FUNDAMENTOS DO HANDEBOL........................................................................................................57
VOLEIBOL..............................................................................................................................................69
ORIGEM DO BOLERO...........................................................................................................................72
DANÇA DO PASSINHO.........................................................................................................................74
DANÇAS INDÍGENAS............................................................................................................................76
DANÇAS FOLCLÓRICAS......................................................................................................................77
DANÇAS BRASILEIRAS........................................................................................................................77
MANEIRO-PAU......................................................................................................................................77
CAPOEIRA.............................................................................................................................................78
CANINHA VERDE..................................................................................................................................78
BUMBA MEU BOI...................................................................................................................................78
FANDANGO...........................................................................................................................................79
CARIMBÓ...............................................................................................................................................79
SAMBA...................................................................................................................................................79
FORRÓ...................................................................................................................................................79
XAXADO.................................................................................................................................................80
TIPOS DE FORRÓ.................................................................................................................................82
FORRÓ UNIVERSITÁRIO......................................................................................................................82
FORRÓ ELETRÔNICO..........................................................................................................................83
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A HISTÓRIA DA DANÇA FREESTYLE.................................................................................................85


DANÇAS URBANAS..............................................................................................................................88
GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO....................................................................................90
GINÁSTICA FUNCIONAL......................................................................................................................96
HISTÓRIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS.............................................................................................98
JOGO DO ESPELHO...........................................................................................................................100
PIRÂMIDE DE COPOS........................................................................................................................101
JOGOS DE RUA...................................................................................................................................107
JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES..........................................................................................108
JOGOS DE SALÃO..............................................................................................................................111
DANÇAS URBANAS............................................................................................................................115
DANÇAS URBANAS - HIP HOP..........................................................................................................117
TEXTO DE LINDOMAR DA SILVA ARAUJO......................................................................................117
DANÇAS URBANAS – FUNK..............................................................................................................120
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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Fundamental II
Unidade temática Práticas corporais de aventura
Objeto de conhecimento
Habilidades (EF67EF20) Executar práticas corporais de aventura
urbanas, respeitando o patrimônio público e utilizando
alternativas para a prática segura em diversos espaços.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Equipamentos de segurança

São equipamentos aprovados com especificações da Internacional Rafting Federation


(IRF), Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e pelo INMETRO. Adequados ao
tamanho e volume de água dos rios, níveis de dificuldade e segurança de cada roteiro.
Após a realização de cada atividade, todos passam por um processo de lavagem,
higienização e de manutenção, sendo sempre revisados pelos integrantes da equipe.

Em todas as atividades de descidas de corredeiras, é obrigatório aos participantes: a


utilização de capacete, colete e calçado com solado de borracha.

 O capacete é indispensável em qualquer atividade de aventura,


protege de vários perigos, desde um simples escorregamento a um
choque nas pedras.

 O colete é indispensável a atividades de descida de bote inflável,


além de flutuar em caso de queda do bote o mesmo protege de
choque nas pedras.

 Remos - também indispensável a pratica da atividade, o remo


é usado com os comandos frente, ré, parou. Além disso serve
como ferramenta de resgate.

Caiaques Duck - os caiaques infláveis Duck são confeccionados em


tecidos de PVC ou Raypalon rígidos especiais para descida de rio em
corredeiras, resistentes e apropriados a atividade para 2 pessoas sendo
sempre um condutor.

Já equipamentos aprovados com especificações técnicas verticais são aprovados pela


UIAA – Union Internationale D’Alpinisme. Indicados para realização segura das atividades
em diferentes níveis de dificuldades.
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Os equipamentos aprovados pela UIAA, após a realização de cada programação, passam


por um processo de verificação, limpeza e manutenção, sendo constantemente revisados
pelos integrantes da equipe.

Em todas as atividades é obrigatório aos participantes a utilização de: capacete, baudrier e


calçado com solado de borracha.

Geralmente as equipes que acompanham os eventos possuem como medidas de


segurança, além dos citados acima um kit de primeiros socorros e outros de equipamentos
especializados para eventual resgate.

 Mosquetões de Aço = usados na


ancoragem da corda em que é feita a
descida. Os de aço são os mais
recomendados por terem uma
resistência e durabilidade maior.
 Mosquetão de Alumínio = servem para
ligar o freio à cadeirinha.
 Fitas Solteiras = São as mais
aconselhadas para se fazer ancoragens,
por resistirem bastante e serem
confiáveis.
 Cordas = Usadas para fazer a descida, devem ser o tipo que possuem “alma”, ou
seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa. De preferência
deve ser de material muito resistente, como nylon e o polipropileno.
 Luvas = Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras ao haver
fricção com a corda. Serve também para dar mais atrito na hora de reduzir a
velocidade da descida.
 Capacete = Indispensável em qualquer atividade aventura, protege de vários
perigos, desde deslizamento de pedras à queda acidental de um equipamento de
um praticante que esteja acima de você.
 Freio 8 (ou blocante) = De aço ou alumínio. Usado para torcer a corda, aumentando
o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida. É esta peça que lhe dá o
controle da descida.
 Baudriers (ou cadeirinha) = Uma espécie de “cinta” que envolve as pernas e os
quadris dando o aspecto de um a “cadeirinha” mesmo. Pode ser fabricado ou pode
ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do
rappel, em média de 5m, podendo variar de acordo com as exigências do
praticante).
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Como medida de prevenção, antes de tentar praticar qualquer tipo de esporte de aventura,
procure um profissional especializado, aprenda a maneira correta de utilizar todos os
equipamentos, priorize a utilização de equipamentos de qualidade, ou seja, aprovados pelo
órgão competente e mantenha-os sempre revisados. Essas atitudes irão proporcionar o
conforto e a segurança necessária para a prática da atividade desejada.
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Todos os equipamentos são elaborados por razões especificas, ou seja, cada tipo de
acessório de proteção tem um propósito que faz com que ele seja essencial em cada um
dos esportes de aventura. Portanto, para se ter maior segurança na prática de esportes de
aventura, deve-se utilizar corretamente seus equipamentos de proteção. Além disso, tomar
as medidas de prevenção necessárias pode prevenir diversos tipos de lesões, das mais
simples às mais graves.

Os praticantes de esportes de aventura, além de estarem sempre atentos aos


equipamentos de segurança, também devem se atentar para a previsão do tempo, já que
estes podem influenciar diretamente na prática, podendo torna-la perigosa a todos os
praticantes.

Responda as questões abaixo de acordo com o texto:


1) Os alunos (as) do 9°ano das atividades de descidas de corredeiras, mas para isso
precisam de equipamento de segurança, portanto quais são esses materiais
obrigatórios aos participantes?

2) coloque V para verdadeiro ou F para falso, nas afirmativas abaixo:

a) ( ) O participante do esporte de aventura tem que muito cuidado, é quando tentam


fazer algo que vai além de sua capacidade e de suas habilidades.

b) ( ) Como prevenção o praticante deve usar roupas bem leves.

c) ( ) Luvas servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras.

d) ( ) Mosquetão de alumínio serve para descer as corredeiras.

e) ( ) Como medida de preventiva deve ser usados equipamentos de proteção tipo:


capacete, colete e luvas.

3) São aconselhadas para fazer ancoragens, por resistirem e serem resistentes. É


indispensável em qualquer atividade de aventura, protege de vários perigos, desde um
simples escorregamento a um choque nas pedras, estamos falando de dois equipamentos
de segurança. Quais são?

1)
2)

4) Complete a frase:

Todos os equipamentos de segurança são aprovados com especificações


da: ,
7

, e pelo , já os equipamentos com


especificações técnicas verticais são aprovados
pela:
.
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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Esportes de Invasão e Combate
Objeto de conhecimento Esportes de Invasão e Combate na
natureza
Habilidades (EF89EF21) Identificar as características
(equipamentos de segurança, instrumentos,
indumentária, organização) das práticas
corporais de aventura na natureza, bem
como suas transformações históricas.

Montanhismo é como se chama a prática de aventura para subir em ambientes


naturais, as montanhas, que são chamadas também de acidentes geográficos.

O montanhismo muitas vezes é confundido com o Alpinismo, que leva este nome
do lugar onde surgiu este esporte - os Alpes, o lugar onde foram feitas as primeiras
escaladas. Porém o nome depende muito do lugar, na Argentina é chamado de andinismo,
pois é praticado nos Andes, já no Himalaia de himalaísmo.

As primeiras técnicas de montanhismo são muito antigas, surgiram em 1760 na


França, em escaladas feitas por Horace Bénédicte de Saussure, considerado o pai do
Alpinismo.

Em 1786, as técnicas começaram a melhorar, pois o número de pessoas praticante


cresceu. Mas foi só em 1953 que o homem conseguiu pela primeira vez chegar ao topo de
uma montanha. Foi Edmund Hilary e seu companheiro Tensing Norgay que chegaram ao
topo do Monte Everest (a montanha mais alta do mundo) que está situada na cordilheira do
Himalaia.

Para as pessoas que fazem o montanhismo, são necessários alguns cuidados e


práticas, como: não deixar lixo na natureza, conferir todo o equipamento e mapas, levar
lanternas, levar fósforos, bússola, kit primeiros socorros, comida, e com certeza ter ajuda
de uma pessoa que já seja profissional na prática.

O montanhismo pode ser praticado por qualquer pessoa, dependendo da avaliação


física de cada um, feita por um médico especialista.

ATIVIDADE:
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1) Quais os nomes dos primeiros alpinistas a chegar ao topo do Monte Everest? Em


que ano isso aconteceu?

2) Cite, ao menos, três cuidados que o montanhista deve ter ao praticar essa
modalidade.
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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Práticas corporais de aventura
Objeto de conhecimento Práticas corporais de aventura urbanas
Habilidades (EF67EF21) Identificar a origem das práticas
corporais de aventura e as possibilidades de
recriá-las, reconhecendo as características
(instrumentos, equipamentos de segurança,
indumentária, organização) e seus tipos de
práticas.

É uma atividade onde seus adeptos (tranceurs, traceuse) percorrem um caminho


cheio de obstáculos e tem por finalidade chegar ao final do percurso em menos tempo.
Para participar dessa disciplina, primeiramente é necessário ter muito equilíbrio e
velocidade, além de agilidade e força. Existem várias manobras, cada uma com graus de
dificuldade diferentes. Uma das manobras mais radicais é quando os tranceurs saltam de
um prédio para outro, com alturas variando entre 10 a 20 metros.

O Parkour nasceu a aproximadamente 10


anos nos subúrbios de Paris, na França,
quando Sebastian Foucan e David Belle
passaram a utilizar técnicas de uma atividade
conhecida como Método Natural, modalidade na
qual Raymond Belle, pai de David, era
especialista. Consiste em ultrapassar todos os
obstáculos que forem aparecendo, usando
apenas a força física e a agilidade. A técnica
passada pelo pai fez com que David Belle e seu
amigo Foucan, dessem início à modalidade do
Le Parkour, por esse motivo os dois são
considerados os pais dessa disciplina.

Esse esporte possui aproximadamente 200 mil adeptos ao redor do mundo. Muitos
jovens tiveram como motivação os movimentos radicais, alguns sendo mostrados no
cinema como nos filmes “13º Distrito” e “007 - Casino Royale”. Um tranceur, adepto do Le
Parkour.
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Depois de ler o texto e assistir ao vídeo, responda:

1- Qual o nome do praticante de Le parkou?


2- Qual a origem desse esporte?
3- Cite três movimentos desse esporte
4- No vídeo tem um erro a respeito desse esporte. Qual o erro?
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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Práticas corporais de aventura
Objeto de conhecimento Trekking, Paraquedismo e Rafting
Habilidades (EF67EF20) Executar práticas corporais de aventura
urbanas, respeitando o patrimônio público e
utilizando alternativas para a prática segura em
diversos espaços.

TREKKING, PARAQUEDISMO E RAFTING

Um dos esportes de natureza mais praticados pelas pessoas em geral, o trekking,


consiste em nada mais, nada menos do que uma caminhada em trilhas, ou seja, se você
escolher por praticar esse esporte, saiba que as pernas serão os membros do seu corpo
mais exercitado.

Quanto ao local onde o trekking é praticado, existem para todos os gostos e


condicionamentos físicos, terrenos íngremes ou planos, trilhas curtas ou longas, estreitas
ou largas, com mata fechada ou aberta, de solo rochoso ou arenoso.

Por ser uma atividade física de baixo impacto, é uma excelente opção de esporte
para ser praticado por diversas faixas etárias.

HISTÓRIA DO TREKKING

O trekking tem origem africana e significa “seguir a pé um ritmo ou percurso”,


nasceu no século XIX, mais precisamente com os holandeses que colonizaram a África do
Sul. Em um primeiro momento, eles usavam o termo trekking para se referir à resistência
física e ao sofrimento. Contudo, com a chegada dos ingleses na região, a palavra teve
modificação e passou a significar longas caminhadas pela qual os trabalhadores ingleses
precisavam passar. O trekking é, com toda certeza, o esporte que melhor possibilita a
ligação entre condicionamento físico e mental. Isso porque ele une a prática da atividade
física ao contato com o meio ambiente, ajudando no relaxamento.

TIPOS DE TREKKING

1. Trekking de um dia: são caminhadas leves com no máximo 10km.

2. Trekking de longa distância: também conhecido como travessias, podendo durar 2 dias
ou mais.

3. Trekking de regularidade: competição de grupos em locais desconhecidos pelos


participantes.

4. Trekking de velocidade: competição individual com objetivo de alcançar objetos em


locais determinados no menor tempo possível e é conhecido também como corrida de
aventura. É necessário o uso de cartas de navegação e bússolas.
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O trekking na realidade é um esporte seguro, mas é importante fazer as trilhas junto


a algum grupo de excursionistas experientes e optar inicialmente pelas caminhadas mais
curtas, de preferência as que contemplam parques ou praias.

Equipamentos necessários para se praticar o trekking:

Mochila, cantil, roupas apropriadas (blusas térmicas, meias e calças); roupa


reserva, bússola ou GPS, lanternas, boné, bastões de caminhada.

É importante também: protetor solar, lanche e kit de primeiros socorros.

PARAQUEDISMO

É uma atividade que consiste em saltar de uma altura determinada a partir de


lugares fixos ou de aeronaves. A queda livre proporciona uma vista ampliada de
paisagens, mas o paraquedista deve abrir o paraquedas a certa altura do chão para
amenizar o impacto do pouso e reduzir a velocidade que pode chegar até 350km/h.

HISTÓRIA DO PARAQUEDISMO

Próximo de 1306 o paraquedismo teve seu início, quando registros feitos de que
acrobatas chineses saltavam de muralhas e torres com um enorme guarda-chuva e sua
função era amortecer a queda e a chegada ao solo. O paraquedismo só foi se formalizar
em um experimento no século XV, quando Leonardo Da Vinci iniciou estudos baseados no
voo dos pássaros. Foi nessa época, que ele inventou diversas máquinas e equipamentos
voadores. Ele foi considerado como projetista de um paraquedas.

Mesmo com diversos estudos, o paraquedas só seria patenteado em 1783, por


Sebatian Lenormand, que começou a realizar diversos saltos. Mas o primeiro paraquedista
do mundo só surgiria em 1797. Seu nome era Andre-Jacques Garnerin e realizou diversos
saltos, inclusive a quebra de recorde, quando saltou a 8000 pés em Londres. Já 1911 foi
um ano marcante para a história do paraquedismo. Foi quando uma das maiores
polêmicas em relação ao esporte ocorreu. Até hoje há divergências em relação de quem
realizou o primeiro salto de paraquedas de um avião. A disputa é entre Grant Norton, que
saltou com um paraquedas de seda dobrado em seus braços e Capitão Albert Berry que
foi com um paraquedas embalado em uma caixa de metal.

No Brasil o paraquedismo só chegou em 1931, através de Charles Astor no Aero


clube de São Paulo. Mesmo classificado como esporte, o uso do paraquedismo já teve
foco em ações muito negativas. O maior exemplo foi em 1941, quando o exército alemão
empregou o seu uso como equipamento de guerra, lançando militares para conquistar a
ilha de Creta. O único ponto positivo do uso do paraquedas em guerra foi o grande
incentivo que ele recebeu em seu desenvolvimento, o que foi essencial para melhora-lo e
aprimora-lo, tanto que após a Segunda Guerra Mundial, o paraquedismo se desenvolveu
em rápida velocidade.

Em 2012 o auge do paraquedismo foi alcançado, quando o austríaco, Feliz Baumgartner,


realizou o maior salto de paraquedas de todos os tempos, a uma altura de 39 mil metros,
direto da estratosfera.
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TIPOS DE PARAQUEDISMO

Os mais conhecidos são:

Precisão: O objetivo é atingir uma placa no centro de um determinado alvo com apenas 5cm
de diâmetro.

Freefly: É uma modalidade em que o paraquedista pode utilizar diferentes técnicas de voo.
Isso faz do Freefly uma das modalidades mais apreciadas do paraquedismo.

Skysurf: Esse salto é praticado em dose dupla. O paraquedista principal (skysurf) salta com
uma prancha similar a uma de surf e realiza movimentos radicais no ar e o outro participante
(cameraflyer) é responsável por filmar a performance do skysurf com a ajuda de uma câmera
presa em seu capacete.

Freestyle: Ele é conhecido como um ballet aéreo, visto que os movimentos apresentados
parecem com os de ginástica acrobática.

Cross-Country: O objetivo do Cross-country é permanecer a maior distância possível. Os

equipamentos necessários para a prática do paraquedismo são:

Paraquedas, paraquedas reservas, altímetros, capacetes, óculos especiais para salto, roupa
apropriada.

O salto só é permitido após realizar um curso de capacitação e o primeiro salto é sempre


duplo.

RAFTING

Os que desejam conhecer esportes aquáticos não podem deixar de fazer rafting.
Praticados em botes infláveis que descem corredeiras de rios em meio a uma natureza
exuberante às margens; são conduzidos por guias com remos que direcionam o trajeto.

Embora não seja um esporte que exija alto nível de condicionamento físico, ele
demanda equilíbrio e concentração para que se consiga permanecer firme dentro do bote
e, principalmente, um grande amor pela adrenalina e aventura.

Um dos objetivos desta prática é passar pelos obstáculos existentes no trajeto,


como rochas, corredeiras, redemoinhos, quedas d’água, ondas pequenas e grandes,
dependendo do rio.

O nível de dificuldade vai depender da experiência dos praticantes. Com os


iniciantes, é melhor descer em um rio mais calmo e com poucos obstáculos. Quem tem
mais experiência escolhe lugares mais desafiadores, com várias rochas e cascatas.
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HISTÓRIA DO RAFTING

Foi criado por um expedicionário chamado John Wesley Powel, que em 1869 nos
Estados Unidos, organizou uma jornada pelo rio Colorado, catalogada como o primeiro
registro de descida de rafting no mundo.

Os barcos para a prática na época eram fabricados de madeiras, com remos


centrais. Ainda nos EUA, em 1936, botes duros de madeira, começaram a ser substituídos
pelos infláveis.

Em 1980 surgiram os botes de material mais resistentes e leve. O rafting se


expandiu e ganhou mais adeptos. A partir da IRF (Federação Internacional do Rafting), foi
feito o primeiro campeonato mundial, em 1999, na África do Sul.

No Brasil o rafting chegou em 1982, com descidas no rio Paraíba do Sul, Paraibuna
e Três Rios, no Rio de Janeiro.

Os níveis do rafting e os riscos são de acordo com a modalidade:

 Nível 1: o bote passa por áreas com pequenas pedras, o que demanda pouca
ou nenhuma manobra.

 Nível 2: nas águas um pouco mais agitadas, apresenta um pouco de pedra


pelo curso do rio, exige um pouco de manobra. Ainda aceita calouros nos
esportes radicais.

 Nível 3: este nível apresenta ondinhas e talvez uma pequena queda d’água. Aqui já
são necessárias manobras mais significativas. O risco é maior.

 Nível 4: com ondas médias, este nível envolve manobras mais elaboradas e contém
quedas grandes e poucas pedras.

 Nível 5: etapa com ondas, rochas e quedas grandes. Por ter riscos
maiores, necessita de muita astúcia, precisão e habilidade.

 Nível 6: estágio com corredeiras perigosas com presença de rochas e ondas


grandes. Por haver muito atrito com a água é possível danificar o bote.

 Nível 7: Este é o nível mais arriscado. Para praticar esse trajeto é preciso muito
conhecimento das técnicas e maior habilidade, pois pode acontecer ferimentos
graves aos praticantes, podendo levar até a morte.

Os equipamentos além dos botes é embarcar obrigatoriamente com: coletes, salva-vidas e


capacetes.

ATIVIDADES

1. Coloque V para verdadeiro ou F para falso nas afirmativas abaixo:

a) ( ) Quem deseja conhecer esporte aquático, não pode deixar de fazer paraquedismo;
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b) ( ) O Cross-country é um tipo de paraquedismo, onde o objetivo é permanecer a


maior distância possível;

c) ( ) O trekking é um esporte seguro, mas é importante fazer nas corredeiras do rio


Paraibuna;

d) ( ) No nível 1, o bote passa por áreas com pequenas pedras, o que demanda
pouca ou nenhuma manobra;

e) ( ) Trekking de um dia, são caminhada leves com no máximo 10km;

f) ( ) Feliz Baumgartner, realizou o maior salto de para quedas de todos os tempos,


a uma altura de 39 mil metros.

2. O Rafting é praticado em botes infláveis, que descem corredeiras de rios. O objetivo


desta prática é passar por obstáculos existentes no trajeto. Quais são esses
obstáculos?

3. Conhecida também como corrida de aventura, é necessário o uso de bússolas e cartas


de navegação. É uma competição individual com o objetivo de alcançar objetos em locais
determinados no menor tempo possível. Estamos falando de que tipo de trekking?

a)( ) Trekking de regularidade

b) ( ) Trekking de velocidade

c) ( ) Trekking de longa distância

d) ( ) Trekking de um dia

e) ( ) Trekking de velocidade e de um dia.

4. Tem como objetivo atingir uma placa no centro de um determinado alvo com apenas 5
cm de diâmetro. De que modalidade esportiva estamos falando?
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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:

Unidade temática Luta


Objeto de conhecimento Esgrima
Habilidades (EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das
lutas experimentadas, reconhecendo as suas
características técnico-táticas.

História da Esgrima

Entende-se por esgrima como o combate em que são utilizadas armas brancas para
atacar e defender-se.
Inicialmente era utilizado para caça e sobrevivência. Entretanto, com a evolução das armas
e da humanidade, passou a se tornar arma de combate, sendo abolida somente com o
surgimento das armas de fogo.
Atualmente, existe apenas a esgrima esportiva, sendo esta dividida em três diferentes tipos
de armas: espada, florete e sabre, representando os antigos armamentos utilizados em
combate e treino.

Cada arma da esgrima possui sua regra, zona de pontuação e forma de toque,
sendo que, na espada e no florete, o toque só pode ser de ponta e, no sabre, com a ponta,
o corte e o contra-corte. A pista de esgrima possui 14 metros de comprimento e dois
metros de largura; os pontos são indicados por duas lâmpadas que existem no aparelho
marcador de toques, uma verde e outra vermelha, acendendo sempre do lado do atleta
que realizou o toque, fazendo com que este receba um ponto. Atualmente, as competições
de esgrima são disputadas em duas fases: uma classificatória, onde os atletas são
divididos em grupos e todos do grupo jogam entre si até um deles marcar cinco toques, no
tempo máximo de três minutos; e uma eliminatória, que é disputada até quinze pontos, em
três tempos de três minutos, com um minuto de repouso entre eles.

Esgrima no Brasil

No Brasil, a esgrima começou no período imperial, pois, enquanto o Brasil era


colônia, além de não haver a presença de mestre d’armas no país, também não existia
interesse dos colonizadores na prática do esporte.
No período imperial, devido ao interesse de Dom Pedro II, a esgrima começou a surgir,
principalmente, no emprego do sabre nos corpos de tropa. Em 1858, é estabelecida a
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esgrima regimentalmente para os cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar de


Realengo, havendo, inclusive, a fundação de uma escola de esgrima no Batalhão de
Caçadores de São Paulo.

No final do século XIX, já no Brasil República, surge um movimento em prol da


esgrima, na Praia Vermelha. Em 1906, por iniciativa do Coronel Pedro Dias de Campos, do
Batalhão de Caçadores de São Paulo, é criado o Curso de Formação em Ginástica e
Esgrima, que ficou a comando do Capitão Balandie.
Em 1909, é criado um curso de esgrima na Escola de Educação Física da Força Pública de
São Paulo. Em 1922, é criado o Centro Militar de Educação Física, na Vila Militar, Rio de
Janeiro, o que incentiva a vinda do mestre d’armas francês Lucien de Merignac e, também,
a criação de um núcleo de esgrima no Colégio Militar do Rio de Janeiro, por parte de
Valério Falcão, instrutor do estabelecimento.

O Exército Brasileiro contrata os serviços do mestre Gauthier, instrutor de esgrima


da Escola Joinville le Point, da França, para ministrar esgrima aos militares no Brasil.
Em 1927, a Federação Paulista de Esgrima e a Federação Carioca de Esgrima se unem e
criam a União Brasileira de Esgrima, com o apoio da Liga de Desportos do Exército e da
Marinha.

A União Brasileira de Esgrima se filia a Federação Internacional de Esgrima, e, em


1936, o Brasil participa dos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1937, é criado, pelo Exército, o
Curso de Mestre d’Armas, único do Brasil e que funciona até os dias de hoje, mantendo-se
como o único do país.

Após a participação brasileira nos Jogos de Berlim, a equipe de esgrima nunca


deixou de participar do diversos eventos internacionais e de manter relações estreitas com
a Escola de Educação Física do Exército, local onde atualmente é realizado o Curso de
Mestre d’Armas.

Fonte: brasilesgrima.com.br
Cramer Ribeiro J. C.; Diogo Campos F. K. História da Esgrima, da criação à atualidade. Revista de
Educação Física, n. 137, p. 65-69, 2007.
19

Modalidades

A esgrima é composta por três armas: espada, florete e sabre

Equipamentos da esgrima elétrica

1 - Jaqueta;
2 - Luvas;
3 - Fios elétricos;
4 - Armas;
5 - Calça;
6 - Máscara;
7 - Colete.

Responda as questões
20

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Lutas
Objeto de conhecimento Lutas pelo mundo
Habilidades (EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o
processo de esportivização e a midiatização de uma
ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de
origem.

Judô

O judô é o esporte individual que mais medalhas conquistou para o Brasil em Jogos
Olímpicos. Foram 19 medalhas no total, sendo 3 ouros, 3 pratas e 13 bronzes. A luta foi
criada em 1880, no Japão, por Jigoro Kano, a partir do Jiu-jitsu, mas só se tornou
modalidade olímpica em 1964, na edição de Tóquio. As mulheres começaram a competir
em 1992, em Barcelona.

O judô é a única das artes marciais a participar dos Jogos Paralímpicos e é


disputado por atletas com deficiência visual, divididos em categorias de acordo com o peso
e o grau de deficiência. Os judocas são classificados com a letra B, de blind (cego), da
seguinte forma: B1 quando o atleta é cego (identificado com um círculo vermelho
costurado no braço); B2, se enxergar vultos e luminosidade; e B3 para os que podem
definir imagens. Atletas que também são surdos têm um círculo azul nas costas do
quimono.

Há pequenas modificações em relação ao judô convencional. No paraolímpico, os


judocas começam a luta segurando o quimono do oponente. O combate é interrompido
quando o contato entre os dois se perde e os competidores não são punidos se saírem da
área do tatame. A estreia da modalidade foi em 1988, em Seul, e as mulheres começaram
a competir a partir de 2004, em Atenas. O Brasil soma 18 medalhas: 4 ouros (todos
conquistados por Antônio Tenório), 5 pratas e 9 bronzes.

Complete as frases abaixo:


21

1) O judô é a única das a participar dos Jogos


Paralímpicos.

2) Os judocas paralímpicos são classificados em:

B1.

B2.

B3.
22

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Lutas
Objeto de conhecimento Lutas do mundo
Habilidades (EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o
processo de esportivização e a midiatização de uma ou
mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de
origem.

Lutas do Mundo

O Judô é uma arte marcial. Fundada em 1882 no Japão pelo professor de


Educação Física Jigoro Kano. Essa modalidade ajuda a fortalecer a mente, o físico e o
espírito de forma integrada e também contribui para a defesa pessoal aliada a um código
moral baseado em: cortesia, coragem, honestidade, honra, modéstia, respeito,
autocontrole e amizade. A junção das duas sílabas da palavra Judô significa o “caminho
suave".

As categorias são definidas por peso, tanto no masculino como no feminino. A


vestimenta é chamada de Judogi ou Kimono, podendo ser de cor azul ou branca e é
dividida em quatro partes: Obi (faixa que fica na cintura), Shitabaki (calça ou a parte de
baixo), Uwagi (é a parte de cima, o casaco), Zori (é a sandália que para alguns adeptos
não é realmente parte do esporte, mas uma parte importante e que impede que os
lutadores fiquem com os pés sujos).

Pontuação:

 Ippon: Derrubar com força, velocidade e técnica o oponente com as costas


no solo. Imobilizá-lo por até 20 segundos ou fazer com que desista utilizando-
se de uma chave de braço por exemplo. Após sua execução, a luta é
finalizada. Equivale ao ponto máximo.
 Wazari: Similar ao ippon, porém se as costas não tocaram em sua totalidade
o chão ou o golpe não foi com força e velocidade, podendo ser imobilizado
entre 15 e 19 segundos. Equivale a 1/2 ponto cumulativo, com dois wazari o
judoca vence a luta.
 Yuko: Tombar o rival, no qual a lateral do corpo encoste-se ao solo. Outra
forma é por imobilização de 10 a 14 segundos. Equivale a 1/3 do ponto não
cumulativo.
23

 Koka: a menor pontuação e ocorre quando os lutadores caem sentados.


Equivale a 1/4 do ponto não cumulativo.

A luta ocorre dentro do tatame que contém: a área de combate, zona de perigo e a
área de segurança. A luta é finalizada com a conquista do ippon. Vale lembrar que são
proibidos socos e chutes.

Atividades:
1) Qual o nome da vestimenta utilizada no judô e suas divisões?
2) Qual dessas pontuações leva à finalização imediata da luta?
a) Yuko
b) Wazari
c) Ippon
d) Koka
24

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Lutas
Objeto de conhecimento Práticas corporais de aventura
Habilidades (EF89EF21) Identificar as características
(equipamentos de segurança, instrumentos,
indumentária, organização) das práticas corporais de
aventura na natureza, bem
como suas transformações históricas.

KARATÊ-DO

Kara=vazio Te=mão Do=caminho

Surgiu em Okinawa, no Japão, no século XX. Mas existem relatos que se praticava
esta arte por monges chineses, que lutavam sem armas para se defender de bandidos. No
Brasil, chegou depois da 2ª Guerra, através da colônia japonesa. Em 1955 o professor
Harada estabeleceu a primeira academia de karatê.

Difundiu-se pelo mundo seguindo uma filosofia de vida saudável, disciplinada,


equilibrada, através da dedicação, lealdade e autoconfiança do indivíduo. Benefícios: Em
todo o aprendizado há necessidade do esforço cooperativo de duas pessoas e, praticando
o karatê, elas é que irão determinar o respeito mútuo, a compreensão, o desenvolvimento
do corpo e da mente, principalmente o de uma verdadeira amizade. Portanto, a prática do
karatê na infância e na adolescência é importante por contribuir para a socialização.

O mais importante acontecimento do Karatê moderno foi quando ele passou de Arte
Marcial para Esporte através de adaptações, possibilitando aos seus praticantes saúde e
bem-estar.

Os torneios são realizados em duas modalidades: kata


(forma) e kumite (luta). Na competição de kata, os pontos são
concedidos por cinco juízes, de acordo com a qualidade do
desempenho do atleta, de maneira análoga à ginástica olímpica.
São critérios fundamentais para uma boa performance a correta
execução dos movimentos e a interpretação pessoal do kata, através da variação de
velocidade dos movimentos.
25

No kumite, dois oponentes enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a
cinco minutos e os pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo em
que os golpes são desferidos. Olimpíadas: Em 19 de junho de 1999, na 109ª Sessão do
Comitê Olímpico Internacional (COI), confirmou-se o reconhecimento do Karatê mundial, o
que significou também reconhecimento do esporte como candidato a figurar nos Jogos
Olímpicos de Atenas, em 2004, como demonstração.

Atividade

1) Onde surgiu o Karatê?

2) Qual foi o mais importante acontecimento do karatê?


26

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:

Unidade temática Luta


Objeto de conhecimento Luta Olímpica
Habilidades (EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das
lutas experimentadas, reconhecendo as suas
características técnico-táticas.

Luta Olímpica

Esporte universal

É um dos esportes competitivos mais antigos do mundo, aparecendo em pinturas no


Egito com mais de 5000 anos. Desde a Grécia Antiga, a luta era praticada como
treinamento militar. Mas, com o passar do tempo, os combates que originaram a luta
olímpica perderam sua forma violenta e deram lugar a desafios que não geravam risco aos
atletas. Atualmente, existem dois tipos de luta olímpica: a greco-romana, que estreou na
primeira Olimpíada Moderna em Atenas 1896, e a livre, incluída no programa Olímpico em
Saint Louis 1904.

As lutas apresentam duas modalidades divididas em sete categorias cada. A greco-


romana difere da livre por um aspecto simples: na primeira só se pode usar os braços e o
tronco, enquanto na segunda o uso das pernas também é permitido. Nas duas, porém, o
objetivo é imobilizar o adversário de costas para o chão. Golpes baixos, estrangulamento,
dedo no olho e puxões de cabelo são proibidos. Os combates são disputados em dois
rounds de três minutos cada. Caso nenhum dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a
luta é decidida por pontos, que variam de acordo com os golpes e punições aplicados.

Curiosidades

 A primeira participação em Jogos Olímpicos foi em Atenas 1896;


 O primeiro torneio feminino foi disputado em Atenas 2004 (apenas no estilo livre);
 O termo inglês "wrestiling" dá nome ao torneio de luta olímpico, tanto na modalidade
greco-romana como no estilo livre;
 Wrestiling quer dizer o princípio da luta: segurar, prender, imobilizar.
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro
27

História Olímpica
O Wrestling estava no programa da primeira edição da Olimpíada da Era Moderna,
em 1896, e apenas em 1900, foi a única edição em que o esporte não constou no
programa. Ambos os estilos, Estilo-Livre e Greco-Romano, são disputados em olimpíadas
desde 1920.

Antes disso, exceto em 1908, apenas um dos estilos era usado nos Jogos, o Greco-
Romano. Hoje em dia a Rússia é o país dominante no wrestling mundial, especialmente no
estilo Greco-Romano. Mas os Estados Unidos está perto, em termos técnicos, da Rússia
no Estilo-Livre. Outros países que produzem grandes campeões, são: Irã, Turquia e
Mongólia, e nesses países o wrestling é o esporte nacional.

Nos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, o programa do wrestling sofreu algumas


alterações. Desde 1972, haviam 10 categorias de peso para cada estilo, mas durante os
Jogos de 2000 somente 8 categorias em cada estilo foram consideradas. Os limites de
peso foram sutilmente alterados, e a categoria mais leve, conhecida como “peso mosca”,
foi eliminada.

Na preparação dos Jogos Olímpicos de Atenas em 1896, os organizadores


consideraram o wrestling uma modalidade historicamente tão significante, que ela se
tornou o foco dessa edição. Foram relembradas algumas situações da edição de 708 AC,
com lutadores usando óleo pelo corpo e lutando em areia. O estilo Greco-Romano foi
considerado a reencarnação do antigo wrestling Grego e Romano. Oito anos mais tarde,
foi incluído um segundo estilo com menos peso histórico e beleza, mas de grande
popularidade. Conhecido por todos como “catch as catch can”, o Wrestling Estilo-Livre
tornou-se a matéria-prima do século 19 em eventos e festivais na Inglaterra e nos Estados
Unidos. Uma forma de entretenimento. Da mesma maneira que o Greco Romano, o Estilo-
Livre transformou-se em um ícone dentro dos Jogos.

Nas competições de Greco, dominadas pela Rússia, os lutadores só podem utilizar


seus braços e tronco para atacar. Já no Estilo-Livre, que nos Jogos de 1996 os
medalhistas representaram 17 países diferentes, os lutadores podem usar suas pernas e
atacar o oponente abaixo da linha de cintura.
28

Wrestling

Com exceção do atletismo, o wrestling é o esporte mais antigo, de que se tem


conhecimento, e que se pratica ininterruptamente ao longo dos séculos de maneira
competitiva. Foi introduzido nas antigas Olimpíadas em 708 AC. Pouco depois da data
histórica do início dos Jogos Olímpicos, em 776 AC. O wrestling antecede, historicamente,
os Jogos Olímpicos desta época. Existem desenhos de lutadores nas cavernas de
Sumero-Akkadian, datados de 3.000 DC. No Egito, também existem estes tipos de
desenhos, de 2.400 DC.

Existem centenas de estilos diferentes de wrestling, ao redor do mundo. E muitas


civilizações que possuem tribos indígenas, ainda seguem estes estilos. Entre estes estilos,
alguns exemplos existentes, são o Glíma wrestling, praticado na Islândia, o Schwingen
wrestling na Suíça e o Huka-Huka no Brasil.

Estilos Olímpicos

As lutas olímpicas são consideradas algumas das modalidades mais antigas de que
se tem notícia. Nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga já se disputavam combates de luta
no estilo da atual greco-romana.

São três as modalidades de lutas (greco-romana, livre e luta feminina), divididas


por categorias: sete na Greco-romana; sete na Livre; e quatro na Feminina.

Estilo Livre e Greco Romano

A pontuação e as regras são as mesmas. O objetivo é imobilizar o adversário de


costas para o chão e, além disso, golpes baixos, estrangulamento, dedo no olho e puxões
de cabelo são proibidos. Os combates são disputados em três rounds de dois minutos
cada. Caso nenhum dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a luta é decidida por
pontos, que variam de acordo com os golpes e punições aplicados.

A diferença entre os estilos, Livre e Greco Romano, está em um simples aspecto:


No estilo Greco Romano não é permitido utilizar os membros inferiores (pernas e pés) nem
para o ataque nem para a defesa. Ou seja, só se pode usar os braços e o tronco. Desta
maneira, exigindo mais vigor físico dos atletas com grandes projeções. No Estilo Livre o
uso das pernas também é permitido.
29

Luta Feminina

São permitidos todos os golpes do Estilo Livre. Não há diferença nas regras nem
pontuação, apenas o role (rolê) não pode ser realizado com a cinturada sobre os seios.
Para as mulheres não existe disputa no estilo Greco-Romano.

Fonte: Confederação Brasileira de Lutas Associadas

Atividades

1. Quando foi o único jogos olímpicos que não teve a modalidade?


2. O estilo Estilos Olímpicos é dividida em três modalidades quais são elas?
3. Nos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, o programa do wrestling sofreu
algumas alterações quais são elas?
30

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Lutas
Objeto de conhecimento Lutas Brasil
Habilidades (EF67EF14) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
do Brasil, valorizando a própria segurança e integridade
física, bem como as dos demais.

O Jiu-Jitsu no Brasil

Por volta de 1914, chega ao Brasil Mitsuyo Maeda, mestre japonês em lutas
marciais, também conhecido como Conde Koma. Depois de percorrer alguns países como
o Reino Unido, México, Cuba e França, Maeda chegou ao Brasil fazendo demonstrações e
lutas e fixouse em Belém do Pará.

Nessa época, havia uma confusão quanto ao nome da luta e até no Japão, o termo
“ju jutsu” ou ”kano ju - jutsu” era utilizado se referindo à parte técnica, e o termo “judô”
quando se referia à parte filosófica. Somente em 1925 o governo japonês oficializou o
nome judô, nomeando assim a luta que era ensinada nas escolas públicas do país.
Quando chegou ao Brasil, o nome judô ainda não estava oficializado no Japão e os
brasileiros chamavam “jiu-jitsu”. Ele tornou-se amigo de Gastão Gracie, empresário
influente, que o ajudou a estabelecer-se. Como gratidão, Maeda ensinou o jiujitsu japonês
tradicional a Carlos Gracie, primogênito de Gastão. Carlos aprendeu por alguns anos e,
depois, encarregou-se de ensinar aos irmãos.

A primeira Escola Gracie foi fundada em 1925, no Rio de Janeiro. Carlos e seus
irmãos ensinavam o jiu-jitsu aprendido com Maeda. Hélio Gracie, o mais novo dos irmãos,
proibido de treinar porque era muito franzino, ficava só observando. Após muito tempo
observando as aulas, Hélio percebeu que poderia adaptar as técnicas até então utilizadas,
criando um estilo próprio de luta, baseado em suas próprias limitações físicas. Hélio
passou a modificar o que observava nos ensinamentos do irmão e com determinação de
executar eficientemente os golpes, modificando-os e adaptandoos a sua frágil estrutura
física.

FONTE: https://www.torcedores.com/

1) Responda Verdadeiro(V) ou Falso(F):


31

( ) A primeira escola de jiu-jitsu foi no Rio de Janeiro.

( ) Mitsuyo Maeda chegou ao Brasil em 1914.

( ) Gastão Gracie e Carlos Gracie foram lutadores de jiu-jitsu.

( ) Mitsuyo Maeda fixou residência no Rio de Janeiro.

2) Por que Hélio Gracie foi impedido de praticar o jiujitsu no começo?


32

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte de Invasão
Objeto de conhecimento Basquete
Habilidades (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de
marca, precisão, invasão e técnico combinatórios,
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo

TEXTO: FUNDAMENTOS DO BASQUETE

Os principais fundamentos do Basquete são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.

Passe

 Passe de peito: Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna
coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la
com as mãos na direção do movimento.

 Passe quicado: É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque
no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la.

 Passe por cima da cabeça: Elevando a bola acima da cabeça com ambos os
braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.

 Passe de gancho: A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho,
dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com
um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento
circundante do braço.
Passe de ombro: A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados
para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo
com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço,
cotovelo e punho.

Drible
Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionados, impulsionar a bola com a flexão
do pulso.

Arremesso

 Bandeja: É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou


driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao
receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo
rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto,
a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.

 Com uma das mãos: Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo
na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas
33

simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina


com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da
bola através das pontas dos três dedos médios da mão.

 Jump, com drible e parada :Driblando em direção à cesta, parando numa posição
de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da
cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.

 Gancho: O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu


corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo
no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de
frente para a cesta.
Lance-livre

 É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem
marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador
mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a
respiração antes do arremesso.

Rebote

Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um


trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote.

Agora, vamos responder as questões abaixo:

1. Quais são os principais fundamentos do Basquete?

2. Quais são os tipos de passes?

3. Em que situação de jogo usamos cada tipo de passe?

4. Quais são os tipos de arremessos?

5. Explique o lance-livre.
34

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie:
Unidade temática Esporte de Invasão
Objeto de conhecimento Basquete
Habilidades (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca,
precisão, invasão e técnico combinatórios, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo

O basquetebol ou bola ao cesto é um jogo desportivo coletivo inventado em 1891


pelo professor de Educação Física canadense James Naismit, nos Estados Unidos. É
disputado por duas equipes de 12 jogadores (5 em campo e 7 suplentes) que têm como
objetivo passar a bola por dentro de um cesto e evitar que a bola entre no seu cesto
colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou ao ar livre.

Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o
chão) a cada passo dado. Também é possível executar um passe, ou seja, passar a bola
em direção a um companheiro de equipe. O basquetebol é um desporto olímpico desde os
Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim. Os maiores vencedores são os Estados
Unidos, criadores do esporte, com 15 das 19 medalhas de ouro no masculino, e 8 das 11
no feminino. O basquete foi um dos primeiros esportes a aceitar a
presença de profissionais, embora os Estados Unidos (EUA) só começassem a mandar
atletas da NBA em 1992.

O Brasil conquistou 5 medalhas em Jogos Olímpicos. No masculino, conquistou a


medalha de bronze nas
edições de 1948 (Londres), 1960 (Roma) e 1964 (Tóquio). No feminino, conquistou a
medalha de prata em 1996 (Atlanta) e a de bronze em 2000 (Sydney).

1) A primeira medalha olímpica conquistada pelo Brasil foi em:

a) 1936
b) 1948
c) 1996
d) 1960

2) Qual o país que conquistou maior número de medalhas de ouro na modalidade


basquetebol em Jogos Olímpicos?
35

a) URSS
b) Brasil
c) Espanha
d) EUA
36

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte de marca
Habilidades (EF06EF03) Experimentar e fruir esportes de marca e
invasão valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo. Esporte de marca e invasão

Uma das seis unidades temáticas propostas pela BNCC de Educação Física é o
Esporte, que contempla todas as práticas corporais mais institucionalizadas, com regras
formais e comparações de desempenho entre indivíduos ou grupos que competem entre
si. Vôlei, basquete, futebol, arco e flecha, beisebol e críquete são algumas das práticas que
podem ser tematizadas dentro desta unidade.

As modalidades esportivas foram classificadas de acordo com os critérios de


cooperação, interação com o adversário, desempenho motor e objetivos táticos. Veja quais
são: marca, precisão, campo e taco, rede, parede, invasão, técnico-combinatório e
combate.

Hoje estudaremos as seguintes classificações:

Os esportes de marca são aqueles que comparam resultados registrados em


segundos, metros ou quilos. As modalidades de atletismo são um exemplo: as provas
podem ser realizadas com os participantes simultaneamente, como uma corrida,
observando aquele que chega primeiro; ou individualmente e comparando a marca, como
no caso do salto em distância.

Já os esportes de invasão são agrupados dessa forma que trabalham a capacidade


de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da
quadra ou do campo defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.), protegendo,
simultaneamente, o próprio alvo ou setor do campo. O futebol, o basquete, o rúgbi e o
handebol são exemplos desses esportes. Temos ainda os esportes de: precisão, campo e
taco, rede, parede, técnico-combinatório e de combate, que serão estudados em outro
momento.

Fonte adaptada:https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/109/esportes-vejaoglossario-das-categorias
37

Atividade:
1) O atletismo é considerado que tipo de esporte?

A. ( ) de invasão
B. ( ) de marca
C. ( ) de combate
D. ( ) de rede

2) O futebol é considerado que tipo de esporte?

A. ( ) de precisão
B. ( ) de combate
C. ( ) de invasão
D. ( ) de rede
38

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte de marca
Habilidades (EF67EF06) Analisar as transformações na
organização e na prática dos esportes em suas
diferentes manifestações (profissional e
comunitário/lazer).

Assim como a maioria dos esportes olímpicos, a corrida de revezamento também


remete sua origem aos gregos. Na verdade, embora este seja um esporte, no começo era
muito mais uma situação de entrega de correspondências, ou seja, os primeiros atletas das
corridas de revezamento eram, na verdade, os carteiros da época. Embora muito
tradicional na história das olimpíadas, os Estados Unidos, sempre tiveram uma larga
vantagem quando comparados aos outros países. A corrida de revezamento se divide em:
4 x 100 e a 4 x 400. Nos dois casos, os atletas têm preparo específico e em todas as
situações, a sincronia, o trabalho em equipe e a dedicação fazem toda a diferença.

Conforme você já deve ter percebido, a corrida de revezamento é, obrigatoriamente,


dividida em quatro etapas. E essas etapas podem ser de 100 metros e de
400 metros.

Na corrida de 4 x 100, o objetivo é uma explosão de velocidade. Nesta modalidade,


o foco é de tiros, que embora curtos, são capazes de proporcionar alta velocidade. Já na
corrida de 4 x 400, é preciso que o atleta poupe um pouco mais seu fôlego.

Nessa prova deve-se manter a capacidade de um ritmo fixo, garantindo assim o


mínimo de variação de velocidade com o máximo de desempenho. O Brasil conquistou as
seguintes medalhas em provas de revezamento nos Jogos Olímpicos:

Medalha de prata: Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei


Quirino – 4 x 100m – Sydney-2000 (30/09/2000).

Medalhas de bronze: Arnaldo de Oliveira, Robson Caetano, Edson Luciano e


André Domingos – 4 x 100 m – Atlanta-1996 (03/08/96); Rosemar Coelho, Lucimar Moura,
Thaissa Presti e Rosangela Santos – 4 x 100 m – Pequim-2008 (22/08/2008); Vicente
Lenilson, Bruno Lins, Sandro Viana e José Carlos Moreira – 4 x 100 m – Pequim-2008
(22/08/2008).
39

Atividade

1) Responda Verdadeiro (V) ou Falso (F)

( ) A prova de revezamento 4 x 400 tem como característica os tiros curtos.

( ) O Brasil ganhou medalha de bronze no revezamento 4x100 nas Olímpiadas


de Pequim/2008.

( ) Os Estados Unidos têm amplo domínio nas provas de revezamento.

( ) Participam obrigatoriamente de uma prova de revezamento 4 atletas.

2) Quantas medalhas o Brasil já conquistou nas provas de revezamento, entre


masculino e feminino, nos Jogos Olímpicos?

(A) 4 (B) 5 (C) 3 (D) 6


40

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte de marca
Habilidades EF89EF03) Formular e utilizar estratégias para
solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto
nos esportes de campo e taco, rede/parede,
invasão e combate como nas modalidades
esportivas escolhidas para praticar de forma
específica.

No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres que possuam alguma


deficiência física ou relacionada à locomoção. São 6 jogadores em cada time, divididos por
uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da
modalidade. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de
1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os
jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. O
Brasil estreou na disputa dos Jogos Olímpicos em Pequim, em 2008, apenas com a
Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Na Olímpiada de Londres, em
2012, o Brasil teve representantes nos dois gêneros, com as Seleções (masculina e
feminina) ficando em quinto lugar.

Entretanto, o melhor resultado brasileiro veio na Olímpiada do Rio, em 2016, com a


conquista do bronze pela Seleção feminina. Os jogadores são classificados de acordo com
o grau de limitação ocasionado pela sua deficiência. Os com amputações e com problemas
locomotores mais acentuados são classificados como VS1. Já os que possuem
deficiências quase imperceptíveis, como problemas de articulações leves ou pequenas
amputações nos membros, são classificados como VS2. Cada time só pode contar com
dois jogadores da classe VS2 no time, sendo que, os dois não poderão estar na quadra ao
mesmo tempo.

ATIVIDADE:

1. Conforme o grau de limitação, como são classificados os jogadores?


41

2. Responda Verdadeiro (V) ou Falso (F):

( ) SP1 é uma das classificações do vôlei sentado.

( ) A seleção masculina ficou em 5º lugar, na Olímpiada do Rio.

( ) A altura da rede para o masculino é de 1,15m.

( ) A quadra para o vôlei sentado tem 6m de largura.


42

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte de marca
Habilidades (EF08EF03) Formular e utilizar estratégias para
solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto
nos esportes de campo e taco, rede/parede, como
nas modalidades esportivas escolhidas para
praticar.

O vôlei foi criado em 9 de fevereiro de 1895 por William George Morgan, nos
Estados Unidos. O objetivo de Morgan, que trabalhava na "Associação Cristã de Moços"
(ACM), era criar um esporte de equipes sem contato físico entre os adversários, de modo a
minimizar os riscos de lesões. Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de
basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o
nome de volleyball.

O voleibol de praia, que é uma modalidade derivada do voleibol surgida na década


de 1920, tem obtido grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil e nos
Estados Unidos. A seleção brasileira masculina conquistou a medalha de ouro nos
seguintes jogos: Barcelona (1992), Atenas (2004) e Rio de Janeiro (2016). A seleção
brasileira feminina conquistou o ouro em Pequim (2008) e Londres (2012).

Os brasileiros no Hall da Fama do voleibol de quadra e de praia são: Fofão, Renan


Dal Zotto, Bebeto de Freitas, Nalbert, Sandra Pires, Adriana Behar, Shelda, Maurício Lima,
Ana Moser, Carlos Arthur Nuzman, Bernard, Jackie Silva e Loyola.

FONTE 1: https://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol

FONTE2:https://cbv.com.br/conteudos/noticia.php/24290/loiola-e-o-14%c2%ba-brasileiro-a-ingressar-ao-hall-da-fama-
dovoleibol?id_noticia=24290&alias=loiola-e-o-14%c2%ba-brasileiro-aingressar-ao-hall-da-fama-do-voleibol

1) Quantas medalhas de ouro o Brasil conquistou no voleibol masculino e feminino nos


Jogos Olímpicos?

a) 4
b) 6
c) 7
43

d) 5

2) Quais das jogadoras abaixo constam no Hall da Fama?

a) Sandra Pires, Ana Mozer e Fabiana.


b) Shelda, Jackie Silva e Gabi.
c) Fofão, Ana Moser e Fernanda Venturini.
d) Jackie Silva, Sandra Pires e Shelda.
44

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte de Invasão
Objeto de conhecimento Futebol
Habilidades (EF67EF07) Propor e produzir alternativas para
experimentação dos esportes não disponíveis e/ou
acessíveis na comunidade e das demais práticas
corporais tematizadas na escola.

História do Futebol

Práticas semelhantes ao futebol são registradas no mundo desde 2.600 a.C., na


China e Japão. Na Europa Medieval, e na América pré-hispânica, por volta de 1.200 a.C.
também há registros dessa natureza. Contudo, as práticas nesses períodos sempre
estiveram ligadas a disputas de poder.

Há registros dessas práticas, ainda, na Grécia Antiga e em Roma. Nestes locais, os


jogos sempre foram voltados para membros da aristocracia.

O futebol, tal como conhecemos hoje, só foi instituído na Inglaterra, no século XIX. O
modelo levado para lá é proveniente da Itália, onde uma modalidade chamada Calcio era
praticada pela nobreza no século XIV. Nesta disputa, o objetivo era fazer a bola ultrapassar
a trave do adversário.

Ainda na Inglaterra, surgiria o futebol moderno. Isso ocorreu a partir da junção de


clubes que não aceitavam determinadas regras da prática do rugby e decidiram unir-se
para criar outro esporte, no qual não se conduzisse a bola com as mãos. As regras deste
novo esporte, o futebol, foram estabelecidas em 1846 pela Universidade de Cambridge. As
primeiras normas ainda estavam em um estágio extremamente embrionário e
apresentavam algumas diferenças em relação ao futebol praticado atualmente.

Financiados pelos donos de fábrica, o Arsenal (1886) e o Manchester United (1878)


foram as primeiras agremiações nascidas em solo inglês. Em um curto período de tempo,
os primeiros times começaram a organizar campeonatos assistidos por um público cada
vez mais apaixonado. Com a grande aceitação popular, os times começaram a investir em
infraestrutura e na contratação de jogadores mais habilidosos. A noção empresarial
começaria a dominar diversas instâncias desse lucrativo esporte.
45

Naturalmente, uma série de mudanças foram sendo realizadas ao longo do século


XIX, como a introdução do goleiro e do árbitro, a criação do pênalti para as faltas
cometidas dentro da área, além da utilização das mãos para a cobrança do lateral. O
crescimento do esporte e sua disseminação pela Europa levaram ao surgimento da
Federação Internacional de Futebol (Fifa), que contava inicialmente com as seguintes
nações: Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça.

Inicialmente o governo britânico, por conta de sua patente histórica, pretendia


controlar a organização do evento. No ano de 1870, sob a tutela da Coroa Inglesa, as
primeiras copas do “mundo” aconteciam somente com a participação de times ingleses. No
entanto, em 1904, os franceses defenderam a universalização do esporte com a criação da
FIFA (Federação Internacional de Futebol). Na mesma época, o futebol foi reconhecido
como esporte olímpico.

Futebol no Brasil

A história do futebol no Brasil começou em 1895, pelas mãos dos ingleses, assim
como na maioria dos outros países. Os primeiros clubes começaram a se formar neste
período. Assim como a fundação dos clubes, a prática também era restrita à elite branca.
Diz-se que a primeira bola de futebol do país foi trazida em 1895 pelo paulista Charles
William Miller. Os registros mais antigos sobre o Futebol praticado no Brasil, porém, datam
de 1875, em Curitiba. A aristocracia dominava as ligas de futebol, enquanto o esporte
começava a ganhar as várzeas. As camadas mais pobres da população e até negros
podiam apenas assistir. Somente na década de 1920, os negros passaram a ser aceitos ao
passo que o futebol se massifica, especialmente com a profissionalização em 1933.

Alguns clubes, principalmente fora do eixo Rio de Janeiro e São Paulo, ainda
resistiam à modernização e continuavam amadores. Mas com o passar do tempo, quase
todos foram se acomodando à nova realidade. Diversos clubes tradicionais e consagrados
abandonaram a elite do futebol, ou até mesmo o esporte por completo.

Vídeo de Apoio:

https://www.youtube.com/watch?v=PEcQxREeSaU ( História do Futebol)


46

Atividades:

1. O futebol, tal como conhecemos hoje, só foi instituído na Inglaterra, no século XIX.
O modelo levado para lá é proveniente da Itália, onde uma modalidade chamada
Calcio era praticada pela nobreza no século XIV. Nesta disputa, o objetivo era fazer
a bola ultrapassar a trave do adversário. Como foi seu início na Inglaterra?

2. Na antiguidade, nos primórdios de práticas semelhantes ao futebol, onde os jogos


eram voltados para membros da aristocracia?

3. O crescimento do esporte e sua disseminação pela Europa levaram ao surgimento


da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que contava inicialmente com as
seguintes nações:

a) Bélgica, Dinamarca, França, Chile, Espanha, Suécia e Suíça.


b) Bélgica, Dinamarca, Itália, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça.
c) Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça.
d) Bélgica, Dinamarca, Brasil, Holanda, Argentina, Suécia e Suíça.

4. De acordo com o texto, responda:


a) A história do futebol no Brasil começou em 1895, pelas mãos dos ingleses, assim
como n maioria dos outros países. Qual o nome do homem que trouxe o esporte ao
país?

b) O início do futebol no Brasil era extremamente aristocrata, ou seja, somente a elite


participava. Quando isso começou a mudar?
47

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte Técnico combinatório
Habilidades EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca,
precisão, invasão e técnico- combinatórios,
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.

Ginástica Artística
A ginástica artística, também chamada de ginástica
olímpica, é uma modalidade esportiva que envolve
um conjunto de movimentos. Esses movimentos
exigem precisão, força, flexibilidade, agilidade,
coordenação e equilíbrio. O domínio do corpo é
essencial para que um atleta tenha sucesso nesta
modalidade.
A ginástica artística é mais antiga de que
pensamos, acredita-se que os gregos praticavam
diversos movimentos e acrobacias em alguns aparelhos com o intuito de atingir a perfeição
física, esta era uma preparação do corpo tanto para a prática de outros esportes, como
para treinamento militar.
No início do século XIX, o pedagogo alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn (1778 –
1852) foi um dos responsáveis por transformar a ginástica artística em modalidade
esportiva, ele fundou clubes de ginástica para os jovens interessados na modalidade e
ainda criou diversos aparelhos que são utilizados até hoje. Por esse motivo, é chamado até
hoje por alguns de “o pai da ginástica”.
Visto que a prática era vista como perigosa, Jahn foi preso e a ginástica foi proibida.
Felizmente, adeptos desse esporte não permitiram sua extinção. Assim, alguns alemães
levaram a modalidade para outras partes da Europa e do mundo.
Em 1881 foi fundada a Federação Europeia de Ginástica, o que resultou na consolidação
dessa modalidade esportiva.
A ginástica artística está iniciou sua participação nos jogos Olímpicos de Atenas em 1896 e
em 1951 nos jogos Pan-americanos.
As mulheres passaram a competir somente nas Olimpíadas de 1982 na Holanda. Hoje
esse grupo tem grande representatividade no Brasil.
GINÁSTICA ARTÍSTICA NO BRASIL
A ginástica artística chega ao Brasil no final do século XIX, trazida por imigrantes
europeus, foi nos estados da região sul que ela teve início.
Em 1858 foi fundada em Santa Catarina a Sociedade de Ginástica de Joinville. Dez anos
depois, foi fundada em Porto Alegre outra organização dessa modalidade: a Sociedade de
Ginástica de Porto Alegre (Sogipa).
No início do século XX, Rio de Janeiro e São Paulo começaram a praticar ginástica
olímpica em clubes da cidade. O primeiro campeonato nacional ocorreu em 1950 entre
atletas paulistas, cariocas e gaúchos.
48

Em 25 de novembro de 1978 foi criada Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), órgão


responsável pela modalidade no país e logo ela se filiou à Federação Internacional de
Ginástica (FIG), responsável pela organização de competições mundiais.
A primeira competição olímpica brasileira foi realizada em Moscou em 1980. Desde então,
essa modalidade vem crescendo no país. Merecem destaque os ginastas Daiane dos
Santos e Diego Hipólito, ambos campeões mundiais.
APARELHOS
A ginástica olímpica reúne diversos aparelhos, além de movimentos no solo e os saltos
realizados pelos ginastas, de ambos os sexos.
Para as categorias masculinas e femininas os aparelhos utilizados são diferentes, sendo
que para a prática masculina os principais aparelhos são: cavalo com alças, argolas,
barras paralelas, barras fixas. Já para a prática feminina os principais aparelhos são:
barras assimétricas e trave de equilíbrio.
APARELHOS MASCULINO
 Cavalo com Alças - Suas dimensões são: 1,15 x
1,60m x 35 cm. As alças possuem distância ajustável
e a altura de 12 cm. Uma série típica no cavalo com
alças envolve tesoura e movimentos circulares. As
tesouras, exercícios feitos com as pernas separadas,
são executadas geralmente com as mãos sobre as
alças. Os movimentos circulares, as chamadas russas, são feitos com as duas
juntas.
 Argolas - Este aparelho é constituído por uma
estrutura onde prendem-se duas argolas, a 2,75m
do solo e a distância entre elas é de 50 cm e o seu
diâmetro interno é de 18cm. A prova consiste em
uma série de exercícios de força, balanço e
equilíbrio. Os juízes valorizam o controle do
aparelho e a dificuldade dos elementos da
coreografia. Melhor será a pontuação de execução
da série, quanto menos o ginasta tremer a estrutura
que suspende a argola.
 Barras Paralelas – Possui 1,95 m x 3,5 m, além de
estarem distanciadas entre 42 e 52 cm. A prova
consiste em exercícios de equilíbrio entre giros e
paradas de mãos e força, onde o ginasta utiliza das
duas barras obrigatoriamente, passando por todo
seu comprimento. Para execução da prova não há tempo determinado, podendo o
ginasta cumprir uma prova mais curta, e tendo
uma nota mais elevada, enquanto uma prova
mais longa, possui dificuldade inferior.
 Barra Fixa - Presa sobre uma estrutura de metal
a 2,75m do solo e Possi 2,40m de comprimento.
É um aparelho que consiste de uma prova de
movimentos de força e equilíbrio. Consiste no
ginasta em fazer movimentos giratórios em uma
rotina acrobática, que envolve os giros
propriamente ditos, as largadas e retomadas, as piruetas (enquanto solto das
barras) e as pegadas.
49

APARELHOS FEMININOS
 Barras Assimétricas - Aparelho de uso estritamente
feminino, é atualmente feito de fibras sintéticas e
material aderente. É o aparelho mais alto, com altura
de 2,36m a maior e a menor a 1,57m. A prova é
composta por uma série de movimentos obrigatórios,
como os demais aparelhos. A posição das duas
barras em diferentes alturas possibilita à ginasta uma
gama variada de movimentos, mudanças de
empunhaduras e alternância entre as barras. A execução de alguns movimentos
também é facilitada através da propriedade de molejo do aparelho.

 Trave Olímpica - Chamada mais como trave. A trave


em si é uma barra revestida com material aderente,
situada a 1,25m do chão, com 5m de comprimento e
10cm de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e
realizar saltos e giros.

Além das provas exclusivas, masculina e feminina, temos duas provas que são para
ambos os sexos: o salto e o solo.
 Solo - É um quadrado de 12 m x 12 m feito de
material elástico que amortece eventuais quedas e
ajuda ao impulso dos saltos. A duração dos
exercícios é de 50 a 70 segundos para os homens, e
70 a 90 segundos para as mulheres. Durante a
prova, são realizados movimentos acrobáticos e
ginásticos anteriormente pontuados (nota de partida).
Os exercícios femininos têm a particularidade de
incluir acompanhamento musical instrumental.

 Salto sobre a mesa - É a prova mais rápida da


ginástica artística, com tempo aproximado de 50
segundos, incluindo apenas o momento dos dois
saltos aos quais o ginasta tem direito, está é duração
da prova. A prova é composta por uma pista de 25
metros, que termina em um trampolim de impulso e
finalmente na mesa de dimensão 120 x 95cm. O
salto é considerado um evento de explosão
muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.
50

Responda as questões de acordo com o texto:


1. Os alunos do 7°ano, resolveram fazer uma apresentação de ginástica artística. Quais os
aparelhos os meninos deverão utilizar, de acordo com a regra da ginastica artística?
a) Cavalo c/ alças e trave;
b) Argolas e barras assimétricas;
c) Cavalo c/ alças e barras fixas;
d) Barras fixas e barras assimétricas
e) Barras paralelas e trave.

E o feminino, fizeram apresentação nos aparelhos:


a) Trave e argola;
b) Barra assimétrica e cavalo c/alças;
c) Barra assimétrica e barras fixas;
d) Trave e barras assimétricas;
e) Trave e barras fixas.

2. A ginástica artística é uma modalidade esportiva que envolve conjunto de movimentos,


esses movimentos exigem precisão, força, flexibilidade, agilidade, coordenação e
equilíbrio. Então podemos chama-la também de:
a) Ginástica de solo;
b) Ginástica de salto;
c) Ginástica de exercícios;
d) Ginástica de acrobacia;
e) Ginástica olímpica.

3. Marque V para verdadeiro ou F para falso:


a)( ) A ginástica artística está presente nos jogos olímpicos, desde 1896;
b)( ) A ginástica artística chegou ao Brasil através de imigrantes europeus;
c)( ) A primeira competição olímpica brasileira foi realizada em Lisboa, em 1980;
d)( ) A trave é uma barra revestida de material liso.

4. Aparelho estritamente feminino, a prova é composta por uma série de movimentos


obrigatórios, a execução de alguns movimentos também é facilitada através da
propriedade de molejo do aparelho. De qual aparelho estamos falando?
a) Barra assimétrica;
b) Argola;
c) Barra fixa;
d) Barra paralela;
51

e) Saltos

5. A prova consiste em uma série de exercícios de força, balanço e equilíbrio. Os juízes


valorizam o controle do aparelho e a dificuldade dos elementos da coreografia. De qual
esporte estamos falando?
a) Cavalo c/ alças;
b) Argola;
c) Salto sobre a mesa (trampolim);
d) Barra fixa;
e) Barras paralelas
52

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte Técnico combinatório
Habilidades (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de
marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e
o protagonismo.

Ginástica Rítmica Desportiva

A ginástica rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica desportiva


(nomenclatura antiga), é uma ramificação da ginástica que possui infinitas possibilidades
de movimentos corporais combinados aos elementos de balé e dança teatral, realizados
fluentemente em harmonia com a música e coordenados com o manejo dos aparelhos
próprios desta modalidade olímpica, que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita.
Praticada apenas por mulheres em nível de competição, tem ainda uma prática masculina
surgida no Japão. A história da Ginástica Rítmica remete a uma mistura entre a ginástica
tradicional (artística) e a dança.

Essa ginástica muito deve ao coreógrafo moderno Émile Jacques Dalcroze, seu
aluno Rudolf Bode e a bailarina Isadora Duncan. Dalcroze desenvolveu uma técnica que
unia movimentos ginásticos ao ritmo, trabalho que foi aperfeiçoado posteriormente por
Bode. Isadora Duncan carregou essa técnica à ex-URSS e passou a ensiná-la como
modalidade independente das artes. Paralelamente ao trabalho de Duncan, Heinrich
Medeau, alemão, anexou aos elementos rítmicos corporais alguns aparelhos, como o arco,
a bola e a maça. Foi apenas em 1961 que esse tipo de ginástica foi incorporado à FIG –
Federação Internacional de Ginástica – e em 1963 foi organizado o primeiro campeonato
mundial dessa modalidade. No entanto, foi apenas em 1975 que os movimentos rítmicos
com aparelhos foram denominados de Ginástica Rítmica Desportiva. Esse esporte ganhou
visibilidade mundial a partir de sua inserção nos jogos Olímpicos: em 1984 foi incluído
como modalidade individual, e em 1996, também em categoria coletiva.

As regras oficiais indicam que o tablado para as provas deve ter a área de 14m X
14m, feito de material que seja capaz de amortecer quedas e, ao mesmo tempo, de
impulsionar os saltos das atletas. São cinco os aparelhos utilizados na prática da Ginástica
Rítmica:
53

1) Bola: Feita de borracha


ou material sintético, apresenta massa
mínima de 400 gramas e deve ter
diâmetro entre 18 e 20 centímetros. Os
movimentos corporais mais comuns
durante o trabalho com a bola são
ondas, movimentos em oito e
rolamentos com a bola no chão e ao
longo do corpo.

2) Arco: Feito de madeira ou plástico, o


arco apresenta massa mínima de 300 gramas e
diâmetro interior entre 80 e 90 centímetros.
Movimentos mais comuns com esse aparelho
incluem balanços, rolamentos, rolos, lançamentos e
recuperações, giros e manejos do arco ao redor do
pulso e de outras partes do corpo.

3) Fita: Possui uma vareta feita de


material sintético ou madeira, com diâmetro máximo
de 1 cm, medindo entre 50 e 60 centímetros de
comprimento. Afixada nessa vareta deve haver uma
fita de cetim com aproximadamente 5 centímetros
de largura, e com seis metros de comprimento. Além
disso, esse equipamento deve ter massa mínima de
35 gramas. Movimentos mais comuns para a fita são espirais, movimentos em oito,
círculos, recuperação e lançamento. Um detalhe muito importante é o de que a fita
deve permanecer constantemente em movimento durante a apresentação;
54

4) Maças: São feitas de madeira ou material


sintético, medindo entre 40 e 50 centímetros de
comprimento e massa mínima de 150 gramas. Balanços,
lançamentos e recuperações, círculos e batidas rítmicas
estão entre os movimentos mais comuns;

5) Corda: Seu tamanho deve ser


proporcional ao da ginasta e é feita de linho ou de
material sintético. Movimentos mais comuns com o
uso da corda como aparelho são os balanços, as
rotações, movimentos em oito, lançamentos e
recuperações.

As provas nas competições de GRD podem ser disputadas individualmente ou em


grupo. As individuais têm duração de 75 segundos para cada um dos quatro aparelhos
apresentados. Digo quatro aparelhos porque a cada dois anos um aparelho é excluído da
lista e outro reintegrado. Por outro lado, as provas coletivas são compostas por cinco
atletas e têm duração de 150 segundos. São disputadas duas provas: uma em que as
cinco atletas se utilizam do mesmo aparelho e outra em que são usados dois aparelhos
diferentes.

A Ginástica Rítmica participa de várias competições nacionais e mundiais como:

• Campeonato mundial; Copa do Mundo; Jogos Olímpicos; Jogos Mundiais;


Jogos Sul-Americanos; Campeonato Europeu; Jogos Pan-Americanos; Jogos
Asiáticos.

Vídeo de apoio:

https://www.youtube.com/watch?v=s07d7TD82j8
55

Atividades:

1. A ginástica rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica


desportiva (nomenclatura antiga), é uma ramificação da ginástica que possui
infinitas possibilidades de movimentos corporais combinados aos elementos de
balé e dança teatral. Quantos e quais são os aparelhos usados na GRD? Escolha
um e explique.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2. A respeito da GRD, coloque V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) A GRD é praticada por ambos os sexos em competições oficiais.


( ) Maças: São feitas de madeira ou material sintético, medindo entre 40 e 50
centímetros de comprimento e massa mínima de 150 gramas.
( ) As provas nas competições de GRD podem ser disputadas individualmente ou em
grupo.
( ) Movimentos mais comuns para a fita são espirais, movimentos em oito, círculos, recuperação
lançamento.
( ) As regras oficiais indicam que o tablado para as provas deve ter a área de 16m X 16m.
( ) São quatro os aparelhos utilizados na prática da Ginástica Rítmica.

3. Sobre a FITA, é INCORRETO afirmar que:

a) A fita tem um comprimento de 4 metros.


b) Possui uma vareta feita de material sintético ou madeira.
c) Afixada nessa vareta deve haver uma fita de cetim com aproximadamente
5 centímetros de largura.
d) Mede entre 50 e 60 centímetros de comprimento.

4. Em relação à BOLA, é CORRETO afirmar que:

a) Movimentos mais comuns são espirais.


b) Os movimentos corporais mais comuns durante o trabalho com a bola
são ondas, movimentos em oito rolamentos.
c) São feitas de madeira ou material sintético.
d) Seu tamanho deve ser proporcional ao da ginasta e é feita de linho ou
56

de material sintético.
57

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte de Invasão
Objeto de conhecimento Handebol
Habilidades (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de
marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e
o protagonismo. Práticas pedagógicas: Regras
básicas do jogo

Fundamentos do Handebol

Os Fundamentos técnicos do Handebol são as técnicas e movimentos utilizados para jogar


Handebol. Os principais Fundamentos Técnicos do Handebol são: a Empunhadura, a Recepção, o
Passe, o Arremesso, o Drible e a Finta.

Empunhadura

É o ato de segurar a bola de Handebol com uma das mãos. A Empunhadura correta no Handebol é
feita segurando a bola na palma da mão e apertando (fazendo pressão) com as pontas dos dedos.

Dica de execução: A pressão exercida pelos dedos polegar e mínimo é muito importante para a
realização de uma boa empunhadura.

Recepção

É o ato de receber (recepcionar) a bola. A Recepção no Handebol deve ser feita sempre com as
duas mãos paralelas e ligeiramente côncavas (em forma de concha) e voltadas para frente.

Observação: A Recepção no Handebol também pode ser feita com uma só mão.

Passe

É o ato de lançar a bola entre os jogadores de uma mesma equipe.

Tipos de Passe no Handebol

Passe acima do ombro: conhecido como Passe de Ombro, é o passe mais utilizado num jogo de
Handebol, pode ser feito em trajetória reta ou parabólica;

Passe em pronação: O Passe em Pronação no Handebol feito segurando a bola com a palma da
mão apontada para baixo e realizando um giro do punho para fora. Pode ser feito com direção
lateral ou para trás;
58

Passe por de trás da cabeça: O passe por trás da cabeça no Handebol é executado exatamente
como diz o nome, lançando a bola “por trás da cabeça”, pode ser feito em direção lateral ou
diagonal;

Passe por de trás do corpo: O passe por trás do corpo é feito lançando a bola por trás do corpo,
pode ser feito em direção lateral ou diagonal;

Passe para trás: É o passe feito na altura da cabeça com extensão do punho jogando a bola para
trás;

Passe quicado: É quando a bola toca o solo da quadra uma vez antes de ser recepcionado pelo
companheiro de equipe. Esse tipo de passe é utilizado para desviar a bola de um marcado
adversário.

Arremesso

O Arremesso é também um dos principais Fundamentos Técnicos do Handebol, é através do


arremesso que se marca os gols em um jogo de Handebol. O Arremesso é o ato de lançar a bola
em direção ao gol (meta) da equipe adversária.

Tipos de Arremessos

Arremesso com apoio – É o tipo de arremesso no Handebol onde um ou os dois pés estão em
contato com o solo no momento da execução do arremesso;

Arremesso em suspensão – Nesse tipo de Arremesso o jogador de Handebol realiza um salto e fica
com o corpo completamento suspenso no ar no momento da execução do arremesso;

Arremesso com queda – É o tipo de Arremesso no Handebol onde o jogador projeta uma queda
após o arremesso. Ao forçar uma queda o jogador de Handebol projeta o corpo e consegue colocar
mais potência no arremesso. É um tipo de arremesso muito utilizado entre os pivôs no Handebol;

Arremesso com rolamento – É o tipo de Arremesso onde após o jogador lançar a bola, ele
realizado um rolamento, normalmente um rolamento de ombro. É um tipo de arremesso
comumente utilizado pelos “Pontas” no Handebol.

Drible

O Drible é um fundamento básico do Handebol, trata-se do ato de quicar a bola com uma das mãos
sem perder o domínio da bola. O Drible pode ser feito com o jogador parado ou em movimento. A
principal função do drible no Handebol é a progressão com posse de bola.
59

Tipos de Drible

O Drible Alto: É muito usado para deslocamento em velocidade do jogador de Handebol. O Drible
alto é bastante utilizado em contra-ataques.

O Drible Baixo: O Drible baixo é basicamente usado para proteger a bola diante de um marcador
adversário.

Objetivos do Drible no handebol:

 fintar a defesa
 sair da marcação
 conquistar uma posição de arremesso mais favorável

Finta

A Finta no Handebol é executada quando um jogador com a posse da bola, ameaça realizar um
movimento em determinada direção para enganar e desequilibrar a marcação do adversário e
realizar o movimento em outra direção.

São Características Técnicas da Finta no Handebol

 Deslocamento (mudar de um ponto para o outro da quadra)


 Mudança de direção (se deslocar em direções diferentes)
 Troca de Ritmo (do lento para o rápido e do rápido para o lento)
Quais são os Objetivos do Finta no Handebol?

 Passar pela marcação de um adversário


 Desequilibrar um adversário direto
 Desviar a atenção do adversário
 Ganhar superioridade numérica em relação a equipe adversária
São características para uma boa Finta:

 Ter uma boa velocidade de reação


 Ter uma bola velocidade de deslocamento
 Ter um bom equilíbrio
 Ser ágil nas mudanças de direção
Quais são os Tipos de Finta no Handebol?

 Finta de Arremesso
 Finta de Passe
60

 Finta com deslocamento para direita


 Finta com deslocamento para esquerda

Responda as questões abaixo:

1) Os Fundamentos técnicos do Handebol são as técnicas e movimentos utilizados


para jogar Handebol. Os principais Fundamentos Técnicos do Handebol são:
a) a Empunhadura, a Recepção, o Passe, o Drible e a Finta.

b) a Empunhadura, a Recepção, a defesa, o Passe, o Arremesso e a Finta.

c) a Empunhadura, o Passe, o Arremesso, o chute, o Drible e a Finta.

d) a Empunhadura, a Recepção, o Passe, o Arremesso, o Drible e a Finta.

2) A Finta no Handebol é executada quando um jogador com a posse da bola, ameaça


realizar um movimento em determinada direção para enganar e desequilibrar a marcação do
adversário e realizar o movimento em outra direção. Quais são os tipos de finta no
handebol?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

3) O Drible é um fundamento básico do Handebol. Como este é feito e quais seus


objetivos em uma partida?

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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

4) Todos os fundamentos são necessários para que consiga um bom desempenho


em uma partida de handebol. Escolha 3 fundamentos e descreva-os com suas palavras:

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
61

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte de Invasão
Objeto de conhecimento Handebol
Habilidades (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de
marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e
o protagonismo. Práticas pedagógicas: Regras
básicas do jogo

História

Os primeiros registros oficiais do Beach Handball (ou Handebol de Areia) são da Isola di Ponza,
uma pequena ilha no sul da Itália, no ano de 1992. Dois presidentes de equipes de Handebol de
quadra da Itália, Gianni Buttarelli e Franco Schiano,, tiveram a ideia de começar a jogar na praia o
tradicional handebol, pela falta de quadras para a prática na ilha italiana.

O primeiro torneio de Beach Handball em todo o mundo ocorreu exatamente na Isola di Ponza,
mais precisamente na praia de San Antonio em Ponza, em julho de 1992. As equipes de Gaeta 84
Contax, Ciampino, Roma Populinier, Lazio Sequax e Polyot Celjabinsk (Ural) competiram em uma
quadra com iluminação artificial.

Ainda em 1992, Gianni Buttarelli e Franco Schiano fundaram o “Comitê Organizador de Handebol
de Areia” (COHB), na Itália, que foi a primeira associação organizada em todo o mundo
representando o Beach Handball. O árbitro internacional italiano Giampiero foi o encarregado de
fixar as regras deste jovem esporte.

Mais tarde a modalidade foi inserida no quadro da Federação Internacional de Handebol (em
inglês: International Handball Federation, IHF), instituição que coordena as atividades do Beach
Handball em nível internacional. Sua sede localiza-se em Basileia, Suíça.

No Brasil
O início da prática do Beach Handball no Brasil começou com uma forma de recreação, na qual,
usavam-se as regras e as dimensões da quadra do handebol de quadra (indoor). Apenas em 1995,
o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) incluiu o esporte no Festival Olímpico de Verão, no Rio de
Janeiro, e assim aconteceu a primeira competição internacional da modalidade com a participação
brasileira.
62

Hoje, o Brasil lidera o ranking mundial de Beach Handball no masculino e no feminino. Os maiores
polos da modalidade no país são Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Paraíba. Destes estados
costumam sair jovens talentos e vários jogadores para as seleções.

Fundamentos do Handebol de praia

 Recepção - é a ação específica de receber, amortecer e reter a bola de forma adequada


nas diferentes posições e situações em que o jogador for solicitado.
 Passe - é a ação de enviar e dirigir a bola ao companheiro, de forma correta, para
facilitar a próxima ação. O passe e a recepção são técnicas utilizadas pelos jogadores
na preparação da finalização, ou seja, na colocação de um companheiro em condições
favoráveis de arremessar a bola em direção ao gol adversário.
 Arremesso - é a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte
impulso (força) na mesma, para dificultar a ação do goleiro, procurando que ela adentre
ao gol, tendo como objetivo, assim, a marcação de um gol.
 Finta - é a ação que o jogador realiza, de posse de bola, para dirigir os movimentos do
defensor numa direção falsa, desviando a sua atenção da própria real intenção,
causando-lhe o desequilíbrio. A finta tem como objetivo enganar e passar pelo
adversário além de desorganizar a defesa.
 Drible - apesar de praticamente inviável, o drible (quicar a bola) é permitido no Beach
Handball, assim como no indoor. No entanto, os jogadores não utilizam esse artifício
pela instabilidade do terreno. No máximo rolam a bola quando querem ficar um pouco
mais com a bola.

Responda as questões abaixo:

Questão 1 - Os primeiros registros oficiais do Beach Handball (ou Handebol de Areia) são da Isola
di Ponza, uma pequena ilha no sul da Itália, no ano de 1992. Onde ocorreu o primeiro torneio de
Handebol de praia?

Questão 2 – O handebol de praia é um esporte coletivo e tem como principal objetivo marcar gols e
evitar que a equipe adversária faça o mesmo. Qual o fundamento utilizado para marcar os gols no
handebol?
63

Questão 3 - O início da prática do Beach Handball no Brasil começou com uma forma de
recreação, na qual, usavam-se as regras e as dimensões da quadra do handebol de quadra
(indoor). Qual a posição do Brasil no ranking do Handebol de praia?

Questão 4 – Quem foram os responsáveis pela criação do Handbeach?

a) Gianni Buttarelli e Franco Schiano

b) Gianni e Franco Buttarelli

c) Maria Buttarelli e Franco Gianni

d) Gianni Buttarelli e Miguel Franco


64

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie:
Unidade temática Esporte
Objeto de conhecimento Esporte de rede/quadra
Habilidades (EF89EF06) Verificar locais disponíveis na
comunidade para a prática de esportes e das
demais práticas corporais tematizadas na
escola, propondo e produzindo alternativas
para utilizá-los no tempo livre.

O Tênis é um esporte praticado individualmente ou em duplas. O objetivo é rebater a


bola para a quadra adversária até que seu oponente não consiga rebatê-la
de volta. Os instrumentos necessários para a prática são a bola e a raquete.
Curiosamente, no tênis não há variação entre modalidades como acontece em
muitos esportes. O que torna o esporte com características levemente diferentes é o
tipo de quadra em que a partida é disputada:
Saibro: a quadra é basicamente composta por terra batida, o que torna o jogo um pouco
mais lento do que em outras quadras;

Grama: dá ao jogo uma maior agilidade, porém a irregularidade do piso também pode
resultar em jogadas inesperadas;

Piso rápido/Piso duro: as quadras de piso rápido costumam ser de grama sintética ou de
cimento, mas também podem ser constituídas de outros materiais, como asfalto ou
madeira, desde que o piso seja regular.
As partidas podem ter no máximo 3 ou 5 sets, dependendo do torneio. Vence o set o
jogador que somar 6 games primeiro, com vantagem mínima de 2 games para o seu
oponente.

A pontuação é feita por games contados da seguinte forma: 1º Ponto = 15, 2º Ponto = 30,
3º Ponto = 40, 4º Ponto = Game Quando o Game está empatado vence quem fizer dois
pontos seguidos primeiro. Alguns torneios de tênis são bastante tradicionais e vencê-los
proporciona um status maior entre os tenistas. O conjunto desses torneios é chamado de
Grand Slam. São quatro os torneios que compõem o Grand Slam:

 Wimbledom: torneio realizado na Inglaterra desde 1877, em quadras de grama;

 Aberto dos EUA: torneio realizado nos EUA. Desde 1881 em quadras de piso
rápido;

 Aberto da Austrália: torneio realizado na Austrália desde 1905, em quadras de piso


rápido;

 Roland Garros: torneio realizado na França desde 1891, em quadras de saibro


ATIVIDADES:
65

1) Quais os materiais necessários para praticar o tênis?

2) Quais são os torneios de tênis que compõem o Grand Slam?


66

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte de Rede e Parede
Objeto de conhecimento Voleibol
Habilidades (F67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca,
precisão, invasão e técnico- combinatórios oferecidos
pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando regras.

Voleibol

O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação
física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos
Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi
mintonette.

Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes,
mas que tivera uma rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de
idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os
associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98
metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei,
uma espécie de introdução ao jogo de hoje em dia.

A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding
& Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à
cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no
Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram
uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de
Massachussetts e Nova Inglaterra.

Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball,
tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede,
com as mãos.

Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na
edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno
resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram
incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços
da América do Norte.
67

A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por


7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura

de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de
couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a
336g.

O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no


cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora
dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão
(1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul
americanos.

Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, através de
uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.

O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de


Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do
Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e
no feminino.

A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em


Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes
países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia,
Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai.

O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949,


vencido pela Rússia.

Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte
olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10
países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda,
Estados Unidos, Coréia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de volley ball masculino foi a
Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.

No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.

O criador do volley ball, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu
porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade.

Fonte: Federação Paulista de Voleibol


68

Vídeo de apoio:
https://www.youtube.com/watch?v=3ot0AkLOXlg

Atividades:

1. “Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas
que tivera uma rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade”.
Qual foi um dos objetivos do criador do Voleibol?

2. O nome Mintonette não agradava a todos, como e por que esse nome foi alterado?

3. “O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário
mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos
Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão
(1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul
americanos”. Como se explica tal difusão do esporte?

4. Para um esporte ser considerado olímpico, deve ser uma modalidade que promova a união entre
os povos e a paz no mundo por meio do esporte. E essa mensagem é repassada pelas centenas
de atletas de diferentes lugares que participam do evento a cada quatro anos.

Quando e como o voleibol participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos?

5. Faça uma breve pesquisa sobre a história do Voleibol no Brasil


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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
fundamental II
Unidade temática Esporte de Rede e Parede
Objeto de conhecimento Voleibol
Habilidades (F67EF04) Praticar um ou mais esportes de
marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios oferecidos pela escola,
usando habilidades técnico-táticas básicas e
respeitando regras.

Voleibol

As posições do voleibol são as quais os jogadores atuam em quadra, os praticantes devem


identifica-las com precisão e entender o sentido do rodízio.

Posição dos jogadores

 Posição 1 chama-se posição de defesa direita, e é a posição


de saque.
 Posição 2 chama-se saída de rede.
 Posição 3 chama-se meio de rede.
 Posição 4 chama-se entrada de rede.
 Posição 5 chama-se defesa esquerda.
 Posição 6 chama-se defesa central.

As posições 4, 3, e 2 são de ataque, portanto, somente estes jogadores podem atacar e


bloquear dentro da zona de ataque. As posições 1, 6 e 5 são de defesa, estes jogadores
não podem bloquear, e só podem atacar se estiverem atrás da linha de ataque, na zona de
defesa.

Os jogadores da linha de ataque podem participar normalmente das jogadas de rede


(ataque e bloqueio). O jogador de defesa, caso apoie os pés na zona de ataque, não
poderá efetuar ataques com a bola estando a uma altura superior a borda da rede. O
jogador de defesa não poderá realizar bloqueios em nenhuma circunstância.

O posicionamento no voleibol ocorre da seguinte forma:

 O jogador da posição 1 deverá estar atrás do jogador da posição 2 a direita do


jogador 6;
 O jogador da posição 2 deverá se posicionar a frente do jogador da posição 1 e a
direita do jogador da posição 3;
70

 O jogador da posição 3 deverá se posicionar entre os das posições 4 e 2 e à frente


do jogador da posição 6;
 O jogador da posição 4 se posicionará a esquerda do jogador da posição 3 e à
frente do jogador da posição 5;
 O jogador da posição 5 deverá estar atrás do jogador da posição 4 e à esquerda do
jogador da posição 6;
 O jogador da posição 6 estará entre os da posição 5 e 1 e atrás do jogador da
posição 3.

VOLEIBOL: REGRAS DO POSICIONAMENTO (RODIZIO)

 Ao iniciar o jogo os jogadores devem se apresentar em quadra com a formação


inicial de sua equipe, que também determinará a ordem do rodízio no voleibol em
cada set.
 Qualquer alteração na formação inicial da equipe em quadra deverá ser feita através
de uma substituição, não é permitido alterar o rodízio entre os jogadores que iniciam
o set.

Ocorre uma falta de posicionamento quando:

 um jogador da zona de fundo estiver mais próximo da linha central que divide a
quadra que o jogador da zona de rede correspondente.
 um jogador das posições de centro está mais próximo da linha lateral à esquerda ou
à direita que os jogadores laterais da sua zona.
 A ordem do rodízio é determinada pela formação inicial da equipe em cada set.
Essa ordem não pode mudar durante o set.
 O rodízio é feito no sentido horário do relógio, e ao ganhar o ponto da equipe
adversária. Na repetição do saque não haverá rodízio.
 Outra falta de rodízio é quando o saque é feito fora da ordem de rodízio apresentada
pela equipe antes do início do set.
 Uma equipe é punida quando o rodízio não é feito, dando posse de bola a equipe
adversária e corrigindo seu erro de posicionamento.

1) Responda as questões abaixo de acordo com o texto:


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a) Quais são os números dos jogadores de ataque?


b) Qual é o numero da posição onde é feito o saque?
c) Como é chamada a posição 3?

2) Na figura abaixo, qual o movimento realizado pelos atletas e em qual posição da


quadra?

3) Qual a posição em que os atletas da figura abaixo se localizam em quadra?


72

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: 5° ano
Unidade temática Dança
Objeto de conhecimento Dança de salão
Habilidades (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças
urbanas, identificando seus elementos constitutivos
(ritmo, espaço, gestos).

Origem do bolero

Existem várias correntes de opinião sobre a origem do bolero. Segundo alguns


historiadores o bolero teria tido origem na Europa, em Espanha, durante o período do
domínio árabe, no século X. Nesta altura seria conhecido como “bolero de Algodre” e seria
destinado a ser dançado por um homem e duas mulheres, em passos de dança sóbrios e
elegantes dentro de uma toada religiosa.

Outros estudiosos admitem que o bolero possa ter nascido na Europa e ter sido
depois levado para a América, em especial Cuba, aonde se teria misturado com ritmos
africanos. Dentro dessa tendência encontram-se menções a um dançarino de nome
Sebastian Lorenzo Cerezo que teria sido o primeiro criador de uma nova dança chamada
bolero.

Outras vozes defendem que o bolero nasceu em Santiago de Cuba, em 1883/85,


pela voz do cubano José Pepe Sanchez na canção “Tristezas”, tendo alcançado êxito no
México e depois em toda a América Latina.

Uma coisa parece ser certa, qualquer uma das hipóteses aventadas sobre a origem
do bolero reconhece que tanto a dança, quanto o ritmo da música se alteraram desde a
sua origem até aos dias de hoje, e admitem a possibilidade de terem inicialmente
coexistido diversos tipos de bolero, e não apenas um. O que uniria os diversos tipos de
bolero poderia eventualmente ser os discursos poéticos que partilhavam entre si.

Chegado ao Brasil o bolero encontrou aceitação quase imediata e depressa se


mesclou com os ritmos quentes africanos e com o samba, adquirindo uma nova vertente
muito brasileira de ser cantado e dançado.
73

Evolução e alterações do bolero

O bolero tornou-se na canção romântica mexicana por excelência. Passou de um


ritmo ternário para um compasso binário e quaternário, tendo sido por consequência
alterada a forma de dançar o bolero, bastante distinta daquela que se praticava aquando
na sua origem.

Originalmente dançado com movimentos suaves, o bolero passou depois a ser


executado em passos mais ritmados e eventualmente mais rápidos. A nível das letras os
boleros mantiveram-se fiéis a si mesmos prosseguindo na senda dos temas de amor-ódio,
felicidade-êxtase, incerteza-desespero. Os temas das letras dos boleros seriam comuns
tanto em Cuba quanto no México, Porto Rico e Republica Dominicana, países onde este
género de música se difundiu intensamente.

A junção com os ritmos próprios de cada país onde se difundiu levou a que o bolero
tenha evoluído de forma diferente conforme o lugar onde era interpretado.Com o passar do
tempo o bolero procurou chegar a uma maior quantidade de público tendo cuidado de
melhorar o seu nível linguístico, passando a ser cantado com palavras mais cultas e
melhor elaboradas.

Os temas da inconformidade e da saudade vieram juntar-se aos tradicionais


assuntos abordados nos boleros, e as evoluções ao nível do ritmo e da dança contribuíram
em muito para que esta música se tivesse mantido sempre moderna e atual.

Atividade complementar

1. Faça uma coreografia utilizando os passos ensino no vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=sI7fjLh84jI
74

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie:
Unidade temática Dança
Objeto de conhecimento Forró
Habilidades (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças
urbanas, identificando seus elementos constitutivos
(ritmo, espaço, gestos).

DANÇA DO PASSINHO

O Passinho é uma dança social, que surgiu no


interior da cultura funk, nas comunidades cariocas,
no início dos anos 2000. "Sabe quando você vai a
um baile e não sabe dançar funk, você escuta
aquela batida e começa a balançar, se mover com
ela? O Passinho foi surgindo dessa maneira,
naturalmente", é o que conta Jackson Carvalho, de
25 anos, um dos
relíquias - como são chamados os dançarinos mais antigos, que variam entre 24 e 30
anos. Outro nome comum, entre os praticantes de Passinho, é “Rei do Passinho”. Mas,
diferentemente das monarquias mundo afora, no Passinho, o reinado é coletivo, são vários
os reis. Apesar do Passinho já ter expandido fronteiras, como em 2014, quando a “Batalha
do Passinho” aconteceu em Nova York, no Lincoln Center, a criminalização ainda é uma
realidade enfrentada por esses grupos. De acordo com Verônica Costa, a aprovação do
projeto é um passo para acabar com o estigma: "Esse reconhecimento dará mais
visibilidade para o movimento ‘Passinho Carioca’, e ao funk, de modo geral. O poder
público deve promover festivais, assim como parcerias com a iniciativa privada. A
ignorância e o preconceito devem igualmente arrefecer".

"Não se pode nunca desassociar o Passinho da cultura funk, que é sempre


perseguida e criminalizada, e a proibição dos bailes acontece cada vez mais", explica
Emílio Domingos, diretor do documentário “A Batalha do Passinho” (2013), que revela o
desejo de produzir imagens não estereotipadas da cultura das favelas: "Esses lugares,
onde habita a maioria da população, são espaços que, tradicionalmente, geram
manifestações muito importantes para a cultura brasileira: o samba, o
funk, entre diversos outros".
75

Atividades:

1) Você já conhecia a dança do Passinho? Quando e onde surgiu?

2) Como são chamados os dançarinos mais antigos da dança do Passinho?

3) A dança do Passinho é associada a que cultura?


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Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: Turma:
Unidade temática Dança
Objeto de conhecimento Dança populares
Habilidades (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias
para a execução de elementos constitutivos
das danças populares do Brasil e do mundo, e
das danças de matriz indígena e africana.

Principais danças da cultura brasileira

A dança pode ser utilizada como diversão, mas também como


representação artística e cultural de um povo. Conheça as
principais danças que compõe a cultura brasileira.

Quem não gosta de dançar, não é mesmo? Assim, no Brasil


não é diferente, ainda mais porque o país é conhecido pela
alegria e gingado do povo. Com isso, o samba e o frevo ficaram muito conhecidos pelo
mundo como marca típica da cultura e dança brasileira.

Porém, pelo fato do Brasil ser bem extenso, cheio de misturas étnicas e culturais, existem
muitas outros tipos de danças bem populares por aqui. Além disso, outro fator que
propiciou essa grande diversidade foi a chegada de outros povos estrangeiros, como
africanos e europeus.

Consequentemente, muitas características culturais têm influência desses povos. Por isso,
nós fizemos uma lista para você conferir e conhecer outras danças muito populares em
determinadas regiões do Brasil e que fazem parte da cultura local.

Danças indígenas

As danças indígenas são formas de expressividade cultural e religiosa dos índios. Além
disso, esse tipo de dança representa objetivos diferentes das outras danças, pois são
realizadas como rituais e representação dos costumes indígenas.

Com isso, elas são feitas como forma de homenagem a pessoas mortas, para expulsar
doenças, espantar maus espíritos, agradecer pela colheita, pela pesca e pela caça, marcar
a mudança de fase do jovem para a idade adulta, preparar para a guerra, entre outros.
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Danças folclóricas

As danças folclóricas são danças representativas de expressões culturais e artísticas, com


base em tradições e costumes. Podem ser realizadas de diversas formas, dependendo do
seu caráter, origem e expressividade do ritmo. Além disso, essas danças carregam uma
carga histórica e reflexos dos seus integrantes nas danças.

Danças brasileiras

Maracatu

Quando se fala em nordeste, as pessoas costumam pensar logo no frevo. Entretanto, essa
região é tão diversificada e apresenta muitas outras danças. O maracatu é uma delas,
comum em todo o nordeste, porém é mais presente e típico de Pernambuco.

Essa dança é de origem africana, chegando no Brasil no período colonial junto com os
negros escravizados que foram trazidos para a região. Além disso, faz parte das danças
folclóricas do Brasil.

Os aspectos marcantes do maracatu são seus tambores bem característicos, suas danças
bem teatrais e as roupas muito chamativas, com muitas cores e brilhos. A dança
representa um cortejo a realeza, como forma de adoração aos reis do Congo.

Ademais, em sua raiz, tem aspectos religiosos, cultuando os deuses africanos. Porém,
com o passar do tempo sua religiosidade foi se perdendo e a dança foi incorporada ao
carnaval.

Maneiro-pau

Sua origem não é certa, mas alguns historiadores afirmam que o maneiro-pau tem
influências de origem árabe, enquanto outros dizem ser de origem africana. Porém, o que
se pode afirmar é que esta é uma dança típica na região do Cariri, no Ceará, e surgiu na
época do Cangaço.

Além disso, esse ritmo de dança tem características musicais parecidas com a capoeira. O
maneiro-pau é dançado só por homens, que seguram um tronco na mão com a finalidade
de baterem no chão e dar o som e ritmo da música, enquanto eles dançam e cantam.

Ademais, durante a dança é comum dois integrante formarem um duelo com os paus
enquanto os outros formam uma roda e continuam batendo no chão para manter o ritmo da
música.
78

Capoeira

A capoeira é na verdade uma expressão cultural brasileira, que engloba características de


artes marciais, esporte, cultura popular, música e dança. Tem uma origem afro-brasileira e
surgiu período do Brasil Colonial, quando os negros eram escravizados.

A capoeira nasceu como uma forma de proteção dos negros contra os senhores que os
escravizavam, como uma forma de defesa. Porém, eles não poderia praticar luta de forma
explícita e, assim, incorporaram música e alguns movimentos na capoeira, que passou a
ser vista como uma dança.

Assim sendo, a capoeira é muito importante para a cultura do Brasil, pois tem
características essenciais da defesa e resistência negra do Brasil.

Caninha verde

Está é outra dança típica das festas de Santo Antônio, muito realizada no Ceará. A dança
é também conhecida como dança-cordão e tem origem luso-brasileira, tendo início no ciclo
de cultivo da cana de açúcar. Após isso, passou a ser muito comum em festas em colônias
de pescadores, festas de casamentos e cordões. Além disso, a dança passou a ter
bastante notoriedade nos estados do sudeste e centro-oeste. A coreografia é feita com
duas rodas, uma de homens e uma de mulheres. Todos cantam e dançam em sentido
contrário e trocam de lugares sem se tocarem, formando uma espécie de pares. O mais
curioso e interessante é que as músicas não possuem refrão e são cantadas de improviso
pelos violeiros.

Bumba meu boi

Esta é uma das danças mais representativas e simbólica do folclore brasileiro e pode ser
chamada também de boi-bumbá. Sua origem não é certa, mas seu primeiro registro é feito
em um jornal de Recife, no ano de 1940.

Além disso, sua manifestação e celebração acontece de norte a sul do Brasil, porém é
mais valorizado na região norte, mais precisamente no Maranhão. O bumba meu boi
consiste em uma manifestação cultural e religiosa em torno da figura de um boi.

É performada contanto uma história, mais popularmente na qual um boi é morto por um
escravo, que o mata para dar a língua dele para sua mulher grávida que estava com
desejo de comer tal iguaria. Porém, esse boi era de um fazendeiro que o prende. E o boi
passa a ser ressuscitado, com as ajudas dos curandeiros.

Entretanto, podem surgir diferentes representações, personagens, ritmos, adereços e


instrumentos diferentes. Os instrumentos mais comuns são o tambores diferentes e
pandeirão.
79

Fandango

O fandango é uma dança luso-brasileira, que surgiu por volta de 1750 e é muito popular e
reservada para a região sul do Brasil. A dança acontece em pares, nos quais os
dançarinos são chamados de folgadores e folgadeiras, e eles dançam sem se tocar.

Os trajes utilizados são roupas típicas da região sul. A dança é feita com grande
exibicionismo e sensualidade, tendo muita influência dos passos de valsa e bailes.

Carimbó

O carimbó é uma dança muito famosa e popular em Belém do Pará, mas se popularizou
por todo norte e nordeste. Também é conhecida como Pau e corda, Samba de roda do
Marajó e Baião típico de Marajó. O ritmo foi trazido pelos escravos africanos que foram
incorporando influências indígenas e europeias.

Além disso, inicialmente a música era realizada por tambores, reco-reco, viola, ganzá,
banjo, maracás e flauta. Porém, depois foram inseridas guitarras elétricas e expandida
para região nordeste com mais uma novidade da assimilação da lambada e, a partir disso,
se tornou popular por todo o país.

A dança é feita dividida em dupla, na qual o homem bate palmas seguindo o ritmo da
música e a mulher dança, com uma saia rodada, fazendo volteios.

Samba

O samba é uma das danças mais conhecidas e populares no país. Sua origem é africana,
vindo para o Brasil junto com a chegadas no escravos africanos em terras brasileiras.

No ritmo podem ser utilizados muitos instrumentos variados como cavaquinho, pandeiro,
tamborim, atabaque e reco-reco. Além disso, existem diferentes tipos de sambas,
entretanto os mais famosos são o samba de roda e samba de gafieira.

O samba foi mais difundido nos estados do Rio de Janeiro, Bahia e Maranhão. Entretanto,
hoje em dia, o samba é amplamente popular no Brasil e o maior representante
do Carnaval.

Forró

O forró é uma dança nordestina que incorpora vários ritmos, como o baião, a quadrilha, o
xaxado e o xote. Essa dança se tornou popular por todo o Brasil e é muito comum
encontrá-la em festas no geral e comemorações de São João.
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Os instrumentos principais utilizados na música são o acordeão ou sanfona, zabumba e o


triângulo. A característica desse ritmo é por ser bastante alegre e feito em duplas, em que
o casal dança com o corpo colado um no outro e arrastando o pé.

Xaxado

Essa é uma dança muito característica e típica do sertão nordestino e recebeu esse nome
devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem no solo
durante as comemorações.

Os únicos que dançavam eram os homens do cangaço, que utilizavam suas espingardas
como “par”.

A dança era originalmente uma espécie de comemoração de guerra e entretenimento


deles. O grande motivo para os homens dançarem com suas espingardas era porque no
cangaço não era permitido mulheres e as armas então desempenhavam o papel das
damas.

Além disso, a dança é performada em fila indiana e o da frente é o líder do grupo, o qual
puxa os versos cantados. Somado a isso, as letras eram insultos aos inimigos ou palavras
de celebração de suas vitórias e conquistas.

Fonte: https://escolaeducacao.com.br/dancas-brasileiras/

REVISÃO:

1. CITE TRÊS MOMENTOS EM QUE A DANÇA INDÍGENA É UTILIZADA PELOS SEUS


POVOS:

2. QUAL A ORIGEM DO MARACATU E EM QUE ESTADO DO NORDESTE ELA ESTÁ


MAIS PRESENTE?

3. QUAL O NOME DA DANÇA EM QUE SOMENTE HOMENS DANÇAM, BATENDO


TRONCOS NO CHÃO, COM O OBJETIVO DE DAR O SOM E O RITMO DA MÚSICA?

4. QUAL DANÇA SURGIU COM O OBJETIVO DOS ESCRAVOS SE PROTEGEREM DOS


SENHORES?

5.O TRADICIONAL BOI-DE-MAMÃO DANÇADO NA CIDADE DE ITAJAÍ, É UMA


ADAPTAÇÃO DE QUAL DANÇA BRASILEIRA?

6. QUAL O MOTIVO DOS HOMENS DANÇAREM XAXADO COM SUAS ESPINGARDAS?

7. QUAL
É O NOME DA DANÇA TÍPICA ENCONTRADA GERALMENTE EM
COMEMORAÇÕES DE FESTAS DE SÃO JOÃO?
81

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie:
Unidade temática Dança
Objeto de conhecimento Forró
Habilidades (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar
danças urbanas, identificando seus
elementos constitutivos (ritmo, espaço,
gestos).

CONHEÇA A HISTÓRIA DO FORRÓ, O RITMO VINDO DO NORDESTE QUE

ENCANTOU TODO PAÍS

O Forró é um ritmo contagiante. A paixão dos brasileiros por esse estilo musical
pode ser explicada por dois motivos. Primeiro, porque ele é capaz de animar qualquer
festa. Além disso, o Forró também é muito bom para a saúde, pois reduz calorias e
fortalece os músculos das pernas, do abdômen e dos glúteos. Geralmente uma hora de
Forró é capaz de queimar 200 calorias ou mais.

Mas, onde surgiu este ritmo que conquistou os brasileiros? Quais são os tipos de
Forró mais conhecidos? Conheça essas e outras curiosidades logo abaixo!

Significado

A princípio é possível destacar que o termo “Forró” se refere a festa onde,


normalmente, as pessoas dançam, tocam e se divertem. No entanto, o termo não é
designado para todo tipo de festa ou para qualquer música. É necessário ter uma
sequência de ritmos nordestinos como, por exemplo, o xaxado, coco, baião, xote, entre
outros. Hoje em dia, muitas pessoas acreditam que o Forró pode ser definido como um
gênero musical e como uma dança.

Etimologia da palavra

Atualmente, existem três versões para a origem histórica do termo “Forró”. Entre
elas, a mais conhecida afirma que o termo apareceu, pela primeira vez, no fim do século
XIX. Ele surgiu nas construções das estradas de ferro no Nordeste, onde alguns ingleses
moravam.
82

Naquela época, os ingleses faziam várias festas, porém poucas eram abertas à
população. Quando o acesso era liberado para o público geral, na entrada havia um cartaz
com a seguinte frase: “For All”, ou seja, “para todos”. Acredita-se que o termo Forró surgiu
como variação da pronúncia dessa expressão.

A segunda versão é muito semelhante a primeira. No entanto, a principal diferença é


em relação aos responsáveis pela festa que, nesse caso, eram os soldados norte
americanos. Os eventos ocorriam durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).

A terceira versão é a mais antiga. Nela, o termo forrobodó, de origem africana, ficou
conhecido. Acredita-se que este termo significa “algazarra”, “festa para a ralé” e “arrasta-
pé”.

Tipos de Forró

Forró Pé de Serra

Em meados da década de 1940, no Nordeste, surgiu o famoso Forró Pé de Serra. A


principal característica desse ritmo é que ele possui como fonte de inspiração o universo
rural do sertanejo. Geralmente, esse ritmo é tocado por trios de zabumba, além de sanfona
e triângulo. A maioria das danças tem passos básicos e variações simples, entre elas,
podemos destacar: o giro simples da dama. No Brasil, o Forró Pé de Serra é representado
por vários artistas. É possível destacar: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro,
Dominguinhos, Genival Lacerda e Adlemario Coelho.

Forró Universitário

O Forró Universitário surgiu, entre as décadas de 1990 e 2000, quando jovens da


região Sul do nosso país começaram a tocar e a dançar o Forró de Pé de Serra com
coreografias diferentes das que eram conhecidas até então. Os novos estilos tinham
influências do Rock`n Roll, Samba, Funk e Reggae.

As influências que o Forró Universitário recebeu foram responsáveis por introduzir


novos passos como, por exemplo, giros mais complexos. Este ritmo tem três das várias
danças que compõe o Forró Pé de Serra. São elas: baião, xote e xaxado (menos comum).
Na música, são utilizados violão, contrabaixo e percussão.
83

Várias bandas universitárias como, por exemplo, Fala Mansa, Rastapé e


Forróçacana, agitam as festas pelo país afora.

Forró Eletrônico

Este ritmo surgiu na década de 1990. Tem uma linguagem estilizada e um visual
muito chamativo. Utiliza instrumentos eletrônicos como guitarra, contrabaixo e,
especialmente o órgão eletrônico, que substitui a sanfona. A dança é mais sofisticada e
não possui passos pequenos como ocorre em outros tipos de Forrós que citamos. Entre os
artistas, podemos destacar: Frank Aguiar e as bandas Mastruz com Leite, Magnificos,
Calcinha Preta e Calypso.

Agora monte e grave uma coreografia utilizando seus conhecimentos e o auxilio dos links
abaixo:

(não é necessário utilizar todos os passos dos links)

https://www.youtube.com/watch?v=vR6m3TMogus&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR

https://www.youtube.com/watch?v=pWXb0ZmueD4&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=2

https://www.youtube.com/watch?v=XaiL4kCmAQo&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=3

https://www.youtube.com/watch?v=DBLsHTmUC3U&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=4

https://www.youtube.com/watch?v=1j3iUTePKjg&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=7

https://www.youtube.com/watch?v=bZGI6H1sGM0&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=6

https://www.youtube.com/watch?v=1j3iUTePKjg&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=7
84

https://www.youtube.com/watch?v=qoDesp09Y8Y&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=8

https://www.youtube.com/watch?v=k_SZUR0LXAY&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=9

https://www.youtube.com/watch?v=EKFj-x6A17Y&list=PLNsUh6ceVN_uHVn_vs-
QBYl4jO5vzLnqR&index=10 acesso 12/04/2020
85

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ano
Unidade temática Dança
Objeto de conhecimento Hip Hop
Habilidades (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar
danças urbanas, identificando seus
elementos constitutivos (ritmo, espaço,
gestos).

A história da dança Freestyle

A dança Freestyle é um termo que cobre


estilos de dança que não criados fora dos
estúdios de dança. Também conhecido como
dança de rua, ou street dance, esse tipo de
dança foi desenvolvidos em clubes e nas ruas. A
dança é caracterizada pelo improviso e por um
estilo agressivo, ao contrário das coreografias e
da polidez das performances de uma dança sequencial. Hoje em dia, a dança freestyle é
vista em clubes, vídeos musicais, concertos, competições e em clubes escolares. Ela é
uma forma de interação social, educação física e até mesmo arte.

História

O começo da dança Freestyle foi na década de 1970 nas ruas e locais públicos
onde dançarinos se mostrariam com suas habilidades de improviso que lembram a
moderna dança break. Na década de 1980, com a popularização e acessibilidade da
música, mais movimentos foram incorporados na dança. O nascimento da dança
Freestyle realmente começou quando a música Disco morreu.

Caracterizações

Embora algumas performances fossem coreografadas, ou parcialmente


coreografadas, o improviso era a força maior por trás do Freestyle. Dançarinos são
encorajados a criarem novos movimentos e desenvolverem um estilo pessoal. A dança é
difícil, crua e frequentemente envolve parar e começar. Ao contrário do balé e de outros
estilos formais que raramente mudam, a dança Freestyle é conhecida por sua evolução.
86

Evolução

Quando a dança Freestyle começou, ela era mais a respeito do fluxo de um


movimento de dança break para outro. A medida em que evoluiu, as pausas e as quebras
de ritmo se tornaram mais popular. A dança se tornou mais dura, provocante e incluiu
mais interações com o público. O isolamento de partes individuais do corpo, como o
quadril e o tronco, também é usados mais e visto comumente hoje em dia.

Tipos

Dança Freestyle tem dado origem à dança break, hip hop, popping, locking,
krumping, jazz de rua e muitos outros estilos de danças menos conhecidas ou não
nomeadas. Popping e Locking são os estilos mais velhos de dança Freestyle, onde o
dançarino manipula suas juntas de uma maneira a estralá-las dentro do tempo da
música. Krumping é o mais novo estilo que é derivado do hip hop, mas é caracterizado
por movimentos de alta energia. O jazz de rua é uma mistura do jazz tradicional ensinado
em estúdio com o hip hop.

Geografia

Não surpreendentemente, Los Angeles e Nova Iorque foram locais importantes


para a evolução da música Freestyle. O hip hop e a dança house surgiram nos anos 80
nessas cidades. A Jamaica é também uma área importante para o freestyle. A
encarnação moderna do Reggae, a música Dancehall, tem se tornado um estilo popular
nos últimos 5 anos. No Brasil, muitas escolas têm ensinado danças Freestyle,
popularizando-a pelo nome "street dance".

Equívocos

Alguém passando pela MTV ou indo a um show da Britney Spears pode pensar
que as performances perfeitamente ensaiadas são indicativos de dança Freestyle.
Embora alguns possam considerar os movimentos do hip hop, por sua origem, a dança
Freestyle não é perfeita. Entretanto ela frequentemente inspira movimentos
coreografados vistos na TV e nos palcos.

Efeitos
87

Os grupos de dança Freestyle e suas competições são frequentemente creditados


por manterem as crianças longe de gangues e violência. Disputas de dança e exibições
são realizadas em comunidades de lutas físicas e altercações.

Atividade complementar

1. Cite alguns tipos de dança que o estilo Freestyle se encaixa?


2. Podemos afirmar que o freestyle é uma forma livre de coreografia? Justifique
sua resposta.
3. Faça um podcast sobre a historia desse estilo da dança.
88

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: 5° ano
Unidade temática Dança
Objeto de conhecimento Hip Hop
Habilidades (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças
urbanas, identificando seus elementos constitutivos
(ritmo, espaço, gestos).

DANÇAS URBANAS

Danças urbanas (Street Dance), é um título (rótulo), que os norte americanos


criaram para identificar os estilos de dança que surgiram nos guetos e centros urbanos.
Muitos pensam que Street Dance é um único estilo de dança, mas na verdade é apenas
um termo que engloba vários estilos de dança (hip hop, popping, locking, krump, entre
outras).

Originou-se nos Estados Unidos, em 1929, época da quebra da bolsa de Nova York
e da grande crise econômica. Músicos e dançarinos dos cabarés americanos,
desempregados como consequência da crise, passaram a realizar suas performances nas
ruas. Mais do que um estilo de dança influenciado por vários ritmos, a dança urbana
sempre foi associada à cultura e a identidade negra, sobretudo a partir da década de 70,
nesse período, o movimento se estendeu para outras manifestações culturais e artísticas,
como: a pintura, a poesia, o grafite, a moda e a gíria.

A esse novo estilo nascido nos guetos nova-iorquinos (Bronx, Brooklin e Harlem)
deu-se o nome de Movimento Hip–Hop. As danças urbanas são reconhecidas por seus
movimentos:

• Fortes;

• Sincronizados;

• Rápidos;

• Simétricos e Assimétricos (de pernas, braços, cabeça e ombros);

• Coreografados.
89

Ao contrário de outras danças, em que os movimentos devem ser realizados com


precisão (ballet), as danças urbanas permitem que o praticante se expresse e se aproprie
dos passos, segundo seus sentimentos. As músicas das danças urbanas, independente do
estilo, têm a batida forte (entonação sonora), como principal característica, nesse sentido o
movimento cultural tem se apresentado com grande influência entre os jovens.

Atividades:
1) As danças urbanas são reconhecidas por seus movimentos. Cite dois desses
movimentos.

2) Qual a principal característica da música nas danças urbanas?


90

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Ginástica
Objeto de conhecimento Ginástica funcional
Habilidades (EF89EF09) Problematizar a prática
excessiva de exercícios físicos e o uso
de medicamentos para a ampliação do
rendimento ou potencialização das
transformações corporais.

Ginástica de Condicionamento Físico.

A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não


competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força,
flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.
Com o início da civilização, a ginástica foi se transformando em atividade esportiva e em
método de condicionamento físico.

Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos


soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e
habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas.

Sua prática como terapia para correção de posturas e como condicionamento físico
só surgiu no início do século XX. Aqui no Brasil, demorou alguns anos para que clubes e
academias oferecessem a prática da ginástica como condicionamento físico, através de
modalidades que são aplicadas até hoje, como:

 Ginástica Aeróbica;
 Step;
 Ginástica Localizada;
 Body Pump;
 Alongamento;
 Circuito, Ginástica com aparelhos (Musculação), entre outras.

Todas elas apresentam objetivos gerais de melhoria da condição física e saúde,


através dos mais diversos exercícios, e objetivos específicos, variando de acordo com a
modalidade, que enfocam a resistência e força muscular, melhoria cardiovascular, postura,
equilíbrio e integração social. A Ginástica de Condicionamento Físico pode ser realizada
91

para grupos específicos da população, como as mulheres, os idosos ou as gestantes e


também pode ter destinação específica, como a ginástica laboral.

Atividades:

1) Cite três modalidades de ginástica de condicionamento físico.

2) Quem pode realizar a ginástica de condicionamento físico?


92

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Ginástica
Objeto de conhecimento Ginástica de condicionamento físico
Habilidades (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que
solicitem diferentes capacidades físicas, identificando
seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade)
e as sensações corporais provocadas pela sua prática.

O tempo, peso, fluência e espaço, são fatores de


movimento, que quando combinamos um com os outros,
geram ações corporais, movimentos
dançados e com essa junção cria-se
lindas coreografias.
FLUXO: Qualidade de Movimento que
se refere à tensão muscular com a qual
se deixa fluir um movimento - fluência
contínua e interrompida e seus graus de tensão.
PESO: Qualidade de Movimento que se refere às
mudanças de força utilizadas pelo
corpo ao movimentar-se. Passivo,
ativo, leve, pesado, transferência,
contrapeso e suas graduações.
Estabilidade e instabilidade.
ESPAÇO: a entre o corpo o espaço
Pode ser relação e
(ambiente no qual está), o corpo em relação ao seu
próprio corpo ou em relação a um outro corpo e o corpo
e um outro objeto.
93

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Ensino Médio
Unidade temática

Objeto de conhecimento

Leia o texto abaixo para responder as questões 1 a 5.

As duas últimas décadas foram marcadas por grandes esforços na tentativa de


compreender os mecanismos envolvidos na relação do exercício físico com as alterações
no sistema imunológico. Os grandes avanços tecnológicos e científicos no campo da
genética e biologia molecular propiciaram um estreitamento e uma maior compreensão dos
mecanismos envolvidos na relação do exercício físico com a imunidade (Krinski K., et al,
2012). O nosso sistema imunológico corresponde as defesas do nosso corpo e é capaz de
reconhecer e eliminar uma série de micro-organismos invasores.

 A primeira linha de defesa é composta por leucócitos (neutrófilos, eosinófilos,


basófilos, linfócito monócitos, células naturais killer, proteínas de fase aguda e
enzimas.
 A segunda linha de defesa é composta por linfócitos T e B e por imunoglobulinas.

A prática de exercícios físicos equilibra a quantidade destas substâncias no nosso


organismo tanto para mais, quanto para menos e isso depende da intensidade e duração
da atividade física. Exercícios em alta intensidade podem aumentar o estresse oxidativo e
piorar a imunidade. Para manter o seu sistema imunológico em bom funcionamento, é
importante praticar exercícios de baixa e média intensidade. Assim sugere-se, durante o
período da pandemia do novo coronavírus, que a prática de atividades físicas seja feita na
intensidade leve a moderada e com duração não prolongada para evitar exposição a
imunossupressão provocada pelo exercício físico. Vamos utilizar a escala de percepção
subjetiva de esforço de Borg que é uma forma simples de monitorar a intensidade durante
o exercício: - o praticante é orientado a avaliar a intensidade do exercício físico por meio
de uma tabela (figura abaixo); - a percepção vai de 0 a 10, desde “repouso” até “máximo”; -
quanto mais próximo de 0 (zero), significa que a sessão de treino foi de baixa intensidade,
assim como, quanto mais próximo de 10 (dez), maior foi a intensidade do exercício.
94

A percepção do esforço de vocês para esse período de distanciamento social


deve ser de leve a moderado (4-5).

ESCALA DE BORG ADAPTADA

PERCEPÇÃO DE ESFORÇO

0 REPOUSO

1 DEMASIADO LEVE

2
MUITO LEVE
3
MUITO LEVE- LEVE
4 LEVE

5 LEVE MODERADO

6 MODERADO

7 MODERADO INTENSO

8 INTENSO

9 MUITO INTENSO

10 EXAUSTIVO

Escala de Borg adaptada.

Para esse período no qual queremos manter o nosso sistema imunológico pronto
para responder a qualquer ataque do novo coronavírus, sugere-se:

Realizar atividades físicas de preferência TODOS OS DIAS com duração de 30 a 60


minutos em intensidade leve a moderada, conforme a Escala de BORG (4 e 5).

Lembrando que as SUGESTÕES de atividades físicas a serem realizadas na sua


casa ou apartamento são apenas ideias do que vocês podem fazer para manter-se
fisicamente ativos durante esse período de distanciamento social.
95

• Ande rapidamente pela casa ou


suba e desça as escadas por 10 a 15
minutos.

• Dance com sua música favorita, os


alunos surdos podem buscar algum vídeo de dança na internet numa modalidade que
gostem.

• Pule corda.

• Encontre maneiras de fazer exercícios de fortalecimento muscular, tudo o mais


simples possível: exercícios que você conhece e que já praticou nas aulas de Educação
Física ou em outros locais fora da escola.

• Faça alongamentos para aliviar as tensões e manter a flexibilidade.

Não fique sentado ou deitado o dia todo!!!! Por exemplo: Se estiver assistindo TV,
levante-se durante todos os comerciais (ou periodicamente) e faça uma volta em sua casa,
na sala de seu apartamento ou outra tarefa ativa. Por exemplo, lavar roupas, lavar a louça,
varrer a casa, passar pano no chão, retirar o lixo.

Agora responda as questões:

1. Como o exercício físico pode contribuir com o nosso sistema imunológico?


2. De acordo com o texto o nosso sistema imunológico corresponde a linha de
defesa qual seria?
3. A prática de exercícios físicos em alta intensidade é recomendada em tempos
de pandemia? Por que?
4. Nesse período em que estamos preocupados com nossa imunidade, devido à
possibilidade de contágio pelo novo coronavírus, como deve ser nossa atividade física ou
exercício?
5. Relate e fotografe algumas atividades físicas que você tem realizado na sua
casa
96

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ° ano
Unidade temática Ginástica
Objeto de conhecimento Ginástica funcional
Habilidades (EF89EF09) Problematizar a prática
excessiva de exercícios físicos e o uso
de medicamentos para a ampliação do
rendimento ou potencialização das
transformações corporais.

GINÁSTICA FUNCIONAL

A Ginástica Funcional tem origem na


própria existência humana, onde os
desafios diários para a sobrevivência eram
questão de vida ou morte. Na Grécia
Antiga, já era observada a importância da
funcionalidade desde o surgimento dos
Jogos Olímpicos, onde os treinamentos
foram sendo aperfeiçoados para que os
atletas atingissem suas melhores performances. O mesmo foi observado com os
Gladiadores, na Roma Antiga.

O Treinamento Funcional ou Ginástica Funcional caracteriza-se por executar


atividades similares ao nosso dia a dia, melhorando a eficiência do praticante,
proporcionando autonomia, maior independência e promovendo a melhora da capacidade
física, do desempenho esportivo e reabilitações articulares.

O treinamento baseia-se na individualidade de cada pessoa, onde todos podem


evoluir, respeitando as diferentes fases de condicionamento e promovendo o
fortalecimento corporal de forma global, prevenindo também as lesões.

Alguns benefícios da Ginástica Funcional:

 melhora a postura;
 o equilíbrio;
 a coordenação motora;
 a capacidade cardiorrespiratória;
97

 a flexibilidade;
 a destreza;
 o fortalecimento da musculatura;
 controle do peso corporal, dentre outros...

O treinamento funcional baseia-se em movimentos naturais do ser humano, como:


puxar, empurrar, levantar, agachar, arremessar, correr, saltar, equilibrar, estabilizar e
outros. Pode ser executado em academias, clubes, áreas livres e também nas escolas. É
uma atividade física dinâmica e divertida com desafios constantes e que pode ser feita
individualmente ou em grupos. As aulas podem utilizar somente o próprio corpo ou podem
ser adicionados objetos como pesos, arcos, cordas, halteres, bancos e obstáculos para a
sua execução.

Atividades:

1) Cite 3 benefícios que a Ginástica Funcional pode oferecer a seus praticantes.

2) A Ginástica Funcional baseia-se em quais tipos de movimentos?


98

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:

Unidade temática Brincadeiras e jogos


Objeto de conhecimento Jogos eletrônicos
Habilidades (EF67EF02) Identificar as transformações
nas características dos jogos eletrônicos em
função dos avanços das tecnologias e nas
respectivas exigências corporais colocadas
por esses diferentes tipos de jogos.

História dos jogos eletrônicos


É muito difícil determinar quando surgiu o primeiro jogo eletrônico, muitos acreditam que os
primeiros relatos destes jogos surgiu na década de 1950.

O físico nuclear William Higinbotham criou em 1958 o Tennis for Two, um jogo em que era
simulada uma partida de tênis e esse foi considerado um dos jogos pioneiros no mundo dos
games, porém, este game não chegou a ser comercializado.

No ano de 1961 estudantes do MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts criaram um game


chamado Spacewar!, neste dois jogadores controlavam espaçonaves com o objetivo de destruir a
do adversário. O que se sabe é que até aquela época, os jogos de videogame eram considerados
apenas experimentos.

No final da década de 1960 foi criado o primeiro game para TV, este game chamava-se Ping-Pong,
este foi um marco na história dos games. Logo após a Atari utilizando uma ideia parecida introduziu
o seu primeiro game no mercado consumidor, chamado de Pong, este se tornou um fenômeno em
1972.

Foi também neste mesmo ano que surgiu o game Odyssey, da empresa Magnavox, console
doméstico pioneiro a ser comercializado. O jogo nada mais era do que a criação anterior de Ralph
Baer com algumas adaptações, e mais de 20 opções de atividades disponíveis. A década de 70
seguiu com novas criações e o domínio de mercado da Atari.

No Brasil o videogame se tornou popular por volta da década de 1980, sendo o console Atari 2600,
lançado nos EUA em 1977 o primeiro a virar febre por aqui. Este possuía mais de 500 games
disponíveis para esta edição do Atari.

Pode -se dizer que a década de 80 marcou história na indústria dos jogos eletrônicos, uma vez que
foi neste período que consoles inesquecíveis até os dias de hoje, como Tetris, Super Mario Bros,
Ms Pac-Man, entre muitos outros, começaram a surgir e se tornaram clássicos daquela época.

O novo milênio é marcado pela chegada do PlayStation 2 e da entrada da Microsoft neste


segmento com o Xbox, que alcançou rapidamente o segundo lugar do mercado. E daí em diante,
os lançamentos continuaram a acontecer: Xbox 360 e Xbox One, Wii e Wii U, PlayStation 3 e 4, e
Nintendo Switch, entre outros.

Benefícios dos jogos eletrônicos


O videogame está presente na vida de crianças e adultos e, apesar de parecer uma simples
atividade de entretenimento, pode também trazer benefícios para a saúde, este sendo usado de
maneira correta pode desenvolver habilidades e estimular um aprendizado prazeroso e divertido.
99

Antigamente, os jogos eram limitados e exigiam menos dos jogadores; porém, com o passar do
tempo, eles foram se aperfeiçoando e hoje exigem habilidades, movimentos maiores e harmonia
corporal, Por isso, atualmente o videogame pode melhorar a coordenação motora, o aprendizado e
a atenção de quem joga. Além disso, existem ainda jogos que permitem que a pessoa dance ou
faça exercícios físicos – nesse caso, a atividade proposta pelo jogo faz a pessoa mexer todo o
corpo e gastar calorias de uma maneira divertida. O jogo ainda pode melhorar a memória e o
equilíbrio dos jogadores.

Apesar de todos esses benefícios, vale lembrar que jogar videogame o dia inteiro não é o ideal. De
acordo com a pediatra Ana Escobar, dosar o tempo é importante – a recomendação, para evitar
que vire um vício, é jogar duas horas por dia.
É preciso ainda tomar alguns cuidados na hora de jogar, como por exemplo, deixar a tela da
televisão um pouco afastada para não afetar os olhos. Pessoas com histórico de epilepsia ou que
sintam tontura ao jogar também devem tomar cuidado e, se for o caso, suspender os jogos por um
tempo.

Responda as questões de acordo com os textos acima:

1) Os jogos eletrônicos são muito populares no mundo inteiro, estes são uma ótima opção para o
lazer
e podem ajudar no aprendizado. Quando surgiram os primeiros relatos sobre jogos eletrônicos?

2) O avanço tecnológico traz inúmeros benefícios para a nossa vida e esse deu ainda mais vida
aos jogos eletrônicos. Quais Games surgiram com a chegada do novo milênio?

3) O videogame está presente na vida de crianças e adultos e, apesar de parecer uma simples
atividade de entretenimento, pode também trazer benefícios para a saúde. Quais benefícios à
saúde os jogos eletrônicos podem trazer?

4) Apesar de todos esses benefícios, vale lembrar que jogar videogame o dia inteiro não é o ideal.
Quais cuidados deve-se tomar quando falamos de jogos eletrônicos?
100

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ano Turma:
Unidade temática brincadeiras e os jogos populares
Objeto de conhecimento brincadeiras e os jogos populares do
contexto comunitário e regional
Habilidades (EF12EF02) Explicar, por meio de
múltiplas linguagens (corporal, visual,
oral e escrita), as brincadeiras e os jogos
populares do contexto comunitário e
regional, reconhecendo e valorizando a
importância desses jogos e brincadeiras
para suas culturas de origem.

Jogo do espelho

A ideia é simples: em dupla, uma pessoa se move e outra tenta imitar seus
movimentos simultaneamente, como se fosse um espelho.

Para deixar a brincadeira mais divertida, é possível acrescentar música ou deixar


uma terceira pessoa de fora para tentar adivinhar quem é o “mestre” e quem é o espelho.

É legal equilibrar o número de vezes em que uma pessoa é espelho ou mestre.


Assim, todo mundo brinca e se diverte.
101

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ano Turma:
Unidade temática brincadeiras e os jogos populares
Objeto de conhecimento brincadeiras e os jogos populares do
contexto comunitário e regional
Habilidades (EF12EF02) Explicar, por meio de
múltiplas linguagens (corporal, visual,
oral e escrita), as brincadeiras e os jogos
populares do contexto comunitário e
regional, reconhecendo e valorizando a
importância desses jogos e brincadeiras
para suas culturas de origem.

Pirâmide de Copos

O objetivo dessa brincadeira é empilhar uma quantidade de copos predeterminada


na sequência sem deixar cair em um determinado tempo.

Jogadores: 2 ou mais jogadores. Para todas as idades e toda a família!

Material: 10 copos plásticos ou descartáveis.

Como jogar?

Você deverá montar uma pirâmide com os copos em sequência decrescente. A


base deve ter 4 copos, a fileira de cima 3 copos, a próxima 2 e a última 1. O tempo deverá
ser cronometrado a partir do momento que você começar a montar e finalizado quando
você terminar. Monte o mais rápido que puder sem derrubar nenhum copo. Marque o
tempo de todos os jogadores. Ganha a rodada quem montar mais depressa. Tente diminuir
o tempo a cada rodada. Acrescente no desafio a montagem e desmontagem da pirâmide
na contagem do tempo. Vocês também podem aumentar a quantidade de copos para fazer
uma pirâmide maior.

Variação:

Se você escolheu utilizar copos descartáveis, dificulte a brincadeira tentando


empilhar e desempilhar os copos com o auxílio de um canudinho. Você deve montar toda a
pirâmide sugando o ar com o canudinho sobre cada copo para movê-lo. Divirtam-se!.
102

Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:

Unidade temática Brincadeiras e jogos


Objeto de conhecimento Jogos eletrônicos
Habilidades (EF67EF02) Identificar as transformações
nas características dos jogos eletrônicos em
função dos avanços das tecnologias e nas
respectivas exigências corporais colocadas
por esses diferentes tipos de jogos.

Leia o texto abaixo:

O jogo é definido como uma atividade de caráter lúdico com normas livremente
estabelecidas
pelos participantes. O esporte, por sua vez, tem regras preestabelecidas pelas diferentes
instituições que regem cada modalidade esportiva, sejam ligas, federações, confederações
ou comitês olímpicos. A busca pela vitória e competividade também está presente. Na
maior parte das vezes, o esporte requer esforço físico dos participantes, mas isso não é
regra. Um exemplo é o xadrez, jogo que também é reconhecido como esporte.

(Fonte: Site: https://novaescola.org.br/conteudo/152/qual-a-diferenca-entre-jogo-e-


esporte, acesso em 27 de março de 2020)
Agora copie a questão abaixo em seu caderno e responda:

1) Explique a principal diferença entre JOGO e ESPORTE.

Leia o texto abaixo:

Os usos dos jogos eletrônicos

As vendas de jogos eletrônicos crescem exponencialmente a cada ano,


constituindo-se no 4º
maior mercado no âmbito mundial. Os brasileiros têm uma significativa participação no
desenvolvimento de games e em campeonatos, como League of Legends (LoL), DotA 2,
Counter-Strike (CS), PES, entre outros.

O entusiasmo pelos jogos eletrônicos vai da infância até a vida adulta. Segundo a 5ª
edição da
Pesquisa Game Brasil, de 2018, a principal faixa etária de jogadores está entre 25 e 34
103

anos, desfazendo a visão de que os videogames são apenas para crianças e


adolescentes. Segundo essa pesquisa, 75,5% dos entrevistados de diferentes classes
sociais brincam com os jogos eletrônicos, e a plataforma preferida é o smartphone (84%),
seguido dos consoles (46%) e dos computadores (45%). As mulheres representam a
maioria dos jogadores (58,9%).

Os jogos eletrônicos podem ser utilizados para diferentes finalidades. Além da


diversão, há
jogadores que buscam condicionamento físico, coordenação motora, socialização,
passatempo, uma
atividade para aliviar o estresse e até mesmo uma oportunidade de estudar e aprender
mais sobre eles.

O tempo empregado nessa prática deve ser controlado, pois os exageros podem
provocar
malefícios, como o sedentarismo e o isolamento, bem como outras consequências para a
saúde.

Agora copie as questões abaixo em seu caderno e responda:

2) De acordo com o texto, qual é a plataforma preferida para que os entrevistados


joguem os
jogos eletrônicos?
3) Com quais finalidades os jogos eletrônicos podem ser utilizados?
4) Por que o tempo de prática dos jogos eletrônicos deve ser controlado?
5) Você joga algum jogo eletrônico? Qual? Por que? Por quanto tempo por dia?
Nome da escola
Professor: Disciplina: Educação Física
Nome do Aluno:
Serie: ano Turma:
Unidade temática brincadeiras e os jogos populares
Objeto de conhecimento brincadeiras e os jogos populares do contexto
comunitário e regional
Habilidades (EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas
linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as
brincadeiras e os jogos populares do contexto
comunitário e regional, reconhecendo e
valorizando a importância desses jogos e
brincadeiras para suas culturas de origem.

Você me percebe?

Dois ou mais participantes. Divida os participantes em duplas, devendo se sentar


um de frente ao outro. Escolhe-se uma dupla para observar e outro para ser observado. A
dupla deve ser olhar durante 30 segundos e, depois, o observador deve se virar de costas,
enquanto o observado muda alguma coisa no visual: penteado, postura corporal, roupas,
seja criativo e detalhista! Quando se virarem de volta, o observador deve apontar aquilo
que mudou no colega. Depois, inverter-se os papéis entre observador e observado. Para
aguçar mais a sensibilidade visual, a cada rodada, acrescentar mais de uma mudança e
ser mais detalhista. Divirtam-se.

Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Jogos Cooperativos

Jogos cooperativos são práticas que geram um


ambiente de coletividade e ajuda entre os participantes.
Seus objetivos focam na resolução de tarefas e desafios
com a participação de todos. Esse tipo de jogo visa
estabelecer relações de confiança e parceria em um
clima descontraído, proporcionando o fortalecimento
do grupo e empatia entre as pessoas.
Em sua pratica, os jogos cooperativos não
possuem eliminações, exclusões, vencedores e
perdedores. Em geral, o modo como a tarefa se
desenvolve e a interação entre os participantes
tornam-se o ponto central.

Os participantes compreendem-se
sempre como parceiros, e nunca como
adversários. Isso, estimula a participação de
todos e o respeito às diferenças.
Por não haver adversários, os jogos
cooperativos evitam comportamentos como:
enganar, trapacear ou de tirar vantagem do
outro para conseguir o seu próprio sucesso.
O desafio consiste na superação de
medos, inseguranças e da dificuldade de
agir e pensar coletivamente
Aula Prática

Na atividade de hoje vamos fazer uma brincadeira cooperativa. Você pode convidar para
participar com você quantas pessoas quiser (mas sem aglomerações, ok?). Você irá precisar de
barbante, uma garrafa PET e uma caneta. Siga as instruções abaixo e assista ao vídeo demonstrativo
para entender como funciona a brincadeira. Filme ou fotografe vocês brincando e me mande. Quem
não puder fazer a aula prática deve fazer um texto no caderno explicando resumidamente o que são
jogos cooperativos.
Vídeo demonstrativo: https://www.youtube.com/watch?v=_CjxJTp9uiU&ab_channel=TeiaCooperativa

Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Jogos de rua

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de rua são atividades recreativas


desenvolvidas para serem praticadas ao ar livre.
Tradicionalmente, são jogos e brincadeiras
populares transmitidas através das gerações,
fazendo parte da cultura de cada região.

Os jogos de rua não têm regras


padronizadas, como o esporte, mas tem regras
flexíveis que podem adaptadas a cada situação, de
acordo com o número de participantes, o
local, os materiais utilizados. As regras de algumas brincadeiras tradicionais costumam variar de uma
região para outra, mas sem perder a sua essência.
São exemplos de jogos de rua: Pique-pega, Pique-cor, Pique-fruta, amarelinha, pique- esconde,
bandeira ou pega-raminho, queimada, biloca ou bolinha de gude, bete ou taco, polícia e ladrão, etc.
Atividade

Você tem duas opções. Você pode gravar um vídeo fazendo a sua brincadeira ou jogo de rua
predileto, ou então você pode descrever abaixo (ou em seu caderno) a sua brincadeira predileta.
Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Jogos de rua
Jogos e brincadeiras populares
Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos
povos que deram origem à nossa nação (o indígena, o branco, o negro), como de outras terras
longínquas. Num mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é
que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. Mesmo assim,
jogos e brinquedos como a peteca, a amarelinha, a ciranda, a pipa e a cama de gato têm um valor
cultural inestimável, e o lugar dessas brincadeiras já está garantido na cultura tradicional da
infância.
A brincadeira é o exercício físico mais
completo de todos e é através dela que
agregamos valores e virtudes à nossa vida.
A falta de valorização do brincar
contribuiu para a realidade que vivemos hoje:
as brincadeiras estão entrando em extinção.
Brincar, porém, é um momento “sagrado”.
É através das brincadeiras que as
crianças ampliam os conhecimentos sobre si,
sobre o mundo e sobre tudo que está ao seu
redor.
Elas manipulam e exploram os objetos,
comunicam-se, desenvolvem suas múltiplas linguagens, organizam seus pensamentos, descobrem
regras, tomam decisões, compreendem limites e desenvolvem a socialização e a integração com o
grupo. E todo esse aprendizado prepara as crianças para o futuro, onde terão de enfrentar desafios
semelhantes àqueles vistos nas brincadeiras.
O adulto, ao permitir-se brincar com as crianças, sem envergonhar-se disso, poderá ampliar,
estruturar, modificar e incrementar as experiências das crianças. Ao participar com elas todos aprendem
através da interação, constroem significados e apropriam-se de diversos bens culturais.
Na escola, esse resgate pode ser feito nas aulas de Educação Física, nos momentos de
recreação, nas contações de história… O fato é que o brincar deveria ser muito mais frequente nos
currículos. Em casa, num ambiente naturalmente menos informal, deve-se brincar do
amanhecer à hora de dormir, envolvendo pai, mãe, avós, tios e até os bichinhos de estimação. Então,
aqui vão 100 brincadeiras para ensinar/aprender brincando.

Atividade Prática

Na aula de hoje vamos brincar mais um pouco com jogos e brincadeira populares tradicionais.
Abaixo temos alguns exemplos de brincadeiras e vou enviar no WhatsApp um PDF contendo 100
brincadeiras. A sua tarefa de hoje é escolher 1 ou mais brincadeiras e pratica- las com sua família e
amigos. Quero que você grave vocês brincando e me envie. Quem não puder fazer a gravação, copie
no caderno 3 brincadeiras que você achou mais interessante. Não esqueça do cabeçalho completo.
Amarelinha: Essa brincadeira tão tradicional entre as crianças brasileiras também é chamada de
maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A amarelinha tradicional é desenhada no chão com giz e
tem o formato de uma cruz, com um semicírculo em uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou
cabeça. Depois vem a casa do inferno (ou pescoço) e a área de descanso, chamada de braços (ou
asas), onde é permitido equilibrar- se sobre os dois pés. Por último, a área do corpo (ou quadrado).
Arranca-Rabo: O grupo é dividido em dois, os integrantes de um dos times penduram um pedaço
de fita na parte de trás da calça ou bermuda, eles serão fugitivos. Ao sinal do mestre, os fugitivos
correm tentando impedir que as crianças do time adversário peguem suas fitas, quando todos os rabos
forem arrancados, as equipes trocam os papéis, quem era pegador vira fugitivo.
Banderinha arreou: Jogam dois grupos, cada um com seu campo e sua bandeirinha. No fundo de
cada campo, coloque a “bandeira” do time, que pode ser qualquer objeto. O jogo começa quando
alguém diz “bandeirinha arreou”. O Objetivo é roubar a bandeira do time adversário e trazer para o seu
campo. Mas o jogador que entrar no campo do time adversário e for tocado por alguém fica preso no
lugar. Só pode sair se for “salvo” por alguém do seu próprio time. Ganha o time que capturar a
bandeira adversária mais vezes.
Bate e corre: Os participantes formam uma roda e um jogador iniciará a brincadeira. Ao sinal de
início, o jogador separado põe-se a correr em volta da roda, devendo bater inesperadamente no
ombro de um colega. Este sai no seu encalço, enquanto o outro continua a correr em torno da
roda para tentar ocupar o lugar, agora vago no círculo, antes de ser apanhado. Se conseguir, o
corredor desafiado reinicia a brincadeira indo tocar outro. No caso contrário, o alcançado vai para o
centro da roda. Lá fica até outro cometer erro semelhante ao seu, trocando de lugar com ele.
Bobinho: É uma brincadeira de bola. Os jogadores vão jogando a bola um para o outro, e o
objetivo do bobinho é roubar a bola. Se conseguir, quem chutou a bola pela última vez será o novo
bobinho. Pode ser brincado com os pés ou com as mãos.
Bolinha de gude: Bolinhas coloridas e feitas de vidro, são jogadas num círculo feito no chão de
terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário e tirá-la de dentro do círculo para
ganhar pontos ou a própria bola do colega.
Carrinho de mão: Trace duas linhas no chão, uma de largada e outra de chegada. Os
participantes dividem-se em pares e se colocam atrás da linha de largada. Todos contam até três e um
corredor de cada dupla se abaixa, estica as pernas para trás e apóia as mãos no chão. O outro
corredor levanta as pernas do parceiro e as duplas começam a correr, um com os pés e o outro com as
mãos. Quem cair volta à posição de largada. Vence quem chegar à linha de chegada primeiro.
Cobrinha: Dois participantes seguram nas extremidades da corda e começam a fazer movimentos
com ela. Enquanto isso, os demais participantes deverão ultrapassar a corda sem tocar nela. Se não
conseguir, é eliminado. Quando todos já tiverem passado, deverão passar para o outro lado. E por aí
vai até chegarmos a um campeão.
Esconde-esconde
A criança tem de se esconder e não ser encontrada, a criança que deverá procurar os demais elementos
do grupo deve permanecer de olhos fechados e contar até 10 para que todos tenham tempo de se
esconder.
Após a contagem, a criança sai em busca dos amiguinhos que estão escondidos. Para ganhar, a
criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
Mãe da Rua
Os participantes têm que atravessar de uma calçada para a outra pulando de um pé só e ao
mesmo tempo fugir da mãe da rua, que corre com os dois pés, mas estará longe durante a
travessia dos “sacis”. Aqueles que forem pegos podem correr com os dois pés e começam a
ajudar a capturar os outros. A brincadeira termina quando a turma toda for capturada.
Morto-vivo
Crianças lado a lado de frente para uma que estará sentada. O que está sentado grita bem alto:
“Morto” para todos se abaixarem e ‘Vivo” para se levantarem. Quem errar, sai da brincadeira. O
vencedor é aquele que ficar por último.
Pega-pega
Esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança
tocada passa ter que fazer o mesmo.
Pega-pega: variação congelado
Uma espécie de pega-pega. Quem for pego, deve ficar parado no lugar onde foi tocado, até que
alguém que ainda não foi pego toque nele, o libertando.
Polícia e Ladrão
Separam-se dois grupos de crianças, um será polícia e outro ladrão. Os policiais iniciam contado
até 20, enquanto que os ladrões se escondem, ao término da contagem a polícia passa a procurar os
ladrões e os encontrando passa a persegui-los. O ladrão deve ser pego pela polícia e quem for preso
vai para um local denominado como prisão. Quem não for pego pode soltar os ladrões (tocando-
os) que voltam a fugir da polícia. O jogo terminará com a captura de todos os ladrões.
Pula-Sela
É um Pastelão Quente na vertical. Um participante fica de quatro e os demais pulam por cima. Quando
todos já tiverem pulado, o primeiro que pulou sobe em cima das costas do que está embaixo. A
brincadeira prossegue até o ponto em que o número de pessoas seja tão grande que já não dê
mais para saltar sobre todos. Quem não conseguir, será o primeiro a ficar de quatro na próxima
vez.
Pular Corda
A corda é movimentada por duas pessoas e as outras pessoas pulam. Quando apenas uma for
pular, se ela errar, é substituída. Quando for várias pessoas, quem enganchar na corda é eliminada. Há
várias versões para essa brincadeira. Vale a pena perguntar quem conhece alguma e executa-la.
Pular corda é uma brincadeira que permite a criação de diversas versões diferentes. Crie!
Pular Carniça
Consiste num alinhamento de crianças, em rápido deslocamento, pulando sobre o dorso dos
companheiros parados, curvados, apoiando as mãos nas coxas. O primeiro a pulá-lo abaixa-se a seguir, e
todos devem pular sobre os dois. O número de carniça vai assim aumentando até que todos ficam
curvados. O que foi a primeira carniça levanta-se então e passa a pular sobre os outros, recomeçando
assim a outra série.
Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Jogos de salão - Jogos de adivinhação Os jogos de adivinhas ou adivinhação


ajudam a estimular a inteligência das
crianças. Um dos jogos mais divertidos e
inteligentes para desfrutar em família e entre
amiguinhos são as adivinhações. Além de
divertidas as adivinhações ajudam a criança a
aprender, associar ideias e palavras, a
aumentar seu vocabulário, etc.
As adivinhas são ditos populares, jogos
infantis geniais que têm como meta entreter e
divertir as crianças, contribuindo ao mesmo
tempo com a aprendizagem, e o ensino de novo
vocabulário. A adivinhação é um passatempo
ideal para as horas de diversão com o seu
filho.
Atividade

Vamos brincar de adivinhar. Chame seus


familiares para brincar. Tentem descobri as
repostas das adivinhas abaixo e preencham as
palavras cruzadas:

Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Trabalho de Educação Física - Valor: 10,0


1. Qual dos alimentos abaixo é um alimento industrializado? GABARITO
a) Melancia. c) Banana.
b) Bolacha recheada de morango. d) Pão caseiro. 1
2. O que é exercício físico?
a) Conjunto de movimentos desorganizados. 2
b) Uma série de movimentos qualquer.
c) Um conjunto de movimento planejados para alcançar um objetivo. 3
d) É praticar esportes de forma despreparada e sem orientação de
um profissional. 4
3. Qual das alternativas abaixo não é boa atividade física?
a) Jogar “Free Fire” no celular o dia d) Frequentar 5
todo. academia.
b) Pedalar de bicicleta. 6
c) Correr na praça.
4. Por que é importante alongar antes de praticar qualquer exercício? 7
a) Para preparar e aquecer os músculos e articulações para os exercícios.
b) Para prevenir lesões. 8
c) Para melhorar a flexibilidade.
d) Todas as anteriores são verdadeiras. 9
5. Como é chama a principal dança das Festas Juninas?
a) Quadrilha. c) Funk 10
b) Catira. d) Carnaval.
6. O Atletismo é um exemplo de esporte de marca. Onde surgiu?
a) EUA. c) Japão.
b) Brasil. d) Grécia Antiga.
7. O Futebol é um esporte de invasão. Onde
surgiu? c) Espanha.
a) Brasil. d) China.
b) Inglaterra.
8. O Futsal, surgiu com uma versão indoor do Futebol e foi criado em 1930 no:
a) Uruguai. c) Inglaterra.
b) Paraguai. d) Brasil.
9. No Baseball, um esporte de campo e taco, o objetivo do jogo é:
a) Rebater a bola com um taco e correr pelas 4 bases.
b) Rebater a bola com uma raquete e correr pelas 4 bases.
c) Levar a bola até Endzone (Zona final).
d) Chutar a bola no gol.
10. Qual o objetivo nos Jogos Cooperativos?
a) Vencer a qualquer custo.
b) Competir sozinho.
c) Contar com o trabalho em equipe para alcançar objetivo.
d) Nenhuma das anteriores.
Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Danças Urbanas
A dança de rua, ou Street Dance é um conjunto de estilos de danças que possuem
movimentos detalhados (acompanhados de expressão facial), com as seguintes características:
* Fortes
* Sincronizados e harmoniosos
* Rápidos
* Simétricos de pernas, braços, cabeça
e ombros
* Assimétricos de pernas, braços, cabeça
e ombros
* Coreografados
As músicas, independente do estilo de Street Dance, têm a batida forte como principal
característica.
A dança de rua originou-se nos Estados Unidos, em 1929, época da quebra da bolsa de Nova
York e da grande crise econômica. Músicos e dançarinos dos cabarés americanos urbanos,
desempregados como consequência da crise, passaram a realizar suas performances nas ruas.
Nas décadas seguintes (30 e 40) outros ritmos de origem afro-americana, como o Blues e o
Rhytm and Blues influenciaram a dança de rua. No fim dos anos 60, o cantor americano James Brown
criou um novo ritmo que influenciou muito a dança de rua: o Soul (ritmo de origem afro-americana).
Mais tarde, o funk (também de James Brown), a música Disco e o Rap também influenciaram a dança
de rua. O Breaking surgiu na década de 80 como uma vertente da dança de rua, e foi disseminado pelo
mundo rapidamente, tendo como principal precursor o americano Michael Jackson.
Mais do que um estilo de dança influenciado por
vários ritmos, a dança de rua sempre foi associada
à cultura e a identidade negra, sobretudo a partir
da década de 70. Nesse período, o movimento que
teve início com a dança se estendeu para outras
manifestações culturais e artísticas, como a pintura, a
poesia, o grafite e o visual (modo de se vestir, de
andar,
etc.). A esse novo estilo nascido nos guetos nova-iorquinos (Bronx, Brooklin e Harlem) deu-se o nome
de Hip – Hop.
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia),
grafites (assinaturas), Dj’s e Mc’s, e Street Dance. Alguns autores dividem a dança de rua em dois
tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e
escolas de dança).
Atividades
1. O que é Street Dance?

2. Como teria se originado o Street Dance?

3. Em que país e quando surgiu o Street Dance?

4. Quais elementos culturais compõem o Hip Hop?

5. A famosa dança “moon walk” do Michael Jackson pertence a qual estilo de


street dance?

6. Quais são as características de uma dança de rua?

7. Procure no texto exemplos de estilos de street dance.


Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Danças Urbanas
Danças urbanas, danças de rua ou Street Dance, são
danças de caráter popular que surgiram na década de 1930,
nos EUA, nos bairros populares de Nova York. Músicos e
dançarinos das boates e casas de danças populares
americanos urbanos, desempregados como consequência da
crise, passaram a realizar suas performances nas ruas.
No Brasil, este estilo de dança apareceu no Brasil por
volta da década de 1980, trazido principalmente
através das mídias, dos filmes de Hollywood sobre o Break dancing, que na verdade eram diversos
estilos de street dance, mas que receberam o mesmo nome de Break nos filmes americanos.
O street dance também foi bastante divulgado nas academias de
ginasticas como Cardio-jazz, Cardiofunk, Low Funk, Street Dance,
Funk-fitness, Hip Hop, dentre outros nomes dados às aulas derivadas
desse movimento da cultura negra - o Hip Hop, o que ajudou a
popularizar as danças de rua.
Com o passar dos anos, a popularidade das danças de rua
aumentou e o número de praticantes hoje no país é muito grande, com
diversos grupos de dança urbanas espalhados pelo país. Em
praticamente todos grandes centros urbanos se encontram grupos de
danças, estúdios, academias que praticam as danças urbanas nos seus
diferentes estilos.
As danças de rua, por terem surgidos nos
guetos americanos, carrega em sua raiz uma
característica crítica-política, pois era uma forma
do povo se expressar e lutar contra as
desigualdades, racismo e injustiças sociais. No Brasil
não é diferente, a dança de rua está intimamente
ligada ao movimento Hip-hop, que tem como
principal característica a crítica em relação a
sociedade e luta contra a diferenças sociais.
Assista: https://www.youtube.com/watch?

v=4iYkTHE5qwo&ab_channel=JPBreaking https://www.youtube.com/watch?

v=6y7zUkmFeuE&ab_channel=AlissonJordan https://www.youtube.com/watch?

v=qvrMhdQE6zM&ab_channel=TOPBREAK

Atividades

1. Quando o street dance apareceu no Brasil?

2. Quem trouxe o street dance para o Brasil?

3. Quais nomes o street dance recebia nas academias de ginastica?

4. As danças urbanas são populares atualmente?

5. Em que classe social surgiram as danças de rua?

6. Por que podemos afirmar que as danças de rua e o movimento hip-hop tem
características critico-politicas?
Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Danças Urbanas - Hip Hop


Texto de Lindomar da Silva Araujo
Para abordar o Hip Hop torna-se
essencial resgatar, de forma sucinta, a
origem do funk, pois essa forma de música
surgiu da música negra americana, o
“Rhythym and Blues”, rotulada como “race
music” até cair no gosto popular dos
jovens brancos americanos. Houve a partir
da década de trinta, uma grande migração
da população negra que vivia no sul do país,
para os centros urbanos do norte dos
Estados Unidos e que necessitava,
emergencialmente, de trabalho.
Neste período o Blues absorve instrumentos
elétricos dando origem ao “Rhythm ‘n’ Blues”, que
consequentemente mistura-se com a música gospel
protestante, resultando no “Soul”, cuja tradução é “alma”.
Na década de sessenta o Soul passa a ser a música de
protesto dos movimentos em favor dos direitos civis dos
negros, tornando-se a “Black music” americana. Na luta por
uma real cidadania, eles começam a fazer uso da palavra
“funky” (fedorento), muito utilizada por seus agressores. Desta
forma o Funky passa ser uma forma de atitude e identidade
negra no vestir, falar, dançar, enfim, viver.
Na década seguinte, anos setenta, a mídia no Brasil se
apropria desse estilo e passa a comercializá-lo, projetando o estilo
“Black Power” com Gerson King Combo. Uma espécie de James
Brown à brasileira. O Rio de Janeiro, por concentrar a maior mídia
de massa da época, aglomera grandes equipes de som, como as
“Soul Grand” e “Furacão 2000”, com realização de grandes bailes
na zona sul e subúrbio da cidade. A imprensa batizou este
movimento ao orgulho negro de
“Black Rio”, entrando a década de oitenta sacudindo clubes, discotecas e casas noturnas das grandes
capitais brasileiras.
Nos Estados Unidos, paralelamente, em Nova
Iorque e Detroit, estava acontecendo uma reação ao
movimento Black Power. Começa a surgir um dos
primeiros elementos estéticos da cultura Hip Hop: o
RAP (Rhythm And Poetry). Com a criação e
comércio desenfreado dos CDs (compact disc), a
classe média americana começa a se desfazer de seus
toca-discos de vinil, então os jovens desempregados
os recolhem e reciclam, produzindo novos sons com
esses vinis, criando o “scratching”, que é arranhar a
agulha no disco de vinil no sentido anti-horário, o
“phasing”, alterando a rotação do disco, e o
“needle rocking”, a produção de eco entre duas “pickups”. Desta forma é lançada a base musical,
ou melhor, o “break beats”, do rap.
Esses DJs (disc jockeys) produziam seus sons nas ruas e becos, desta forma
proporcionando o surgimento do movimento Hip Hop, que passou a unir a break dance, o rap, o graffiti,
e o estilo b-boy (b-girl) com suas grifes esportivas.
O Hip Hop chega ao Brasil, vindo da
Florida (EUA), pelo ritmo “Miami Bass” de
músicas com batidas rápidas e erotizadas, mas este
ritmo aqui foi batizado de “Funk”, uma retomada
ao movimento anterior. Duas vertentes vão surgir
neste estilo que acaba de chegar às comunidades
de baixa renda. Uma atente a demanda da
produção midiática, à cultura de massa, liderada
por um grupo de pessoas que visam o lucro com
esta produção, oferecendo a população uma
forma de
diversão e de passar o tempo. Enquanto que a outra vertente, o Hip Hop, propõe uma ação de
protesto político e social para o exercício da cidadania. O termo Hip Hop tem na sua etimologia as
danças da década de setenta, em que se saltava (hop) e movimentava os quadris (hip). Mas também
há registros de que tenha sido criado por Afrika Bambaataa (Kevin Donovan).
O Rap (Rhythm And Poetry) tem sua origem nos
“Sound Systems” da Jamaica, muito utilizados por lá na
década de sessenta, uma espécie de carro de som onde o
“toaster” (como o MC atual) discursava sobre os problemas
socioculturais e políticos do seu povo. Em busca de
trabalho, na década de setenta, esses toasters migraram
para os Estados Unidos, e lá contribuíram para o
surgimento do Rap. A linguagem
2
do Rap possibilitou aparecer novos cantores, grupo musicais e
mestres de cerimônia, os MCs, importantíssimos nos bailes funks e
nas apresentações de rap.
A Break Dance é a linguagem artística dentro do Hip Hop
praticada pelos b-boys e b-girls, os adoradores de grifes
esportivas.
Outra expressão artística marcante no movimento Hip Hop
é o “Graffiti”, que em parte tem a ver com a pichação, isto
porque no surgimento do Hip Hop o graffiti servia para
demarcar becos, muros e trens nas grandes metrópoles.
Com a essência do movimento Hip Hop, nos anos
oitenta, essas demarcações foram se
transformando em verdadeiros murais de obras
de arte. Hoje há uma nítida diferença entre o
graffiti e a pichação, inclusive pela ilegalidade e
vandalismo do segundo. O movimento Hip Hop
tem sido respeitado por uma grande parcela da
sociedade brasileira. Mérito alcançado pelos
líderes conscientes deste movimento no Brasil.
Atividade
Faça um resumo de mais ou menos 15 linhas selecionando os pontos mais importantes sobre a
história do Hip Hop.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20. _

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Escola :
Professor:
Série/Ano: 6º ( ) 7º( ) Turma: A ( ) B ( )C( )D( )E()
Aluno (a): Turno:

Aulas Não Presenciais


Educação Física

Danças Urbanas – Funk


Como o funk surgiu no Brasil e quais são suas principais polêmicas?

Funk, gênero musical no Brasil que gera


polêmicas. Apesar de estar presente na
maioria das festas, inclusive no próprio baile
funk, ele é alvo de críticas, seja por causa
das letras, roupas ou danças. Quer saber
como ele se tornou o que é hoje? Continue
a leitura!

História do funk no Brasil


O funk nem sempre foi como
conhecemos hoje em dia. Inicialmente
derivado da soul music – gênero musical
inspirado no Rhythm and blues e no gospel dos EUA, entre o fim dos anos 1950 e início dos anos
1960, especialmente entre os negros – o gênero, com o passar dos anos, sofreu diversas
transformações. Trazido para o Brasil no final dos anos 1970, os primeiros bailes funks eram
realizados na Zona Sul do Rio de Janeiro (área nobre da cidade).
Apenas com o crescimento da MPB e do uso do “Canecão” – local onde os bailes
aconteciam – para shows desse gênero que os “Bailes da Pesada” começaram a adentrar o subúrbio.
Esses encontros aconteciam semanalmente, mas em clubes diferentes, como descritos na obra “DJ
Malboro no funk”, de Suzana Macedo. No final dessa mesma década, com a imprensa descobrindo o
funk, ele começa a se espalhar por todo o país. Trata-se da popularização de um movimento que, até
então, era produzido na periferia e para a periferia.
Já nos anos 1980, a ideia que dominava o funk no Brasil era o Miami bass. Gênero similar ao
eletro e que possui batidas comandadas pelo DJ, porém, com letras em inglês. Como podemos
perceber, o funk em nosso país ainda era predominantemente estadunidense. Mas como ele se tornou
o que conhecemos? Fernando Luís Mattos da Matta, conhecido como DJ Marlboro, foi o principal
responsável por fazer o gênero se tornar o que é hoje. Ele quem introduziu a bateria eletrônica no
gênero musical, recurso esse que perdura até os dias atuais.
No final da década de 1980, o DJ lança seu primeiro disco, intitulado “Funk Brasil”. Dali em
diante, a maioria das produções no país eram inteiramente nacionais, desde a batida até as letras. Foi
a chamada fase de consolidação do funk.

Anos 2000
Na troca de milênio, o funk também passou por mudanças. Não somente em seu lugar de origem
(periferia), agora ele toma conta das casas noturnas, academias e tantos outros lugares frequentados,
em sua maioria, pela classe média. Nessa mesma época os “bondes” começavam a fazer sucesso,
como, por exemplo, o Bonde do Tigrão.
Apesar de não ter sido criado nos anos 2000, essa foi a época em que o grupo alavancou,
chegando a conquistar, em 2001, seu disco de platina pela Pró-Música Brasil. Em seguida, as
mulheres também entraram no gênero. Tati Quebra-Barraco, como é conhecida a MC, foi uma
das precursoras do funk cantado por mulheres. Seus principais sucessos da época são “Boladona”
e “Sou feia, mas tô na moda”. As letras de suas músicas falam de sexo, empoderamento e liberdade.

Funk como produto cultural


Atualmente, o funk movimenta milhões na indústria da música. O principal canal do YouTube
brasileiro – com mais de 36 milhões de inscritos –, por exemplo, é o Canal Kondzilla, da Kondzilla
Filmes, produtora de clipes que são, em sua maioria, de funk. Não sendo coincidência, o clipe
brasileiro mais acessado da plataforma também é do mesmo canal. Prestes a atingir um bilhão de
visualizações, “Bum bum tam tam”, de MC Fioti, mistura a música erudita de Partita de la menor, de
Johann Sebastian Bach, com a batida do funk.
Não é raro vermos pessoas que em um dia estão cantando na internet e, na semana
seguinte, já participam de programas de TV, registram suas músicas em gravadoras profissionais
e afins. Quando esse tipo de situação acontece, as próprias produtoras buscam trazer essas novas
celebridades para seu meio. Contudo, para ter uma aderência maior, esse “produto” (música + cantor)
passa por algumas alterações.
Desde a letra e batida da música como a própria figura do cantor (tratamentos estéticos, troca de
vestuário…). O funk, assim como tantos outros gêneros musicais, busca sempre trazer novidades e se
manter atrativo. Um exemplo de funk como produto cultural é a cantora MC Loma. Garota jovem, da
periferia, que publica seu vídeoclipe nas redes sociais sem imaginar que, em pouco tempo, seria
dona de um dos funks mais tocados no país. Após seu vídeo original atingir grande sucesso na
internet, a produtora Kondzilla a convidou para uma regravação do hit.

Principais subgêneros do funk


Se no início o funk brasileiro surgiu como uma variante do soul, hoje ele já possui suas próprias
vertentes. Vamos conferir quais são?

Funk carioca
O funk carioca, na verdade, é o “funk tradicional”, já que as primeiras melodias desse gênero
no Brasil vieram do Rio de Janeiro. A maioria dos funks mais tocados no Brasil integra esse subgênero.
Vale lembrar que, apesar de ser denominado “carioca”, ele não precisa, necessariamente, ser
produzido na região. Dentro do funk carioca também existe o 150bpm. Esse que, apesar de
recente, é bastante popular por quem ouve o gênero musical constantemente e também nas
comunidades. A sigla “bpm” significa “batidas por minuto”. Ou seja, o 150bpm é mais rápido do que o
comum – de 130bpm. Também é conhecido por “ritmo louco” ou “putaria acelerada”.
Funk ostentação (funk paulista)
Com certeza você já deve ter ouvido aquelas canções que falam sobre carros de luxo, joias e
dinheiro, certo? Pois bem. Essas músicas constituem o funk ostentação, também chamado de funk
paulista. Ele, ao exaltar o consumismo desenfreado, sugere o desejo da população periférica de
“melhorar de vida”, saindo das favelas e adquirindo os produtos que lhes são mostrados nas
propagandas e novelas.
Oriundo dos subúrbios de São Paulo, o subgênero obteve mais espaço na mídia com a crescente
dos “rolezinhos”, em 2013, e com o assassinato do MC Daleste, ocorrido durante uma apresentação
do cantor no mesmo ano.

Funk consciente
Este subgênero muitas vezes é comparado ao rap, já que o objetivo desta categoria é denunciar
os problemas sociais e, principalmente, o descaso com os moradores de favelas. Contudo, ele não
está tão em alta. O funk carioca e o funk pop, como falaremos a seguir, estão cada vez mais populares
e, por consequência, o espaço para outras produções acaba sendo menor.

Funk pop
O funk pop costuma ser o destino final dos artistas que desejam conquistar espaço nacional
e internacional na música. Essa vertente traz canções mais populares, com letras mais suaves quando
comparadas com o funk no geral e batidas semelhantes ao pop. Muitos dos cantores do funk carioca e
do funk ostentação migram para esse subgênero, deixando até de usar a nomenclatura “MC”, como
foi o caso de Anitta e Ludmilla (antiga
MC Beyoncé).

Funk proibidão
O funk proibidão, dentre todos os
citados, é o mais cercado de
polêmicas, especialmente por causa de
suas letras, que falam, principalmente,
da vida no crime. Porém, a categoria
também faz uso de palavrões, fala de
sexo de forma explícita e sobre drogas.
Entretanto,
apesar das letras falarem sobre todos esses temas, o funk proibidão não necessariamente faz
apologia à criminalidade, por exemplo.

Polêmicas envolvendo o funk


O funk, assim como outros gêneros musicais, possui elementos controversos. O principal ponto de
debate, de certo, são as letras. Porém, elas não são a única razão das divergências quanto este
gênero musical. Aqui, separamos as principais polêmicas do funk.
 Dança
A dança no funk, no geral, é diversificada. Os principais passos são o “passinho do romano”,
o “passinho dos maloca” e o “passinho” – clique em cada um caso queira ver um
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exemplo. Este último, inclusive, foi declarado patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro, em 2018.
Quem se recorda de “Todo mundo aperta o play”, uma das trilhas sonoras da Copa do Mundo FIFA de
2014?
Entretanto, a principal contestação quanto à dança é o fato de ela possuir uma certa
sensualidade, sendo, muitas vezes consideradas vulgar por algumas pessoas. As mulheres dançando
funk, geralmente, movimentam o quadril e bumbum de forma sensual e movimentos similares aos
realizados durante o sexo também são comuns.
 Erotização infantil
É comum na indústria do entretenimento pessoas de várias idades buscarem sucesso, incluindo
as crianças. Contudo, a erotização em que boa parte dessas crianças é exposta é um assunto que
está em alta, inclusive sobre as crianças que estão no funk.
Melody (ex MC Melody) por exemplo, começou sua carreira aos oito anos de idade. Porém,
seu vestuário e as letras de suas canções são frequentemente contestadas, justamente por sua idade. O
Ministério Público chegou a abrir inquérito contra seu pai – quem gerencia a carreira de Melody – por
causa de suas roupas consideradas adultas, o que influenciou com que ele reformulasse toda a sua
carreira da filha.
 Letras
As letras dos funks atuais, em sua maioria, falam sobre o corpo feminino, bem como
relacionamentos, ostentação e sexo. Entretanto, a forma com que esses assuntos são abordados é
o que gera vários questionamentos. Recentemente, a canção “Surubinha de leve” foi alvo de denúncias por
fazer apologia ao estupro. Como resultado de tamanha repercussão, a música original foi retirada do
YouTube, bem como de serviços de streaming, como o Spotify.
Além disso, o fato de a mulher ser constantemente “objetificada” nas músicas
também faz com que o gênero receba mais críticas. Natália Duarte – que cursou
Publicidade e Propaganda na Universidade Federal Fluminense (UFF) – analisou letras de
funk e suas visões a respeito da mulher. O estudo foi exposto em seu trabalho de
conclusão de curso, intitulado “As questões de gênero e as representações da mulher na
música funk”. A autora argumenta: “Então nos deparamos com o funk. Com letras
“hipersexualizadas”, pregam-se o uso da mulher como objeto sexual e a exploração de
seu corpo. Vemos valores como o adultério masculino positivamente expressos. Enquanto
a mulher “boa” que fica em casa cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos, o homem
sai com os amigos e dorme com outras mulheres.
Essas letras costumam produzir asco em algumas mulheres”.
 Vestuário
O funk, assim como outros gêneros musicais, possui sua “roupa a caráter”. O ponto
ostentação também entra nessa categoria: jóias caras, roupas de marca e assim por diante.
Entretanto, a principal controvérsia é sobre as roupas que as mulheres usam. Aliás, as “poucas”
roupas que usam.
Shorts ou saia curta, às vezes algum decote, roupa colada… O fato de a mulher usar roupas
que podem chamar a atenção para suas curvas gera desconforto para alguns. No país em que
vivemos, muitas situações envolvendo mulheres, como o assédio, são “justificadas” por suas roupas.

O funk vai ser crime?


No ano de 2017, uma sugestão de projeto de lei criminalizando o funk atingiu 20 mil
assinaturas, número mínimo para que uma proposta seja encaminhada para a Comissão de
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Direitos Humanos e Legislação Participativa e debatida pelos senadores. O projeto, de autoria do
empresário Marcelo Alonso, classifica o gênero musical como crime de saúde pública à criança, ao
adolescente e à família.
Entretanto, a CDH decidiu por não transformar a sugestão em projeto de lei. De acordo com a
comissão, a matéria iria contra a cláusula pétrea – que não pode ser alterada – da Constituição
(localizadas no Art. 60, § 4).
“Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir: I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e
periódico; III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.”
O funk, sendo um gênero musical como qualquer outro, busca trazer alguma mensagem
inspirado no meio em que é inserido. Entretanto, ele também está condicionado à diferentes
interpretações. Será que o gênero irá passar por mais mudanças? Seria essa era mais calma para o
funk ou suas polêmicas ainda estão no começo?
Atividade
1. Onde surgiu o Funk?

2. Qual a diferença do Funk americano para o Funk brasileiro?

3. Quando surgiu o Funk no Brasil?

4. Quem foi um dos principais responsáveis por trazer e popularizar o Funk no Brasil?

5. Quais são os estilos de Funk no Brasil?

6. Explique quais são as polêmicas que envolvem o Funk no Brasil?

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