Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
7 ESCOAMENTO SUPERFICIAL
7.2 Curva-chave
1
7.1 Definição e aquisição de dados de escoamento
O escoamento superficial é a parcela do ciclo hidrológico em que a água se
desloca na superfície da bacia até encontrar uma calha definida. Pode-se dizer, que o
escoamento superficial é a combinação do fluxo de pequena profundidade na
superfície com escoamento em pequenos canais que constituem a drenagem da bacia
hidrográfica. O escoamento é representado quantitativamente por variáveis como
vazão, nível e velocidade.
Cotas
Linígrafo
- por capacidade;
2
- por medição das velocidades do fluxo d’água;
A descarga líquida numa seção de um rio (Q), definida como sendo o volume de
água que passa nessa seção durante a unidade de tempo, pode ser medida pelo
produto da área da seção (S) pela velocidade média da água que atravessa a mesma
(V), isto é, Q = V ∙S.
3
que utiliza um ponto a 0,6 h (para h < 0,60 m) e dois pontos a 0,2 e 0,8 h (para h ≥0,60
m). As velocidades médias da vertical, multiplicada por uma área de influência igual ao
produto da profundidade da vertical pela soma das semidistâncias às verticais
adjacentes, fornece as vazões parciais, cuja soma será a vazão total.
V = aN + b (7.1)
É geralmente admitido que para obter uma precisão razoável deve-se efetuar
entre 6 e 20 verticais na largura com 4 a 8 pontos de medições de velocidade por
vertical. O tempo de medição deve ficar na faixa de 30 a 60 s (o valor de 50 s é o mais
usado).
As velocidades limites que podem ser medidas com molinetes são de cerca de
2,5 m/s com haste e de cerca de 5 m/s com lastro. Em boas condições admite-se que a
precisão relativa da vazão assim medida é de cerca de 5 %.
4
C
Q=q
c
(7.2)
Essa equação pressupõe uma injeção contínua com vazão constante. Com um
princípio semelhante pode-se efetuar uma injeção instantânea.
7.2 Curva-chave
O leito do rio define as condições do escoamento por meio da sua forma e pela
sua rugosidade.
- a área molhada (S): é a área da seção transversal ocupada pela água (em m 2);
5
Q = a(h – ho)n (7.3)
6
de dados hidrológicos e pluviométricos mas, efetivamente o órgão que opera é a
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN).
te
tb
início da chuva, existe um intervalo de tempo em que o nível começa a elevar-se. Este
tempo retardado de resposta deve-se às perdas iniciais por interceptação vegetal e
depressões do solo, além do próprio retardo de resposta da bacia devido ao tempo de
deslocamento da água na mesma. O hidrograma atinge o máximo, de acordo com a
distribuição de precipitação, e apresenta a seguir a recessão onde se observa
normalmente, um ponto de inflexão. Este ponto caracteriza o fim do escoamento
superficial e a predominância do escoamento subterrâneo.
7
Figura 7.6. Variação do nível do aqüífero
te, tempo de recessão: tempo necessário para a vazão baixar até o ponto C (fig. 7.5),
quando acaba o escoamento superficial.
8
O escoamento superficial pode ser descrito por modelos. Para simular o
escoamento superficial é necessário separá-lo do escoamento subterrâneo e obter a
precipitação efetiva que gerou o escoamento.
Q t = Q0 e-αt (7.4)
Método 2: este é o método mais simples, pois basta ligar os pontos A e C por uma reta;
9
Método alternativo: (fig. do hidrograma típico) prolonga-se a tendência antes
do ponto A até o ponto B, abaixo do pico, e da recessão a partir de C. Desenha-se a
curva restante com uma concordância em BD, entre os dois ramos da curva de
recessão ou depleção.
a) uso da equação
c) inspeção visual que se baseia na plotagem das vazões numa escala mono-log (vazão
na escala logarítmica).
Equações de infiltração
Pef = P – It (7.6)
Índices
10
- Índice α: é o coeficiente de escoamento definido pela relação entre o total escoado
e o total precipitado numa enchente. Este coeficiente é aplicado às ordenadas do
hietograma para cálculo da precipitação efetiva;
- Índice ϕ: é o índice igual a uma infiltração constante durante a enchente. Este valor
é subtraído de cada precipitação, obtendo-se a precipitação efetiva. Este índice é
calculado subtraindo-se o total de chuva efetiva do total precipitado e dividindo-se
pelo número de intervalos de tempo;
W = (P – Q – S)/t (7.7)
11