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• Antero exprime a revolta e o inconformismo da sua geração perante uma situação social, política e cultural conservadora e retrógrada, fomentada
por um romantismo que não conseguiu concretizar os ideais que defendera.
• Mestre e mentor, inspirador e símbolo da Geração de 70, a sua personalidade está intimamente ligada à vida cultural e social em que, ativamente,
participou.
• A poesia de Antero exprime as preocupações do ser humano que reconhece a sua condição e a sua fragilidade, que sente esperanças e sofre os
desalentos, que duvida perante os mistérios da criação, da morte e de Deus.
• António Sérgio considera a existência de dois “Anteros”: o apolíneo e o noturno. O primeiro exprime a Luz, a Razão e o Amor; o segundo canta a
noite, a morte e o pessimismo.
a do pessimismo;
• Para Antero, "a poesia é a voz da revolução". Ele foi um verdadeiro apóstolo social, solidário e defensor da justiça, da fraternidade e da liberdade.
• As dúvidas, as deceções e a doença conduziram-no a um estado de pessimismo.
• Antero nunca conseguiu separar a poesia da vida, da sua ânsia de transformar o mundo, da sua angústia perante a dificuldade de explicar Deus, a vida
e a morte.
• Antero luta por ideais feitos de amor, de justiça e de liberdade. Esperança e desilusão são duas forças constantes no seu pensamento e na sua vida,
entre as quais tudo oscila.
• Com dificuldade em libertar-se das adversidades, Antero dirige o seu pensamento para o divino, embora sem abandonar o seu racionalismo.
• O pensamento de Deus surge, frequentemente, associado à morte, considerada como a verdadeira libertação.