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Disciplina: Geografia C
2 – Os países que fazem fronteira com o Ruanda são o Uganda, o Burundi, a República
Democrática do Congo e a Tanzânia.
3 – O conflito retratado no filme começou no ano de 1994, sendo que este faz parte de um
conflito bélico ainda maior que foi a Guerra Civil do Ruanda, que ocorreu entre 1990 e 1994
4 – O conflito bélico no Ruanda que é retratado no filme eclodiu devido a diversos motivos,
tais como o facto daquele território ter sido “abandonado” pelo belgas, no âmbito do processo
de descolonização, à mercê de qualquer grupo que pudesse tomar o poder; a existência de
uma antiga rivalidade entre dois grupos étnicos (Hutus e Tutsis) que foi promovida pelos
colonos belgas; a existência de rebeldes da minoria Tutsis que ambicionavam o poder; o
surgimento de um movimento supremacista Hutu, na sequência do aparecimento dos rebeldes
Tutsis, que promovia a violência contra o grupo étnico minoritário, defendendo o seu
extermínio; e também um boato que alegava que os Tutsis estariam a planear o genocídio
Hutu, sendo que isso motivou exatamente o oposto, dando início à fase mais violenta do
conflito.
5 – Étnico
6 – Três sinais de falta de democracia no país eram a existência de uma guerra civil; a ausência
de vários direitos fundamentais dos cidadãos, tais como a segurança e a liberdade; e a
existência de grupos rebeldes armados que promoviam a violência e a morte.
8 – A posição oficial dos militares da ONU face ao conflito deveu-se, sobretudo, à alegada falta
de recursos humanos que não lhes permitia intervir diretamente no conflito por não terem
capacidade para pôr fim a este com os meios de que dispunham. Deste modo, a prioridade
estabelecida pelo corpo militar da ONU presente no terreno foi de garantir o êxodo de todos
os estrangeiros ali presentes, que em nada tinham a ver com o que se estaria ali a passar e,
também, garantir a segurança daqueles que estariam a ser perseguidos e se refugiavam no
Mille Collines.
11 – Não, não existiam condições para as ONG ajudarem a população no meio de um conflito
bélico brutal em que a perseguição às pessoas era bastante intensa e constante e onde não
eram garantidas todas as condições de proteção e segurança por parte da ONU, devido à falta
de meios e recursos humanos no local, estando os voluntários também a pôr constantemente
a sua vida em perigo ao ajudarem na fuga dos populares perseguidos. Para além disso, a
relutância da comunidade internacional em demonstrar uma verdadeira preocupação para
com este conflito e disponibilizar ajuda, dificultava ainda mais o trabalho das ONG, como a
Cruz Vermelha, que careciam de uma estrutura de apoio sólida no local, dependendo apenas
da boa vontade dos poucos voluntários presentes.