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ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA AUDITORIA;

Cap. I
1. Origem da auditoria;
2. Evolução da auditoria no mundo e em Moçambique;
3. Auditoria pós-Enron

• AULA PRÀTICA 1

13/10/2021 ISCAM: TRONCO COMUM (LAB. & PL) POR: ÍSVERA PEREIRA LUIS
Origem da auditoria

O termo “auditor”, tem sua origem no latim vem de “auditore” que significa: “
aquele que ouve” ou “ouvinte” nada podendo configurar com o que viria ser
adoptado para representar aquele que daria opinião sobre algo que comprovou
ser verdade ou não.

No Egipto, Babilonia e na Roma antiga


Segundo autores existem provas arqueológicas de inspecções e verificações de
registos realizadas entre famílias real a mais de 4500 anos antes de Cristo,

13/10/2021 ISCAM: TRONCO COMUM (LAB. & PL) POR: ÍSVERA PEREIRA LUIS
Origem da auditoria

A auditoria passou a se usada nos diversos países da Europa, destacando-se


entre elas, os conselhos londrinos em 1310; tribunal de contas em 1640, etc..

A auditoria baseava-se num método muito rudimentar que consistia em apurar a


exatidão de registos, efectuados separadamente, comparando-os.

13/10/2021 ISCAM: TRONCO COMUM (LAB. & PL) POR: ÍSVERA PEREIRA LUIS
Evolução da auditoria no mundo: algumas referências

A denominação auditor é antiga.


Admite-se que foi adoptada oficialmente por volta do seculo XIX na
Inglaterra, como resultado das novas exigências decorrentes da Revolução
industrial devido:
◦ o aumento da dimensão das empresas
◦ A separação das figuras de gestor e proprietário
◦ O aumento de numero de proprietários de empresas

Levou ao aparecimento da fugura do auditor com a missão de zelar pela


transparência da gestão e detetar irregularidades.
◦ Na fase de capitalismo financeiro a obtenção de financiamentos era um dos factores
críticos de sucesso para as empresas, o que estimulou ainda mais o desenvolvimento
da auditoria.

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Evolução da auditoria no mundo: algumas referências

Em 1929, nos EUA e por todo mundo capitalista com a crise económica
generalizou-se a aplicação da auditoria

Nos anos 30 criou-se o comité May, cuja finalidade era estabelecer regras para
as sociedades cotadas na bolsa de valores, tornando obrigatória a auditoria
independente das demonstrações financeiras dessas empresas, procurando a
proteção dos investidores.

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Evolução da auditoria no mundo: algumas referências

Ainda nos anos 30 para acompanhar os auditores independentes no seu trabalho


nomearam funcionários da própria empresa que, com o decorrer do tempo foram
aprendendo e dominando as técnicas de auditoria, aplicando–as no trabalhos de
controlo e verificação requeridos pelo órgão da gestão da empresa. Era a génese
da auditoria interna, ainda que com contornos diferentes dos que traçamos
hoje

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RESUMO Evolução da Auditoria no Mundo: algumas referencias
4000 AC () - Auditoria com o objetivo de cobrança1854 - Criação de The Society of Accountants in
Edinburgh, antecessor do Institute of
de impostos (Babilónia) Chartered Accountants of Scotland (ICAS)

1800 AC a 95 - Referências bíblicas a controlos1880 - Criação do Institute of Chartered


Accountants in England and Walles
internos e auditorias de surpresa (ICAEW)

1130 () - Auditoria das receitas e das despesas1887 - Criação do American Institute of
pelo Tesouro Nacional da Inglaterra e Accountants (AIA), hoje AICPA
Escócia 1892 - Publicação do 1º livro inglês de auditoria:
“Auditing: A Practical Manual for Auditors”,
1200 () - Auditoria à cidade de Londres de Lawrence Dicksee

1895 - Criação do Nederlands Institut van


1844 - Exigência de statutory audits no Reino Registeraccountants (NIVRA)
Unido (Joint Stock Companies Act)
1896 1ª Lei relativa aos Certified Public
Accountants (CPA) nos Estados Unidos da
1854 - Criação da designação Chartered América (estado de New York)
Accountant (CA) na Grã-Bretanha
1900 - Obrigatoriedade de as contas anuais das
sociedades de responsabilidade limitada,
na Grã-Bretanha, serem sujeitas a
auditoria

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RESUMO Evolução da Auditoria no Mundo: algumas referencias
1904 - I International Congress of Accountants (St.1977 - Relatório do Senador dos EUA, Lee Metcalf,
Louis) intitulado “The Accounting Establishment”
1912 - Publicação do 1º livro americano de 1977 - Criação da International Federation of
auditoria: “Auditing: Theory and Practice”, Accountants (IFAC), que sucedeu ao
de Robert Montgomery
International Co-ordination Committee for the
Accountantcy Profession (ICCAP)
1917 - 1ªs Normas de Auditoria do AIA
(Memorandum sobre auditoria de balanços)
1978 - Relatório, Conclusões e Recomendações
1929/32 - Grande depressão nos EUA (Comissão Cohen)

1934 - Exigência de statutory audits nos EUA1978 - 1ª Norma de Auditoria da UEC


(Securities Act)
1980 - 1ª Norma de Auditoria da IFAC
1939 - Início da emissão de normas de auditoria
nos EUA 1984 - Aprovação, em 10/04/1984, da Directiva
84/253/CEE (8ª Directiva) relativa à
1941 - Criação do Institute of Internal Auditors (IIA) aprovação das pessoas encarregadas da
auditoria às demonstrações financeiras
1948 - Aprovação, pelo AICPA, das 10 normas de
auditoria geralmente aceites 1985 - Investigação de John Dingell (congressista
dos EUA) sobre a problemática auditoria
1951 - Criação da Union Europeénne des Experts versus consultoria
Comptables, Economiques et Financiers
(UEC) 1986 - 20ª (e última) Norma de Auditoria da UEC
1961 - Publicação do livro “The Philosophy of
Auditing”, de Mautz e Sharaf

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RESUMO Evolução da Auditoria no Mundo: algumas referencias
1986 - Criação da Federation des Experts Comptables2001 - Criação do International Auditing and Assurance
Europeéns (FEE), como resultado da fusão Standards Board (IAASB) em substituição do
entre a UEC e o Group d’Études des Experts International Auditing Practices Committee (IAPC)
Comptables de la CEE
2002 - A Independência dos Auditores na UE
1987 - Relatório da Comissão Nacional sobre Relato (Recomendação da UE)
Financeiro Fraudulento (Comissão Treadway)
2002 - Sarbanes-Oxley Act (EUA)
1992 - Controlo Interno – Estrutura Conceptual
Integrada (Committee Of Sponsoring2003 - Reforçar a Auditoria na UE (Comunicação da UE)
Organizations – COSO – da Comissão
Treadway) 2004 - 1ª Norma de Auditoria do Public Company
Accounting Oversight Board - PCAOB (EUA)
1995 - Estratégia Relativa à Harmonização
Internacional (Comunicação da UE) 2006 - Diretiva 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 17 de maio de 2006, relativa à
1996 - O Papel, o Estatuto e a Responsabilidade do auditoria das contas anuais e consolidadas.
Auditor na UE (Livro Verde da UE)
2010 - Livro Verde da Comissão Europeia – Política de
1998 - O Futuro da Auditoria na UE (Comunicação da Auditoria: as Lições da Crise
UE)
2014 - Diretiva 2014/56/UE, do Parlamento Europeu e do
2000 - Controlo de Qualidade da Auditoria na UE Conselho, de 16 de Abril. Altera a Diretiva
(Recomendação da UE) 2006/43/CE

2000 - Estratégia da UE para o Futuro em Matéria2014 - Regulamento (UE) 537/2014, do Parlamento e do


de Informações Financeiras a prestar pelas Conselho, de 16 de Abril , relativo aos requisitos
específicos para a revisão legal de contas das
Empresas (Comunicação da UE)
entidades de interesse público.

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Evolução da Auditoria em Moçambique: algumas referências

Após a independência nacional em 1975, Moçambique passou por um conjunto de transformações


político-económicas
As mudanças tiveram influência no desenvolvimento de instrumentos de regulação da atividade
económica.
Que culminaram com a aprovação da Constituição da República de Moçambique (CRM) de 1990,
que introduziu o Estado de Direito Democrático e abertura da economia ao mercado
Como consequência, em 1990 aprovou-se o Decreto no 32/90 de 7 de Dezembro do Conselho de
Ministros de Moçambique (1990), que regulamenta a auditoria e certificação de contas, sendo o
primeiro instrumento a regulamentar a profissão do auditor.

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Evolução da Auditoria em Moçambique: algumas referências

Em 1999 foi aprovada a Lei no 15/99 de 01 de Novembro da Assembleia da República de


Mçambique (1999) que regula o estabelecimento e o exercício da atividade das instituições de
crédito e das sociedades financeiras.

Segundo o nº1 do artigo 77º da mesma lei, as sociedades financeiras e instituições de


crédito estão sujeitas a auditoria externa que deverá ser realizada por um auditor ou
sociedade de auditoria reconhecida.

No âmbito da melhoria das práticas da auditoria dentro das normas internacionais aprovouse
a Lei no 8/2012 de 8 de Fevereiro da Assembleia da República de Moçambique (2012), que cria
a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM)

 aprova o respetivo Estatuto, com o objetivo de regular o exercício da profissão de


contabilista e do auditor, e criar todas as condições atinentes ao desenvolvimento destas
profissões em Moçambique.

13/10/2021 ISCAM: TRONCO COMUM (LAB. & PL) POR: ÍSVERA PEREIRA LUIS
Evolução da Auditoria em Moçambique: algumas referências

Resolução n.º1/OCAM/CG/2013: delibera a extensão do período transitório até 31/12/2013

Apesar da evolução que se tem verificado na auditoria, Moçambique ainda não é membro do
IFAC.

No entanto, o artigo 4º do Decreto no 32/90 de 7 de Dezembro e as Resoluções no


5/GB/2014 e a Resolução no 6/GB/2014 de 16 de Abril da OCAM (2014), que aprovam o
Código de Ética e Deontologia Profissional e o Regulamento Disciplinar da OCAM

Remetem para a adoção de regras e práticas de auditoria que estejam de acordo com os
padrões internacionais.
A resolução que aprova o código de ética faz menção, na introdução, que a mesma constitui
uma adaptação em plenitude do Código de Ética do IFAC.

13/10/2021 ISCAM: TRONCO COMUM (LAB. & PL) POR: ÍSVERA PEREIRA LUIS
Evolução da Auditoria em Moçambique: algumas referências

Resolução n.º 7/GB/2014: Regulamento interno da OCAM

Resolução nº 13/GB/2017: Regulamento de Controlo de Qualidade

Resolução n.º 14/GB/2017: Regulamento de Formação Profissional


Contínua da OCAM

Resolução n.º 15/GB/2017: Regulamento de admissão, estágio e exame.

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Auditoria pós-Enron

A Enron Corporation foi uma companhia de energia americana localizada em


Houston, Texas. Possuía cerca de 21.000 funcionários, tendo sido uma das
empresas líderes no mundo em distribuição de energia (eletricidade, gás
natural).
Ate em 2000, pouco antes do escândalo financeiro que ocasionou sua falência
seu facturamento atingia 101 bilhões de dólares
Em outubro de 2001, a empresa divulgou uma dívida de 13 bilhões de
dólares e um prejuízo líquido de US$ 628 milhões, o que teria sido
reflexo de uma despesa excepcional de US$ 1 bilhão;

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Auditoria pós-Enron

Os utilizadores de informação financeira e o congresso americano


ficaram chocados com o facto de uma das maiores empresas ter colapsado
alguns meses após ter recebido uma opinião limpa por parte dos auditores
(Arthur Andersen);
Bem como pelo facto da empresa encorajar os seus colaboradores a investir as
suas poupanças e reformas em acções (sendo que as mesmas afundaram de 90
dólares para 1 dólar)
Enquanto os executivos do topo vendiam as suas posições devido a informação
financeira privilegiada que tinham sobre a real situação da empresa

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Auditoria pós-Enron

O governo dos Estados Unidos bem como as pessoas lesadas abriram dezenas de
investigações criminais contra executivos da Enron e da Arthur Andersen.
O escândalo da Enron arrastou a Arthur Andersen na altura, uma das cinco
maiores do mundo na área (auditoria)
As Big Five (PricewaterhouseCoopers, Ernst & Young, KPMG, Deloitte e Arthur
Andersen)

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Auditoria pós-Enron

De acordo com os investigadores, os executivos e contabilistas, assim como


instituições financeiras e escritórios de advocacia, bem como A Arthur Andersen
(fazia a auditoria do balanço da Enron e foi acusada de conivência com o
esquema ao aprovar os balanços apresentados pela companhia) que na época
trabalhavam para a companhia, foram, de alguma forma e em diferentes graus,
responsáveis pelo colapso da empresa.
Todavia este não foi o único escândalo, porque muitos outros seguiram
WorldCom, globl crossing, Swis Air, Xerox, Tyco, Adelphia, Ahold, etc..

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• As empresas de Auditoria prestavam serviços extra-auditoria aos seus
clientes, muitos deles à luz das atuais normas, colocavam em causa a
independência dos auditores, pelo facto dos rendimentos derivados destes
serviços ultrapassarem os rendimentos dos serviços de auditoria;
consequentemente a quebra de confiança com os auditores

• Serviços extra auditoria: são aqueles eventualmente contratados pela


Companhia junto ao seu auditor independente que não estão diretamente
relacionados com a auditoria das suas Demonstrações Financeiras.

Honorarios (em miloes e dolares)


Empresa Auditoria
Audioria Outros
Sprit Ernst & Young 2,5 63,8
General Eletric KPMG 23,9 79,7
J.P. Morgan Chase PricewaterhouseCoopers 21,3 84,2
Motorola KPMG 3,9 62,3
Delphi Automotive Systems Deloitte & Touche 6,6 50,8
American Express Ernst & Young 7,4 25
Dow Jones PricewaterhouseCoopers 1,2 11
Enron Arthur Andersen 25 27
Waste Management Arthur Andersen 48 53

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Auditoria pós-Enron

Em resposta aa quebra de confiança os utilizadores de informação financeira de


capitais, o presidente dos EUA na altura George W. Bush, aprovou em 2002 a Lei
Sarbanes-Oxley Act (SOA) ou simplesmente lei Sarbanes-Oxley, SOx;
Com objectivo de restaurar a confiança dos investidores e impulsionar o mercado
de capitais.
Esta lei contem extensivos deveres e penalizações para administradores,
diretores, auditores, advogados e analistas de valores mobiliários.
A lei também aumentou a responsabilidade das firmas de auditoria de
permanecer imparciais e independentes de seus clientes

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Auditoria pós-Enron

A Lei Sarbanes-Oxley
Foi elaborada pelos congressistas Paul Sarbanes e Michel Oxley cuja
finalidade é de identificar, combater e prevenir fraudes que impactam no
desempenho financeiro das organizações, garantindo o compliance,
transparência na gestão empresarial e reduzir riscos
De acordo com a Lei SOX as empresas devem criar processos confiáveis de
auditoria e segurança.
Um dos principais problemas identificado pela SOX foi a excessiva auto
regulação da profissão de auditoria.

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Auditoria pós-Enron

A Lei Sarbanes-Oxley
Para ultrapassar esta deficiência foi criado Public Company Accounting Oversight
Board-PCAOB, (Conselho de Auditores de Companhias Abertas) Para
supervisionar o processo de auditoria nas empresas que se enquadram à SOX
A PCAOB tem como missão estabelecer controle de qualidade e normas de
auditoria, bem como atuar com ética e independência em relação aos processos
de inspeção e a emissão dos relatórios de auditoria e previnir situacoes de
conflitos de interesses

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Auditoria pós-Enron
A Lei Sarbanes-Oxley
A SOX reforça a independência dos auditores, tornando ilegal que uma empresa de auditoria
forneça, aos seus cientes de auditoria, um vasto leque de serviços a saber:
Exercer funções de administração;
Exercer funções relacionadas com recursos humanos;
Tomar decisões sobre investimentos;
Gerir os bens dos seus clientes
Executar operações de bolsa pelo seu cliente
Fornecer serviços de contabilidade
Desenvolver e implementar sistemas de informação financeira
Serviços relacionados com auditoria interna
Serviços legais - Serviços especializados (ex: defesa do seu cliente contra processos
instaurados pelo organismo que regula o mercado de capitais
No entanto poderão continuar a fornecer serviços Extra-auditoria como Serviços de
consultoria fiscal (tax services;

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Auditoria pós-Enron

A Lei Sarbanes-Oxley provocou mudanças nos seguintes aspectos:


Obrigatoriedade das empresas de auditoria conservarem os seus papeis de
trabalho durante 7 anos;
Obrigatoriedade de dois partners (dois revisores oficiais) assinarem os relatórios
de auditoria;
Necessidade de avaliação do sistema do controlo interno: analise do controlo e
autorização da administração de gastos, rendimentos e transações;
Relação do partner responsável pela auditoria e do reviewer partner (parceiro
revisor) ao fim de 5 anos
As empresas de auditoria que auditem mais de 100 empresas publicas são
sujeitas a um controlo de qualidade anual, as que auditem menos de 100
empresas publicas a um controlo de qualidade em três anos.

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Impacto que a SOX e PCAOB tiveram

A profissão passou de uma fase de auto-regulação para uma regulamentação e


supervisão exercidas por um organismo quase-governamental;

As grandes empresas de auditoria que se viram proibidas de prestar serviços


extra-auditoria, venderam essas áreas de negócio e reforçaram a sua atenção e
no seu negócio de auditoria.

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